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Capítulo 04 – Resultados e Discussão

4.4. Classificação dos riscos à saúde e de explosividade das Áreas estudadas

de campo e laboratório. A Tabela 19 apresenta um resumo das condições de biogás e da degradação da matéria orgânica no subsolo, a partir das quais foram gerados os mapas de risco da área de estudo.

Tabela 19: Resumo das condições de biogás e da degradação da matéria orgânica no subsolo.

Furo CH4 CO2 CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm) Sólidos Voláteis (%) Idade Lixo (anos) SP1 1,1 20,0 4,0 6,4 0,0 7,4 4 a 8 SP2 0,2 23,0 3,0 3,8 0,0 12,0 4 ou menos SP3 0,6 25,0 4,0 2,2 0,0 9,0 4 a 8 SP4 7,6 26,0 4,0 0,9 0,0 8,6 4 a 8 SP5 - - - 6,5 8 SP6 - - - 4,0 15

Comprando-se os valores encontrados para as concentrações de sólidos voláteis, pode-se afirmar que o terreno pode ser comparado a um aterro de 4 a 8 anos de idade. Entretanto o objeto de estudo trata-se de um sistema misto e aberto, composto por solo contaminado por RCD e RSU. Tal fato o distingue de um aterro sanitário, onde o volume de suas células é praticamente todo preenchido por resíduos.

Assim pode-se inferir que os resíduos que estão no terreno podem ter idade mais recente do que a indicada pelo teor de sólidos voláteis encontrados nos ensaios, tendo em vista que os resíduos estão dispersos ao longo do solo.

Com relação à concentração de biogás encontrada no subsolo durante o período de monitoramento em campo a Figura 42 representa o mapa de risco de asfixia em relação à concentração de CO2. A classificação das do risco das áreas foi baseado no critério determinado

por Marinho (2009), conforme exposto na tabela 20

Figura 42: Mapa de risco de asfixia em relação à concentração de CO2 no subsolo.

Tabela 20: Legenda referente a Classificação de Risco asfixia das Áreas em relação a concentração de CO2.

Elevado >6%

Moderado 3 - 6%

Baixo 1 - 3%

Nulo <1 %

O metano, por sua vez, não apresentou concentração dentro da faixa de risco de explosividade na maior parte do terreno (Figura 43). Apenas o dreno instalado no SP4 apresentou concentração dentro da faixa de risco, sendo este classificado como moderado. A Tabela 21 reúne os critérios para classificação de risco de explosividade em relação a concentração de CH4, conforme Marinho (2009).

Figura 43: Mapa de risco de explosividade em relação à concentração de CH4 no subsolo.

Tabela 21: Legenda referente a Classificação de Risco de explosividade para Áreas em relação a concentração de CH4.

Elevado >10% Moderado 5 a 10%

Baixo 3 a 5%

Nulo <3%

Fonte: Marinho, 2009. (Adaptado)

Com relação ao monitoramento de gases em campo, vale ressaltar que o este foi realizado durante um curto período devido ao problema da segurança no local. Em condições adequadas de monitoramento (4 semanas ou mais), os valores encontrados para as medições poderiam apresentar-se mais críticos devido à maior quantidade de tempo para que os gases do subsolo penetrassem no dreno de monitoramento.

Capítulo 06 – Conclusões e Recomendações

Cenários heterogêneos são característicos de lixões aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos, tendo em vista que não há nenhum controle sobre a composição e distribuição de material durante sua disposição. De maneira geral pode-se observar uma grande heterogeneidade com relação a distribuição dos teores de sólidos voláteis ao longo dos perfis de solo estudados. Isto ocorre em função da deposição dos resíduos sólidos urbanos pela população, sem que existisse uma estratificação real entre estes e o solo local, que também possui matéria orgânica proveniente de sua composição natural e aterramentos sobre a vegetação da área.

Observou-se, também que a contaminação por resíduos orgânicos, baseado no teor de sólidos voláteis encontrados, limitou-se às camadas de solo que estavam situadas acima do lençol freático. Vale ressaltar que a área de estudo corresponde a um sistema aberto (solo) contaminado com resíduos, o que difere das condições de aterros sanitários os possuem dimensões (área e profundidade) consideravelmente maiores.

Considerando os valores de sólidos voláteis indicam que a degradação dos resíduos já está em fase avançada de decomposição, fase IV (anaeróbia metanogênica estável). Entretanto as concentrações dos gases metano e dióxido de carbono, encontradas durante o monitoramento em campo, caracterizam uma transição entre a fase II (Anaeróbia não metanogênica) e a fase III (anaeróbia metanogênica instável).

Tal cenário pode ter se originado devido à decomposição da matéria orgânica estar ocorrendo simultaneamente de forma aeróbia e anaeróbia, pois o solo é um sistema por onde os gases podem fluir de acordo com as condições do ambiente, ainda com mais facilidade em solos arenosos, que se mostrou presente ao longo dos perfis de solo para as sondagens realizadas. O biogás gerado de qualquer uma das fontes supracitadas tem o mesmo fator de impacto, pois trata-se dos gases metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), a depender das suas quantidades

e concentrações.

Nas investigações realizadas não foi detectada a presença de gás sulfídrico (H2S). Por outro

lado foi detectada uma alta concentração de gás carbônico (CO2) associado à presença oxigênio

no meio, podendo indicar que os resíduos aterrados não se encontram mais na fase de decomposição inicial, mas sim na fase final do processo.

A baixa concentração de metano não está apenas relacionada com a degradação aeróbica da matéria orgânica, mas sim a sua oxidação biológica na presença de oxigênio. Por outro lado, em caso de implantação de construções que impermeabilizem a superfície do terreno se estabelece uma condição anaeróbia na área, alerta-se para a possibilidade do crescimento da concentração e volume do metano e a redução do gás carbônico, podendo provocar grandes riscos a população.

A avaliação realizada na área do empreendimento residencial Vila Independência confirma a existência de um passivo ambiental na região e que a área está contaminada com resíduos sólidos urbanos (em estado final de decomposição) e gases no subsolo, conforme Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB (2001). Desta forma, a utilização da área deve ser objeto de uma análise de risco e de um projeto de remediação para definir os limites aceitáveis (tolerância) em função da sua futura utilização (zona residencial). A continuidade do empreendimento sem atendimento a esta orientação pode trazer riscos de ordem geotécnica (recalques diferencias na estrutura) e à saúde dos trabalhadores e futuros habitantes (gases nocivos e inflamáveis) desta região. Além disso, as condições atuais das fundações (estacas), com oxidação de seus elementos, devem ser avaliadas do ponto de vista de capacidade de carga e vistoriadas em profundidade.

Sugere-se, por tanto, para as próximas pesquisas uma avaliação do pH e condutividade em campo, avaliação da água do lençol freático quanto à contaminantes, DBO, DQO, pH, sólidos totais, entre outras análises importantes da qualidade da água, e por fim é sugerida uma análise da permeabilidade da camada ao gás para verificar sua estanqueidade.

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ANEXO A

Tabela A1: 1º Dia de monitoramento- Data 31/10/2013 - Instalação do dreno no SP 1. Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm)

SP 1 0,0 5,4 2,0 16,8 0,0

Tabela A2: 2º Dia de monitoramento - Data 01/11/2013 - Instalação do dreno no SP 2. Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm)

SP 1 0,6 20,5 2,0 5,1 0,0

SP 2 0,8 6,6 14,0 15,9 0,0

Tabela A3: 3º Dia - Data 04/11/2013 - Instalação do dreno no SP 3.

Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm)

SP 1 1,1 16,5 7,0 7,9 0,0

SP 2 0,0 15,0 7,0 10,0 0,0

SP 3 0,5 15,5 10,0 9,1 0,0

Tabela A4: 4º Dia de monitoramento - Data 05/11/2013 - Instalação do dreno no SP 4. Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm)

SP 1 1,0 19,5 7,0 5,6 0,0

SP 2 0,1 21,0 5,0 5,7 0,0

SP 3 0,6 25,0 6,0 2,2 0,0

SP 4 6,3 19,0 42,0 5,0 0,0

Tabela A5: 5º Dia de monitoramento – Data 06/11/2013.

Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm)

SP 1 1,1 19,5 3,0 5,4 0,0

SP 2 0,0 23,5 0,0 2,8 0,0

SP 3 0,5 20,0 2,0 1,8 0,0

Tabela A6: 6º Dia de monitoramento - Data 07/11/2013. Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm) SP 1 0,8 17,5 4,0 8,2 0,0 SP 2 0,0 19,5 3,0 6,2 0,0 SP 3 0,5 22,5 4,0 3,7 0,0 SP 4 7,4 25,0 4,0 1,5 0,0

Tabela A7: 7º Dia de monitoramento - Data 08/11/2013.

Sondagem CH4 (%) CO2 (%) CO (ppm) O2 (%) H2S (ppm)

SP 1 1,1 20,0 0,0 6,4 0,0

SP 2 0,2 23,0 0,0 3,8 0,0

SP 3 0,6 25,0 0,0 2,2 0,0

ANEXO B

Tabela: Condições meteorológicas da cidade do Recife nas datas de abertura dos furos. Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

SONDAGEM DATA HORA

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS Patm (hPa) Chuva (mm) Vento (m/s) T(C) Umidade do ar(%) SP1 02/10 10h 1014.35 0.0 1.9 24.1 83 SP2 01/10 13h 1015.05 0.0 2.4 27.9 67 SP3 04/10 11h 1016.35 0.0 2.7 27.4 67 SP4 10/10 11h 1015.05 0.0 3.0 26.6 69 SP5 14/10 11h 1014.8 0.0 2.6 26.8 71 SP6 16/10 11h 1014.5 0.0 2.9 26.9 71

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