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Na população estudada há diminuição de volumes e fluxos respiratórios, assim como da força muscular respiratória, relacionando-se com o grau de incapacidade medido pela escala de HY. A qualidade de vida está comprometida e sofre influência da função ventilatória e do grau de incapacidade.

Um aspecto importante a ser considerado é o efeito da medicação utiliza da pelos pacientes com DP, em especial a Levodopa, nos parâmetros avaliados. No presente estudo não foi levado em consideração o horário de administração deste medicamento, o que acreditamos que possa ser um fator de interferência nos resultados.

Sabe-se ainda que o envelhecimento fisiológico cursa com redução da função ventilatória e da força muscular respiratória. Alguns autores não relatam diminuição de força muscular respiratória em pacientes com DP e outros atribuem este comprometimento ao tempo de diagnóstico. Sugere-se que novos estudos sejam realizados com padronização dos horários de avaliação, levando em consideração o tempo de diagnóstico da DP e comparando com indivíduos saudáveis da mesma faixa etária. Além disso, o acometimento da função ventilatória relacionado à qualidade de vida e ao grau de incapacidade precisa ser melhor explorado, uma vez que o presente trabalho parece ter sido pioneiro nesta abordagem.

Por fim, acredita-se na importância da intervenção terapêutica precoce para estes pacientes. Neste sentido, ressaltamos a eficácia da fisioterapia para a manutenção e recuperação das condições motoras e ventilatórias a fim de verificar se através desta, haveria um menor comprometimento das variáveis bem como uma melhor percepção da qualidade de vida.

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