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COMISSÃO DE ÉTICA NO USO DE ANIMAIS – CEUA/UFSM

Esta pesquisa foi aprovada pelo CEUA sendo registrada sob o número 094/2011.

AGRADECIMENTO

Ao CNPq pelo apoio financeiro obtido por meio do projeto 307464/2011-3.

FONTES DE AQUISIÇÃO

a – Fios ortopédicos de Kirschner - Ortobio Indústria e Comércio de Produtos Ortopédicos Ltda. Avenida Mauá, 1133 - Zona 03 - CEP 87050-020 - Maringá – PR.

44 b - Jet acrílico auto polimerizante – Clássico artigos odontológicos Ltda. Av. Diógines Ribeiro de Lima, 2720. São Paulo – SP.

c – Fios cirúrgicos - Shalon Fios Cirúrgicos Ltda. Avenida C-255, 270, salas 606/611, Centro empresarial Sebba, Bairro Nova Suíça,74280-010, Goiânia - GO.

d - Ácido polilático obtido mediante importação e fornecido pelo Dr. Águedo Aragones Odontologista, profissional liberal, SC, Brasil..

REFERÊNCIAS

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47 Figura 1 – a. imagem de avaliação toracoscópica pré-impantação; b. imagem de avaliação toracoscópica (60 dias pós-implantação) evidenciando segmento de prótese de PMMA sem cobertura de tecido fibroso; c. imagem de avaliação toracoscópica demonstrando aderência pulmonar à prótese segmentar de costela aos 30 dias pós- implantação; d/e/f. radiografias torácicas de unidade experimental do grupo 1 (PMMA) em projeção lateral esquerda aos 0 e 30 dias pós-implantação e aos 30 pós- reintervenção, respectivamente. Verifica-se o adequado posicionamento da prótese de PMMA.; g/h/i. radiografias torácicas de unidade experimental do grupo 2 em projeção lateral esquerda aos 0 e 30 dias pós-implantação e aos 360 pós- reintervenção, respectivamente. Ocorreu rotação da prótese de PLA em 3 unidades experimentais, duas aos 30 e uma aos 120 dias pós-implantação. Após reintervenção (aplicação de prótese de PMMA) e reavaliação aos 360 dias, não foi obervado desvio de posicionamento das próteses.

48 Figura 2 - Imagens histológicas das unidades experimentais do grupo 1 (PMMA): o padrão de reação celular foi semelhante nos indivíduos desse grupo, com neoformação óssea nas amostras a1 e a2 (30 dias) e a4 (60 dias). Houve acentuada fibrose e formação intensa de mantos de fibroblastos com deposição densa de colágeno intracelular. A unidade a3 (60 dias) demonstrou reação inflamatória com presença de leve infiltrado linfoplasmocítico multifocal. Unidades a5; a6 (120 dias) demonstrando intensa deposição de colágeno.

49 Figura 3 - Imagens histológicas das unidades experimentais do grupo 2 (PLA): o padrão de reação celular foi semelhante nos indivíduos desse grupo, com presença de inflamação granulomatosa nas amostras a7 e a8 (30 dias); nas amostras a9 e a10 (60 dias). Torna-se evidente a presença de macrófagos epitelióides e intensa resposta celular do tipo corpo estranho circundando fragmentos de material cristalóide (PLA), com acentuada fibrose e deposição de colágeno. Na amostra a11 (120 dias), pode ser observada área de necrose associada à produção de fibrose. Na amostra a12 (120 dias) pode ser observada deposição de colágeno e presença de fibroblastos.

50 4. COMENTÁRIOS FINAIS

As reconstruções de parede torácica devem promover estabilização, impedir movimentação paradoxal e possibilitar adequada cicatrização tecidual (ORTON, 1998). Dentre as diversas técnicas descritas para reconstrução da parede torácica, todas promovem o fechamento da lesão, porém poucas promovem adequado resultado cosmético e estético pós-implantação (MIRZABEIGI et al., 2010; ZHANG et al., 2011). Como citado por MATTHIESEN et al. (1992), a reconstrução deve ser rígida para evitar a ocorrência de movimentação paradoxal, de forma a promover um mínimo de alterações na conformação torácica objetivando a funcionalidade da mecânica respiratória.

A prótese desenvolvida nesta pesquisa alcançou esses objetivos especialmente àquela confeccionada de PMMA, que produziu maior estabilidade de implantação pelo método proposto. A avaliação biomecânica dos modelos propostos definiu o intercortical como o de maior resistência e de maior facilidade de aplicação, sendo então empregada nas unidades experimentais do trabalho 2.

A estabilidade da prótese nas 12 unidades experimentais demonstrou boa aplicabilidade, havendo ocorrência de deslocamento destas em apenas um animal do grupo PMMA e em três animais do grupo PLA. Essa avaliação foi realizada por meio de exames radiográficos os quais evidenciaram o posicionamento das próteses em relação aos cotos de costela.

Os animais nos quais ocorreu o deslocamento das próteses implantadas, não apresentavam sinais clínicos de alteração respiratória, ou mesmo sinais de dor, sendo esta alteração do posicionamento apenas um achado no exame radiográfico, o qual não apresentava significado clínico.

51 A comparação das respostas teciduais frente a aplicação das próteses produzidas com os citados materiais sugeriu melhor resultado histológico, no prazo avaliado, ao PMMA, pela menor reação tecidual instituída, com uma menor resposta linfociticoplasmocitária e presença de neoformação óssea e densos mantos de colágeno. A avaliação histológica do grupo PLA demonstrou intensa reação celular do tipo corpo estranho, com intensa inflamação granulomatosa e presença de macrófagos epitelióides envolvendo material cristaloide.

Alguns autores (SHAHAR et al., 1997) afirmam que em reparações de lesões torácicas, o tecido muscular restante pode ser insuficiente para a reconstrução da parede, podendo haver a necessidade da aplicação de técnicas cirúrgicas reconstrutivas e utilização de implantes sintéticos. CARVALHO (2010), afirma que na atualidade tem- se recorrido a estes para extensas reconstruções. A associação das próteses segmentares de costela com outras técnicas de reconstrução como as citadas por ZHANG, (2011) podem ser eficazes na reconstrução de grandes lesões na face lateral do gradil costal.

5. CONCLUSÕES

Conclui-se que:

- As próteses segmentares de costela modelo intercortical são as mais eficientes na aplicação em substituição ao segmento médio de uma única costela;

- O exame radiográfico possibilita a avaliação do posicionamento e estabilidade pós-implantação das próteses segmentares de costelas nos diferentes tempos de evolução;

- A avaliação histológica indica que as próteses PMMA, durante o período estudado, desencadeiam menor reação inflamatória e maior estabilização pelo envolvimento com tecido colágeno.

52 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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