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3 – COMBATE À INCÊNDIO

No documento Aula 09 (páginas 65-85)

Começo essa parte da aula com a figura do reservatório superior de uma edificação com sistema de proteção contra incêndio. Nessa figura, é possível observar a reserva técnica de incêndio, ela corresponde por norma a 20% do volume total do reservatório. Essa parte sempre estará cheia, mesmo que acabe a água de distribuição a reserva não poderá ser utilizada. Para garantir esse nível mínimo da reserva técnica a tubulação que saí para o barrilete de distribuição encontra-se acima desse nível, assim em caso de incêndio haverá esse volume da reserva mais o volume de água que estava no reservatório para distribuição.

Um princípio desse tipo de sistema é que desde o barrilete até as colunas e ramais de distribuição de água, a independência do sistema de distribuição de água e o sistema de combate a incêndio. Lembrando que por norma a tubulação do sistema de distribuição de água deve ser pintada de verde e a tubulação do sistema de combate a incêndio deve ser pintada de vermelho.

Na figura abaixo há que se notar que após o barrilete de combate a incêndio existe uma válvula de retenção (logo adiante explicarei a razão da válvula) e, no caso do barrilete de distribuição, não existe essa válvula.

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Figura 13 – Esquema de reservatório Superior

Importante, tratar nesse tópico, das classificações aplicadas aos incêndios, pois pode ser questão de prova.

Os incêndios se classificam-se em três classes, segundo o Federal Fire Conucil:

Classe A: incêndios causados que deixam brasa, como os à base de celulose (madeiras, lonas, papéis, palhas, serragens, lixos), os materiais carbonáceos (carvão e coque), e os materiais a base de nitrocelulose (filmes, material fotográfico).

Classe B: incêndios causados por óleos minerais (petróleo, gasolina, querosene, graxa, verniz, tinta), por óleos vegetais(alcoóis, acetona, éter, óleo de linhaça), e por óleos de animais (banha, peixe, etc).

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Classe C: incêndios em equipamentos elétricos (motor, transformador, reator), quando eletrificados. Caso contrário serão incêndios classe A.

Essa classificação é importante para combater o incêndio de com o agente extintor mais adequado. A água pode ser usada sem restrições para incêndios Classe A e com restrições para as classes B e C, no último caso, C, só deve ser utilizada água, após desligamento da energia. Além da água, pode se utilizar Espuma (Sulfato de alumínio) e Soda ácido para incêndios classe A. Para as classes B e C utiliza-se extintores de Anidrido carbônico (fumaça branca, expulsa o oxigênio da queima), Tetracloreto de carbono (extingue o fogo por ser um vapor mais denso que o ar, abafando o fogo por falta de oxigênio), esse último é mais recomendado para os incêndios da classe C, por ser um vapor não condutor.

Classificam-se também as áreas quanto ao perigo de incêndio: Classe I: pequeno risco, como escolas, residências e escritórios;

Classe II: risco médio ou normal, como oficinas, fábricas, armazéns.

Classe III: grande risco, como depósitos de combustíveis, paióis de munição, refinarias de petróleo.

Para as instalações de Combate a incêndio, a seguinte nomenclatura de componentes de combate a incêndio pode ser útil nas provas. Abrigo - Compartimento destinado ao acondicionamento de Mangueiras e seus acessórios

Agente Extintor - É o produto químico, ou não, utilizado para extinção do fogo.

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Antecâmara - É o recinto que antecede a caixa da escada enclausurada à prova de fumaça, podendo ser dos tipos vestíbulo, terraço ou balcão.

Armazém de Produtos Acondicionados - Área coberta, ou não, onde são armazenados recipientes, tais como: tambores, tonéis, latas, baldes, etc., que contenham derivados de petróleo ou álcool.

Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando para formação de neblina.

Base de Distribuição - Instalação com as facilidades necessárias ao recebimento, armazenamento, mistura, embalagens e distribuição de derivados de petróleo em urna área de mercado específico.

Bomba de Incêndio - Aparelho hidráulico especial destinado a recalcar água no sistema de hidrante

Bomba ―Booster‖ - Aparelho hidráulico especial destinado a suprir deficiência de pressão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndios. Obs.: O booster é uma bomba que funciona sem reservatório, ela é acoplada diretamente na tubulação aumentando a pressão.

Canalização - Rede de canos destinados a conduzir água para alimentar os hidrantes de combate a incêndio.

Carreta Extintor - Sobre rodas, com capacidade de no mínimo 20 kg de agente extintor, em um único recipiente.

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Compartimentação de Área - Isolamento através das paredes resistentes a combustão, portas corta-fogo, destinado a evitar ou reduzir as probabilidades de propagação do fogo.

Câmara de Espuma - Dispositivo dotado de selo destinado a conduzir a espuma para o interior de tanques de armazenamento do tipo teto cônico

Chuveiro Automático - Peça dotada de dispositivo sensível à elevação de temperatura e destinado a espargir água sobre a área incendiada, quando acionado pelo aumento de temperatura ambiente.

Demanda - Solicitação quantitativa da instalação de hidrantes à fonte de alimentação.

Defletor - Dispositivo destinado a dirigir a espuma contra a parede do tanque

Deslizador de Espuma - Dispositivo destinado a facilitar o espargimento suave de espuma sobre o liquido armazenado.

Diagrama Isométrico - Desenho em perspectiva, em ângulo de 30º, da instalação de hidrantes.

Detector de Incêndio - Dispositivo do funcionamento elétrico que reage a um incêndio detectando o calor ou a fumaça e é capaz de emitir um sinal elétrico a uma central do alarme. Um detector do incêndio pode ser projetado do modo a reagir a um aumento de temperatura, ou a presença de fumaça por dispositivo fotoelétrico ou de ionização, ou ainda, por um sistema de leitura infravermelha.

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Duto de Ventilação – É o espaço no interior da edificação que permite a saída, em qualquer pavimento, de gases o fumaça da antecâmara da escada para o ar livre, acima da cobertura da edificação.

Elevador de Segurança - Aquele dotado de alimentação elétrica independente da chave geral da edificação, chave com duplo comando, automático o manual, no piso de descarga, gerador próprio, tendo a caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por 02 (duas) horas, com as portas abrindo para uma antecâmara.

Escada Enclausurada - Escada que apresenta a caixa envolvida por paredes resistentes a 04 (quatro) horas do fogo e separada da área comum por porta corta-fogo leve (sem antecâmara e duto de ventilação).

Escada Enclausurada a Prova do Fumaça - É a escada cuja caixa e envolvida por paredes e portas resistentes ao fogo o procedida de antecâmara e duto de venti1ação, do modo a evitar, em caso do incêndio, a penetração do fogo e fumaça.

Esguicho - Dispositivo hidráulico destinado a dar forma, alcance e direção ao jato d‘água.

Esguicho para Espuma - Equipamento destinado a formar e orientar a fluxo da espuma.

Estação Fixa de Emulsionamento - Local onde se localizam bombas, proporcionadores, válvulas e tanques do líquido gerador da espuma (LGE).

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Estação Móvel de Emulsionamento - Veículos especializados para transporte do líquido gerador de espuma e o equipamento para seu emulsionamento automático com a água.

Espuma Mecânica - Agente extintor, constituída por um aglomerado de bolhas, produzido por turbilhonamento de água com um concentrado proteínico ou sintético e o ar atmosférico.

Extintor do Incêndio - Aparelho portátil ou montado sobre rodas, destinado ao combate imediato ao incêndio em seu início.

Gasômetro - Local destinado à fabricação do gás e/ou engarrafamento e/ou armazenamento.

Gerador de Espuma - Equipamento que se destina a facilitar a mistura da solução com o ar para formação de espuma.

Grampo do Segurança - Grampo metálico solidário a estrutura na laje de cobertura para fins do acoplamento de equipamentos de salvamento do Corpo de Bombeiros.

Hidrante - Ponto de tomada de água provido de dispositivo de manobra (registro) e união de engate rápido

Hidrante de Parede - É o hidrante interno instalado na parede externa da edificação. Pode ser usado como hidrante de recalque.

Iluminação de Emergência - Aquela que tem por finalidade auxiliar a evacuação da edificação sempre que necessário, devendo entrar em funcionamento automático, sempre que houver interrupção de suprimento de energia elétrica.

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Instalação para Tratamento de Produtos - Aquela onde os produtos sofrem modificações por mistura, aquecimento e outros processos. Isolamento Vertical - Obtido através do afastamento entre vergas e peitoris de pavimentos consecutivos ou através de elementos construtivos horizontais, solidários com o antipiso, de maneira a evitar a propagação de um incêndio de um pavimento para outro. Linha de Espuma - Canalização ou linha de mangueiras destinadas a conduzir a espuma.

Líquido Gerador de Espuma (LGE) - Concentrado em forma de líquidos de origem animal ou sintético, que misturado com água forma uma solução que, sofrendo um processo do batimento e aeração, produz espuma.

Mangotinho - Tubo flexível de seção indeformável e diâmetro máximo de 25 mm.

Monitor - Esguicho montado sobre rodas ou plataforma elevada com capacidade mínima de vazão de 800 litros por minuto.

Nebulizador - Bico especial destinado a realizar o resfriamento de tanques do armazenamento de derivados do petróleo ou álcool.

Parque - Área destinada ao armazenamento e transferência de produtos onde se situam tanques, armazéns e bombas de transferência.

Plataforma de Carregamento - Local onde são carregados a granel, caminhões ou vagões tanques.

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Porta Corta-fogo - É o conjunto de portas propriamente dito, batente e seus acessórios, capaz do impedir ou retardar a propagação do fogo, fumaça e gases do um ambiente para outro.

Posto de Serviço - Local onde se localizam tanques de combustíveis e bombas de distribuição.

Proporcionador - Equipamento destinado a misturar em quantidades proporcionais pré-estabelecidas (água + líquido gerador de espuma). Registro de Manobra - Destinado à abertura e fechamento de hidrantes.

Registro de Paragem - Dispositivo hidráulico destinado a interromper o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção contra incêndios.

Registro de Recalque - Dispositivo hidráulico destinado a permitir a introdução de água proveniente de fontes externas na instalação hidráulica de proteção contra incêndios instalado em posição que assegure a rápida identificação e facilidade de acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros

Requinte – É o bocal existente na ponta do esguicho do diâmetro variável.

Reserva de Incêndio - Quantidade de água reservada especialmente para combate a incêndios

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Reservatório - Local destinado ao armazenamento de água que irá alimentar a instalação hidráulica de proteção contra incêndios

Risco – Compreende as ocupações ou parte delas.

Risco Isolado - São os riscos separados por paredes, dispositivos de retardamento da propagação do fogo e afastamentos, dentro dos critérios estabelecidos pela Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil.

Sinalização - Meios utilizados para indicar aos ocupantes de uma edificação, as rotas de fuga e posição dos equipamentos de combate a incêndios

Sistema do Chuveiro Automático - Equipamentos que mediante um impulso ocasionado por uma queda de pressão, fluxo de água, variação de temperatura, evolução de fumaça, presença de chamas, etc, entra em funcionamento sem a interferência do ser humano. Sistema de Alarme - Conjunto de equipamento destinado a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndios acionados manualmente.

Sistema de Acionamento Manual - Equipamento que, para entrar em funcionamento, necessita da interferência do ser humano.

Sistema de Detecção - Conjunto de equipamentos destinados a dar um aviso sonoro e/ou luminoso da ocorrência de incêndio acionado manual e automaticamente pela ação de detectores capazes de captar fenômenos físicos da combustão.

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Sistema Fixo - Equipamento para proteção de tanques de armazenamento do combustível, cujos componentes são fixos, permanentemente, desde a estação geradora de espuma ate a câmara aplicadora.

Sistema Portátil - Equipamento cujos componentes são transportados para o local onde serão utilizados pelos próprios operadores.

Sistema Semifixo - Equipamento destinado à proteção e de tanques

de armazenamento de combustível, cujos componentes,

permanentemente fixos, são complementados por equipamentos móveis para sua operação.

Neste tipo do sistema, a tomada de alimentação da câmara poderá ser operada através de rede comum de alimentação dos hidrantes, com a interposição de um proporcionador de linha tipo especial, pelo sistema ― around the pump ― (proporcionador em paralelo ou by—pass), ou ainda pela interposição de uma bomba ―booster‖ (em série).

Solução de Espuma - Mistura de água com líquido gerador de espuma.

Tambor - Recipiente portátil, cilíndrico, feito em chapa metálica, com capacidade máxima de 250 litros.

Tanque do Armazenamento - Reservatório especialmente construído para acumulação de petróleo, seus derivados ou ainda de álcool. Tanque de Serviço - Reservatório especialmente construído para operações auxiliares e/ou distribuição de produtos.

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Unidade Extintora - Capacidade mínima convencionada do agente extintor.

Válvula de Retenção - Dispositivo hidráulico destinado a permitir o fluxo de água apenas em um sentido dentro da canalização.

47) (31 – SEAD/PA – 2005) Julgue os itens a seguir, relativos a

componentes de projetos de instalações de proteção contra incêndios.

I Em um prédio com 10 pavimentos, o barrilete de incêndio deve ser separado do barrilete normal do prédio.

II O registro de manobra é o registro destinado à abertura e ao fechamento do hidrante.

III O registro de paragem é o dispositivo hidráulico destinado a permitir a introdução de água na instalação hidráulica de prevenção e combate a incêndios.

IV O aspersor é um dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando.

V No que se refere à classificação das áreas quanto ao perigo de incêndios, as classificadas na classe I são aquelas de grande risco, como, por exemplo, depósitos de combustíveis.

Estão certos apenas os itens A I, II e IV.

B I, III e V. C I, IV e V. D II, III e IV. E II, III e V. Resposta:

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I -Segundo consta na bibliografia – Hélio Creder para edifícios com quatro ou mais pavimentos é obrigatório um barrilete de incêndio inteiramente separado do barrilete normal do prédio.

II – O registro de manobra é destinado a abrir e fechar o hidrante. Ele situa-se no passeio enterrado, junto a base do hidrante de passeio.

III- O registro de paragem é um dispositivo hidráulico destinado a

interromper o fluxo de água nas instalações hidráulicas de proteção contra incêndios.

IV Aspersor — Dispositivo utilizado nos chuveiros automáticos ou sob comando para formação de neblina.

V- Classe I : pequeno risco, como escolas, residências, escritórios, etc

Gabarito: A

48) (86 – TCE-AM/2012 – FCC) No projeto das saídas de

emergências em edifícios, as antecâmaras para ingressos nas escadas enclausuradas devem ser dotadas de porta corta-fogo na entrada e de porta estanque à fumaça na comunicação com a caixa da escada, bem como ter comprimento e pé-direito mínimos, em metros, respectivamente, de (A) 2,20 e 3,10 (B) 2,00 e 2,80 (C) 1,90 e 2,60 (D) 1,80 e 2,50 (E) 1,60 e 2,20

Abaixo o desenho do que vem a ser uma antecâmera de acesso as escadas enclausuradas, as dimensões mínimas dessas antecâmeras (NBR 9077/01 – Saídas de emergência em edifícios) é 1,80 m de comprimento e o pé direito é de 2,50 m (dimensões mínimas de

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norma). Além disso essa câmara deve ter dutos de entrada de ar junto ao piso ou no máximo 15 cm acima do piso com 0,84 m² e duto de saída de ar junto ao teto ou no máximo 15 cm abaixo do teto também com 0,84 m, os dutos de entrada e saída de ar devem ser afastados com nó mínimo 2 m de eixo a eixo. E claro deve conter portas corta fogo. Com isso o gabarito é a D.

Gabarito: D

49) (180 – TCU/2005) Em tubulação que sai de reservatório

elevado para abastecimento de hidrantes em instalações de combate a incêndios, não deve ser instalada válvula de retenção, para garantir menor perda de carga.

Resposta: Pessoal segundo a NBR 13714/2003 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio, o tubo de descida do reservatório elevado para abastecer os sistemas de hidrantes ou de mangotinhos deve ser provido de: uma válvula de gaveta e uma válvula de retenção considerando-se o sentido reservatório-sistema. A válvula de retenção deve ter passagem livre, sentido reservatório-sistema.

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A utilização dessa válvula de retenção visa impedir o retorno da água ao reservatório quando os bombeiros reabastecerem as colunas de água de combate a incêndio do edifício, pois a tubulação de incêndio dos edifícios é ligada em uma válvula no passeio do edifício e em caso de incêndio, os bombeiros podem ligar um caminhão tanque com bomba que vai recalcar mais água na coluna dos hidrantes.

Gabarito: Errada

50) (32 – TCE-RN/2000 – ESAF) Segundo a ABNT - NBR

13714/1996 - a reserva de incêndio nas edificações deve ser prevista para permitir:

a) o combate, durante todo o tempo de duração do incêndio;

b) o combate, através de 5 hidrantes, durante todo o tempo de duração do incêndio;

c) o combate, através de 3 hidrantes, durante todo o tempo de duração do incêndio;

d) o combate e ainda o reabastecimento dos caminhões-tanque do Corpo de Bombeiros, durante todo o tempo de duração do incêndio; e) o primeiro combate, durante determinado tempo.

Resposta: Essa é cópia da norma: a reserva de incêndio deve ser prevista para permitir o primeiro combate, durante determinado tempo. Após este tempo considera-se que o Corpo de Bombeiros mais próximo atuará no combate, utilizando a rede pública, caminhões-tanque ou fontes naturais.

Segundo a norma, a reserva deve ter volume suficiente para utilização dos sistemas de hidrantes e mangotinhos, durante o tempo mínimo de 30 minutos a 1 hora dependendo do tipo de sistema instalado no prédio.

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Gabarito: E

51) (75- TCE-SE/2011 – FCC) Em um sistema de iluminação de

emergência a ser instalado em edificações para prevenção a incêndio, (A) os pontos de iluminação de sinalização devem ser dispostos de forma que, na direção de saída de cada ponto, seja possível visualizar

o ponto seguinte, a uma distância máxima de 25 m. Errado, distância

máxima de 15 m.

(B) cada circuito de iluminação de emergência não poderá alimentar

mais de 15 luminárias. Errado, permite-se até 25 luminárias.

(C) a proteção dos cabos ramais dos circuitos de iluminação de emergência, além de proteção contra curtocircuito, deve resistir 15

minutos em caso de incêndio. Errado deve resistir até 30 minutos

(D) o sistema de iluminação de emergência não poderá ter uma autonomia menor que 30 minutos de funcionamento, com uma perda

maior que 10% de sua luminosidade inicial. Errado, O sistema não

poderá ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial.

(E) a corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá

ser maior que 12 A por fiação. Correto, Segundo a NBR 10898/99

item 4.8.10 A corrente por circuito de iluminação de emergência não poderá ser maior que 12 A por fiação. Cada circuito não poderá alimentar mais de 25 luminárias. A corrente máxima não pode superar 4 A por mm2 de seção do condutor. O aquecimento dos condutores elétricos não pode superar 10°C em relação à temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados.

A NBR 10898/99 traz muitos requisitos técnicos, seria enfadonho numerá-los aqui, ainda mais por ser um tema muito específico, no entanto os comentários já englobam alguns requisitos importantes.

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Gabarito: E

4 – VENTILAÇÃO, EXAUSTÃO e CONDICIONAMENTO DE AR

Iniciemos com as funções dos sistemas de ventilação e exaustão: promover a circulação de ar condicionado (resfriado ou aquecido) para manter conforto humano em ambientes;

remover ar contaminado de ambientes;

remover, com auxílio de uma corrente de gás, particulado sólido gerado em processos industriais;

promover a filtragem de ar de ambientes críticos, etc. Uma lista dos elementos de um sistema de ventilação compreenderia:

Dutos: função de conduzir, confinadamente, os gases de trabalho (muitas vezes o ar)

‗dampers‘ de controle, as ‗válvulas‘ dos sistemas de ventilação, podem ser manuais ou automáticos, e são usados para controlar e ajustar a vazão do gás de trabalho e mesmo isolar elementos do sistema de ventilação, como é o caso dos ‗dampers‘ corta-fogo;

filtros, aplicados para remover pó, particulado sólido, contaminantes e odor do escoamento de gás;

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serpentinas de aquecimento e resfriamento, utilizadas em sistemas de condicionamento de ar e refrigeração para manter o ar na temperatura de conforto ou em temperatura específica;

abafadores de ruído, aplicados para reduzir o nível de ruído produzido

No documento Aula 09 (páginas 65-85)

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