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COMPARAÇÃO DOS DADOS BIOMÉTRICOS, DAS ENGUIAS DE VIDRO CAPTURADAS NOS RIOS SEVERN, MINHO E GUADIANA

OCORRÊNCIA DE LARVAS E ENGUIAS DE VIDRO

CARACTERÍSTICAS

4. ANÁLISE ESTATÍSTICA

2.4. COMPARAÇÃO DOS DADOS BIOMÉTRICOS, DAS ENGUIAS DE VIDRO CAPTURADAS NOS RIOS SEVERN, MINHO E GUADIANA

Analisando a figura 2.21 verifica-se após comparação entre os rios Minho e Severn, dos meses de Março a Maio de 1992, que o sentido de variação foi o mesmo. A excepção do mês de Abril de 1992, o comprimento médio das enguias de vidro no rio Severn foi sempre superior aos do rio Minho.

Os valores obtidos no rio Guadiana foram superiores aos do rio Minho em Abril de 1993.

A análise entre os mesmos meses dos diferentes rios mostrou-se significativamente diferente (P<0,05). Apenas o comprimento médio das enguias de vidro dos rios Severn e Minho capturadas no mês de Maio de 1992 não diferiram significativamente (P>0,05).

Figura 2.21. Valores do comprimento médio das enguias de vidro capturadas nos rios Severn, Minho e Guadiana, de Fevereiro a Maio de 1992 e de Fevereiro a Abril de 1993.

C. DISCUSSÃO

Relativamenta à captura de larvas de A. anguilla, na Primavera de 1989, apesar de um maior número de estações (N = 51) e quando comparada com a expedição realizada no Outono de 1991 (N = 31), capturaram-se 68 larvas, correspondendo a 1,33 larvas/estação contra 95 larvas (4,5 larvas/estação).

Estas diferenças entre as duas épocas do ano foram descritas por Tesch e Niermann (1991) quando compararam os valores das capturas no talude continental a oeste da Península Ibérica e baía da Biscaia, no período de 1985-89. A menor densidade de larvas em Maio resulta do facto de ser uma época do ano na qual a maior quantidade de larvas não chegou ainda ao talude continental (Schmidt, 1909, em Tesch, 1977).

O valor da abundância das larvas por estação efectiva, foi diferente entre o baía da Biscaia e a zona oeste da Península Ibérica, nas duas expedições.

Em 1989, encontrou-se um maior número de larvas/estação efectiva a norte de 43° N (3,4 larvas/estação efectiva-baía da Biscaia; 2,4 larvas/estação efectiva-oeste da P. Ibérica).

Em 1991, o resultado foi inverso (4 larvas/estação efectiva-baía da Biscaia; 4,9 larvas/estação efectiva-oeste da P. Ibérica).

Tendência semelhante a este último resultado, foi encontrado no Outono de 1983/84 (Tesch e Niermann, 1991).Contudo, em estudos anteriores, no ano de 1975, revelaram uma maior abundância de larvas na baía da Biscaia (3,8 a 11 larvas/hora) em comparação com as capturas a oeste da Espanha (0,9 larvas/h).

Os mesmos autores registaram uma menor abundância de larvas em 1986, em relação aos valores obtidos no período 1982/84, relacionando como consequência deste facto a diminuição dos valores oficiais das capturas de enguias de vidro em rios europeus, nomeadamente o rio Minho.

Esta dualidade, captura de larvas - captura de enguias de vidro, foi verificada no período de 1971/77 em relação às larvas e no período de 1972/78 em relação às enguias de vidro, no rio Ems, Alemanha (Tesch, 1980).

A maior abundância de larvas encontrada a oeste de Gibraltar, em relação aos locais mais a norte (Kracht,1982; Tesch et ai, 1985) é provavelmente explicado por questões de ordem geográfica, nomeadamente o efeito de funil entre a Europa e a África (Tesch et ai, 1985)

Outra diferença encontrada entre os dois períodos do ano, foi que no Outono a abundância das larvas aumentou no sentido oeste-este, o que não aconteceu na Primavera (Tesch e Deelder, 1978).

As larvas foram capturadas numa maior percentagem das estações efectivas, com a rede a uma profundidade de 50 e 75 metros em ambas as expedições, revelando, assim, durante a noite uma tendência de distribuição nesta faixa de profundidade superior em relação à profundidade de 100 m.

Tesch et ai (1985) obteve maior abundância de larvas no intervalo de profundidade entre os 50 - 100 m, entre Gibraltar e a baía da Biscaia, entre 1982 e 1984.

E um facto a existência de migração vertical das larvas entre a noite e o dia. As profundidades preferidas foram registadas como sendo entre 300-600 m, durante o dia e 35-125 m, durante a noite (Tesch, 1980).

Em Maio-Junho de 1989, 76,5% das larvas capturadas não tinham ainda iniciado a metamorfose (leptocéfalos I), enquanto que em Outubro de 1991, 62% das larvas estavam nesse mesmo estado de desenvolvimento ou já tinham iniciado a metamorfose (leptocéfalos 1-11), encontrando-se 33,7% dos indivíduos na fase larvar ILT-rV. Nesta última expedição, verificou-se que os estados de desenvolvimento larvar mais

avançados surgiram em maior percentagem na baía da Biscaia do que a oeste da Peninsula Ibérica.

O mesmo resultado foi encontrado no período de 1982/84, numa área de estudo desde a baía da Biscaia até Gibraltar e nesta última zona a percentagem de larvas em metamorfose foi ainda inferior do que a obtida a oeste da P. Ibérica, em relação à baía da Biscaia (Tesch et ai. 1985).

Em ambas as expedições verificou-se que a norte de 43° N, o comprimento médio dos leptocéfalos foi superior em relação aos colhidos a Sul da referida latitude.

Estes factos e atendendo que os comprimentos médios das larvas no estado inicial de metamorfose (I-II) serem significativamente menores do que as do estado III- IV, originaram a reformulação da teoria de migração das larvas no sentido N-S, através da corrente de Portugal (Tesch, 1980). O comentário às diferenças de comprimento entre o estado larvar I e V tem que ser feito sob algumas reservas, dado que se verificou ao longo dos diferentes estados larvares, vários picos na distribuição do comprimento médio. A composição, neste último estado, pode resultar de indivíduos de diferentes tempos de desova, diferente nutrição e influência da rota de migração. Pensa-se que a redução do comprimento se realiza a partir do estado V, na plataforma continental, sendo mais acentuada no sul do que no norte, por influência da temperatura mais elevada, originando um maior gasto energético.

Nos resultados obtidos na expedição de 1991, não foi confirmada a tendência de diminuição do comprimento médio com o desenvolvimento larvar. Isto poderá ser devida ao baixo número de larvas capturadas no estado m-IV a Sul de 43°N. A Norte verifica-se que as larvas no estado I-II possuem um maior desvio padrão em relação às ni-IV, que conjuntamente com o tamanho da amostra pode influenciar os resultados.

Tesch e Deelder (1978) verificaram que entre 10° W e 24° W, 79% das larvas leptocéfalo I eram inferiores a 7 cm, enquanto que a Este de 10° W todas as larvas

Os resultados obtidos neste trabalho estão de acordo com a documentação existente no sentido de descrever um aumento do comprimento médio das larvas no sentido sul-norte e oeste-este (Tesch, 1980; Tesch et ai. 1985; Van Utrecht e Holleboom, 1985; Baste Strehlow, 1990; Tesch e Niermann, 1991).

Acompanhando esta tendência de aumento do comprimento médio no sentido S- N, encontramos também um aumento de percentagem de indivíduos num estado de desenvolvimento larvar mais avançado, correspondendo assim a uma fase mais adiantada do seu ciclo de vida.

Esta evidência e o facto dos dados biométricos serem significativamente diferentes a norte e a sul, podem sugerir grupos com comportamentos diferentes a nivel da rota de migração, zona de inicio da metamorfose ou local de desova.

A análise das diferenças encontradas entre as larvas capturadas em Maio e em Novembro, torna-se difícil, dado as capturas terem acontecido com dois anos de intervalo.

Os valores oficiais da captura das enguias de vidro no rio Minho revelam uma diminuição a partir de 1984. O mesmo aconteceu a partir de 1979 no rio Nalon, Astúrias (Lara, 1993), no País de Gales, a partir de 1982 (Winstone e Fouracke, 1987) e nos rios europeus em geral a partir dos anos 80, onde tradicionalmente se capturam enguias de vidro (Moriarty, 1991, 1993,1994).

Tesch (1985) registou uma diminuição da captura das larvas na Baía da Biscaia entre 1971 e 1984. Esta diminuição foi acompanhada por um menor recrutamento de enguias de vidro nos rios Loire e Vilaine entre 1976 e 1986 (Guerault et ai, 1985, 1987). Esta diminuição do recrutamento tem originado alterações legislativas em relação à captura de enguias de vidro, nomeadamente a sua proibição, como aconteceu no rio Ems, Alemanha (Tesch, 1980).

O rio Minho é o único rio em Portugal cuja pesca das enguias de vidro é permitida com tela, representando um importante recurso económico para a comunidade piscatória (Weber, 1986; Antunes e Weber, 1990a,b). Contudo, nos últimos anos tem havido a intenção, por parte das autoridades oficiais, em proibir esta actividade com a referida arte de pesca, devido não só às diminuições das capturas, mas também ao impacto que esta actividade piscatória exerce sobre a fauna aquática, que inclui juvenis de espécies com interesse económico e espécies de importância trófica (Weber, 1986; Antunes e Weber, 1990a,b; Antunes e Weber, 1993). No entanto, esta resolução pode levar, à semelhança do que aconteceu em outros rios portugueses, a um implemento da pesca de enguias de vidro com artes ilegais, nomeadamente o botirão.

Resoluções, para além da simples proibição, poderiam ser levadas a cabo, nomeadamente, uma limitação da zona de pesca, diminuição do período de pesca, tendo em atenção a pesca sazonal doutras espécies ou a proibição de pescar em determinados dias da semana, como acontece nas Astúrias, em que não é permitido pescar ao fim de semana (Lara, 1993). Para além da fiscalização, seria útil a existência de campanhas de informação sobre a importância do cumprimento das regras quanto à captura desta espécie, dadas as características do seu ciclo biológico e a diminuição das capturas registada nos últimos anos.

A chegada das enguias de vidro, em maior abundância aos estuários faz-se em diferentes épocas do ano consoante a sua situação geográfica.

A partir de Outubro e até Abril, inicia-se o período oficial de captura, em Portugal, enquanto que na Irlanda, por exemplo, isto acontece a partir de Fevereiro.

Na pesca experimental, os picos de abundância verificaram-se entre Janeiro e Março de 1992, no estuário, enquanto que na zona fluvial o mesmo aconteceu entre Dezembro de 1991 e Março de 1992.

Domingos (1991) encontrou maiores abundâncias no estuário do rio Mondego em Novembro, Fevereiro e Março.

Foram obtidos diferentes resultados na pesca experimental na época oficial de 1992/93 no rio Minho em comparação com a época precedente, devido provavelmente às condições do meio (Antunes, 1994).

Factores como o vento, correntes e temperatura da água, têm sido considerados como os mais importantes nas flutuações do recrutamento das enguias de vidro (Finiger, 1976; Lecomte-Finiger e Razouls, 1981; Weber 1986; Desaunay, 1987; Antunes e Weber, 1990a,b).

No rio Minho, devido às poucas chuvas que caíram no Inverno de 1992/93, verificaram-se fortes correntes ascendentes (por influência da maré), de forma que a tela não se aguentava à superfície da água. Ao contrário, quando o caudal aumenta, devido à forte pluviosidade, a pesca é condicionada, principalmente na zona fluvial, devido à fraca ou inexistente corrente ascendente. Verifícou-se esta situação em Junho e Julho de 1993 e também em Janeiro de 1994.

As diferenças significativas nos comprimentos médios das larvas capturadas no Atlântico a Norte e a Sul, reflectem-se no comprimento médio das enguias de vidro capturadas nos estuários.

Na generalidade, verificaram-se diferenças significativas entre o comprimento médio das enguias de vidro capturadas nos diferentes rios em estudo.

A diferença verificada entre o comprimento médio das amostras do rio Severn e as do rio Minho, não pode ser discutida devido ao desconhecimento do local das capturas, no rio inglês. No entanto, nos meses de Março e Abril de 1992, a comparação é feita entre enguias de vidro no mesmo estado de desenvolvimento (VB).

Regra geral, os valores obtidos para as amostras do rio Guadiana, foram inferiores aos encontrados no rio Minho. O máximo valor foi obtido em Abril de 1993

com 6,93 ± 0,338 cm, tendo aparecido enguias no estado VB, podendo significar que entraram para o rio neste mês. Inversamente, o menor valor do comprimento médio encontrado em Março de 1993, coincidiu com o facto da maioria das enguias de vidro estarem em estados de pigmentação mais avançados podendo representar um maior tempo de permanência nas águas interiores. Convém referir, contudo, que estas amostragens foram obtidas pelo menos a 30 Km da foz, o que implica uma possível redução do comprimento na migração ascendente.

No rio Guadiana, entre a Lua Nova e a Lua Cheia de Fevereiro, houve redução de comprimento e o facto das enguias de vidro da última Lua apresentarem estados de pigmentação mais avançado, pode significar que pertenciam ao grupo de entrada na Lua Nova.

As análises comparativas entre estas amostragens têm que ser feitas sob algumas reservas, dado que os valores do comprimento das enguias de vidro dos rios Severn e Guadiana foram sujeitos a um coeficiente de correcção.

Lecomte-Finiger (1977) encontrou valores no Mediterrâneo, entre Janeiro e Abril, na ordem dos 6,7 a 6,4 cm, respectivamente.

Boetius (1976) registou na Dinamarca, entre Abril e Junho, comprimentos médios entre 7,3 e 7,1 cm, respectivamente.

No estuário do rio Minho verificou-se uma diminuição do comprimento médio de Novembro de 1991 a Março de 1992, para enguias de vidro no estado de pigmentação VA e VB, de 7,1 cm para 6,7 cm, respectivamente.

Nos teleósteos, a relação entre o crescimento linear e o crescimento ponderal é considerado geralmente isométrico. O peso é considerado como um volume e varia na razão cúbica das dimensões lineares. Para as amostras observadas, verificou-se que o modelo que melhor se adaptava aos valores do comprimento e peso era do tipo potencial

O coeficiente de regressão (b), mostrou-se na generalidade, diferente de 3. Isto corresponde a um crescimento do tipo alométrico (Bagenal e Tesch, 1978).

As enguias de vidro mostraram uma variação de comprimento e peso em proporções diferentes.

No rio Severn, a melhor correlação entre o comprimento e peso foi obtida em Abril de 1992 (r = 0,80), tendo sida bastante fraca em Maio de 1992 ( r = 0,34 ).

No rio Minho, a melhor correlação entre estes dois parâmetros biométricos foi obtido em Março de 1992 ( r = 0,85 ), diminuindo nos meses seguintes. Em Fevereiro do ano seguinte, obteve-se uma melhor correlação ( r = 0,89 ).

Comparando os dois rios, somente no mês de Abril de 1992, o valor não foi superior no rio Minho.

No rio Guadiana, encontraram-se diferentes correlações para o mês de Fevereiro, entre os anos de 1992 e 1993, tendo sido mais fraca neste último ano.

As relações entre o comprimento e peso variam geograficamente e sazonalmente.

Finiger (1976) interpreta o facto das enguias de vidro serem mais pequenas no período de Outubro a Janeiro em relação às de Dezembro a Maio, no Mediterrâneo, porque os leptocéfalos cresceram na época fria (Janeiro-Abril). A variação do comprimento médio ao longo do ciclo anual, não é de fácil interpretação devido ao desconhecimento da vida larvar.

O factor de condição é utilizado para comparar as variações do peso e comprimento das populações. Este factor, para as enguias de vidro em recrutamento, depende essencialmente da sua viagem transatlântica, especialmente do efeito da metamorfose, assim como de factores abióticos.

O factor de condição no rio Severn foi máximo em Maio de 1992, não mostrando grandes variações no conjunto das amostragens.

No estuário do rio Minho, os maiores valores foram obtidos em Dezembro de 1991, Abril de 1992 e particularmente em Março de 1993. Na zona fluvial, registou-se em Janeiro, Março, Novembro de 1992 e em Abril de 1993.

Em 1982/83, no estuário do Minho, o factor de condição aumentou de Novembro a Abril, enquanto na zona fluvial os valores oscilaram, com valores máximos em Março e Junho de 1992 (Weber, 1986).

Tendência inversa foi obtida a Oeste da Irlanda, em que o factor de condição diminuiu de Novembro a Março de 1980 ( McGovern e McCarthy, 1991).

No rio Guadiana, foi particularmente baixo em Fevereiro e Março de 1992, tendo-se obtido o valor máximo em Fevereiro de 1993. Influências para este facto podem ser devido à zona de captura e ao facto da temperatura a Sul ser superior à do Norte, originando um aumento da actividade metabólica numa fase das enguias de vidro em que não se verifica crescimento positivo.

As amostragens, em 1993 foram obtidas na zona de Alcoutim (aproximadamente a 30 Km da foz), enquanto que as de 1992 foram na zona de Mértola (aproximadamente a 50 Km da foz).

Strubberg (1913) considera a temperatura como o factor preponderante na melanogénese.

No estuário do rio Minho, no Inverno, foi quando apareceu a maior percentagem de indivíduos no estado VA, surgindo enguias de vidro em estados de pigmentação mais avançados (VIA1 e VIA2) em Abril e Maio de 1992 (Antunes, 1994).

Weber (1986) encontrou resultados semelhantes na mesma zona, registando o aumento de enguias pigmentadas a partir de Março e Abril de 1982.

No rio Guadiana, somente a amostragem da Lua Nova de Fevereiro de 1992 apresentou maior percentagem de enguias de vidro no estado VB. A partir desta altura e

nos meses seguintes as amostragens apresentaram sempre maiores percentagens de enguias de vidro num estado de pigmentação mais avançado.

Lecomte-Finiger (1983) verificou, em cativeiro, com dois lotes do Mediterrâneo, um a 20° C e o outro a 10° C, uma pigmentação mais rápida no primeiro lote. Registou ainda, a partir do estado VB, uma redução de comprimento na ordem dos 4,2-6,4% e do peso de 32-54%. Presas alimentares só encontrou nas enguias de vidro a partir do estado de pigmentação VIA3.

Esta tendência de aumento da pigmentação ao longo da época de recrutamento, por um lado pode ser devido ao aumento da temperatura da água, assim como ao facto duma acumulação de indivíduos nas águas interiores de enguias de vidro, ao longo dos meses de migração anadrómica.

No rio Minho não foi encontrada qualquer tipo de relação entre o comprimento, o peso médio em relação aos diferentes estados de pigmentação (Antunes 1994).

Resultado semelhante foi verificado em amostragens de rios da costa Oeste francesa (Charlon e Blanc, 1982) e do rio Shannon, Irlanda (Donnelly et ai, 1993).

Isto sugere uma variabilidade biométrica dos indivíduos no processo da melanogése, a qual pode ser activada principalmente por factores abióticos, nomeadamente a temperatura.

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