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Atitudes dos treinadores perante os estudos dos jogadores (C1). A categoria

especifica a preocupação dos treinadores em conhecer a forma como decorrem os estudos dos jogadores. Em geral todos os treinadores preocupam-se com os estudos dos seus jogadores, procurando saber as suas notas. Aconselham a dedicarem-se à sua formação académica a fim de irem o mais longe possível pois, caso o profissionalismo no futebol não aconteça, tendo uma formação melhor, poderão ter melhores empregos. Fazem igualmente sentir a necessidade e importância de conseguirem conciliar os estudos com a atividade desportiva, a fim de não prejudicar nem uma nem outra. Alguns treinadores (T1, T3, T5 e T6) referiram que

têm um departamento próprio, com pessoas especializadas tais como, psicólogos, professores de apoio e encarregadas de educação com a função de fazerem a ponte entre a escola (via diretores de turma) e o clube (treinadores e coordenadores de departamento do futebol juvenil). Esta ponte concretiza-se através de reuniões periódicas, mais precisamente no final dos períodos letivos, com o objetivo de se inteirarem do aproveitamento escolar dos seus jogadores. Afirmam ainda que, caso os resultados sejam negativos, tomam providências no sentido de facultarem explicadores e professores de apoio, dentro das instalações do clube, onde existem gabinetes de estudo próprios. Comentam que se for necessário também eliminam uma ou outra sessão de treino para que se dediquem mais aos estudos durante um período de tempo determinado. Por outro lado, quem tem resultados bastante positivos e que de alguma forma se destaque, recebe compensações tais como, participação em estágios com seniores, assistir a um jogo da equipa sénior como participantes do grupo inclusive no balneário. Também a nível interno, dentro da equipa são elogiados procurando formas de estímulo ao próprio jogador, como também aos outros colegas.

No entanto, apesar do incentivo dos treinadores para com a formação académica existe a presunção de alguma dificuldade em passar esta mensagem para alguns atletas.

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Dou bastantes conselhos, vou procurando incentiva-los para que eles tenham um plano B na sua vida, que terá que passar pela escola. É necessário o aproveitamento e terem um cuidado especial também, naquilo que são, os seus estudos, mas não têm penalizações desportivas pelo fato de não terem aproveitamento escolar. (T1)

Aconselhamos, é uma prática desde o primeiro dia em que nós falamos com os jogadores. Fazemo-los sentir. Eles sabem que no final do primeiro período têm que nos entregar as notas a nós, ao clube, aos encarregados de educação. Se tivermos de fazer alguma coisa para que o miúdo perceba, até que seja eliminar uma ou outra sessão de treino, para que ele tenha mais tempo para estudar, fazemo-lo. Se não cumprirem as regras, aqui somos muito rígidos em relação à disciplina e o cumprir regras. Se não cumprirem as regras serão penalizados neste contexto. O próprio clube tem ações que permeiam os melhores estudantes, em ações com estágios com seniores, assistem a um jogo com a equipa sénior, mas estando em estágio com eles e ir ao balneário, temos aqui diversas ações em que premiamos os melhores alunos. Dentro de cada equipa fazemo-lo também. Achamos que é importante que esses exemplos surjam e se mostrem e também para os outros jogadores sentirem que há jogadores a serem premiados. (T5)

Normalmente incentivo aqueles que realmente querem seguir a escola e os outros é muito difícil meter-lhes isso na cabeça. (T8)

A subcategoria “Reação dos treinadores pela possibilidade dos jogadores deixarem os estudos” remete para as reações e preocupações dos treinadores relativamente ao abandono precoce da formação académica. A reação da maioria dos treinadores, segundo os seus relatos, é em primeiro lugar, tentar perceber o porquê do abandono. No entanto não tomam decisões, pois afirmam que para isso eles têm os seus pais. Simplesmente aconselham e tentam demover os jogadores a não deixar a escola. Mesmo sendo o melhor jogador da equipa e conseguindo serem profissionais de futebol, não deve haver nada que o impeça de continuar na sua vida académica. Se o fizerem os treinadores sustentam que no final da sua carreira ficarão com bases para possam optar por uma vida fora do profissionalismo do futebol.

No entanto, os T5 e T6 afirmaram que as regras do clube contemplam a

obrigatoriedade dos jogadores frequentarem a escola considerando que a formação académica tem que ser obviamente defendida de forma intransigente. Assim perspetivam que depois o enquadramento dos jogadores na sociedade seja mais fácil. Salientam, como reforço, que o estudo das línguas é uma forma de lhes dizerem que na possibilidade de saírem para o estrangeiro tem vantagens em saber comunicar. Outro reforço é a questão informática, que para além da sua utilidade profissional pode servir para os seus hobbies.

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Também os treinadores T3 e T4 referiram que em caso de necessidade o gabinete

pedagógico dos seus clubes tenta arranjar um horário mais compatível, no caso de jogadores estarem com problemas de conciliação ou em subcarga escolar.

A primeira opção é perceber porquê. Funcionará aí o tal conselho fazendo-os ver que não têm nada a perder. Mesmo correndo mal, tem sempre a possibilidade de dar continuidade a um ano que possa ter corrido menos bem, pois o próximo ano poderá ser melhor. Mesmo sendo o melhor jogador da equipa e conseguindo ir até que o futebol o impeça de continuar na sua vida académica, ficará com bases para que no final da sua carreira possa optar por uma vida numa área que goste, dar continuidade, porque o futebol como sabe termina aos trinta e três, trinta e cinco anos. (T1)

A minha reação é tentar demove-los de abandonar no sentido de que continuem a estudar. É importantíssimo para a sua vida. A maior parte dos meus jogadores, se lhes dessem a escolher entre futebol e estudos, eles certamente abdicariam do futebol. (T6)

Aí vamos ter um problema, é algo que será de ser solucionado pelo conselho técnico e pela parte administrativa e põe-se inclusivamente em causa a continuidade do jogador no clube. (T5)

Concelhos aos jogadores sobre a continuidade no futebol ou estudos (C2).

Englobando a segunda e terceira subcategoria que é a continuação dos estudos, ou da carreira do futebol, neste caso os treinadores não aconselham os seus jogadores, a optarem por uma ou outra situação. Afirmam que o sonho pertente-lhes e são eles juntamente com a família que decidem o que prosseguir. Normalmente, o que aconselham é tentar conciliar as duas coisas, enquanto der pois não querem ser mal interpretados. O T1 referiu que, habitualmente, o que

aconselha nesse caso é o atleta prescindir de ter uma aula porque nesse fim-de-semana tem um jogo importante ou uma concentração para o jogo. Nesse caso o atleta prescinde da aula e irá ter oportunidade de a ter noutra altura.

O T4 referiu que há casos de jogadores que decidiram, juntamente com a família e

tendo em consideração a já estarem nos juniores, uma clara aposta nesta fase final de formação. Suspenderam a matrícula com o objetivo de se dedicarem a cem por cento ao futebol. Aqui procuram a hipóteses de assinar um contrato profissional com o clube.

O T5 adiantou que isso ainda não aconteceu. Só aconselha o abandono dos estudos no

caso de sentir que esse jogador não tem hipótese de prosseguir a carreira de futebolista, aí reforça o conselho em prosseguir os seus estudos o mais longe possível.

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Não aconselho, porque esta é a minha área, o futebol. Portanto não o faço sob pena de ser mal interpretado pelo atleta. A intenção aqui, naturalmente, é tirar proveito desses jogadores, rentabiliza-los e deixar com que eles alimentem esse seu sonho. (T1)

Já me aconteceu, não nesta época, mas em épocas anteriores, a perspetiva em termos de futuro pelo menos no clube não ser a melhor. Aí aconselhei-o a continuar os estudos a sério. (T4)

Ainda não cheguei a esse ponto, tenho imensa dificuldade em dizer a um miúdo que deixe os estudos. O contrário também. Há um caso pontual em que o jogador não se aperceba e está numa ilusão, nós aí tentamos demonstrar-lhe da forma menos dura possível e mais realista possível também, que chegou a hora dele perceber que tem obviamente que escolher uma das facetas. Quando não tem jeito, se calhar aconselha-lo a investir nos estudos porque é muito importante que isso aconteça. (T5)

A segunda subcategoria “prosseguirem a carreira de futebol” em que os treinadores foram questionados se aconselham de alguma forma os jogadores fazerem a sua carreira de futebol. De forma unanime referiram que não aconselham ninguém nas suas opções de vida.

Nunca aconselhei ninguém a seguir a carreira de futebol. Sempre que falo com um atleta é no sentido de eles prosseguirem os seus estudos. (T7)

Nunca o fiz, porque os jogadores que nós temos no nosso clube, são naturalmente jogadores de nível e, a todos eles, reconheço capacidade para serem profissionais de futebol, portanto não é necessário, eles sabem o seu valor. (T6)Poderão abdicar um pouco da sua vida escolar, podem inclusive

terminar o décimo segundo ano, entrar numa faculdade e congelar a matrícula enquanto for jogador profissional. Posteriormente retomar essa vida académica. Se não conseguir vir a ser jogador profissional, então fará o contrário, dedica- se mais à vida escolar e continuar com a prática do futebol. (T3)

Perceção dos treinadores perante o papel da família (C3). Todos os treinadores

afirmaram que há pais de todos os géneros. Há uns que têm como primeira prioridade os estudos e outros que vêm nos seus filhos futuros profissionais de futebol. Acreditam que nos clubes ditos grandes, há mais pais que tentam que os seus filhos cheguem lá a cima porque é o sonho da fama é o sonho da independência financeira. Também relatam que muitos pais são equilibrados, que defendem que primeiro estão os estudos tentando gerir as espectativas dos seus miúdos treino a treino, jogo a jogo, época a época. Consideram ser essa a melhor maneira de aconselhar os Filhos/Jogadores.

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A perceção dos treinadores é que os pais tentam sempre que os seus filhos conciliem as duas atividades, pois a maioria dos clubes proporciona condições para que essa desejada conciliação se faça da melhor maneira possível. Notam, contudo que a maioria dos jogadores têm como grande objetivo serem profissionais de futebol.

Diria tentando conciliar, mas sabendo, como eu disse à pouco que de todos os atletas que nós temos, a sua opção de vida é tentarem ser profissionais de futebol. Portanto é natural que as famílias também os apoiem nesse sentido, para que eles de fato se sintam realizados. (T1)

Nós aqui vimos tudo. Temos os pais que olham para aqui como os jogadores e que vêm que isto é mesmo um objetivo de vida, para que os filhos sejam Cristianos Ronaldos, Messis e por aí fora e temos aqueles mais equilibrados que conseguem ver as duas coisas. Tenho casos nos sub-dezanove que ainda acham que os filhos andam aqui para se divertir. (T2)

Há aqueles pais que querem realmente que os seus filhos sejam profissionais de futebol e não se importam que eles deixem tudo para o lado e há aqueles que querem as duas coisas. Depois, há aqueles que querem que eles sejam os melhores alunos e o futebol é sempre secundário. (T8)

As perceções dos treinadores acerca da importância dos estudos dos jogadores (C4). A opinião dos treinadores do nosso estudo, considerando a importância dos estudos dos

seus jogadores foi unanime. Referiram que é importante que eles tenham na sua vida académica um bom aproveitamento para poderem ter um futuro melhor caso este não passe pelo futebol. Que possuam sempre salvaguardado aquilo que pretendem, tendo competências para um curso e para um emprego estável. Consideram ser muito claro que os objetivos dos atletas são tornarem-se profissionais de futebol, no entanto, a maioria dos clubes criaram condições para que haja conciliação e acompanhamento da vida académica com sucesso. Salvaguardando que se no futebol não conseguirem ter esse sucesso, usufruir de uma outra opção de vida. Mesmo tendo sucesso no futebol poderem, quando terminarem a carreira, beneficiarem de uma opção profissional que um curso poderá dar acesso. Destacaram igualmente a importância dos jovens ficarem mais bem formados e mais bem preparados para tudo na vida se completarem a sua formação académica. Se tiverem uma formação, uma educação o mais globalizante possível, potenciam a aquisição de recursos e de mecanismos que permitem ao jogador, ao jovem jogador, perceber, entender, decifrar melhor conceitos e

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noções mais abstratas. Isso, no entender dos treinadores, favorece o conhecimento do próprio jogo.

É muito claro que os objetivos dos meus atletas são tornarem-se profissionais de futebol. O acompanhamento da vida académica com sucesso, se no futebol não conseguirem terem esse sucesso pretendido, terem uma outra opção de vida e mesmo tendo sucesso no futebol na parte desportiva poderem, quando terminarem a carreira terem uma opção. Terem desde já conseguido um curso ou tentar ter um curso, para que depois possam optar dar continuidade ao resto da sua vida pós carreira futebolística. (T1)

Fundamental, porque ninguém pode garantir para já no clube onde estamos que eles possam a vir ser profissionais, nem ninguém lhes consegue garantir contratos profissionais. É importante que eles continuem a estudar. (T4)

Sim, acho importante por vários motivos. É importante porque o futebol, sendo um objetivo de carreira de todos eles, nunca se pode considerar que seja um futuro certo e portanto nunca sabemos, se no fim do seu percurso de formação, eles poderão realmente enveredar por um percurso de profissionais de futebol e se isso será suficientemente recompensador para eles. (T6)

A quarta subcategoria incide na opinião que os treinadores emitem sobre se os jogadores teriam maior rendimento desportivo se não estudassem. Neste aspeto existiu uma unanimidade não concordando que os jogadores tenham maior rendimento se não estudarem. Pelo contrário, os jogadores beneficiam do fato de estudarem, do fato de estarem ocupados, de serem estimulados a outros níveis, que não somente na componente física e tática. Assim, consideram que o fato de frequentarem a escola é vantajoso e ajuda ao crescimento deles como jogadores. O futebol tornou-se num jogo cada vez mais complexo a nível físico, a nível tático, a nível técnico. Cada vez há menos espaço para pensar, para executar. Existe um incremento substancial em estratégia, e o treino e as pessoas responsáveis pelo processo de treino estão mais evoluídas. Desta forma o jogador necessita de ser inteligente e apelar a raciocínios mais complexos se pretender ser jogador de futebol. Voltaram também a referir a importância de terem os horários flexíveis para possibilitar os jogadores conciliarem estudar e treinar.

Se não estudassem! Não acredito. O futebol tornou-se num jogo cada vez mais complexo a nível físico, a nível tático, a nível técnico, cada vez há menos espaço para pensar, para executar, cada vez há mais estratégias, cada vez o treino e as pessoas responsáveis pelo treino evoluem mais e o jogador que não seja inteligente não pode ser jogador de futebol. (T5)

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Se não estudarem estão mais disponíveis para o treino e para a competição, apesar de não ser apologista disso. É a tal tentativa de conciliação. (T4)

Não me parece. Os jogadores têm o melhor horário do mundo para poderem, no nosso clube, tirarem partido das duas partes. (T1)

Dificuldades sentidas na conciliação desportiva e académica (C5). No que

concerne as dificuldades percecionadas pelos treinadores pode constatar-se relato de dificuldades de conciliação. As principais razões são atribuídas aos horários escolares, à extensa carga horária e a existência de muitas disciplinas no currículo escolar. Consideram igualmente que o tempo para descansar é escasso. Outras dificuldades comentadas foram as cargas elevadas que os atletas têm nas aulas de educação física.

Alguns dos treinadores também se queixaram da escassez de campos de treino para as equipas dos diferentes escalões treinarem em caso de horários coincidentes. A inexistência de protocolo entre o clube e as escolas com vista a uma melhor articulação dos horários, escolar e desportivo também foi sentida pela parte dos treinadores como uma dificuldade. Em virtude desses horários não serem facilitados, saem tarde das escolas, o que os prejudica na falta de tempo para estudar e descansar. Contrariamente os treinadores T1, T3 e T5, afirmaram que graças ao protocolo

conseguido com as escolas, há uma melhor conciliação entre os estudos e o treino, como também uma melhor gestão das faltas, tanto na escola, como na representação do clube e seleção nacional.

Não, nenhuma porque aqui no clube, criámos um protocolo com uma escola particular, para que os alunos possam, todos eles, estar inseridos nesse colégio. Aqui têm uma carga horária escolar conjugada com o horário de treino. Portanto não há nos sub-dezanove qualquer incompatibilidade. (T1)

Horários, nós ao contrário de um Sporting, de um Benfica, de um Porto, não temos protocolos com escola nenhuma. É muito complicado tê-los aqui para treinar à tarde. (T2)

A principal dificuldade que os meus jogadores sentem, sobretudo aqueles que já estão a estudar para um nível mais elevado, é mesmo a falta de tempo para estudar. Penso que falta tempo para descansar. É aquilo que eu sinto. Os jogadores internacionais chegam ao fim do dia escolar muito cansados. Para além desta exigência, ainda estão sujeitos a constantes estágios, de seleção e torneios. Têm que tentar recuperar o tempo perdido de alguma forma. Tenho a certeza que isso é extremamente exigente para eles e portanto a principal dificuldade tem a ver com isso. (T6)

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A quinta subcategoria consiste nas dificuldades sentidas em flexibilizar horários e data dos testes por parte da escola. A maior parte dos treinadores reportaram que não pedem nada às escolas. Ou porque já está tratado à partida de acordo com o protocolo celebrado com as escolas, ou os horários escolares dos jogadores são compatíveis com os do treino por via deste serem tardios em relação aos horários da escola. No entanto, o T6 afirmou que já sentiu

dificuldades e teve mesmo casos em que os jogadores foram impedidos de realizar os testes nos devidos momentos acabando por ser penalizados. Acham que, por vezes, há pouca sensibilidade por parte dos professores, para a vida quase profissional que estes jovens já têm. Alguns deles inclusive já têm contratos profissionais e assim, do ponto de vista legal já são profissionais. Nos casos que teve conhecimento os jogadores manifestaram desagrado com a situação.

Referente ainda a este aspeto o T1, relatou que pelo facto dos alunos estarem na mesma

instituição de ensino e na mesma turma, graças a esse protocolo celebrado entre o clube e o colégio, facilita em vários aspetos determinantes para se concretizar a conciliação. Se for necessário altera-se as datas dos testes sem problema nenhum.

No fundo é uma inovação que permite ao clube poder dispor dos atletas sempre que assim o entenda sem prejuízo daquilo que é o seu desempenho escolar. Há sempre uma flexibilidade também da parte escolar para se ver e poder alterar a situação, não só de testes mas também de aulas quando se justifica. (T1)

Sim senti. Já tive casos em que os jogadores por e simplesmente foram impedidos de realizar os testes nos devidos momentos e que depois acabaram por ser penalizados pela escola. (T6)

Não. Esse problema não se põe porque não temos nenhum protocolo com as escolas, é fora do horário, são situações que os próprios alunos tratam diretamente com os professores. (T7)

A forma mais adequada para resolver esta problemática (C6). Aqui neste assunto

as opiniões dos treinadores divergem. Uma possível solução seria criar protocolos com as escolas, no caso daqueles clubes onde não existem propõem que a carga das aulas de educação física deveria ser diferente para estes jogadores/alunos. Haver mais campos. Os alunos saírem mais cedo da escola e consequentemente não existirem tantas disciplinas. A existência de uma academia onde os jogadores de longe permaneceriam como residentes

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facilitaria a conciliação dos horários de aulas com os treinos. O T6 afirmou que se deveria

distinguir o praticante do futebol, dos clubes de pequena, media dimensão que muitas vezes encaram o futebol apenas como uma espécie de partime e como uma atividade de recreação e lazer dos que participam para patamares mais elevados de performance. Por esse motiva argumenta que essa distinção estivesse melhor estabelecida. Consequentemente, aqueles que estão sujeitos a uma maior exigência do ponto de vista desportivo fossem sujeitos a uma

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