• Nenhum resultado encontrado

Este trabalho tem por finalidade auxiliar na compreensão do franqueado e avaliar qual é o impacto da sua diversificação e da experiência prévia como empreendedor na sua expansão. Sendo assim, é fundamental entender os mecanismos que envolvem a diversificação de suas unidades franqueadas através de marcas diferentes e os aspectos relacionados à experiência do franqueado.

A pesquisa foi realizada através do preenchimento de questionário entregue aos representantes de cinco franqueadores nacionais, cujos dados resultaram em setenta e um franqueados, totalizando cento e noventa e cinco franquias. A análise empírica foi executada através do Modelo de Regressão de Poisson, pois a variável dependente é inteira e não negativa. Foram gerados e testados sete modelos diferentes para determinar o melhor modelo explicativo, e a escolha do modelo foi realizada através do “pseudo R2”, que é um índice de verossimilhança que mede o máximo aproveitamento do termo, além do critério de informação Akaike e do critério de informação bayesiano (CAMERON; TRIVEDI, 1998; GREENE, 2002; GUJARATI, 2006; WOOLDRIDGE, 2006).

Os resultados do modelo selecionado apresentam evidências que a diversificação do franqueado, através da abertura de unidades franqueadas de diferentes marcas, influencia positivamente a quantidade de unidades que ele possui. Ainda, o modelo apresentou evidências que a experiência do franqueado, através da quantidade de anos como empreendedor, está positivamente relacionada com sua expansão, sugerindo que o franqueado atuou anteriormente como empreendedor. A atuação em negócios permite que o franqueado desenvolva competências que, aliadas às características e habilidades dos empreendedores, contribuem para o sucesso do seu negócio, permitindo que a franquia usufrua dos benefícios de coordenação e orientação empreendedora através do aprendizado (LUMPKIN; DESS, 1996; ETGAR; RACHMANN, 2010). Os resultados, ainda, indicam que o franqueado atua regionalmente através de unidades franqueadas na mesma cidade, sugerindo que ele busca facilitar sua coordenação e gestão de recursos ao diversificar através de mercados e categorias de produtos (ETGAR; RACHMANN, 2010).

O objetivo teórico desse trabalho é contribuir com a literatura sobre o sistema de franquias, porém buscando compreender aspectos relacionados ao franqueado e suas decisões. As

33 principais teorias apresentadas nesse estudo tratam a escassez de recursos, o controle e monitoramento, e o formato organizacional como principais fatores motivadores para que o franqueador opte pela expansão através desse modelo de negócios (WILLIAMSON, 1979; BRADACH; ECCLES, 1989; EISENHARDT, 1989; LAFONTAINE, 1992; MITSUHASHI et al., 2008; PERDREAU et al., 2011). Inclusive, as teorias abordadas neste trabalho estão entre as teorias mais citadas na literatura sobre sistema de franquias (VAROTTO; NETO, 2013). Os resultados contribuem com estudos que indicaram a experiência como positivamente relacionada com a expansão de franqueadores através de franquias, assim como contribui com a literatura que estuda aos impactos da experiência prévia do empreendedor na do expansão através do sistema de franquias (SHANE, 1998; WEAVEN, 2009; BENNETT et al., 2010; NI; ALON, 2010). Porém, ainda há pouca literatura focando o franqueado como principal objetivo de estudo.

Gerencialmente, é preciso aprofundar a análise do setor de franquias com foco no mercado e no empreendedor. Dados da quantidade de franquias no Brasil em 2012 evidenciam a alta procura desse modelo de expansão por investidores que desejam possuir seu próprio negócio, inclusive com alta concentração das unidades franqueadas no sudeste do país (ABF, 2013). Ainda, o contexto econômico brasileiro é um fator que impulsiona o crescimento do sistema de franquias, pois o crescimento do mercado brasileiro nos últimos dez anos e a expansão do consumo abriram espaço para que a demanda precisasse ser atendida, e a expansão através de franquias tornou-se a solução mais rápida para os fabricantes. O comportamento do franqueado também pode ser explicado pelo interesse de franqueadores que prospectam franqueados atuantes em outras marcas para expandir seus negócios, pela oportunidade do franqueado em adquirir conhecimento de práticas mais eficientes com outros franqueadores e aplicar na gestão de suas unidades, além da busca em obter maior eficiência operacional através da gestão compartilhada de recursos e clientes (MARKIDES; WILLIAMSON, 1996; HOFFMAN; PREBLE, 2003; ARCHER, 2005; GARY, 2005).

Este trabalho apresenta algumas limitações, especialmente relacionadas à amostra estudada. A amostra representa cinco franqueadores nacionais atuantes em dois segmentos distintos, vestuário e calçados. Com isso, os dados dos franqueados não foram coletados diretamente na origem. Esses dados não estão disponíveis publicamente dado que práticas jurídicas na composição societária, com a finalidade de economia tributária, concedem sigilo os franqueadores a divulgar seus dados e, em muitos casos, não os identificam como

34 proprietários legais dos seus estabelecimentos. Desta forma, os resultados aplicam-se apenas à amostra estudada, não podendo ser generalizados para os segmentos nos quais os franqueadores atuam. Porém, os resultados do estudo dessa amostra apresentaram evidências que podem ser mais amplamente reproduzidas e testadas. Além disso, a relação entre diversificação e quantidade de unidades franqueadas de marcas diferentes, ou a relação entre experiência e quantidade de unidades franqueadas, pode ser inversa. Ao abrir uma unidade franqueada de outra marca, o franqueado diversifica de imediato a marca que atua. Além disso, o franqueado também pode diversificar em decorrência da experiência adquirida em sua unidade franqueada, e com isso abrir outras unidades. A limitação dos dados da amostra não permitiu utilizar variáveis como instrumentos para eliminar a possibilidade de endogeneidade.

Futuros estudos podem utilizar amostras mais amplas incluindo outros segmentos que atuam através de franquias, testando, inclusive, se há influência do segmento no resultado. Inclusive, o estudo da evolução dos franqueados ao longo do tempo, através do estudo de dados em painel, pode mostrar se há impacto de indicadores macro econômicos no desempenho dos franqueados, entre outros fatores, e se algum dos segmentos possui desempenho diferenciado.

35

REFERÊNCIAS

ACQUAH, Henry de-Graft. Comparison of Akaike Information Criterion (AIC) and

Bayesian Information Criterion is Selection of a Asymmetric Price Relationship. Journal

of Development and Agricultural Economics, vol. 2, n. 1, p. 1-6, 2010.

ALBUQUERQUE, Lindolfo G. de, ANDRADE, Marcelo M. T. de. A Inovação Em Uma

Rede de Franchising: Estudo do Caso Yázigi. Revista de Administração, vol. 31, n. 2, p.

40-49, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING. Disponível em: <

<http://www.portaldofranchising.com.br/numeros-do-franchising/evolucao-do-setor-de-

franchising>. Acesso em: 25 jun. 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING. Disponível em: < <

http://www.portaldofranchising.com.br/numeros-do-franchising/segmentacao-por- estado-2012>. Acesso em: 25 jun. 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING. Disponível em:

<http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/interna/index.asp?codA=12&codC =2&origem=sobreaabf>. Acesso em: 24 set. 2011.

ARCHER, Rick. Diversification Key To Chain’s Expansion. Fairfield County Business

Journal, vol. 44, n. 10, p. 6, 2005.

BEDRICK, Edward J., CRANDALL, Winston K. Model Selection Criteria for LogLinear

Models, Australian and New Zealand Journal of Statistics, vol. 52, n. 4, p. 439-449, 2010.

BENNETT, Stephen, FRAZER, Lorelle, WEAVEN, Scott. What Prospective Franchisees

Are Seeking, Journal of Marketing Channels, vol. 17, n. 1, p. 69-87, 2010.

BERNSTEIN, Louis M., Does Franchising Create a Secure Outlet for Small Aspiring

Entrepreneur? Journal of Retailing, vol. 44, n. 4, p. 21-38, 1968.

BRADACH, Jeffrey L., ECCLES, Robert G. Price, Authority and Trust: From Ideal

Types to Plural Forms. Annual Review of Sociology, vol. 15, p. 97-118, 1989.

BRICKLEY, James A., DARK, Frederick H. The Choice of Organizational Form: The

Case of Franchising. Journal of Financial Economics, vol. 18, n. 2, p. 401-420, 1987.

BRICKLEY, James A., DARK, Frederick H., WEISBACH, Michael S. An Agency

Perspective on Franchising. Financial Management, vol. 20, n. 1, p. 27-35, 1991.

36 CAMERON, Adrian C., TRIVEDI, Pravin K. Regression Analysis of Count Data.

Cambridge University Press, 1998.

CAMERON, Adrian C., TRIVEDI, Pravin K. Microeconometrics Using Stata. Stata Press, 2009.

CARNEY, Mick, GEDAJLOVIC, Eric. Vertical Integration in Franchise Systems: Agency

Theory and Resource Explanations. Strategic Management Journal, vol. 12, n. 8, p. 607-

629, 1991.

CARTER, Sara, ROSA, Peter. The Financing of Male- and Female-Owned Businesses. Entrepreneurship and Regional Development, vol. 10, n. 3, p. 225-241, 1998.

CASTROGIOVANNI, Gary J., COMBS, James G., JUSTIS, Robert T. Toward a

Reconciliation of Resource and Agency Views on Franchising. Academy of Management

Proceedings, p. I1-I6, 2004.

CASTROGIOVANNI, Gary J., COMBS, James G., JUSTIS, Robert T. Resource Scarcity

and Agency Theory Predictions Concerning the Continued Use of Franchising in Multi- outlet Networks. Journal of Small Business Management, vol. 44, n. 1, p. 27-44, 2006.

CASTROGIOVANNI, Gary J., COMBS, James G., JUSTIS, Robert T. Shifting

Imperatives: An Integrative View of Resource Scarcity and Agency Reasons for Franchising. Entrepreneurship: Theory and Pratice, vol. 30, n. 1, p. 23-40, 2006.

CHEN, Ye-Sho, CHONG, Pete, JUSTIS, Robert T. A Intranet-Based Knowledge

Repository: A Structure for Learning Organizations in Franchising. Human Systems

Management, vol. 19, n. 4, p. 277-284, 2000.

CHERTO, Marcelo Raposo. Franchising: Revolução no Marketing. 3ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

CHIRICO, Francesco, IRELAND, R. Duane, SIMON, David G. Franchising and The

Family Firm: Creating Unique Sources of Advantage Through ‘Familiness’.

Entrepreneurship: Theory and Pratice, vol. 35, n. 3, p. 483-501, 2011.

COMBS, James G., KETCHENS, David J. Jr. Can Capital Scarcity Help Agency Theory

Explain Franchising? Revisiting The Capital Scarcity Hypothesis. Academy of

Management Journal, vol. 42, n. 2, p. 196-207, 1999.

CORREA, P., HOLTEGEBAUM, M., MACHADO, H. Análise do perfil empreendedor dos

franqueados de escolas de idiomas na cidade de Londrina, Paraná. Anais do Simpósio de

37 CRUZ, Glória C. de Almeida. Franchising. Rio de Janeiro: Forense, 1993.

DALEY, Jason. Family Affair. Entrepreneur, vol. 39, n. 12, p. 97-105, 2011.

DANT, Rajiv P., BRUSH, Candida G., INIESTA, Francisco P. Participation Patterns of

Women in Franchising. Journal of Small Business Management, vol. 34, n. 1, p. 14-28,

1996.

DANT, Rajiv P., GRÜNHAGEN, Marko, WINDSPERGER, Josef. Franchising Research

Frontiers for the Twenty-First Century. Journal of Retailing, vol. 87, n. 3, p. 253-268,

2011.

EISENHARDT, Kathleen M. Agency Theory: An Assessment and Review. Academy of Management Review, vol. 14, n. 1, p. 57-74, 1989.

ETGAR, Michael, RACHMAN-MOORE, Dalia. Market and Product Diversification: The

Evidence From Retailing. Journal of Marketing Channels, vol. 14, p. 119-135, 2010.

EXAME. Disponível em: < <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/setor-de-franquias-

deve-crescer-14-e-faturar-r-117-bi>. Acesso em: 25 dez. 2013.

GARY, Michael S. Implementation Strategy and Performance Outcomes in Related

Diversification. Strategic Management Journal, vol. 26, n. 7, p. 643-664, 2005.

FABOWALE, Lola, ORSER, Barbara J., RIDING, Allan L. Gender, Structural Factors,

and Credit Terms Between Canadian Small Business and Financial Institutions.

Entrepreneurship: Theory and Pratice, vol. 19, n. 4, p. 41-65, 1995.

GUJARATI, Damodar N. Econometria Básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

GRACE, Debra, WEAVEN, Scott. An Empirical Analysis of Franchisee Value-in-Use,

Investment Risk and Relational Satisfaction. Journal of Retailing, vol. 87, n. 3, p. 366-380,

2011.

GREEN, William H. Econometric Analysis. New Jersey: Prentice Hall, 2002.

HAINES JR., George H., ORSER, Barbara J., RIDING, Allan L. Myths and Realities: An

Empirical Study of Banks and the Gender of Small Business Clients. Canadian Journal of

Administrative Sciences, vol. 16, n. 4, p. 291-307, 1999.

HISRICH, Robert D., BRUSH, Candida. The Woman Entrepreneur: Management Skills

and Business Problems. Journal of Small Business Management, vol. 22, n. 1, p. 30-37,

38 HOFFMAN, Richard C., PREBLE, John F. Convert to Compete: Competitive Advantage

through Conversion Franchising. Journal of Small Business Management, vol. 40, n. 1, p.

50-62, 2003.

HVBJ. Parents Consider Franchise Ownership Akin to Starting a Family Business. Hudson Valley Business Journal, vol. 22, n. 29, p. 13-14, 2011.

JONG, Abe de, JIANG, Tao, VERWIJMEREN, Patrick. Strategic Debt in Vertical

Relations: Evidence from Franchising. Journal of Retailing, vol. 87, n. 3, p. 381-392, 2011.

KALNINS, Arturs, MAYER, Kyle J. Franchising, Ownership, and Experience: a Study of

Pizza Restaurant Survival. Management Science, vol. 50, n. 12, p. 1716-1728, 2004.

KAUFMANN, Patrick J., DANT, Rajiv P. Franchising and the Domain of

Entrepreneurship Research. Journal of Business Venturing, vol. 14, n. 1, p. 5-16, 1999.

KETCHEN, David J., SHORT, Jeremy C., COMBS, James G. Is Franchising

Entrepreneurship? Yes, No and Maybe So. Entrepreneurship Theory and Pratice, vol. 35,

n. 3, p. 583-593, 2011.

LAFONTAINE, Francine. Agency Theory and Franchising: Some Empirical Results. RAND Journal of Economics, vol. 23, n. 2, p. 263-283, 1992.

LAFONTAINE, Francine, KAUFMANN, Patrick J. The Evolution od Ownership Patterns

in Franchise Systems. Journal of Retailing, vol. 70, n. 2, p. 97-113, 1994.

LAFONTAINE, Francine, SLADE, Margaret. Retail Contracting: Theory and Pratice. Journal of Industrial Economics, vol. 45, n. 1, p. 1-25, 1997.

LAFONTAINE, Francine, SLADE, Margaret. Vertical Integration and Firm Boundaries:

The Evidence. Journal of Economic Literature, vol. 45, n. 3, p. 629-685, 2007.

LEITE, Roberto C. Franchising na Criação de Novos Negócios. 2ª Edição. São Paulo: Editora Atlas, 1991.

LUIZ, D., MOTOKI, L., VILLELA, J., URA, I., LOURENZANI, A. Franchising como

forma de negócio: um estudo preliminar no município de Tupã (SP). Anais do Encontro

Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Salvador, BA, Brasil, 2006.

LUMPKIN, G.T., DESS, Gregory G. Clarifying the Entrepreneurial Orientation

Construct and Linking it to Performance. Academy of Management Review, vol. 21, n. 1,

39 MADILL, Judith J., RIDING, Allan L., HAINES JR., George H. Women Entrepreneurs:

Debt Financing and Banking Relationships. Journal of Small Business and

Entrepreneurship, vol. 19, n. 2, p. 121-142, 2006.

MARKIDES, Constantinos C., WILIAMSON, Peter J. Corporate Diversification and

Organizational Structure: a Resourced-Based View. Strategic Management Journal, vol.

39, n. 2, p. 340-367, 1996.

MARTIN, Robert E. Franchising and Risk Management. The American Economic Review, vol. 78, n. 5, p. 954-968, 1988.

MCINTYRE, Faye S., GILBERT, Faye W., YOUNG, Joyce A. US-Based Franchise

Systems: A Comparison of Domestic Versus International Operations. Journal of

Marketing Channels, vol. 13, n. 4, p. 5-21, 2006.

MELLEWIGT, Thomas, EHRMANN, Thomas, DECKER, Carolin. How Does the

Franchisor’s Choice of Different Control Mechanisms Affect Franchisees’ and Employee-Manager’s Satisfaction? Journal Retailing, vol. 87, n. 3, p. 320-331, 2011.

MELO, Pedro Lucas de R., ANDREASSI, Tales. Publicação Científica Nacional e

Internacional sobre Franchising: Levantamento e Análise do Período 1998-2007. Revista

de Administração Contemporânea, vol. 14, n. 2, p. 268-288, 2010.

MITSUHASHI, Hitochi, SHANE, Scott, SINE, Wesley D. Plural Form and Franchisor

Performance: Early Empirical Findings from Europe. Strategic Management Journal, vol.

29, n. 10, p. 1127-1136, 2008.

NI, Liqiang, ALON, Ilan. U.S.-Based Fast-Food Restaurants: Factors Influencing the

International Expansion of Franchise Systems. Journal of Marketing Channels, vol. 17, n.

4, p. 339-359, 2010.

NIJMEIJER, Karlijn J., FABBRICOTTI, Isabelle N., HUIJSMAN, Robbert. Making

Franchising Work: a Framework Based on a Systematic Review. International Journal of

Management Reviews, vol. 16, p. 62-83, 2014.

PAIVA, Simone B. Franquia: uma estratégia empresarial através da rede de empresas. Revista Estudos Avançados em Administração, 2005.

PALICH, Leslie E. Curvilinearity in the Diversification-Performance Linkage: An

Examination of Over Three Decades… Strategic Management Journal, vol. 21, p. 155-174,

2000.

PERDREAU, Frederic, LE NADANT, Anne-Laure, CLIQUET, Gerard. Organizational

40 New Developments in the Theory of Networks: Franchising, Alliances and Cooperatives, p. 75-92, 2011.

PETERSON, Alden, DANT, Rajiv P. Perceived Advantages of the Franchise Option from

the Franchisee Perspective: Empirical Insights from a Service Franchise. Journal of

Small Business Management, p. 46-61, 1990.

PLÁ, Daniel. Tudo sobre franchising. Rio de Janeiro: Ed. SENAC, 2001.

PLUMMER JR., Michael. Family Succession Lessons to Apply. Franchise World, vol. 43, n. 12, p. 72-73, 2011.

PREBLE, John F., HOFFMAN, Richard C. Strategies for Business Format Franchisors to

Expand into Global Markets. Journal of Marketing Channels, vol. 13, n. 3, p. 29-50, 2006.

SAMUELSON, Paul A. Economics: An Introductory Analysis. New York: Editora McGraw-Hill, 1967.

SCHWARZ, G. Estimating the Dimension of a Model. Annals of Statistics, vol. 6, n. 2, p. 461-464, 1978.

SHANE, Scott. Hybrid Organizational Arrangements and Their Implications For Firm

Growth and Survival: A Study of New Franchisors. Academy of Management Journal,

vol. 39, n. 1, p. 216-234, 1996.

SHANE, Scott. Explaining the Distribution of Franchised and Company-Owned Outlets

in Franchise Systems. Journal of Management, vol. 24, n. 6, p. 717-739, 1998.

SILVA, Vivian Lara S., AZEVEDO, Paulo Furquim de. Formas Plurais no Franchising de

Alimentos: Evidências de Estudos de Caso na França e no Brasil. Revista de

Administração Contemporânea, vol. 11, edição especial 1, p. 129-152, 2007.

SILVA, Vivian Lara S., AZEVEDO, Paulo Furquim de. Teoria e Prática do Franchising:

Estratégia e Organização de Redes de Franquias. São Paulo: Editora Atlas, 2012.

STAPP, Tracy. Yes, Sir Franchize! Entrepreneur, vol. 41, n. 1, p. 146-149, 2013.

TAN, M. Y. J., BISWAS, R. The Reliability of the Akaike Information Criterion Method

in Cosmological Model Selection. Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, n.

419, p. 3292-3303, 2012.

VAROTTO, Luis F., NETO, Geraldo C. O. Theoretical Perspectives in Franchising: A

41 WEAVEN, Scott. An Empirical Examination of the Reasons Governing Multiple Unit

Franchise Adoption in Australia. Asian Journal of Marketing, vol. 3, n. 2, p. 52-64, 2009.

WILLIAMSON, Oliver E. Transaction-Cost Economics: The Governance of Contractual

Relations. Journal of Law and Economics, vol. 22, n. 2, p. 233-261, 1979.

WILLIAMSON, Oliver E. The Economic Institutions of Capitalism. Firms, Markets, Relational Contracting. New York: Editora Free Press, 1985.

WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à Econometria: Uma Abordagem Moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

42

ANE

XO

S

Anex

o

1

T

a

bela

de

Da

do

s do

s Fra

nquea

do

s

Sexo (0=masculino) # Anos Empreendedor # de Anos Franqueado # de Lojas Totais Franqueadas # de Lojas Totais Não Franquias # de Franquias (Marcas) Diferentes # Lojas na Mesma Cidade # Segmentos Setores diferentes Loja na mesma cidade do Franqueador F1 Dummy F2 Dummy F3 Dummy F4 Dummy F5 Dummy ind_diver

43

Anexo 2 – Tabela de Questionário aos Franqueados

Documentos relacionados