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CAPÍTULO II – AÇÃO DE DIVULGAÇÃO

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

7.4. CONCLUSÃO

De acordo com o questionário da avaliação da ação de divulgação, salienta-se o fato dos docentes participantes terem referido nas sugestões/críticas que a ação de divulgação deveria ter sido aberta a toda a comunidade escolar, assim como que a cache escondida na escola limitou um pouco, mencionado que deveriam ter ido procurar uma cache fora da escola, situação que eu corroboro, pois as caches não devem ficar escondidas numa escola, tornando assim a situação um pouco artificial.

Foi, ainda, sugerido pelos docentes que este tipo de ação de divulgação deveria constar nas listas de formações que os docentes têm de se inscrever, de modo à obtenção de créditos.

Em jeito de conclusão, a referida ação de divulgação parece ter cativado os formandos, na medida em que se revelou interessante e útil.

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BIBLIOGRAFIA

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BIBLIOGRAFIA NÃO CITADA

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Bom, L. (org.) (2001). Programa de Educação Física no 3.º Ciclo do Ensino Básico (Reajustamento). Lisboa: Departamento de Educação Básica. Recuperado em 3 abril, 2014, de http://www.dgidc.min- edu.pt/ensinobasico/index.php?s=directorio&pid=54;

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ANEXOS

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ANEXO I

II

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... V

BREVE HISTÓRIA DO BASQUETEBOL ... VI

INTRODUÇÃO DO BASQUETEBOL EM PORTUGAL ... VIII

O BASQUETEBOL COMO DESPORTO OLÍMPICO ... IX

A IMPORTÂNCIA DO BASQUETEBOL NA ESCOLA ... X

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS A ADQUIRIR PELOS ALUNOS ... XI

METODOLOGIAS/ESTRATÉGIAS ... XII

CARACTERIZAÇÃO DO BASQUETEBOL ... XIV

Objetivo: ... XIV Competição: ... XIV Capacidades: ... XV Equipamento: ... XVI

Recinto de jogo: ... XVII

Termos Técnicos: ... XVIII

Simbologia Básica: ... XIX

AVALIAÇÃO ... XIX

Avaliação diagnóstica ... XX Avaliação Formativa ... XXI Avaliação Sumativa ... XXII

OBJETIVOS COMPORTAMENTAIS TERMINAIS ... XXIV

Domínio cognitivo ... XXV Domínio socio-afectivo ... XXV Domínio Psicomotor ... XXV

RECURSOS ... XXIX

AQUECIMENTO ... XXX

III Objetivo: ... XXX Características do aquecimento:... XXX O aquecimento deve ser: ... XXX Efeitos fisiológicos: ... XXXI

ESPECIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS ... XXXII

PASSE DE PEITO ... XXXIII

PASSE PICADO ... XXXIV

RECEÇÃO ... XXXV

POSIÇÃO DE TRIPLA AMEAÇA ... XXXVI DRIBLE DE PROTEÇÃO ... XXXVII DRIBLE DE PROGRESSÃO ... XXXVIII

LANÇAMENTO NA PASSADA ... XXXIX

LANÇAMENTO PARADO A UMA MÃO ... XL

PROGRESSÕES PEDAGOGICAS ... XLI

Manipulação de bola ... XLI

Passes ... XLII

Lançamento parado ... XLV

Lançamento na passada ... XLVI Drible ... XLVIII Exercícios jogados ... XLIX

REFLEXÃO FINAL DA UNIDADE DIDÁTICA ... LII

BIBLIOGRAFIA ... LIV

IV

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Dr. James Naismith ... VI

Figura 2. Bola de basquetebol ... XVII

Figura 3. Equipamento ... XVII

Figura 4. Recinto de jogo ... XVII

Figura 5. Cesto e tabela ... XVIII

Figura 6. Grelha de avaliação diagnóstica……….XX

V

INTRODUÇÃO

A realização desta Unidade Didática refere-se à modalidade de basquetebol. Está organizada de acordo com os objetivos do 6.º ano de escolaridade do 2.º Ciclo do Ensino Básico, de forma a que os conteúdos propostos sejam os abordados ao longo das aulas dedicadas a esta modalidade no ano letivo 2013/2014.

Pretende-se com esta Unidade Didática abordar o basquetebol de forma pedagógica e, ao mesmo tempo, lúdica, para que assim se continuem a proporcionar algumas possibilidades de motivação por parte dos alunos. Também as tarefas propostas tendem a estar ao nível de execução destes.

Pretende-se aqui abordar, de forma coerente, vários aspetos desta modalidade, desde a História, passando pela citação de algumas regras a reter nesta fase inicial, metodologia e, ainda, situações de aprendizagem; elementos esses que servirão de consulta ao longo da carreira profissional.

Procura-se, assim, atingir os objetivos propostos no programa, bem como criar o gosto pela modalidade. O basquetebol tem grande importância no “educar” do espírito de equipa, por se tratar de um jogo coletivo, onde o trabalho de grupo (nomeadamente a divisão de tarefas) e a cooperação entre todos os intervenientes é essencial.

Para a realização desta Unidade Didática ter-se-á em conta o contexto educativo onde está a ser colocada em prática, os recursos materiais e humanos, os objetivos a atingir em cada exercício (de acordo com as respetivas componentes críticas), as estratégias de ensino e a avaliação.

A Unidade Didática está sujeita a alterações, caso seja necessário, dependendo estas da evolução que os alunos demonstrarem no decorrer da sua prática; entre outras coisas que possam vir a acontecer e assim o justifique, como por exemplo as condições atmosféricas desfavoráveis e o facto de não existir mais nenhum espaço livre.

Assim, a organização desta Unidade Didática foi realizada de uma forma simples, clara e de fácil aplicação para os alunos da turma D do 6.º ano.

VI

BREVE HISTÓRIA DO BASQUETEBOL

Há grandes discussões sobre qual foi o primeiro desporto de campo. A honra vai, quase certamente, para o basquetebol, que era jogado sob uma forma primitiva na América Central, pelos Olmecas, e depois pelos Astecas, há cerca de três mil anos. O moderno jogo de basquetebol tem cerca de cem anos.

Este é um desporto de inspiração completamente americana, diferente de todos os outros.

O basquetebol foi criado em 1891, pelo Dr. James Naismith, que era diretor das atividades físicas no Y.M.C.A. (Young Men Christian Association), de Sprinfield, no estado de Massachussets.

O Dr. Naismith procurou encontrar um desporto que pudesse ser praticado no inverno, entre as épocas de futebol americano e de basebol. Essa atividade física praticada no interior deveria apresentar um espírito coletivo, poder emocional e os benefícios do futebol americano, evitando, contudo, a sua dureza.

A sua ideia foi “lançar uma bola de futebol para dentro de dois cestos de pêssegos suspensos nas extremidades do ginásio”.

VII A partir desta simples ideia nasceu um jogo que se desenvolveu rapidamente e veio a ser um grande desporto, fácil de compreender e de jogar. Hoje em dia, tem audiência universal, sendo praticado em todos os países do mundo por cerca de 30 milhões de praticantes.

O primeiro jogo oficial teve a sua realização a 20 de janeiro de 1892, nele participando 7 jogadores de cada lado. Mais tarde, passaram a ser 9, depois 8 e finalmente 5.

Na origem, os lançamentos convertidos valiam 3 pontos; cada equipa possuía um lançador que se encarregava de marcar todas as faltas “lances livres”; o tempo de jogo era dividido em três períodos de vinte minutos cada.

Seduzidos pela grande velocidade e habilidade requerida, o jogo estendeu-se rapidamente por todo o Este dos Estados Unidos e mais tarde para o país inteiro, assim que os educadores tomaram consciência das possibilidades deste desporto.

Difundido pelo Y.M.C.A., o basquetebol conquistou rapidamente uma audiência mundial, logo após a 1.ª Grande Guerra. Ele foi introduzido na Europa em 1922 pelo professor Rideout, que tinha sido um dos praticantes de Springfield. O 1.º jogo foi efetuado em 1923, em Paris.

Podemos, ainda, mencionar que o basquetebol foi modalidade olímpica pela 1.ª vez em 1936. O Dr. Naismith assistiu à final entre os Estados Unidos da América e o Canadá.

VIII

INTRODUÇÃO DO BASQUETEBOL EM PORTUGAL

Em 1922, o basquetebol é divulgado em Coimbra e no Porto. A 1.ª prova interregional é disputada em Coimbra, entre as equipas da Associação Critã da Mocidade do Porto, Coimbra e Lisboa, sendo vencedora a de Coimbra, ganhando o título de campeão de Portugal.

Em 1926, é fundada a Associação de Basquetebol do Porto e em 1927 realiza-se o 1.º Campeonato Regional do Porto. Neste mesmo ano, são fundadas as Associações de Basquetebol de Lisboa e de Coimbra.

Só em 1933 se realizou o 1.º Campeonato de Portugal, sendo campeão o Sport Clube Conimbricense. Desde então, até à atualidade, o basquetebol desenvolveu-se e expandiu-se por todo o território nacional, sendo praticado a nível federado por cerca de 20 mil atletas, em mais de 300 clubes, distribuídos pelos escalões etários masculinos e femininos, que abrangem jogadores desde o mini-basquete até aos seniores. As 21 associações distritais existentes realizam os seus próprios quadros competitivos e participam através dos seus clubes nos campeonatos nacionais, que se desenvolvem durante a época desportiva, que vai de setembro a junho.

Um facto de grande significado, realçando a evolução positiva que a modalidade sofreu, foi a criação, em 1989, da Liga dos Clubes de Basquetebol, que integra os clubes que disputam o campeonato profissional, cuja 1.ª edição teve lugar em 1995/96. Na época de 1998/99 disputou-se o 4.º Campeonato da Liga de Clubes.

Também no plano internacional, o progresso é notável, tanto a nível de seleções nacionais como a nível de clubes, com resultados que colocam Portugal a par de outros países europeus, habitualmente tidos como mais evoluídos.

IX

O BASQUETEBOL COMO DESPORTO OLÍMPICO

O aparecimento do basquetebol no programa Olímpico teve lugar em Berlim, em 1936, o que conduziu ao definitivo reconhecimento deste desporto a nível mundial.

Não obstante, ainda se estava muito longe de imaginar que chegaria o dia em que o basquetebol se revelaria como um dos desportos coletivos mais destacados. Tal veio a acontecer 12 anos mais tarde, em Londres.

A modalidade olímpica esteve, quase sempre, dominada pelos Norte- americanos, enquanto os Russos e os Jugoslavos, desde o seu aparecimento em 1952, trataram de ganhar a supremacia. Já os países sul- americanos continuam a revelar-se “animadores” dos Jogos.

X

A IMPORTÂNCIA DO BASQUETEBOL NA ESCOLA

São vários os motivos que se apresentam como pertinentes para o ensino do basquetebol, pelo que os passamos a enunciar.

Os seus elementos técnicos e tácticos focam aspetos fundamentais da psicomotricidade, como a coordenação óculo manual, uma grande independência segmentar, a orientação e estruturação de esquema corporal nos aspetos específicos da lateralidade e da orientação espacial.

Como “jogo desportivo coletivo”, forma a criança e o jovem dentro da subordinação dos interesses pessoais aos do coletivo, desenvolve o espírito de ajuda, colaboração e de entre-ajuda recíproca, desenvolve a capacidade de iniciativa, combatividade e vontade, obriga os jovens a analisar as situações, compara-las e a retirar conclusões com a máxima rapidez.

A sua prática põe em movimento, simultaneamente, todos os segmentos corporais.

O seu valor educativo é notável, desde a sua ação positiva e multilateral sobre a personalidade dos jovens até à influência acrescida sobre o desenvolvimento das capacidades condicionais e coordenativas.

Por via da prática do basquetebol os jovens melhoram as suas possibilidades de exploração do espaço físico que os rodeia, aprendem a relacionar-se com os outros, formam uma personalidade que os irá caracterizar no futuro.

XI

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS A ADQUIRIR PELOS ALUNOS

 Realizar, do basquetebol, posição básica fundamental, posição de tripla ameaça, receção, passe de peito, passe picado, drible de progressão, drible de proteção, lançamento parado a uma mão, lançamento na passada, segundo padrões simplificados, e cumprindo corretamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.

 Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas gerais básicas.

 Conhecer os processos das adaptações morfológicas, funcionais e psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos fatores da Aptidão Física.

Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de segurança pessoal e dos companheiros, e de preservação dos recursos materiais.

XII

METODOLOGIAS/ESTRATÉGIAS

Os conteúdos definidos para a Unidade Didática de basquetebol vão ser abordados sob duas formas:

 A abordagem analítica que incluirá exercícios critério nos quais os gestos técnicos serão treinados e aperfeiçoados independentemente da sua aplicação em situação de competição.

 Situação em que os conteúdos serão aperfeiçoados inseridos no contexto de competição, jogo propriamente dito, com o intuito de promover a utilização, de uma forma correta os gestos técnicos aprendidos anteriormente.

Passamos de seguida a enunciar alguns aspetos metodológicos a ter em conta na implementação desta Unidade Didática:

 As aulas deverão começar com um breve período de Informação Inicial, dada pelo professor, em que os alunos se encontram em semicírculo. Essa informação deverá revelar os objetivos, conteúdos e tarefas a realizar na aula e eventualmente alertar os alunos para algumas regras a cumprir assim como orientações específicas da sessão em causa.  De seguida o professor dá início, oralmente, ao aquecimento

conduzindo-o.

 Oralmente, dá por terminado o aquecimento e inicia a instrução em que demonstra e explica o que pretende, podendo solicitar um ou mais alunos para exemplificar o exercício ou tarefa.

 Durante a instrução o professor deverá alertar para as componentes críticas mais importantes relativas à demonstração corrente. No final da instrução os alunos poderão colocar dúvidas ou o professor coloca questões no sentido de verificar se realmente foi entendido o que se pretendia.

 A fase seguinte será encaminhar os alunos para as diferentes tarefas e ir circulando à volta dos mesmos, tendo em conta uma posição em que possa ver todos e, desse modo, lançar os Feedbacks necessários tanto à distância como dirigidos à turma e também individualmente, controlando toda a atividade.

XIII  No final – “Informação Final” – o professor deverá reunir os alunos de novo em semicírculo para refletirem sobre os objetivos e conteúdos, assim como as componentes críticas mais importantes. Salientar os aspetos mais positivos da aula como também os negativos no sentido de melhorá-los na próxima sessão. Finalmente o professor deverá fazer a extensão à próxima aula.

Durante este período o professor poderá recorrer a estratégias do tipo questionamento, através do qual se pretende verificar a capacidade de retenção do aluno de modo a aperceber-se das dificuldades que ainda persistem e das aquisições que vão sendo adquiridas.

É de salientar que os períodos de “Informação Inicial”, “Instrução” e “Informação Final” deverão ser o mais claros, concisos e sucintos possíveis, no sentido de maximizar o tempo de aprendizagem dos alunos.

Poderão, consoante o número de alunos e o espaço disponível, ser administrados conteúdos por estações, se chegar à conclusão que tal incrementará significativamente o tempo de aprendizagem dos alunos.

Os exercícios deverão ser executados individualmente, em grupos e em formas jogadas.

Nas aulas em que as formas jogadas prevaleçam deve optar-se por formas competitivas, pois são estas as que contribuem para um aumento do empenho e entusiasmo postos na aula (competição como fator de motivação extra), permitindo ao aluno uma maior rapidez ao nível da compreensão o que se revela de uma grande importância para uma boa execução dos gestos técnicos utilizados.

Dada a possibilidade da existência de uma grande heterogeneidade na primeira fase de aprendizagem, no que diz respeito ao nível inicial demonstrado pelos alunos, poderão ser formados eventualmente grupos de trabalho de nível semelhante para garantir uma melhor aprendizagem.

XIV

CARACTERIZAÇÃO DO BASQUETEBOL

Objetivo:

O basquetebol é um jogo coletivo que consiste na disputa de uma bola, por duas equipas, em que cada uma procura introduzi-la no cesto adversário com os membros superiores, evitando que a equipa adversária marque pontos no seu cesto; isto é, colocar a bola no cesto do adversário, evitando que o adversário coloque a bola no seu cesto.

Competição:

Apesar de existirem várias versões do basquetebol - Internacional, NBA e NCAA - com ligeiras diferenças entre si, os objetivos essenciais são os mesmos. No geral, o jogo desenrola-se tendo em consideração o a seguir descrito.

O jogo disputa-se entre 2 equipas de 5 jogadores de cada lado (com 5 ou 7 suplentes, em alguns torneios). O objetivo é marcar pontos, introduzindo a bola num arco com uma rede (cesto), na extremidade do campo. Apesar de muitas vezes não o parecer, o basquetebol é teoricamente um jogo sem contactos entre os jogadores, que só devem “jogar a bola”.

O campo mede 28 m de comprimento e 15 m de largura. Em cada extremidade do campo há um cesto de 45 cm de diâmetro, montado numa tabela vertical. O topo do anel do cesto deve estar na horizontal, a 3,05 m do chão. O campo está marcado com:

- Linhas laterais e finais; - Um círculo central; - Linhas de lances-livres;

- Áreas restritivas perto de cada cesto; - Uma linha de três pontos.

No princípio do jogo, o árbitro atira a bola ao ar no círculo central, para a pôr em jogo. Normalmente os dois jogadores mais altos de cada equipa tentam ganhar a posse da bola atirando-a para um companheiro. A equipa tenta levar a bola até ao cesto do adversário, atirá-la e marcar pontos.

Uma das regras essenciais no basquete é a de que o jogador tem de ir batendo com a bola no chão, ou passá-la a um companheiro, ou atirá-la para o cesto do adversário. Um jogador só pode dar um passo com a bola nas mãos,

XV mas pode avançar por todo o campo se for a batê-la. Qualquer infringe estas regras é uma violação e a outra equipa ganha a posse da bola.

Os pontos são concedidos pela introdução da bola no cesto do adversário: 2 pontos para uma bola que entra numa jogada normal e 3 pontos se for introduzida de longa distância. Contudo, há lançamentos de penalização por faltas, e estes, feitos das linhas de lance-livre em frente dos cestos, valem 1 ponto cada.

Há certas regras para manter a velocidade do jogo. Por exemplo, uma equipa tem de conduzir a bola para fora do seu meio campo em 10 segundos, e lançá-la ao cesto em 30 segundos. Os jogos são em geral de duas partes de 20 minutos cada. A equipa vencedora é a que obtiver a maior pontuação.

Capacidades:

O basquetebol é um dos jogos de campo mais rápidos. É, no geral, considerado um desporto para pessoas altas, porque os cestos estão muito afastados do chão. Muitos dos melhores jogadores são “gigantes”, mas as pessoas de estatura dita normal também o podem jogar eficientemente.

A capacidade essencial é a habilidade para colocar a bola no cesto. Muitos dos grandes lançadores combinam a graça, o equilíbrio e o poder, quando evitam os defesas e calculam o percurso da bola. Existem vários tipos de lançamentos. O mais epectacular de todos é aquele em que o jogador salta e força a bola para dentro do cesto, empurrando-a de cima para baixo, a que se dá o nome de “afundanço”. Para este lançamento é preciso um jogador que salte muito bem.

Apesar de qualquer dos cinco jogadores da equipa poder fazer um lançamento ao cesto, cada um deles tem um papel específico a desempenhar:

- Dois alas (extremos) - Situam-se nos dois lados do cesto, pelo que devem ser capazes de lançar a bola com precisão de ângulos difíceis, e de recuperar bolas falhadas que ressaltam na tabela, dos dois lados do campo.

- Postes - Patrulham a área sobre os cestos, tanto na defesa como no ataque. São frequentemente os jogadores mais altos em campo, e muitas vezes jogam de costas viradas para o adversário, quando ao ataque. Fazem-no para poderem receber os passes dos companheiros, darem meia volta rápida e atirarem ao cesto. Quando à defesa, um poste é frequentemente o último

XVI defensor entre o atacante e o cesto. Um bom poste usará a sua estatura para incomodar os atacantes e para impedir os lançamentos. Outra das tarefas é a recuperação das bolas que ressaltam das tabelas.

- Dois bases - Jogam a maior parte do tempo, no meio campo do adversário. São jogadores mais baixos cuja principal missão é a de passar a bola aos postes. Contudo, os bons bases estão sempre atentos a abertas que lhes permitam correr com a bola para o cesto antes que a defesa adversária esteja recomposta. Outra função normal dos bases são os lançamentos de

No documento Relatório de Estágio Pedagógico (páginas 57-135)

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