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COMPUTADOR PROFESSOR

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EDUCAÇÃO TRANSFORMAR

COMPUTADOR PROFESSOR

CAPACITADO ALUNO SOFTWARE EDUCATIVO INFORMÁTICA EDUCACIONAL

Os indicadores apontados, na reflexão, balizam de que é necessário que se criem alternativas criativas capazes de suprir essas demandas, bem como, apontar as competências necessárias para que os professores possam lidar com a informática educacional de forma eficiente e eficaz no contexto educacional.

O estudo dessas alternativas podem permitir caminhos de forma que a informática educacional seja integrada aos processos de Informação e Conhecimento; podendo continuar voltados para o estudo como componente integrante do processo educacional, buscando uma articulação maior entre os professores e especialistas em Tecnologia Educacional, de maneira a corroborar para um direcionamento significativo das novas perspectivas educacionais. Porém é fundamental que qualquer que seja a ação, todas devem estar contextualizadas na vida e na experiência do aluno, tornando a aprendizagem significativa e duradoura.

Não se pode negar que as TIC’s trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação, porém precisam ser incorporadas e entendidas pedagogicamente, pois as mesmas proporcionam novas maneiras de ensinar, relacionar, comunicar, dentro da sala de aula.

Kenski (2012) elabora seu discurso fundamentado no fato de que

[...] mais importante que as tecnologias, que os procedimentos pedagógicos mais modernos, no meio de todos esses movimentos e equipamentos, o que vai fazer a diferença qualitativa é a capacidade de adequação do processo educacional aos objetivos que levaram você, pessoa, usuário, leitor, aluno, ao encontro desse desafio de aprender. A sua história de vida, os conhecimentos anteriores, a motivação par aprender vão ser fundamentais para que a aprendizagem aconteça. (p.46)

Um ponto de interlocução importante é o fato das TIC´s e, consequentemente a Informática Educacional terem desencadeado elementos que proporcionaram o encontro entre o que aprender e quem ensinam (o professor). Se as ferramentas tecnológicas forem usadas pedagogicamente, possibilidades de atividades reflexivas, atitudes críticas, capacidade decisória e a conquista da autonomia, vão emergir como práticas privilegiadas.

No limite dessa composição textual, a escola assume a responsabilidade de proporcionar, ao aluno, a apropriação dessas tecnologias educacionais, de forma a potencializar as atividades pedagógicas.

Nessa instância problematizadora, Tajra (2003) anuncia que a “definição de uma escola quanto à Tecnologia Educacional se concretiza pela integração dos interesses educacionais e da formação do aluno.” (p.36)

Seguindo a linha de pensamento de Tajra (2003), podemos dividir em quatro modalidades a aplicabilidade da Informática Educacional na educação. São elas: Quanto à natureza dos softwares; natureza da proposta pedagógica; utilização do ambiente de informática; objetivo de aplicação.

Abaixo o detalha essas modalidades.

Modalidade – Quanto à Natureza dos

Softwares

Existem diversos softwares que podem auxiliar nos projetos educacionais. Destacamos a seguir:

 Logo (Linguagem de programação voltada para crianças);

 Educacionais (softwares voltados para área pedagógica);

Finalidades Tecnológicas (softwares já existentes no mercado utilizado como proposta pedagógica);  Aplicativos (softwares utilizados às pesquisas

escolares);

Modalidade – Quanto à Natureza da Proposta

Pedagógica

 Por disciplina – Utilizado pelo professor como complementação, reforço, ou sensibilização para os conteúdos abordados na sala de aula.

 Projetos Educacionais – Permeiam as disciplinas integrando os temas geradores as propostas dos projetos.

Modalidade – Quanto à utilização do Ambiente de informática

 Sistematizada – horários pré-definidos, pelo professor, em relação ao uso dos recursos tecnológicos;

 Não sistematizada – Depende do interesse do professor. A utilização é livre, sendo utilizado de acordo com a necessidade.

Modalidade – Quanto ao objetivo de

aplicação

 Pedagógica – utilizada como ferramenta independente da abordagem, vinculada aos projetos educacionais;

 Social: A escola preocupa-se em repassar para os alunos alguns conteúdos tecnológicos.

Diante desse cenário surge o questionamento em relação ao real papel da escola na atualidade. Sabemos que a escola tem como missão preparar o indivíduo para uma vida social, política, ética, tornando-o produtivo capaz de contribuir de forma significativa para a sociedade na qual está inserido. Porém a autora ressalta a importância de formar cidadãos flexíveis “o suficiente para incorporar novos e diferenciados perfis profissionais que tenham consciência da velocidade das mudanças e do tempo curto de existência de profissões novas e promissoras” (p.64), ou seja, formar pessoas capazes de adaptarem-se as constantes mudanças da sociedade garantindo uma “aquisição de novas habilidades, atitudes e valores.” (p.64).

Para ampliar a compreensão crítica da temática, acima anunciada, é preciso que as escolas invistam na reestruturação pedagógica, de maneira que as mudanças ofereçam elementos enriquecedores capazes de provocar o diálogo entre quem aprende e quem ensina, através de ambientes interativos e atividades reflexivas, provocando atitudes críticas, capacidade de tomada de decisões e conquista da autonomia, por parte do educando.

Kenski (2012) alerta sobre o real papel das escolas dentro deste meio tecnológico no qual estamos inseridos.

A Educação escolar não deverá servir apenas para preparar pessoas para exercer suas funções sociais e adaptar-se às oportunidades sociais existentes, ligadas á empregabilidade, cada vez mais fugaz. [...] A escola deve, antes, pautar-se pela intensificação das oportunidades de aprendizagem e autonomia dos alunos em relação à busca de conhecimentos, da definição de seus caminhos, da liberdade para que possam criar oportunidades e serem sujeitos da própria existência. (p. 66)

Não se pode conjecturara inserção da informática educacional, nas escolas sem pensar que essas práticas devem ser construídas de forma coletiva, sendo necessário agregar aos projetos pedagógicos, bem como uma formação continuada para os professores que proporcione investigar, analisar, refletir, o processo de utilização da ferramenta. Torna-se imprescindível que o projeto pedagógico seja flexível, proporcionando uma interação maior entre o conteúdo disciplinar e o recurso.

2.2 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES NA ÁREA DAS TECNOLOGIAS

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