• Nenhum resultado encontrado

Indivíduos adultos com asma controlada apresentam menores valores de VEF1/CVF, quando comparados a indivíduos saudáveis. Nos asmáticos, parece haver comportamento inverso dos ângulos de protrusão de cabeça, e ombros e ângulos de cifose com capacidade de gerar pressões respiratórias máximas.

Enquanto a literatura apresenta dados consistentes no que diz respeito à análise e ao comportamento postural de crianças e adolescentes com asma, são escassos os trabalhos que descrevem este aspecto em adultos. No presente estudo, o pequeno número da amostra representa uma limitação para a generalização dos resultados encontrados.

Desta forma, sugere-se a realização de novos estudos que investiguem postura e função ventilatória em uma amostra mais consistente, além de incluir indivíduos com asma de difícil controle nos quais questiona-se a possibilidade de se encontrar alterações mais evidentes. Desta forma, espera-se justificar a importância e contribuir com a definição do tratamento fisioterapêutico direcionado a pacientes com esta patologia.

33

REFERÊNCIAS

1 RODRIGUES, B.; KOCK, K. S. Assimetria Postural de adolescentes asmáticos. Monografia (Graduação)- Universidade do Sul de Santa. Faculdade de Fisioterapia, Catarina – UNISUL, Tubarão, 2006.

2 MARQUES, J. Caracterização do Perfil Físico funcional predominante dos indivíduos asmáticos, através da avaliação da cadeia muscular respiratória e da cirtometria dinâmica: Estudo Comparativo. Monografia (Graduação)-

Universidade Federal do Oeste do Paraná. Faculdade de Fisioterapia, Cascavel, 2005.

3 TELDESCHI, A. L. G.; SANT’ANNA, C. C.; AIRES, V. L. T. Prevalência de

sintomas respiratórios e condições clínicas associadas à asma em escolares de 6 a 14 anos no Rio de Janeiro. Rev. Assoc. Med. Bras. v.48, n.1, p. 54-59, 2002.

4 The global Initiative for Asthma: What is Asthma. Disponível em: http://www.ginasthma.org/. Acesso em : 19 março de 2010.

5 IV Diretizes Brasileiras para o Manejo da Asma. J. bras. pneumol., São Paulo, 2010 . Available from

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-

37132006001100002&lng=en&nrm=iso>. access on 25 May 2010. doi: 10.1590/S1806-37132006001100002.

6 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Título:Asma e rinite: linhas de conduta em atenção básica / Asthma and Rhinitis: conduct lines en basic health care.Fonte:Brasília: Ministério da Saúde, 2004. . 39 p. tab.

7 ROCETO, L. S.; et al.. Eficácia da Reabilitação Pulmonar uma vez na semana em portadores de doença pulmonar obstrutiva. Revista Brasileira de Fisioterapia. V. 11, p. 475-480, 2002.

8 III Consenso Brasileiro no Manejo da Asma. J. bras. Pneumol., São Paulo, 2010. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

35862002000700004&lng=en&nrm=iso>. access on 03 June 2010. doi: 10.1590/S0102-35862002000700004

34

9 GUIMARÃES, M. L. L. G. Fisioterapia na asma brônquica, Pediatria (São Paulo). v.5, p.33-37, 1983.

10 JARDIM, J.R.; MAYER, A.F.; CAMELIER, A. Músculos respiratorios y

rehabilitación pulmonary en asmáticos. Arch Bronconeumol, v. 38, n.4, p. 181-188, 2002.

11 RIBEIRO, P. G. R.; et al.. Relationship Between Peak Expiratory Flow Rate and Shoulders Posture in Healthy Individuals and Moderate to Severe Asthmatic

Patients. Journal of Asthma. v. 42, p.783-786, 2005.

12 LAGHI, F.; TOBIN, M. J. Disorders of the Respiratory Muscles. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, v. 168, p. 11 – 48, 2003.

13 SOUCHARD, P.E. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989.

14 YI. L.C.; JARDIM, J. R; INOUE, D. P; PIGNATARI, S. S. N. Relação entre a excursão do músculo diafragma e as curvaturas da coluna vertebral em crianças respiradoras bucais. Jornal de Pediatria, v.84, n.2, p.171-177, 2008.

15 BRUIN, P. F. et al.. Size and strength of the respiratory and quadriceps muscles in patients with chronic asthma. European Respiratory Journal, v. 10, p. 59-64, 1997.

16 AKKOCA, O. et al.. Inhaled and systemic corticosteroid therapies: do they contribute to inspiratory muscle weakness in asthma? Respiration, v. 66, p. 332- 337, 1999.

17 RIBEIRO, S. N. S. Avaliação da força muscular respiratória e da função pulmonar por meio de exercícios em crianças e adolescentes com asma: ensaio clínico controlado. 2007. 68 f. Dissertação (Mestrado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.

18 STELL, I. M. et al.. Inspiratory muscle strength in acute asthma. Chest, v. 120, p. 757-764, 2001.

35

19 Kendall, F. P.; McCreary, E. K.; Provance, P. G. Músculos – Provas e funções. 4ª ed. São Paulo: Editora Manole; 1995.

20 HARRELSON, G. L.; Swann E. Medidas em reabilitação. In: ANDREWS, J. R.; HARRELSON, G. L.; WIK, K. E. Reabilitação física do atleta. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005. p. 105-34.

21 AMADO-JOÃO, S. M. Avaliação articular. In: AMADO-JOÃO, S. M. Métodos de avaliação clínica e funcional em fisioterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006. p. 39-50.

22 LUNES, D.H.; BEVILAQUA-GROSSI, D.; OLIVEIRA, A.S.; CASTRO, F.A.; SALGADO, H. S. Análise comparativa entre avaliação postural visual e por

fotogrametria computadorizada. Revista Brasileira de Fisioterapia. v. 13, n.4, p. 308-315, 2009.

23RICIERI, D. V.; COSTA, J. R.; ROSÁRIO, N. A. F. Impacto da asma sobre a postura corporal de crianças entre 8 e 14 anos analisada pela biofotogrametria. ACTA FISIATR, v. 15, n. 24, p. 214 - 219, 2008.

24 PEREIRA, C. A. C. Diretrizes Para testes de função pulmonar (Expirometria). Jornal brasileiro de Pneumologia, v. 28, n. 3, p. S1 – S18, 2002.

25 NEDER, J.A.; ANDREONI, S.; LERARIO, M. C.; NERY, L. E. Reference values for lung function tests. II. Maximal respiratory pressures and voluntary ventilation. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. v. 32, p. 719-727, 1999.

26 SOUZA, R. B. de. Pressões respiratórias estáticas máximas. In: RUBIN, A. S. et al.. Diretrizes para testes de função pulmonar Jornal de Pneumologia, v. 28, n. 3, p. S155-S165, out. 2002.

27 BLACK, L. F.; HYATT, R. E. Maximal pressures: normal values relationship to age and sex. American Review of Respiratory Disease, Oakland, v. 99, p. 696-702, 1969.

28 MACKENZIE, D. K.; GANDEVIA, S. C. Strength and endurance or inspiratory, expiratory and limb muscles in asthma. The American Review of Respiratory Disease, v. 134, n. 5, p. 999-1004, Nov. 1986.

36

29 JUNIPER, E.; et al.. Measuring Asthma Control. Am. J. Respir. Crit. Care Méd, v. 162, n. 4, p. 1330-1334, 2000.

30 SILVA, L. C. C. Condutas em Pneumologia. In: TEGON, J. C. Caracterização da força muscular respiratória de Indivíduos asmáticos: estudo Comparativo. Monografia(Graduação) – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Faculdade de Fisioterapia, Cascavel, 2005.

31 LOPES, E. A.; et al.. Assessment of muscles shortening and static posture in children with persistent asthma. Eur J Pediatr, v. 166, p. 715-721, 2007.

32 ROBLES-RIBEIRO, P. G.; et al.. Relationship Between Peak Expiratory Flow Rate and Shoulders Posture in Healthy Individuals and Moderate to Severe Asthmatic Patients. Journal of Asthma, v. 42, p. 783-786, 2005.

33 LUNARDI, A. C.; et al.. Musculoskeletal Dysfunction and Pain in Adults with Asthma. Journal of Asthma, p. 1-6, 2010.

34 WINDISCH, W.; et al.. Peak or plateau maximal inspiratory mouth pressure: which is Best?. Eur Respir J, n. 23, p. 708-713, 2004.

35 COELHO, C. M. Pressões respiratórias estáticas máximas: parâmetros de

análise e influência do estímulo visual.. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu, Faculdade de Educação Física e Desportos,

Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011.

36 BRUNETTO, A. F.; ALVES, L. A. Comparing peak sustained values of maximal respiratory pressures in health subjects and chronic pulmonary disease patients. Jornal de Pneumologia, v. 29, n. 04, p.481-485, 2003.

37

Documentos relacionados