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4 CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO, RECONHECIMENTO E EVIDENCIAÇÃO DO

4.1 CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO, RECONHECIMENTO E EVIDENCIAÇÃO,

4.1.3 Planos de benefício de fin id o

4.1.3.1.6 Compensação entre planos

As normas, internacional e brasileira, destacam que uma entidade patrocinadora pode compensar um ativo contra um passivo, oriundos de planos distintos, quando, segundo parágrafo 76 do pronunciamento do IBRACON:

a) Puder legalmente utilizar o superávit de um plano para compensar as obrigações do outro plano; e

b) Tiver a intenção de realizar o superávit de um plano e utilizá-lo para liquidar simultaneamente a obrigação do outro plano.

4.1.3.2 Evidenciação

De acordo com o parágrafo 81 do pronunciamento do IBRACON, as entidades patrocinadoras de planos de benefício definido devem divulgar, em suas demonstrações contábeis, as seguintes informações a saber:

a) Política contábil adotada pela entidade no reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais;

b) Descrição geral das características do plano;

c) Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço, demonstrando pelo menos:

- Valor presente, na data do balanço, das obrigações atuariais totalmente descobertas;

- Valor presente, na data do balanço, das obrigações atuariais (antes de deduzir o valor justo dos ativos do plano) total ou parcialmente cobertas;

- Valor justo dos ativos do plano na data do balanço;

- Valor líquido de ganhos ou perdas atuariais não reconhecido no balanço; - Valor do custo do serviço passado não reconhecido no balanço; e

- Qualquer valor não reconhecido como ativo.

d) Demonstrativo da movimentação do passivo (ativo) atuarial líquido no período; e) Total da despesa reconhecida na demonstração do resultado do exercício para:

- Custo do serviço corrente; - Custo dos juros;

- Rendimento efetivo e o esperado sobre os ativos do plano; - Perdas e ganhos atuariais;

- Custo do serviço passado amortizado; e

- Efeito de qualquer aumento, ou redução, ou liquidação antecipada do plano. f) Principais premissas atuariais utilizadas na data do balanço, incluindo, quando aplicável:

- Taxas utilizadas para o desconto a valor presente da obrigação atuarial; - Taxas de rendimento esperadas sobre os ativos do plano;

- Índices de aumentos salariais estimados; e - Qualquer outra premissa relevante utilizada.

As informações constantes no IAS no 19 são semelhantes as do pronunciamento do IBRACON, acrescentando-se alguns itens, conforme parágrafo 120 da norma internacional, descritos a seguir:

a) Conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço demonstrando pelo menos:

- o valor justo, na data do balanço, de qualquer direito de reembolso reconhecido como um ativo; e

- outros valores reconhecidos no balanço patrimonial.

b) As quantias incluídas no valor justo dos ativos do plano para:

- cada categoria dos instrumentos financeiros próprios da entidade que reporta; e - qualquer propriedade ocupada pela entidade que reporta ou outros ativos usados por ela.

c) Total da despesa reconhecida na demonstração do resultado do exercício para: - o retorno esperado de qualquer direito de reembolso reconhecido como ativo do plano.

d) O retorno real dos ativos do plano e o retorno real de qualquer direito de reembolso reconhecido como ativo;

e) Principais premissas atuariais utilizadas na data do balanço, incluindo, quando aplicável:

- as taxas esperadas de retorno, nos períodos apresentados nas demonstrações contábeis, de qualquer direito de reembolso reconhecido como ativo; e

- as tendências das taxas de assistência médica.

4.2 CRITÉRIOS DE MENSURAÇÃO, RECONHECIMENTO E EVIDENCIAÇÃO, CONFORME AS NORMAS DO FASB

As normas do FASB, os SFAS no 87 e no 132 tratam da contabilização e evidenciação de benefícios aos empregados, relativas às entidades patrocinadoras.

a) SFAS n°. 87 - reconhecer a compensação dada aos empregados, relativa aos planos de pensão com benefícios definidos; e

b) SFAS no 132 - estabelecer o padrão de evidenciação do plano de pensão e outros benefícios, relativos à aposentadoria, concedidos aos empregados. Vale destacar que essa norma substituiu os SFAS no 87, no 8813 e no 10614 no que se relaciona à evidenciação de planos de pensão e a outros benefícios pós-aposentadoria.

Portanto serão descritos, a seguir, os principais aspectos da mensuração, reconhecimento e evidenciação de planos de benefícios de aposentadoria e pensão de acordo com as normas norte-americanas.

4.2.1 Planos de contribuição definida

4.2.1.1 Mensuração e reconhecimento

Nos planos de contribuição definida, a entidade patrocinadora contribui com um montante fixado pelo plano, sendo essa contribuição uma despesa do período em vigor. Dessa maneira, a obrigação decorrente da prestação de serviços pelo empregado não é um compromisso da entidade. Portanto o reconhecimento deste tipo de plano é direta, não sendo necessária a utilização de premissas atuariais para cálculos de ganhos ou perdas atuariais.

13 SFAS no. 88 - trata do padrão de reconhecimento pelo patrocinador da obrigação, relativa ao início e do fim do plano de pensão com benefícios definidos, ou seja, enfoca os critérios de reconhecimento das reduções, liquidações e benefícios de demissão.

14 SFAS no. 106 - estabelece a contabilização de outros benefícios pós-aposentadoria que não sejam pensões, particularmente benefícios à saúde.

4.2.1.2 Evidenciação

De acordo com o SFAS no 132, no parágrafo 9°, a evidenciação de planos de contribuição definida deve ser efetuada, conforme descrito a seguir:

Um empregador deverá evidenciar a quantia de custo reconhecida para planos de pensão de contribuição definida ou outros planos de benefício pós-aposentadoria durante o período, separadamente da quantia de custo reconhecida para planos de benefício definido. As evidenciações devem incluir uma descrição da natureza e efeito de

quaisquer mudanças durante o período, que afetem a

comparabilidade, tais como a mudança no percentual do

empregador, uma combinação de negócios, ou uma alienação, normalmente de participação.

4.2.2 Planos multipatrocinados

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