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A RVS diminui a mortalidade em cinco anos de pacientes coinfectados HIV/HCV

Berenguer et al. CID 2012; 55: 728-36

Cohort Espanha

1599 coinfectados HIV/HCV Seguimento médio: 5 anos A ausência de RVS foi

associada ao aumento de descompensação, CHC, transplante e morte

Hepática Não hepática

A RVS aumenta as taxas de sobrevida

livre de doenças em coinfectados HIV/HCV

Limketkai BN, et al. JAMA. 2012;308:370-378.

638 pacientes HIV/HCV

Johns Hopkins Cohort, 1993-2011

Sobrevida cumulativa livre de ESLD, HCC ou morte

Sem tratamento RVS Recidiva Não resposta 0.25 1.00 0.75 0.50 0

Tempo desde biópsia (anos)

Fr açã o d e so b rev iv en tes 0 2 4 6 8 10 Log-rank P =.005

A RVS diminui a mortalidade em cinco anos de pacientes coinfectados ou não

A RVS modifica a condição imunovirológica basal

Berenguer et al. CID 2012; 55: 728-36

N=1599 HIV/HCV pacientes Seguimento médio: 5 anos

A RVS parece não influenciar a longo prazo CD4 ou CD4/CD8 em coinfectados tratados com TARV

Saracino et al. Journal of Clinical Virology 2016; 81: 94-99

N= 116 pacientes coinfectados em TARV (80%) divididos em 2 grupos: RVS= 55 NR=61 Análise retrospectiva

Média= 8 anos de seguimento

Não houve diferença entre os 2 grupos para a contagem

absoluta de CD4 (p=0.80) ou na relação CD4/CD8 (p=0.20)

A regressão da cirrose é possível com a RVS

Autor, ano N Cirrose,

n RVS % Seguimento (anos) Regressão da fibrose Metavir Regressão % Poynard, 2002 3010 153 24 1.5 ≥ 1/4 49 Everson, 2008 184 140 26 0.5 ≥ 1/4 50 Ambrosio, 2012 38 38 100 5 ≥ 1/4 61 Maillet, 2008 96 96 41 1.4 ≥ 2/4 18 Maylin, 2008 126 14 100 0.5 ≥ 1/4 64

A RVS diminui a progressão da fibrose em pacientes coinfectados

Macias et al. Hepatology 2009; 50: 1056-63

Cohort retrospectiva - 135 pacientes coinfectados HIV/HCV Biópsias seriadas – mediana de repetição de 3.3 anos

Sem tratamento do HCV Com tratamento do HCV

Regressão da rigidez hepática após RVS em pacientes coinfectados

Todos os pacientes Cirróticos

The ANRS CO13 HEPAVIH Cohort 58/93 pacientes com RVS

Período médio de seguimento de 44.6 meses

Variáveis Probabilidade de reduzir 30% no elastograma IC 95% 1 ano Com RVS 51% 39-66 Sem RVS 21% 11-36 2 anos Com RVS 74% 61-86 Sem RVS 28% 17-44

A RVS diminui FIB-4 e APRI a longo prazo em coinfectados tratados com TARV

Saracino et al. Journal of Clinical Virology 2016; 81: 94-99

N= 116 pacientes coinfectados em TARV (80%)

RVS= 55

NR=61

Análise retrospectiva

Média= 8 anos de seguimento

Significativa queda de FIB4 (p< 0.001) e APRI (p<0.001)

A estatina diminui risco de progressão para cirrose em pacientes coinfectados

Oliver et al. AIDS 2016, 30:2469–2476

N=5985

Veterans Affairs HIV and HCV Clinical Case Registries 1999-2010 12 anos

Análise da incidência cumulativa de cirrose

Pacientes estratificados por ALT e uso de estatina > ou < que 30% do tempo de

seguimento

Resultados:

Estatina teve ação protetora contra cirrose

< 30% >30%

Tempo de uso de estatina:

Kaplan-Meier incidência cumulativa de cirrose em pacientes coinfectados estratificados por ALT e tempo de uso de estatina

A RVS previne o diabete melito em pacientes coinfectados HIV/HCV

Berenguer et al. Hepatology 2017 DOI: 10.1002/hep.29071

GESIDA HIV/HCV Cohort Study Group 2000-2008

N=1625 (592 [36%] com RVS), média de seguimento de 5 anos

A RVS reduz risco de disfunção endotelial em pacientes coinfectados HCV/HIV

Castro et al. AIDS 2010, 24: 2059-67 sICAM-1: soluble intercellular adhesion molecule-1

sVCAM-1: soluble vascular cell adhesion molecule-1 SVR: sustained virologic response

NR: nonresponder Estudo transversal

A RVS com DAAs está associada a redução do gradiente de pressão venosa portal e HP

Há provável melhora contínua na HP na HP após RVS com DAAs em pacientes com cirrose compensada e descompensada

RVS e redução da pressão portal

A RVS reduz mas não elimina o risco de CHC

Bang et al., BMC Gastroenterology 2017; 17:46-1-19

59 estudos de cohort (4 RCTs, 15 prospectivos e 40 retrospectivos)

Tratamento X controle

Tratamento diminui o risco de CHC OR 0.392, 95% CI 0.275–0.557

RVS X não resposta A RVS diminui o risco de CHC

Pacientes com RVS cirróticos acima de 50 anos têm maior risco de CHC após RVS

Cohort Canadense: n=8147 (RVS: 57%) com seguimento 6 anos (0.5-12.9)

Fatores associados à maior incidência de CHC em pacientes com e sem RVS:

Cirrose (HR = 2.61, 95% CI: 1.68–4.04)

Masculino > 50 anos

GT3

Incidência CHC

(pessoas-anos) Sem RVS* Com RVS*

Sem cirrose 7.2 1.1

Com cirrose 21.0 6.4

Desafios e limites ainda existem na era dos DAAs:

Pacientes com cirrose descompensada Risco de carcinoma hepatocelular em debate

Solar-1 N=93 Solar-2 N=81 Ally-1 N=39 Astral-4 N=250 Avaliação RVS-4 RVS-24 RVS-12 RVS-12 Modificações no MELD % Melhora % 67 73 40 54 Em cirróticos CTP-B 64 65 43 54 Em cirróticos CTP-C 70 83 67 -Piora % 17 16 40 25 Em cirróticos CTP-B 17 20 43 25 Em cirróticos CTP-C 18 21 0 -Modificações no CTP % Melhora 67 77 76 47 Piora 8 8 12 11

Modificado de van der Meer & Berenguer. Journal of Hepatology 2016 vol. 65 S95-S108

O tratamento pode piorar a cirrose descompensada

Cirrose descompensada

Quando o tratamento pode piorar o quadro?

Características basais podem orientar a indicação mais segura do tratamento:

Albumina ≥ 3.5 mg/dL

Sódio ≥ 135 mg/dL

Idade < 65 anos

MELD ≥ 18 é o principal preditor de mortalidade (especificidade 97%)

DAAs não parecem aumentar a incidência de CHC de novo a curto prazo

Calvaruzo et al. PS-038 Waziry et al. PS-160 Innes et al. PS-035 Mettke et al. PS-081 Ji et al. PS-037 Korenega et al. PS-036

EASL 2017

Padrão mais agressivo da recorrência do CHC após tratamento com DAAs

Reig et al. PS – 031 – EASL 2017

77 pacientes com hepatite C crônica e CHC com completa resposta ao tratamento do CHC tratados com DAAs

31.2% de recorrência de CHC

Tumor recorrente de padrão mais agressivo e de crescimento mais rápido

Sem evidências de alto risco de recorrência de CHC

Waziry et al. PS – 160 – EASL 2017

Revisão sistemática, metanálise e meta-regressão

Recorrência de CHC RR ajustado IC 95% P Média de seguimento 0.79 0.55-1,15 0.19 Média idade 1.11 0.96-1.27 0.14 Tratamento 0.62 0.11-3.45 0.56

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A coinfecção HIV/HCV é uma associação deletéria com aumento da

mortalidade por causas hepáticas e não hepáticas

As alterações imunes associadas à infecção pelo HIV impactam

negativamente na evolução da hepatite C crônica

O tratamento da hepatite C crônica é indubitavelmente a melhor

conduta para prevenir complicações hepáticas e não hepáticas em coinfectados

A cura da infecção do HCV, em mono ou coinfectados, reduz a

mortalidade e as sérias complicações da doença hepática avançada

O risco de CHC de novo, de descompensação hepática em cirróticos e

Agora é possível erradicar o HCV

Agora é possível

melhorar quase tudo, resgatar a saúde e a vida

O caminho sinaliza não haver mais razão para que pacientes continuem infectados pelo HCV

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