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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVOÍNDICE

COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO DE REDES ORGANIZACIONAIS

ÃO

PÚBLICA

a) o modelo de administração gerencial somente é passí- vel de aplicação no setor privado, considerando a su- premacia do interesse público sobre o particular. b) efi ciência é um conceito próprio das instituições pri-

vadas, não aplicável ao âmbito público, eis que a ação governamental é pautada pela legalidade.

c) os princípios aplicáveis à Administração pública e o regime jurídico a que se submete inviabilizam a admi- nistração por resultados.

d) a Administração pública pode melhorar suas práticas utilizando metodologias desenvolvidas pelo setor pri- vado com foco no cidadão-cliente.

e) o objetivo da gestão pública é proporcionar o bem- -estar à coletividade, enquanto o da iniciativa privada é o lucro, razão pela qual não se aplicam ao setor pú- blico os instrumentos de remuneração por resultados.

Resposta: Letra D. Letra A está incorreta, pois a admi-

nistração gerencial não só pode, como é considerado o atual modelo de administração pública no Brasil. Le- tra B está incorreta, pois a efi ciência é um conceito que transcende a esfera privada, sendo também aplicável na gerência de organizações do setor público. Letra C e E estão incorretas, a administração por resultados é fruto de um modelo gerencial de administração, e tem por fundamento o princípio da efi ciência, previsto no caput do art. 37 da CF/1988.

COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO DE REDES ORGANIZACIONAIS O processo de comunicação implica o compartilha- mento de informações entre duas ou mais pessoas, e que tem por escopo alcançar um entendimento comum so- bre um objeto ou uma situação.

Como parte integrante da máquina pública, a co- municação cumpre um fundamental e decisivo papel no processo eleitoral, como também na exposição do trabalho efetuado em uma gestão. Divulgar a efi ciência de políticas públicas e transparência na utilização de re- cursos está em constante ascensão na gestão governa- mental brasileira. Com a intenção eleitoral futura ou pela exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, os órgãos públicos utilizam a comunicação para inserir o cidadão no contexto político-econômico tanto das cidades, como do estado ou mesmo da federação. Tal mudança somen- te foi impulsionada durante a redemocratização do país, somado aos grandes avanços de tecnologias da infor- mação, como a internet e a criação de espaços de mídias sociais.

Com o foco voltado para a gestão pública, o papel da comunicação social na administração pública em- prega valores éticos e formadores de conceito da opi- nião pública que permeiam a maneira como é tratada a divulgação das ações dos órgãos e indiretamente dos gestores públicos que têm o interesse próprio condicio- nado à mesma importância do que julga ser o interesse público. O art. 37 da Constituição Federal garante que o uso da comunicação para os órgãos governamentais “deverá ter caráter educativo, informativo e de orientação social”, sendo bastante utilizada na divulgação de políti-

cas públicas, que são instrumentos criados pelo Executi- vo como forma de dar maior cumprimento aos objetivos fundamentais previstos na própria Constituição, quais sejam, a erradicação da pobreza, o enfrentamento das desigualdades, etc.

A Comunicação Governamental pode ser entendida como Comunicação Pública, na medida que ela é ins- trumento de construção da agenda pública e direciona seu trabalho para a prestação de contas, o estímulo para o engajamento da população nas políticas adotadas, o reconhecimento das ações promovidas nos campos po- líticos, econômico e social, em suma provocar o debate político. Trata-se de uma forma legítima de um governo prestar contas e levar ao conhecimento da opinião públi- ca os projetos, ações, atividades e políticas que realiza e que são de interesse público.

As mudanças no cenário global, contudo, não ense- jaram apenas uma maior comunicação governamental. Para que os gestores pudessem melhor se adaptar aos acontecimentos dinâmicos e céleres da era contemporâ- nea, surge novas modalidades de gestão, dentre as quais destacamos a gestão por redes organizacionais. De- senvolver a gestão em redes, ao mesmo tempo que pos- sibilita articular vários saberes e habilidades em torno de uma atividade de forma dinâmica, estimula a iniciativa, a fl exibilidade e a participação dos integrantes, direciona- dos ao incremento da conectividade. Isso faz com que as pessoas sejam o instrumento principal de geração de informação e conhecimento.

Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos, de forma democrática e participativa, em tor- no de causas afi ns. As estruturas fl exíveis e estabelecidas horizontalmente, bem como as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afi nidade de seus integrantes, caracteri- zando-se como um signifi cativo recurso organizacional para a estruturação técnico e social. Participar de uma rede organizacional envolve, portanto, algo mais do que apenas trocar informações a respeito dos trabalhos que um grupo de organizações realiza isoladamente. Signifi ca comprometer-se a realizar conjuntamente ações concre- tas, compartilhando valores e atuando de forma fl exível, transpondo, assim, fronteiras geográfi cas, hierárquicas, sociais ou políticas.

Para que uma rede organizacional exerça todo o seu potencial, é preciso que sejam criados Times de Trabalho que atendam a alguns princípios:

A) Existência de um propósito unifi cador, que pode ser defi nido como o espírito da rede. Pode ser expresso como um alvo e um conjunto de valores compartilhados pelos participantes, de forma esclarecedora, democrática e explícita.

B) Participantes independentes, não limitados por hierarquias. Deve haver um equilíbrio entre a indepen- dência de cada participante e a interdependência coope- rativa do grupo que dá força motriz a uma rede.

C) Multiplicidade de líderes, que podem ser ca- racterizados como pessoas que assumem e mantêm compromissos, mas que também sabem atuar como se- guidores. Descentralização, independência, diversidade e fl uidez de lideranças são características autênticas de uma rede que visa à transposição de fronteiras.

NOÇÕES DE ORÇAMENTO PÚBLICO

ÍNDICE

Conceitos. ...01

Princípios orçamentários. ...01

Orçamento-Programa: conceitos e objetivos. ...02

Orçamento na Constituição Federal. ...02

Proposta orçamentária: Elaboração, discussão, votação e aprovação. ...03

Plano Plurianual – PPA, ...03

Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO’ ...03

Lei Orçamentária Anual – LOA. ...04

Lei nº 4.320/64: da Lei de Orçamento; da receita; da Despesa; dos Créditos Adicionais; da execução do Orçamento ...04

Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal): do Planejamento; da Despesa Pública; da Transparência, Controle e Fiscalização ...06

1 NOÇÕES DE OR ÇAMENT O PÚBLIC O

ORÇAMENTO PÚBLICO: CONCEITOS INICIAIS