• Nenhum resultado encontrado

Neste trabalho investigou-se os fluxos de comércios globais e como os canais de transmissão de choques na economia mundial têm afetado a economia brasileira. Usando um modelo GVAR contendo as 27 maiores economias emergentes e desenvolvidas do mundo, estimamos, com dados trimestrais de 1990 até 2013, os efeitos sobre o PIB brasileiro de choques localizados nas economias chinesa, americana e argentina.

Encontramos que o impacto de uma redução de 2,25% (um desvio padrão) na taxa de crescimento no PIB chinês reduz em até 0,25% o PIB brasileiro em até um ano, reduzindo para 0,15% ao longo de 10 anos. Em relação às variáveis Importação e Exportação do Brasil, o impacto é ainda maior, com queda de 1,6% nas importações em até um ano, reduzindo para 1,20% ao longo de 10 anos e queda de 1,4% das exportações em até um ano, reduzindo para 1% ao longo de 10 anos. O efeito via canal de importação e exportação é maior do que no PIB, por conta de que a balança comercial brasileira é o principal canal de transmissão dos choques, sendo que os efeitos sobre o PIB são de segunda ordem.

Já o impacto de uma redução de 1,90% da taxa de crescimento do PIB americano reduz a taxa de crescimento do PIB Real do Brasil em 0,18% em até um ano e reduz para 0,12% ao longo de 10 anos. No caso das importações, o efeito é uma queda de 1,60% em até um ano e cai para 1,2% ao longo de 10 anos. Para as exportações, a queda seria de 2%, reduzindo para 1,5% em até 10 anos.

É importante destacar que os efeitos de choques positivos do PIB chinês e Americano têm efeitos positivos sobre as variáveis domésticas, enquanto que os resultados de choques positivos no PIB Argentino são inconclusivos, a falta de conclusões em relação à Argentina pode ser causada pelas mudanças de política econômica e volatilidade dos agregados macroeconômicos, em especial PIB Real e Taxa de Câmbio, fruto de políticas heterodoxas adotadas pelo governo Kirchner.

Analisando os resultados empíricos é possível notar a relevância relativa da economia chinesa sobre o Brasil, que se tornou ainda maior após a crise financeira de 2008. Grande parte do impacto de um choque no PIB chinês se dá via canal de comércio com impactos relevantes sobre importação, exportação e consequentemente sobre o PIB brasileiro, além de uma depreciação na nossa taxa de câmbio real. Esses efeitos são derivados da forte ligação comercial entre o Brasil e a China, em especial com a relevância da pauta de exportação de commodities do Brasil para a China.

O efeito sobre o Brasil de um choque no PIB chinês é, aproximadamente, 40% maior do que o impacto de um desvio padrão no PIB americano. Portanto, isso ajuda a explicar porque o Brasil emergiu tão rapidamente pós-crise de 2008, dado o enorme pacote de estímulo fiscal que a China fez para reativar economia; sendo assim, nosso país conseguiu emergir da crise, mesmo com a economia americana ainda em processo recessivo.

Logo, estes resultados expõem as vulnerabilidades da economia brasileira ao ciclo econômico chinês, em especial. Apesar de o Brasil ser uma economia relativamente fechada, hoje dependemos muito mais da economia chinesa do que da economia americana, portanto o cenário futuro no qual as projeções globais de crescimento indicam uma aceleração do crescimento americano e uma desaceleração do crescimento chinês mostram que a contribuição do crescimento global para o nosso país terá efeitos mais negativos do que positivos. A ajuda que o País teve da China nos últimos 10 anos ficou para trás e daqui em diante a China ajudará cada vez menos o Brasil, portanto é primordial que os tomadores de decisão de política econômica levem em conta que o cenário externo será, muito provavelmente, uma fonte de redução do crescimento brasileiro e não mais uma fonte de impulso do crescimento.

Além disso, no período 2000-2010 o crescimento do PIB Brasileiro foi, em média, de 3,2%, sendo que este crescimento reduziu-se para 1,7% no período 2010- 2014, pelo trabalho atual podemos notar que a redução do crescimento da China de 11%-12% para 6%-7%, ao longo dos últimos 10 anos, pode ter contribuído com 0,47% da redução de 1,5% que houve. Os outros 1% de desaceleração do crescimento

Brasileiro devem ser explicados por outros fatores não estudados neste trabalho, mas que são de amplo conhecimento dos economistas e estudiosos do modelo de

crescimento do Brasil. O governo Dilma (responsável pela gestão no período 2010- 2014) alterou para pior a política macroeconômica. O combate à inflação foi

flexibilizado e a política fiscal, afrouxada. Esses fatores importantes deveriam produzir efeitos de expansão da atividade, mas a piora na qualidade da política econômica gerou um efeito negativo sobre as expectativas dos agentes, tanto em relação à inflação quanto à sustentabilidade do endividamento público.

REFERÊNCIAS

ABEYSINGHE, Tilak; FORBES, Kristin J. Trade Linkages and Output-Multiplier Effects: A Structural VAR Approach with a Focus on Asia. Review of International Economics, v. 13, n. 2, p. 356-375, May, 2005.

BAXTER, Marianne; KOUPARITSAS, Michael A. Determinants of Business Cycle Co- Movement A Robust Analysis. Journal of Monetary Economics, v. 52, p. 113-157, September, 2004.

CANOVA, Fabio; CICARELLI, Matteo. Estimating Multi-country VAR Models. ECB Working Paper, n. 603, April, 2006.

CESA-BIANCHI, Ambrogio; PESARAN, M. Hashem; REBUCCI, Alessandro; XU, TengTeng. China's emergence in the world economy and business cycles in Latin America. In: DI MAURO, Filippo; PESARAN, M. Hashem. (eds.) The GVAR handbook: Structure and applications of a macro model of the global economy for policy analysis. Oxford: Oxford University Press, 2012.

CHUDIK, Alexander; FRATZSCHER, Marcel. Identifying the global transmission of the 2007-2009 financial crisis in a GVAR model. European Economic Review, v. 55, n. 3, p. 325-339, 2011.

DÉES, Stephane; HOLLY, Sean; PESARAN, M. Hashem; SMITH, Vanessa L. Long Run Macroeconomic Relations in the Global Economy. Economics, Open Assessment E- Journal, Kiel Institute for the World Economy, v. 3, 2007.

DÉES, Stephane; DI MAURO, Filippo; PESARAN, M. Hashem; SMITH, Vanessa L. Exploring the international linkages of the euro area: a global VAR analysis. Journal of Applied Econometrics, v. 22, n. 1, 2007.

DÉES, Stephane; DI MAURO, Filippo; PESARAN, Hashem M.; SMITH, Vanessa L. Exploring the International Linkages of the Euro Area: A GVAR analysis. Journal of Applied Econometrics, v. 22, n. 1, p. 38, 2007.

FRANKEL, Jeffrey A.; ROSE, Andrew K. The Endogeneity of the Optimum Currency Area Criteria. The Economic Journal, v. 108, n. 449, p. 1009-1025, July, 1998.

GARRATT, Anthony; LEE, Kevin; SHIELDS, Kalvinder. Global recessions and output interdependencies in a GVAR model of actual and expected output in the G7. In: DI MAURO, F. & PESARAN, M. Hashem. (eds.) The GVAR handbook: Structure and

applications of a macro model of the global economy for policy analysis. Oxford: Oxford University Press, 2012.

HARBO, I.; JOHANSEN, S.; NIELSEN, B.; RAHBEK, A. Inferência Assintótica sobre o Posto de Cointegração em Sistemas Parciais. Jornal de Negócios e Estátistica Economica, v. 16, n. 4, p. 388-399, 1998.

HARRIS, Richard I. D. Using cointegration analysis in econometric modelling. London: Harvester Wheatsheaf, Prentice Hall, 1995, 176 p.

INKLAAR, Robert; JONG-A-PIN, Richard; HAAN, Jacob. Trade and Business Cycle Synchronization in OECD Countries – A Re-examination. European Economic Review, v. 52, p. 646-666, 2007.

JOHANSEN, Soren. Cointegration in partial systems and the efficiency of single- equation analysis. Journal of Econometrics, v. 52, p. 231-254, 1992.

KLAU, Marc; FUNG, San Sau. The New BIS Effective Exchange Rate Index. BIS Website, 6 Mar. 2006. Disponível em: <http://www.bis.org/publ/qtrpdf/r_qt0603e.htm>. Acesso em:

KOOP, Gary; PESARAN, M. Hashem; POTTER, Simon M. Impulse response analysis in nonlinear multivariate models. Journal of Econometrics, v. 74, n. 1, p. 119-147, 1996.

LOMBARDI, Marco J.; GALESI, Alessandro. External Shocks and International Inflation Linkages – A Global Var Analysis. ECB – Working Paper Series, 2009.

PANTULA, Sastry G.; GONZALEZ-FARIAS, Graciela; FULLER, Wayne A. A comparison of unit-root test criteria. Journal of Business and Economic Statistics, v. 12, p. 449-459, 1994.

PARK, Heon J.; FULLER, Wayne A. Alternative estimators and unit root tests for the autoregressive process. Journal of Time Series Analysis, v. 16, p. 415-429, 1995.

PESARAN, M. Hashem; SHIN. Yongcheol. Generalized impulse response analysis in linear multi-variate models. Economics Letters, v. 58, n. 1, p. 17-29, 1998.

PESARAN, M. Hashem; SCHUERMANN, Til; WEINER, Scott M. Modelling regional interdependencies using a global errorcorrecting macroeconometric model. Journal of Business and Economic Statistics, v. 22, p. 129-162, 2004.

PESARAN, M. Hashem; SHIN, Yongecheol. Cointegration and the Speed of Convergence to Equilibrium. Journal of Econometrics, v. 71, n. 2, p. 117-143, 1996.

PESARAN, M. Hashem; SHIN, Yongcheol. Generalized impulse response analysis in linear multivariate models. Economics Letters, v. 58, n. 1, p. 17-29, 1998.

PESARAN, M. Hashem; SHIN, Yongcheol; SMITH, R.P. (2000). Análise Estrutural do Vetor de Correção de Erros de Modelos com Variáveis Exógenas I(1). Jornal de Econometria, v. 97, p. 293-343, 2000.

SMITH, Penelope; JAASKELA, Jarkko. Terms of Trade Shocks : What are they and What Do They Do? Research Discussion Paper. Economic Research Department – Reserve Bank Of Australia, 2011.

APÊNDICE:

Tabela 1 – Estatística F para o teste de exogeineidade fraca para as variáveis específicas de cada país e a variável global - nível de significância de 5%:

Tabela 3 – Teste de raiz unitária variáveis domésticas – nível de significância de 5%:

Tabela 5 – Teste de raiz unitária variáveis domésticas – nível de significância de 5%:

Tabela 12 – Teste da raiz unitária variáveis globais – nível de significância de 5%:

Tabela 13 – Efeitos contemporâneos das variáveis externas sobre as contrapartes domésticas por país; teste de White padrão:

País Yt EXPt IMPt ERt

ÁFRICA DO SUL Coeficiente 0,15 1,65 -0,86 -0,16 ÁFRICA DO SUL Erro padrão 0,08 0,56 0,40 0,48 ÁFRICA DO SUL Razão-t 1,84 2,96 -2,15 -0,34 ÁFRICA DO SUL

Erro padrão

ajustado White 0,08 0,72 0,34 0,22 ALEMANHA Coeficiente 0,20 0,79 0,86 0,61 ALEMANHA Erro padrão 0,11 0,33 0,25 0,19

ALEMANHA Razão-t 1,83 2,36 3,44 3,23

ALEMANHA

Erro padrão

ajustado White 0,15 0,32 0,24 0,20 AUSTRÁLIA Coeficiente 0,16 0,08 0,28 -0,57 AUSTRÁLIA Erro padrão 0,10 0,17 0,14 0,17

AUSTRÁLIA Razão-t 1,53 0,45 2,00 -3,33

AUSTRÁLIA

Erro padrão

ajustado White 0,10 0,18 0,13 0,20 ÁUSTRIA Coeficiente 1,23 0,59 0,71 0,68 ÁUSTRIA Erro padrão 0,47 0,20 0,17 0,12

ÁUSTRIA Razão-t 2,59 3,01 4,17 5,64 ÁUSTRIA Erro padrão ajustado White 0,56 0,17 0,18 0,15 BÉLGICA Coeficiente - 1,12 0,96 1,01 0,67 BÉLGICA Erro padrão 0,53 0,41 0,41 0,14

BÉLGICA Razão-t - 2,11 2,38 2,44 4,82 BÉLGICA Erro padrão ajustado White 1,22 0,37 0,40 0,13

País Yt EXPt IMPt ERt

BRASIL Coeficiente

-

0,23 -0,14 -0,40 -0,95

BRASIL Erro padrão 0,15 0,27 0,28 0,42

BRASIL Razão-t - 1,54 -0,51 -1,42 -2,24 BRASIL Erro padrão ajustado White 0,14 0,26 0,26 0,38 CANADÁ Coeficiente 0,20 0,15 0,38 -0,50

CANADÁ Erro padrão 0,08 0,15 0,13 0,17

CANADÁ Razão-t 2,40 1,02 2,91 -2,89

CANADÁ

Erro padrão

ajustado White 0,06 0,16 0,14 0,21

CHINA Coeficiente 0,39 0,53 -0,21 -0,07

CHINA Erro padrão 0,19 0,39 0,56 0,58

CHINA Razão-t 2,12 1,34 -0,38 -0,13

CHINA

Erro padrão

ajustado White 0,18 0,36 0,59 0,47 COLÔMBIA Coeficiente 0,52 0,79 0,20 0,42 COLÔMBIA Erro padrão 0,87 0,46 0,61 0,37

COLÔMBIA Razão-t 0,60 1,72 0,34 1,14

COLÔMBIA

Erro padrão

ajustado White 0,79 0,50 0,54 0,37 DINAMARCA Coeficiente 0,87 0,26 1,26 0,47 DINAMARCA Erro padrão 0,23 0,42 0,45 0,20

DINAMARCA Razão-t 3,73 0,62 2,82 2,32 DINAMARCA Erro padrão ajustado White 0,21 0,40 0,47 0,22 ESPANHA Coeficiente - 1,18 1,41 -0,09 0,14 ESPANHA Erro padrão 1,15 0,29 0,32 0,30

ESPANHA Razão-t - 1,03 4,88 -0,28 0,47 ESPANHA Erro padrão ajustado White 1,38 0,27 0,29 0,60 ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Coeficiente 0,57 0,51 -0,02 0,16 ESTADOS UNIDOS DA

AMÉRICA Erro padrão 0,14 0,15 0,14 0,13 ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Razão-t 4,18 3,41 -0,15 1,24 ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Erro padrão ajustado White 0,12 0,15 0,11 0,16 FINLÂNDIA Coeficiente 1,44 0,79 1,10 0,28 FINLÂNDIA Erro padrão 0,20 0,52 0,34 0,32

País Yt EXPt IMPt ERt

FINLÂNDIA

Erro padrão

ajustado White 0,24 0,46 0,29 0,42

FRANÇA Coeficiente 0,25 0,48 0,87 0,68

FRANÇA Erro padrão 0,06 0,18 0,18 0,15

FRANÇA Razão-t 4,17 2,63 4,94 4,59

FRANÇA

Erro padrão

ajustado White 0,06 0,20 0,21 0,24

GRÉCIA Coeficiente 0,50 1,14 0,40 0,18

GRÉCIA Erro padrão 0,34 0,17 0,20 0,14

GRÉCIA Razão-t 1,48 6,87 2,04 1,29

GRÉCIA

Erro padrão

ajustado White 0,32 0,17 0,20 0,11 HOLANDA Coeficiente 0,67 0,45 1,14 1,07 HOLANDA Erro padrão 0,11 0,26 0,23 0,25

HOLANDA Razão-t 5,85 1,73 4,87 4,29

HOLANDA

Erro padrão

ajustado White 0,13 0,24 0,23 0,29

ÍNDIA Coeficiente 0,30 0,29 0,68 -0,11

ÍNDIA Erro padrão 0,70 0,47 0,49 0,43

ÍNDIA Razão-t 0,44 0,61 1,38 -0,26

ÍNDIA

Erro padrão

ajustado White 0,73 0,49 0,54 0,33 IRLANDA Coeficiente 1,42 0,96 0,45 0,07 IRLANDA Erro padrão 1,00 0,36 0,41 0,35

IRLANDA Razão-t 1,43 2,69 1,10 0,22

IRLANDA

Erro padrão

ajustado White 0,63 0,36 0,41 0,42

ITÁLIA Coeficiente 0,33 1,38 1,02 -0,90

ITÁLIA Erro padrão 0,12 0,34 0,45 0,54

ITÁLIA Razão-t 2,62 4,08 2,25 -1,66

ITÁLIA

Erro padrão

ajustado White 0,17 0,29 0,45 0,62

JAPÃO Coeficiente 0,80 0,46 0,07 -0,77

JAPÃO Erro padrão 0,22 0,20 0,21 0,23

JAPÃO Razão-t 3,58 2,27 0,32 -3,31

JAPÃO

Erro padrão

ajustado White 0,25 0,19 0,19 0,33

MÉXICO Coeficiente 0,59 0,75 0,66 0,34

MÉXICO Erro padrão 0,21 0,22 0,28 0,51

MÉXICO Razão-t 2,84 3,40 2,33 0,66

MÉXICO

Erro padrão

ajustado White 0,30 0,24 0,27 0,96 REINO UNIDO Coeficiente 0,30 0,36 0,33 -1,41 REINO UNIDO Erro padrão 0,11 0,42 0,30 0,41 REINO UNIDO Razão-t 2,76 0,85 1,11 -3,41

País Yt EXPt IMPt ERt

REINO UNIDO

Erro padrão

ajustado White 0,09 0,32 0,26 0,53 SINGAPURA Coeficiente 1,13 0,58 0,90 0,17 SINGAPURA Erro padrão 0,43 0,34 0,31 0,12

SINGAPURA Razão-t 2,64 1,74 2,91 1,47

SINGAPURA

Erro padrão

ajustado White 0,51 0,34 0,28 0,13

SUÉCIA Coeficiente 0,71 0,58 1,51 0,24

SUÉCIA Erro padrão 0,23 0,35 0,29 0,43

SUÉCIA Razão-t 3,07 1,68 5,24 0,55

SUÉCIA

Erro padrão

ajustado White 0,27 0,34 0,27 0,43 TURQUIA Coeficiente 0,40 1,14 -2,35 1,67 TURQUIA Erro padrão 0,56 0,74 0,82 0,99

TURQUIA Razão-t 0,70 1,55 -2,87 1,68

TURQUIA

Erro padrão

ajustado White 0,42 0,86 0,71 0,99

URUGUAI Coeficiente 2,47 -0,36 1,25

URUGUAI Erro padrão 1,17 0,55 0,35

URUGUAI Razão-t 2,12 -0,66 3,61

URUGUAI

Erro padrão

ajustado White 1,47 0,59 0,42 ARGENTINA Coeficiente 0,32 0,57 0,29 -1,57 ARGENTINA Erro padrão 1,10 0,42 0,41 0,36

ARGENTINA Razão-t 0,29 1,36 0,70 -4,41

ARGENTINA

Erro padrão

Documentos relacionados