Conclusão

6.1 Considerações Finais

Com a elaboração deste relatório, evidencia-se que a formação em turismo e hotelaria permite o redirecionamento para um leque variado de áreas devido às relações multidisciplinares desta atividade com outros setores. As atividades turísticas focam-se na criação de experiências, uma vez que vivemos na era da economia de experiências, onde já não basta apenas vender um produto ou serviço.

Hoje, o consumidor está cada vez mais bem informado e mais exigente, consequentemente procura um serviço de maior qualidade, de forma a superar as suas expectativas. Cada experiência tende a ser vivida de forma particular, pois as sensações vividas variam de cliente para cliente.

A pesquisa bibliográfica realizada para a elaboração do presente relatório proporcionou-me uma constante reflexão sobre os temas do turismo e da gestão da cadeia de abastecimentos, permitindo assim desenvolver e realizar este relatório de uma forma correta e completa, atingindo, assim, o objetivo pré-definido.

Relativamente ao estágio, para além da aproximação à realidade profissional, este possibilitou o acesso mais profundo a uma área do meu interesse onde assumi um papel mais interventivo e não somente de mera observação.

Considero o estágio uma mais-valia, na medida que me incutiu o sentido de responsabilidade e de obediência, de flexibilidade, de capacidade de adaptação a novos ambientes, de espírito de equipa e de cooperação, e de capacidade de comunicação e relacionamento interpessoal. Posso dizer que a experiência que tive foi uma grande mais-valia para o meu desenvolvimento profissional e do meu conhecimento sobre a indústria hoteleira, obtendo também excelentes referências para o futuro em relação ao profissionalismo e forma de trabalhar das pessoas com quem interagi.

6.2 Limitações

Durante o desenvolvimento do presente relatório surgiram algumas limitações. Uma das limitações foi a duração do estágio, uma vez que se torna difícil para o estagiário envolver-se

64

em toda a rotina de trabalho e obter o máximo de informação possível quando a extensão do estágio é de apenas 3 meses.

Num hotel exigente como o The Yeatman, o cansaço físico e psicológico a que o estagiário esteve sujeito durante o período de estágio devido à carga horária e de trabalho restringiu o espaço de tempo.

A resistência à mudança e ao acolhimento de novos estagiários prorrogou a inclusão do estagiário nas principais atividades do departamento.

Porém, é de salientar que algumas das limitações referidas se tornaram um elemento positivo, pois são as pessoas que determinam a dificuldade das ações e a sua capacidade em ultrapassar obstáculos.

6.3 Estudos Futuros

O tema da gestão da cadeia de abastecimento não é novo, no entanto, acredito que a abordagem deste tema no setor da Hotelaria pode ser alvo de estudos futuros de uma forma mais aprofundada.

É claro que há uma melhoria da produtividade quando as empresas possuem uma cadeia de abastecimento estruturada. A produtividade é um argumento central no desenvolvimento empresarial e é por isso que a gestão da cadeia de abastecimento deve emergir como uma vantagem competitiva. No seguimento da ideia da produtividade, o serviço ao cliente e a qualidade geral no serviço de um hotel são fortes contributos que podem advir de uma combinação de recursos e competências da cadeia de abastecimento.

Desta forma, este relatório foi importante na medida em que permitiu ao estagiário aumentar os conhecimentos na área em questão e aumentar a sua experiência num contexto real de trabalho.

65

7. Bibliografia

Andrade, N., Brito, P. L., Jorge, W. E. (2000). Hotel: Planejamento e Projeto. São Paulo: SENAC.

Andrade, R. B. (2002). Manual de eventos. Caxias do Sul: EDUCS.

Ballou, R. H. (2006). Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto Alegre: Brookman.

Beni, M. C. (1998). Análise estrutural do turismo. São Paulo: SENAC.

Bowersox, D. J., & Closs, D. J. (2001). Logística empresarial: o processo de integração da

cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas.

Boyer, M. (2000). Histoire de L'Invention du Tourisme. Éditions de L'Aube.

Campos, C. & Gonçalves, M. (1999). Turismo – Atividade Económica 1ª edição. São Paulo: Senac.

Carr, A. S., & Pearson, J. N. (2002). The impact of purchasing and supplier involvement on strategic purchasing and its impacts on firm`s performance. Internacional Journal of

Operations & Production Management, 22, 1032-1053.

https://doi.org/10.1108/01443570210440528

Carvalho, J. C. (1993). Logística 1ª edição. Edições Sílabo.

Christopher, M. (1992). Logistics and Supply Chain Management: Strategies for Reducing

Costs and Improving Service. Financial Times.

Cooper, C. (2008). Tourism: Principles and practice. Pearson education.

Cooper, M. C., Lambert, D. M., & Pagh, J. D. (1997). Supply Chain Management: More Than a New Name for Logistics. The International Journal of Logistics Management, 8, 1- 14. https://doi.org/10.1108/09574099710805556

Costa, R. (2012). Introdução à Gestão Hoteleira (4º Edição Atualizada). LIDEL.

Cox, A., Sanderson, J., & Watson, G. (2001). Supply Chains and Power Regimes: Toward an Analytic Framework for Managing Extended Networks of Buyer and Supplier

66

Relationships. Journal of Supply Chain Management, 37, .2-4. https://doi.org/10.1111/j.1745-493X.2001.tb00097.x

Cunha, L. & Abrantes, A. (2013). Introdução ao turismo. Lidel.

Davis, D. & Gift, T. (2014). The Positive Effects of the Schengen Agreement on European Trade. World Economy, 37, 1541–1557. https://doi.org/10.1111/twec.12158

Deloitte. (2016). Hotel of the Future. Disponível via Deloitte em: https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/us/Documents/consumer-business/us-cb- the-hotel-of-the-future.pdf

Deloitte. (2017). Atlas da Hotelaria. Disponível via Deloitte em:

https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/pt/Documents/transportation- infrastructures-services/Atlas%20da%20Hotelaria%202017.pdf

Denis, H. (1966). Histoire de la pensée économique. Presses Universitaires de France.

Dionísio, P., Rodrigues, J. V., Lévy, J., & Lendrevie, J. (2015). Mercator da Língua

Portuguesa: Teoria e Prática do Marketing. Publicações Dom Quixote.

Ellram, L. M. (1990). The Supplier Selection Decision in Strategic Partnerships. Journal of

Purchasing and Materials Management, 26, 8-14. https://doi.org/10.1111/j.1745- 493X.1990.tb00515.x

Ellram, L. M., & and Cooper. M. C. (1990). Supply Chain Management, Partnership, and the Shipper ‐ Third Party Relationship. The International Journal of Logistics Management, 1, 1-10, https://doi.org/10.1108/95740939080001276

Gomes, S. & Rodriguez, C. (2008). Configuração de cadeia de suprimentos: estudos de casos

em ambiente dinâmico de competição. Universidade Federal de Santa Catarina.

(https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/164_164_seget.pdf ) Harps, L.H (2002). Yesterday, Today & Tomorrow. Inbound Logistics.

(http://www.inboundlogistics.com/cms/article/yesterday-today-and-tomorrow/ )

Henriques, C. (2003). Turismo Cidade e Cultura, Planeamento e Gestão Sustentável (pp. 21). Lisboa: Edições Sílabo

67

Houlihan, J. B. (1988). International Supply Chains: A New Approach. Management

Decision, 26, 13-19. https://doi.org/10.1108/eb001493

INE – Instituto Nacional de Estatística. (2016). Estatísticas do Turismo. Disponível via Instituto Nacional de Estatística em:

https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=299820007&att_display=n &att_download=y

INE – Instituto Nacional de Estatística. (2017). Conta Satélite do Turismo (2014-2016). Disponível via Instituto Nacional de Estatística em: https://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=312027695&att_display=n &att_download=y

Johnson, P. F., Leenders, M. R. & Fearon, H. E (1998). The Influence of Organizational Fators on Purchasing Activities. International Journal of Purchasing and Materials

Management, 34, 10-19. https://doi.org/10.1111/j.1745-493X.1998.tb00291.x

Jones, T. C., & Riley, D. W. (1985). Using Inventory for Competitive Advantage through Supply Chain Management. International Journal of Physical Distribution & Materials

Management, 15, 16-26. https://doi.org/10.1108/eb014615

La Londe, B. J., & Masters, J. M. (1994). Emerging Logistics Strategies: Blueprints for the Next Century. International Journal of Physical Distribution & Logistics Management, 24, 35-47. https://doi.org/10.1108/09600039410070975

Lefranc, G. (1972). Histoire du Commerce. Presses Universitaires de France. Levy, M., & Weitz, B. A. (1996). Essentials of Retailing. McGraw-Hill Education. Lickorish, L. & Jenkins, C. (2000). Introdução ao Turismo. Editora Campus.

Lisboa, J., Coelho, A., Coelho, F., & Almeida, F. (2013). Introdução à Gestão de

Organizações. Vida Económica.

Machado, A. M. (2005). Logística y Turismo. España: Ediciones Díaz de Santos.

Maroco, A. L., & Maroco, J. (2011). Qdsh: Uma nova Escala para a Avaliação da Qualidade de Serviço do setor Hoteleiro Português. Revista Turismo & Desenvolvimento, 15, 71-85. Marques, J. A. (2003). Introdução à Hotelaria. Bauru: EDUSC.

68

Mata, A. (2003). Front Office - Operação e Gestão. Prefácio.

Mathieson, A., & Wall, G. (1982). Tourism: Economic, Physical, and Social Impacts. Longman.

Medlik, S. & Ingram, H. (2002). Introdução à Hotelaria - Gerenciamento e Serviços. Editora Campus.

Monczka, R. M., Trent, R. J. & Handfield, R. B. (1998). Purchasing & Supply Chain

Management. South-Western College Pub.

Monczka, R. M., Trent, R. J. & Handfield, R. B. (2005). Purchasing & Supply Chain

Management. Thomson.

Mota, K. (2001). Marketing Turístico – Promovendo uma Actividade. Atlas

Moura, B. (2006). Logística: Conceitos e Tendências. Lisboa. Edições Centro Atlântico. Odoom, C. K. (2012). Logistics and Supply Chain Management in the Hotel Industry: Impact

on Hotel Performance In Service. University of Nevada, Las Vegas.

http://digitalscholarship.unlv.edu/thesesdissertations/1339

Poirier, C. C. (2003). The supply chain manager’s problem-solver: Maximizing the value of

collaboration and technology. St. Lucie Press.

Porter, M. (1985). Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior Performance. The Free Press.

Quintas, M. (2006). Organizção e Gestão Hoteleira. Oteltur

Silva, J. A., & Guerreiro, M. M. (2001). A Qualidade dos Destinos Turísticos: dos Modelos aos Indicadores. Revista Portuguesa de Gestão.

Smith, S. (1991). Tourism analysis: A handbook. London. Longman.

Song, H. (2012). Tourism Supply Chain Management (Advances in Tourism). Routledge. Souza, G., Carvalho, M., & Liboreiro, M. (2006). Gestão da cadeia de suprimentos integrada

à tecnologia da informação. Revista de Administração Pública, 40, 1982-3134. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122006000400010

69

Stevens, G. C. (1989). Integrating the Supply Chain. International Journal of Physical

Distribution & Materials Management, 19, 3-8.

https://doi.org/10.1108/EUM0000000000329

Tamanes, R. (1979). Estrutura da Economia Internacional. Dom Quixote.

Terry, L. (2007). Hospitality logistics: Supply chains made to order. Inbound Logistics. (http://www.inboundlogistics.com/cms/article/hospitality-logistics-supply-chains-made-to- order/)

Trent, R. J. & Monczka, R. M. (1994). Effective Cross-Functional Sourcing Teams: Critical Success Fators. International Journal of Purchasing and Materials Management, 30, 2–11. https://doi.org/10.1111/j.1745-493X.1994.tb00267.x

Trent, R. J. & Monczka, R. M. (1998). Purchasing and Supply Management: Trend and Changes throughout the 1990s. International Journal of Purchasing and Materials

Management, 34, 2–11. https://doi.org/10.1111/j.1745-493X.1998.tb00296.x

Turismo de Portugal (2017). Mercado em Números. Disponível via Turismo de Portugal em: http://travelbi.turismodeportugal.pt/pt-

pt/Documents/An%C3%A1lises/Mercados/portugalturismointernomercadoemnunerosjunh o2017.pdf

Turismo de Portugal. (2007). Plano Estratégico Nacional do Turismo. Disponível via Turismo de Portugal em:

http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/AreasAtividade/ApoioaoInvestiment o/Anexos/PENT_VERSAO_REVISTA_PT.pdf

Turismo de Portugal. (2015). Turismo 2020. Disponível via Turismo de Portugal em: http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportugal/newsletter/2015/D ocuments/TURISMO2020-5Principios.pdf

Turismo de Portugal. (2017). Estratégia Turismo 2027. Disponível via Turismo de Portugal em:

http://estrategia.turismodeportugal.pt/sites/default/files/Estrategia_Turismo_Portugal_ET2 7.pdf

70

Tyndall, G., Gopal, C., Partsch, W., & Kamauff, J. (1998). Supercharging Supply Chains:

New Ways to Increase Value Through Global Operational Excellence.Wiley.

Van Weele, A. J. (2005). Purchasing & Supply Chain Management: Analysis, Strategy,

Planning and Practice. Cengage Learning EMEA.

Wincott, D. (1996). Federalism and the European Union: The Scope and Limits of the Treaty of Maastricht. International Political Science Review, 17, 403-415. https://doi.org/10.1177/019251296017004005

WTTC – World Travel & Tourism Organization. (2017). Travel & Tourism Economic

Impact. Disponível via World Travel & Tourism Council em: https://www.wttc.org/- /media/files/reports/economic-impact-research/regions-2017/world2017.pdf

Webgrafia

Booking.com™ - https://www.booking.com, acesso em 03/01/2018

Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) - http://cscmp.org/, acesso em 27/01/2018

Hotel The Yeatman - https://www.the-yeatman-hotel.com/pt/, acesso em 15/01/2018 Racius - https://www.racius.com/the-yeatman-hotel-lda/, acesso em 06/01/2018 TripAdvisor - https://www.tripadvisor.pt/, acesso em 03/01/2018

71

8. Anexos

72 Anexo 2 – Spa do Hotel Yeatman

73

74 Anexo 4 – Garrafeira do Hotel Yeatman

75 Anexo 5 – Parceiros Vínicos do Hotel