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SERVIÇO UNIVERSAL (SU)

CLSU 2010-2011 Contribuição

extraordinária

CLSU 2014

(Período posterior à designação por concurso) NOS (Prestação do STF) MEO (Prestação de oferta PP) Grupo Cabovisão/Oni/Knewon 1.829.546,05 43.772,38 70.160,89 CABOVISÃO - Televisão por Cabo, S.A. 1.048.019,83 25.074,16 40.190,30 OniTelecom - Infocomunicações, S.A. (Oni) 781.526,22 18.698,22 29.970,59

KNEWON, S.A. 0,00 0,00 0,00

Grupo NOS 12.955.881,33 309.972,90 496.842,48

NOS Comunicações, S.A. 12.509.059,93 299.282,58 479.707,41 NOS AÇORES COMUNICAÇÕES, S.A. 168.848,41 4.039,74 6.475,14 NOS MADEIRA COMUNICAÇÕES, S.A. 277.972,99 6.650,58 10.659,93

Grupo VODAFONE 9.635.146,59 230.523,44 369.496,29

VODAFONE PORTUGAL - Comunicações Pessoais, S.A. 9.635.146,59 230.523,44 369.496,29 VODAFONE Entreprise Spain, SL - Sucursal em Portugal 0,00 0,00 0,00 MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia, S.A. 22.630.034,02 541.429,58 867.834,60 Total 47.050.607,99 1.125.698,30 1.804.334,26 Valores expressos em euros.

Notas:

Os valores foram apurados em conformidade com o estabelecido na Lei do Fundo, e aproximados ao cêntimo.

O apuramento do contributo agregado da Cabovisão e da Oni tem como resultado um valor superior em 1 cêntimo à soma que resulta do apuramento do contributo individual de cada uma das empresas; de forma a que o resultado final correspondente ao somatório de todos os contributos seja igual ao valor da contribuição identificado na linha “total” e coluna “NOS (prestação do SFT)”, atribuiu-se o cêntimo à contribuição da empresa do Grupo Cabovisão/Onitelecom/Knewon que apresenta o maior valor na terceira casa decimal, a Cabovisão, que em vez de €25.074,15, contribui com €25.074,16.

O apuramento do contributo agregado do Grupo NOS tem como resultado um valor superior em 1 cêntimo à soma que resulta do apuramento do contributo individual de cada uma das empresas; de forma a que o resultado final correspondente ao somatório de todos os contributos seja igual ao valor da contribuição identificado na linha “total” e coluna “MEO (prestação de oferta PP)”, atribuiu-se o cêntimo à contribuição da empresa do Grupo NOS que apresenta o maior valor na terceira casa decimal, a NOS Açores, que em vez de €6.475.13, contribui com €6.475,14.

Fonte: Cálculos ANACOM com base nas declarações transmitidas pelas empresas e nos resultados da auditoria.

Decorrente de solicitações da MEO27 e da NOS Comunicações28 de dispensa de entrega

do valor da contribuição e atendendo a que o n.º 2 do artigo 12.º da Lei do Fundo estabelece que a ANACOM “…pode autorizar que o prestador ou prestadores do serviço

27 Solicitação recebida na ANACOM em 5 de janeiro de 2016. 28 Solicitação recebida na ANACOM em 19 de fevereiro de 2016.

79/221 universal não procedam à entrega da respetiva contribuição caso se verifique que o valor da compensação a que têm direito é superior ao valor da contribuição a cujo pagamento estão obrigados, sendo nesse caso o montante da compensação a transferir para o prestador ou prestadores do serviço universal deduzido do valor das respetivas contribuições.”, esta Autoridade decidiu autorizar:

 À MEO a não entrega do valor da contribuição relativo aos CLSU 2010-2011, aprovados em 2014, atendendo a que o valor que a MEO tinha a receber, na ordem dos 47.050.607,99 euros, era superior ao valor que tinha de pagar a título de contribuição extraordinária que era de 22.630.034,02 euros.

 À MEO a não entrega do valor da contribuição a pagar para o FCSU para financiamento dos CLSU 2014 incorridos pelos PSU (período posterior à designação do PSU por concurso), que era de 1.409.264,18, por o valor ser inferior ao que tinha a receber de 1.804.334,79 euros pela prestação do SU de oferta de postos públicos em 2014.

 À NOS Comunicações a não entrega do valor da contribuição para o FCSU referente aos CLSU 2014 incorridos pelos PSU (período posterior à designação do PSU por concurso), considerando que tinha a receber pela prestação do SU de ligação a uma rede de comunicações pública em local fixo e de serviços telefónicos acessíveis ao público, em 2014, 1.125.698,63 euros, valor superior ao que tinha a pagar a título de contribuição para o FCSU para financiamento do CLSU 2014 (período posterior à designação do PSU por concurso) que era de 778.989,99 euros.

De notar que, de acordo com o disposto na Lei do Fundo, as entidades contribuintes do FCSU tiveram 20 dias úteis após a comunicação da referida decisão de 29 de janeiro de 2016 para efetuar os respetivos pagamentos ao FCSU. Observou-se que todas as contribuições referentes aos CLSU 2014 incorridos pelos PSU (período posterior à designação do PSU por concurso) foram devidamente transferidas para o FCSU, sendo que as contribuições relativas à contribuição extraordinária dos CLSU aprovados em 2014 referentes aos CLSU 2010-2011 foram pagas pela Onitelecom e pela Cabovisão, tendo as restantes contribuintes (com exceção das referidas e da relativa à MEO) manifestado a intenção de impugnar a liquidação das correspondentes contribuições extraordinárias. A Vodafone Portugal prestou garantia bancária e as empresas do Grupo NOS termos de

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fiança, ao abrigo do disposto nos artigos 169.º, n.ºs 2 e 3 e 199.º, n.ºs 1, 6 e 7 do Código de Procedimento e Processo Tributário. As referidas empresas vieram posteriormente a impugnar a referida deliberação da ANACOM.

De notar que o FCSU procedeu à transferência dos montantes disponíveis para os respetivos PSU nos termos do estabelecido na Lei do Fundo.

Contribuições relativas a 2015 (a ser pagas em 2017)

Em 2016, à semelhança do realizado em 2015, a ANACOM promoveu a adjudicação da auditoria a uma entidade externa independente com vista a verificar a conformidade dos valores do volume de negócios elegível (VNE) dos operadores de rede e prestadores de serviços de comunicações eletrónicas relativos ao exercício de 2015 transmitidos à ANACOM para efeitos da Lei do Fundo. Neste contexto, foi adjudicada à empresa Grant Thornton & Associados – SROC a auditoria ao volume de negócios declarado por 23 empresas que apresentavam o maior volume de negócios elegível e que apresentavam variações significativas no volume de negócios face a 2014 e a 1 empresa que não havia transmitido qualquer informação para efeitos do fundo visando a obtenção do VNE a ser considerado. Esta auditoria inclui o VNE de todas as entidades que vieram a ser identificadas como contribuintes.

Em paralelo, esta Autoridade realizou diversas ações visando a obtenção de informação sobre o VNE das entidades que não transmitiram quaisquer elementos, e procedeu à análise da informação remetida, corrigindo alguns valores sempre que entendeu necessário.

Atendendo aos valores reportados, à análise realizada pela ANACOM e aos resultados da auditoria que levou à revisão de alguns dos valores do VNE, em 15 de dezembro de 2016 foi aprovado o SPD relativo à identificação das entidades obrigadas a contribuir para o FCSU e à fixação do valor das contribuições referentes aos CLSU a compensar relativos ao período 2012-2013 (CLSU aprovados em 2015) e a 2015 (período posterior à designação do PSU por concurso).

No SPD em apreço determinou-se o valor do volume de negócios elegível global do sector (4 344 430 220,67 euros) relativo a 2015 para efeitos da Lei do Fundo e a lista de entidades que devem efetuar pagamentos ao FCSU relativas à contribuição extraordinária (referente

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aos CLSU 2012-2013, aprovados em 2015) e relativas aos CLSU 2015 (período posterior à designação do PSU por concurso).

Atendendo a que o n.º 2 do artigo 10.º da Lei do Fundo enumera as deduções a serem consideradas ao montante dos CLSU a repartir, a ANACOM verificou da aplicabilidade de cada uma delas, tendo determinado que o valor final a considerar para efeitos da fixação do valor das contribuições referentes à contribuição extraordinária corresponde ao valor de CLSU 2011-2012 determinado pela ANACOM, enquanto o valor para efeito das contribuições referentes aos CLSU 2015 corresponde ao valor global de CLSU incorridos pelos PSU em 2015 ao abrigo dos respetivos contratos deduzido da remuneração anual paga ao Estado como contrapartida da prestação do SU de disponibilização de uma lista telefónica completa e de um serviço completo de informações de listas ao abrigo do contrato assinado em 2014.

Nas condições descritas, ao valor dos CLSU incorridos em 2015 pelos PSU ao abrigo dos contratos foi deduzido o valor de 0,64 euros para determinação das contribuições, tendo o mesmo sido repartido em função da proporção de cada valor de CLSU no total dos CLSU.

Atento o exposto foram assim determinadas as contribuições que as entidades identificadas como contribuintes devem efetuar ao FCSU, conforme indicado na tabela seguinte.

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Tabela 10 - Valor das contribuições das empresas e entidades obrigadas a contribuir para o fundo de compensação relativamente aos CLSU 2012-2013 (aprovados em 2015) e CLSU 2015 (período posterior à designação do PSU por concurso)

Empresas

CLSU 2012-2013