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Componentes corporais de caprinos

No documento UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS (páginas 44-67)

4. Resultados e discussão

4.2 Componentes corporais de caprinos

Em caprinos para produção de carne, o rendimento de carcaça não deve ser considerado como o único produto vendável, pois a importância econômica e religiosa dos não-componentes da carcaça não pode ser ignorado (SHRESTH e FAHMY, 2005).

O rendimento dos constituintes não pertencentes à carcaça é calculado em relação ao peso do corpo vazio (PCVZ), representado pelos componentes do peso vivo do animal menos o conteúdo do trato gastrointestinal, da bexiga e da vesícula. Isso contribui para obtenção de dados mais consistentes uma vez que o conteúdo gastrointestinal pode variar de 10 a 20% do peso vivo, em função do sistema de alimentação (TONETTO et al., 2004).

Dos componentes corporais a carcaça quente é o que representa maior valor comercial, conforme (Anexo G), não houve diferença significativa para peso de carcaça quente em valores absolutos (kg) entre as diferentes idades de abate, porém houve diferença em percentagem do peso corporal. Os animais abatidos com 11-12 meses foram superiores aos de 8-9 meses de idade (Fig. 11).

Isto reflete diretamente no rendimento de carcaça quente, que demonstrou que os animais mais velhos apresentaram um melhor rendimento em torno de 50% contra 48%.

Valores semelhantes foram encontrados por Hashimoto et al., (2007), que trabalhando com machos inteiros Boer x Saanen confinados, obteve valores de 50,5% para rendimento de carcaça quente. Meneses et al., (2006) trabalhando com cabritos Cashmere x Criollos, criados em sistemas semi-intensivo com peso vivo de 14,8kg e carcaça quente de 7,36kg, observou um rendimento de 49,73%. Nogueira et al. (2004) avaliando caprinos em sistemas de produção orgânico encontrou valor entre 49,25 e 51,22 % para pesos de carcaça quente de 10,72 e 11 kg, para machos inteiros e castrados respectivamente.

Sainz (1996) afirma que o principal fator que confere valor à carcaça é o rendimento, que depende primeiramente do conteúdo do aparelho digestório, que pode variar de 8 a 18% do peso corporal de acordo com o nível de alimentação do animal.

As vísceras verdes diferiram significativamente entre os tratamentos, sendo superior para caprinos com 8-9 meses de idade. A explicação para o observado decorre que estes animais não sofrerão nenhum tipo de restrição alimentar, associado à alta disponibilidade e a qualidade da forragem, e provavelmente maior consumo de alimento o que influi sobre o aumento das vísceras verdes (MATTOS et al., 2006; CARVALHO Jr. et al., 2009). Por outra parte, o aumento de peso corporal leva a incremento na proporção de vísceras verdes e pele (AZEREDO et al., 2005).

Comprova-se assim que o trato gastrintestinal é determinante do rendimento de carcaça.

Houve ainda diferença significativa para pele, cabeça, rins, gordura pélvica renal e gordura interna e pênis. Em relação a gordura pélvica renal e gordura interna, dos animais com 11-12 meses, foram superiores os valores encontrados, tanto em valores absolutos (kg) como em porcentagem do peso corporal (Fig. 12).

Os caprinos com 8-9 meses de idade foram superior na maioria dos componentes com exceção da gordura pélvica renal e gordura interna, em função provavelmente do maior consumo de alimentos no período conforme já relatado, de encontro com o estabelecido por Mattos et al., 2006 que observou valores superiores para animais submetidos à alimentação a vontade.

A gordura pélvica renal e interna foi superior nos animais com 11-12 meses de idade, o que comprova a diferença de idade, pois conforme o avanço da idade, a um aumento do acúmulo de gorduras de reserva em caprinos e ovinos (MAHGOUB e LU, 1998). Comparado à ovelha, a cabra é um animal de carne magra e apresentam tendência em depositar mais gordura não-carcaça e menos gordura na carcaça, ou seja, gordura subcutânea, inter e intramuscular (GAILI e ALI, 1985; COLOMER-ROCHER et al., 1992).

Para Mendizabal et al. (2002) as gorduras de reserva em caprinos são maiores em caprinos comparados com ovinos o que mostra a aptidão da espécie em mobilizar e acumular gordura interna e determina a sobrevivência do animal em períodos de escassez de alimentos.

A gordura é um fator que influencia na determinação do peso ótimo de abate, por ser, indiscutivelmente, o tecido mais variável da carcaça e varia não somente variando em quantidade, como também na forma de deposição, influenciando diretamente no processo de crescimento. (SANTOS-CRUZ et al., 2009).

Figura 11 – Comparação percentual para valores dos componentes corporais de caprinos Alto Camaquã.

* Diferiram a nível de significância de 5%. ** Diferenças altamente significativa a 5%.

Figura 12 – Comparação percentual para valores dos componentes corporais de caprinos Alto Camaquã.

* Diferiram a nível de significância de 5%. ** Diferenças altamente significativa a 5%.

50.6% 10.98% 3.16% 5.77% 23.37% 52.98% 10.37% 3.26% 5.31% 20.31% Carcaça Quente Pele Patas Cabeça Vísceras Verdes ** ** ** 8-9 meses 11-12 meses 0.47% 1.93% 2.4% 0.16% 0.16% 0.37% 1.21% 1.35% 0.27% 0.17% 0.55% 1.81% 2.35% 0.17% 0.32% 0.34% 1.89% 2.3% 0.17%0.18% Coração Pulmão+Traquéia Fígado+Vesícula Baço Diafragma Rins Gordura Pélvica Renal Gordura Interna Pênis Bexiga ** ** ** ** * 11-12 meses 8-9 meses

O estudo do desenvolvimento dos componentes do peso corporal, da parte (carcaça, coração, etc.) em relação ao todo (peso corporal) observou-se um desenvolvimento isogônico (na mesma velocidade do todo) para maioria dos componentes. Entre eles: carcaça quente, pele, pulmão+traqueia, baço, rins, gordura pélvica renal e gordura interna (Tab. 3 e Anexo G)

O desenvolvimento relativo apresentado para cabeça e fígado+vesícula foi heterogônico negativo (coeficiente inferior a 1), que indica ser este precoce e que no momento do abate se desenvolvia menos conforme aumentava o peso corporal, ou seja, a proporção dos componentes diminuía nos caprinos de 8-9 meses e 11-12 meses.

Os caprinos com 8-9 meses apresentaram crescimento precoce para vísceras e patas diferente dos animais com 11-12 meses demonstraram comportamento isogônico. Não foram encontradas diferenças para pênis e bexiga entre os tratamentos. O desenvolvimento precoce das vísceras possivelmente pode ser atribuído, por um maior consumo (menor restrição alimentar) dos caprinos abatidos mais jovens.

De acordo com Pereira Filho et al. (2008), em caprinos o crescimento é precoce ou isogônico da maioria dos não-componentes da carcaça (órgãos, vísceras, cabeça, patas).

O desenvolvimento do diafragma no momento do abate dos animais era heterogônico positivo, por diferenciar-se de 1 e positivo por ser superior a 1; ou seja, a proporção do diafragma aumenta conforme aumenta o peso vivo.

É importante lembrar que o desenvolvimento do animal e de suas partes depende não somente da idade de sacrifício ou do estágio de maturidade em que foram sacrificados, mas, também, do sistema de alimentação a que estavam submetidos estes animais (OSÓRIO et al., 1999). No entanto os caprinos abatidos em diferentes idades foram semelhantes no desenvolvimento dos componentes corporais.

Tabela 3 – Classificação dos componentes corporais analisados no trabalho em função do logaritmo do peso do corpo vazio

Tipo de Crescimento Componente Corporal

Heterogônico negativo (desenvolvimento precoce) β<1

Patas ¹;³, cabeça, vísceras ¹, fígado+vesícula.

Isogônico

(desenvolvimento intermediário) β=1

Carcaça quente, pele, patas ², vísceras ²;³, coração ¹;²,

pulmão+traqueia, baço, rins, gordura pélvica renal, gordura interna. Heterogônico positivo,

(desenvolvimento tardio) β>1 Diafragma

¹ caprinos 8-9 meses (UPF/CP) ² caprinos 11-12 meses (UPF/AP) ³ média geral (n38)

5 Conclusões

Os sistemas de produção de caprinos do Território do Alto Camaquã caracterizam-se pela utilização de raças adaptadas a região criados em sistemas extensivos, alimentando-se exclusivamente de campo nativo e espécies arbóreo- arbustivas, baixo uso de insumos externos e baixo custo de produção.

Os caprinos da Unidade de Pecuária Familiar/Arroio da Palma, abatidos em junho de 2009, atingiram o peso de abate já em janeiro de 2009, mostrando haver razões de abater animais com idade superior a doze meses, quando os meses que antecede ao abate derem-se no inicio da estação de inverno.

Os caprinos da Unidade de Pecuária Familiar/Casa de Pedra, abatido com 8-9 meses de idade, apresentaram desempenho semelhante aos de 11-12 meses de idade para as características in vivo e componentes corporais.

A maior parte dos componentes corporais dos tratamentos avaliados demonstrou comportamento isogônico.

Caprinos abatidos com 8-9 meses e 11-12 meses, criados em sistema extensivo de produção na região do Alto Camaquã, apresentam semelhanças no processo de criação, resultados semelhantes no crescimento e desempenho, para as características in vivo no pré-abate e desenvolvimento dos componentes corporais.

Animais abatidos com 8-9 meses sem desafios durante seu crescimento são mais econômicos do que abater animais mais velhos com idades entre 11-12 meses. O peso ótimo de abate para caprinos nas condições do estudo variou ao redor de 8- 10 meses de idade para as características avaliadas.

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