Comparação da adesão às precauções padrão entre as variáveis sócio

A classificação dos escores médios de adesão às PP segundo a idade dos participantes por categorias é apresentada na Tabela 19.

Tabela 19 – Distribuição dos trabalhadores de enfermagem segundo a idade e a classificação de Adesão às PP. Brasil – RS, 2015-2016. (N=564)

IDADE CLASSIFICAÇÃO ADESÃO PP TOTAL ALTA INTERM BAIXA

F % f % f % 20 – 30 anos 18 23,4 57 74,0 2 2,6 77 31 – 40 anos 86 40,6 121 57,1 5 2,3 212 41 – 50 anos 77 46,9 84 51,2 3 1,8 164 >50 anos 44 39,6 65 58,5 2 1,8 111 TOTAL 225 327 12 564 Pearson Chi-Square 12,345, p = 0,052

O grupo com idade entre 41 e 50 anos foi o que apresentou níveis de adesão às PP mais elevado quando comparado aos demais grupos de idade. Foi realizado o Teste Qui- quadrado para saber se havia relação entre as variáveis idade (em categorias) e classificação da adesão às PP (alta, intermediária e baixa). O p-valor encontrado foi igual a 0,052. Logo, como o p-valor foi menor que 0,05, ao nível de significância de 5%, a hipótese de independência entre essas variáveis é rejeitada, verificando-se que a idade dos trabalhadores está relacionada com o nível de adesão às PP.

A classificação dos escores médios de adesão às PP segundo ao sexo dos participantes por categorias é apresentada na Tabela 20.

Tabela 20 – Distribuição dos trabalhadores de enfermagem segundo o sexo e a classificação de Adesão às PP. Brasil – RS, 2015-2016. (N=593)

SEXO CLASSIFICAÇÃO ADESÃO PP TOTAL ALTA INTERM BAIXA

f % F % f %

Masculino 33 44,6 40 54,0 1 1,3 74 Feminino 206 39,7 300 57,8 13 2,5 519

TOTAL 239 349 14 593

Pearson Chi-Square 0,910, p = 0,671

No que diz respeito ao sexo dos participantes, verificou-se que o grupo pertencente ao sexo masculino apresentou maior percentual de classificação alta para adesão às PP. Foi realizado o Teste Qui-quadrado para saber se havia relação entre as variáveis sexo e classificação da adesão às PP (alta, intermediária e baixa). O p-valor encontrado foi igual a 0,671. Logo, como o p-valor foi maior que 0,05, ao nível de significância de 5%, a hipótese de independência entre essas variáveis não pode ser rejeitada, verificando-se que o sexo dos trabalhadores não está relacionado com o nível de adesão às PP.

A classificação dos escores médios de adesão às PP segundo a categoria

profissional dos participantes por categorias é apresentada na Tabela 21.

Tabela 21 – Distribuição dos trabalhadores de enfermagem segundo a categoria profissional e a classificação de Adesão às PP. Brasil – RS, 2015-2016. (N=595)

CATEGORIA PROFISSIONAL

CLASSIFICAÇÃO ADESÃO PP TOTAL ALTA INTERM BAIXA

f % F % f % Enfermeiro 68 36,5 116 62,4 2 1,1 186 Técnico Enf 137 42,3 178 54,9 9 2,8 324 Auxiliar Enf 35 41,2 47 55,3 3 3,5 85 TOTAL 240 341 14 595 Pearson Chi-Square 4,224, p = 0,377

Quanto a categoria profissional, verificou-se que o grupo de técnicos de enfermagem apresentou o maior percentual de classificação alta para adesão às PP. Foi realizado o Teste Qui-quadrado para saber se havia relação entre as variáveis categoria profissional e classificação da adesão às PP (alta, intermediária e baixa). O p-valor encontrado foi igual a 0,377. Logo, como o p-valor foi maior que 0,05, ao nível de significância de 5%, a hipótese de independência entre essas variáveis não pode ser rejeitada, verificando-se que a categoria profissional dos trabalhadores não está relacionada com o nível de adesão às PP.

A classificação dos escores médios de adesão às PP segundo o tempo de formação

profissional dos participantes por categorias é apresentada na Tabela 22.

Tabela 22 – Distribuição dos trabalhadores de enfermagem segundo o tempo de formação profissional e a classificação de Adesão às PP. Brasil – RS, 2015-2016. (N=577)

TEMPO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CLASSIFICAÇÃO ADESÃO PP TOTAL ALTA INTERM BAIXA

f % f % f % <5 anos 12 35,3 20 58,8 2 5,9 34 5 – 10 anos 40 36,7 67 61,5 2 1,8 109 11 – 20 anos 113 41,1 157 57,1 5 1,8 275 >20 anos 67 42,1 87 54,7 5 3,1 159 TOTAL 232 331 14 577 Pearson Chi-Square 3,858, p = 0,699

Com relação ao tempo de formação profissional, observou-se que os trabalhadores com mais tempo de formação profissional apresentaram percentual maior de alta adesão às PP. Foi realizado o Teste Qui-quadrado para saber se havia relação entre as variáveis tempo de formação profissional e classificação da adesão às PP (alta, intermediária e baixa). O p- valor encontrado foi igual a 0,699. Logo, como o p-valor foi maior que 0,05, ao nível de significância de 5%, a hipótese de independência entre essas variáveis não pode ser rejeitada, verificando-se que o tempo de formação profissional dos trabalhadores não está relacionado com o nível de adesão às PP.

A classificação dos escores médios de adesão às PP segundo o treinamento dos participantes por categorias é apresentada na Tabela 23.

Tabela 23 – Distribuição dos trabalhadores de enfermagem segundo o treinamento recebido e a classificação de Adesão às PP. Brasil – RS, 2015-2016. (N=586)

TREINAMENTO EM PP

CLASSIFICAÇÃO ADESÃO PP TOTAL ALTA INTERM BAIXA

f % f % f % Recebeu treinamento 184 44,7 220 53,4 8 1,9 412 Não recebeu treinamento 52 29,9 116 66,7 6 3,4 174 TOTAL 236 336 14 586

Pearson Chi-Square 11,550 p = 0,003

No que diz respeito ao treinamento recebido com relação às precauções padrão, verificou-se que os níveis de adesão às PP foram mais elevados no grupo que respondeu ter recebido treinamento em precauções padrão no hospital. Foi realizado o Teste Qui-quadrado para saber se havia relação entre as variáveis treinamento e classificação da adesão às PP (alta, intermediária e baixa). O p-valor encontrado foi igual a 0,003. Logo, como o p-valor foi menor que 0,05, ao nível de significância de 5%, a hipótese de independência entre essas variáveis foi rejeitada, verificando-se que ter recebido treinamento em precauções padrão no hospital está relacionado com o nível de adesão às PP.

A classificação dos escores médios de adesão às PP segundo o vínculo de trabalho dos participantes por categorias é apresentada na Tabela 24.

Tabela 24 – Distribuição dos trabalhadores de enfermagem segundo o vínculo de trabalho e a classificação de Adesão às PP. Brasil – RS, 2015-2016. (N=590)

VÍNCULO CLASSIFICAÇÃO ADESÃO PP TOTAL ALTA INTERM BAIXA

f % f % f %

CLT 103 42,2 137 56,1 4 1,6 244 RJU 133 38,4 203 58,7 10 2,9 346

TOTAL 236 340 14 590

Pearson Chi-Square 1,611, p = 0,466

Quanto ao vínculo de trabalho, verificou-se que os níveis de adesão às PP foram mais elevados no grupo de trabalhadores regido pela CLT. Foi realizado o Teste Qui-quadrado para saber se havia relação entre as variáveis vínculo de trabalho e classificação da adesão às PP (alta, intermediária e baixa). O p-valor encontrado foi igual a 0,466. Logo, como o p-valor foi maior que 0,05, ao nível de significância de 5%, a hipótese de independência entre essas variáveis não pode ser rejeitada, verificando-se que o vínculo dos trabalhadores não está relacionado com o nível de adesão às PP.