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II. ESTUDO EMPÍRICO

7. CONCLUSÃO

O modelo conceptual que guiou o levantamento e análise dos dados do presente estudo não foi confirmado na sua totalidade, apontando para certas limitações das medidas utilizadas, além das inerentes ao tamanho reduzido da amostra.

Relativamente às medidas utilizadas, o presente estudo procurou fazer um levantamento das experiências dos pais, tendo procedido ao tratamento das respostas a partir da categorização dos dados relativos à “qualidade da parentalidade”. Assim, criaram-se medidas compósitas referentes ao investimento parental ao bem – estar subjectivo, as quais terão dificultado a verificação de relações claras entre estas variáveis e os dados das escalas utilizadas. Além disso, a não verificação de relações estatisticamente significativas em algumas das análises efectuadas dever-se-á, em alguns casos, ao reduzido número de sujeitos.

Em todo o caso, não julgamos que o modelo conceptual tenha sido infirmado, pois os dados apontam as seguintes principais conclusões:

√ O nível de generatividade paterno demonstrou-se associado ao bem – estar subjectivo parental e o nível de generatividade materna revelou-se associado ao nível de abertura da família aos recursos externos;

√ A qualidade da parentalidade demonstrou variar em função da estrutura familiar, tendo-se verificado que o bem – estar materno e o investimento parental é maior entre as famílias intactas;

√ O tipo de actividades desenvolvidas com as crianças pelos pais difere significativamente em função do estrato socioeconómico;

Estas conclusões apontam para o valor heurístico da generatividade para a compreensão do papel da parentalidade no desenvolvimento e bem – estar do adulto, assim como para a relevância do tipo de relacionamento que a família privilegie com o exterior. Além disso, as diferenças verificadas em função da estrutura familiar confirmam o papel crucial dos recursos relacionais da família para o investimento na educação da criança e concomitante bem – estar. Os estratos socioeconómicos mais baixos constituem um factor de risco para o desenvolvimento da criança, apontando para a fragilidade dos recursos destas famílias, corroborando os dados de investigação prévia sobre a educação das novas gerações.

MESTRADO EM PSICOLOGIA PEDAGÓGICA 176 O investimento parental, segundo Berseniene & Rimkeviciene (2004), revela-se uma variável determinante nos percursos dos filhos. Esta variável deve ser alvo de exploração e promoção atendendo ao forte impacto que tem no desenvolvimento global da criança.

Os dados apontam igualmente para a necessidade de se aperfeiçoar as modalidades de avaliação das variáveis mediadoras da relação entre a qualidade da parentalidade e do bem-estar da criança.

Como refere Knoester, Petts & Eggebeen (2007), as mudanças que o compromisso da parentalidade acarreta estão consistente e positivamente associados a mudanças no bem – estar, nível de participação religiosa, entre outros aspectos que apontam para o impacto potencial positivo dos filhos.

A principal finalidade do presente estudo empírico foi explorar a relação entre a qualidade da parentalidade e o bem-estar da criança, mediada pelo nível de generatividade, estilo de interacção familiar e variáveis sociobiográficas, nomeadamente pelo estrato sócio cultural.

Pode concluir-se que a conjugação de diversos factores de risco como um baixo nível sociocultural, de investimento parental e de satisfação subjectiva dos pais pode potenciar problemas de ajustamento psicológico da criança. A forma como os factores de risco e factores de protecção se cruzam, considerando os contextos familiar e escolar da criança, estará na origem de problemáticas de conduta.

O estrato sociocultural, por si só, não é factor determinante no ajustamento psicológico da criança, desde que conjugados outros factores de protecção como o suporte da família alargada, o nível de investimento parental e o concomitante bem – estar subjectivo parental positivo.

Ao confrontarmos dois grupos de sujeitos pertencentes a estratos sócio – culturais diferenciados e inseridos em estruturas familiares diversas, conclui-se que as variáveis relativas à formação académica dos pais, rendimento económico e tipologias de interacção com os filhos se diferenciam. A partir das condições de vida estruturais das famílias decorrem situações que têm um impacto significativo sobre o bem – estar das crianças, concretamente através do acesso a actividades extra curriculares. No Grupo I (JI Semente) a maioria das crianças não usufruem actividades extracurriculares, enquanto no Grupo II (JI Bola Amarela) todas as crianças têm acesso a actividades extracurriculares diversificadas. Embora a condição económica não seja determinante,

MESTRADO EM PSICOLOGIA PEDAGÓGICA 177 tem um papel relevante no acesso a determinadas oportunidades de expansão das competências pessoais. As experiências vivenciadas pelas crianças através destas actividades podem ser significativas para o seu desenvolvimento e bem-estar, bem como para a preparação do seu futuro.

O facto de predominarem no Grupo I (JI Semente) pais em situação de desemprego ou emprego temporário conduz estes pais à indicação das condições económicas, como as mais preocupantes (obstáculos) para os pais. Em contrapartida, no grupo II (JI Bola Amarela), os obstáculos mais frequentes referem-se às dificuldades da conciliação entre vida profissional e vida familiar.

A partir desta diferenciação confirma-se a necessidade de adequar os programas de intervenção parental em função das problemáticas identificadas pelos pais. As diferenças diagnosticadas na confrontação dos dois grupos confirmam que os pais do Grupo I (JI Semente) necessitam de um apoio diferenciado relativamente ao requerido pelo Grupo II (JI Bola Amarela.

Pourtois, Desmet e Barras (1994) salientam que é fundamental verificar os níveis de adequação dos diferentes programas em função dos contextos familiares.

Nesta perspectiva, Barros, Pereira e Goes (2006) alertam para alguns aspectos a considerar no domínio do aconselhamento parental, tais como: explorar as ideias, crenças e significações dos pais relativamente aos comportamentos dos seus filhos; Implementar a análise, discussão e alteração dessas crenças e significações; Promover a aquisição de competências de resolução de problemas mais eficazes; Promover competências ao nível emocional. O objectivo será, pois, disponibilizar instrumentos que tornem possível pais e filhos melhorar a qualidade das suas interacções, considerando, como já vimos, as variáveis específicas de cada contexto, segundo uma perspectiva ecológica.

Gaspar (2004) considera fundamental, como já vimos, investir em intervenções junto dos pais que visem apoiar e não controlar, centrando-se na capacitação parental e não na sua culpabilização. A intervenção / treino junto dos pais é, pois, um aspecto de extrema relevância para o desenvolvimento de capacidades e competências adequadas para o exercício da parentalidade e consequente suporte ao desenvolvimento sócio – emocional dos filhos e dos pais

Além das limitações já referidas o presente estudo confrontou-se com a dificuldade de entrevistar o casal em simultâneo, nomeadamente em contexto escolar, não sendo frequente os pais irem buscar os seus filhos. Conciliar a presença dos dois

MESTRADO EM PSICOLOGIA PEDAGÓGICA 178 elementos do casal para viabilizar as entrevistas realizadas foi um dos maiores obstáculos, além do resultante da conciliação entre uma investigação deste tipo e a prática profissional, sujeita a horário rígido que dificultou a realização das entrevistas presenciais. No entanto, o contacto directo com os pais aquando da recolha dos dados permitiu uma leitura mais holística dos registos escritos efectuados, tendo constituído uma oportunidade de aprendizagem pessoal.

Como proposta para investigações futuras sugere-se a auscultação dos pais sobre as suas necessidades pessoais de suporte, com vista à planificação de intervenção que correspondam às necessidades reais dos pais. Como pudemos verificar, os pais apontam para problemáticas diferentes no exercício da sua parentalidade, devendo a intervenção considerar os interesses e dificuldades identificados pelos pais.

Em síntese, como salienta Ausloos (2003), é relevante proceder a uma “negociação constitutiva” onde quer os pais, quer outros agentes educativos que interferem na educação, possam optimizar as suas competências para um fim comum, o bem – estar da criança e concomitante bem – estar do adulto.

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