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Diante dos objetivos apresentados neste trabalho, foi possível concluir que:

i. A viabilização dos sistemas de logística reversa dos REEE no Brasil depende da resolução das questões políticas e operacionais para viabilizar seu processo de implantação.

ii. A logística reversa é um caminho sem volta no Brasil, tanto para o poder público quanto para o setor produtivo e consumidores.

iii. A integração desses atores apresenta-se como uma oportunidade de aprimorar a gestão, reduzir os impactos negativos decorrentes do manejo dos REEE.

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APÊNDICE A - QUESTIONARIO DIRECIONADO À ABINEE

“Logística reversa no setor de eletroeletrônicos no Brasil”

Este questionário é parte de uma pesquisa sobre meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e suas respostas são muito importantes para que a fase exploratória deste estudo para mim! Por favor, responda as questões abaixo e envie ao e-mail flaviaslopes2@gmail.com. Desde já, agradeço por sua colaboração!

PARTE I - Identificação:

1) Nome: Henrique Mendes

2) Profissão: Analista de Sustentabilidade

3) Entidade que trabalha: Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica - www.abinee.org.br

PARTE II: Questões acerca da logística reversa do setor de eletroeletrônicos.

1. Qual a situação atual das discussões dos Acordos Setoriais dos quais a ABINEE está participando, quais os gargalos encontrados:

Atualmente estamos em negociação com o governo, para resolver os pontos que são entraves à viabilidade do sistema de logística reversa no Brasil. Estes pontos são:

i. Reconhecimento da não periculosidade dos produtos eletroeletrônicos pós-consumo enquanto não haja alteração das suas características físico-químicas;

ii. Criação de documento autodeclaratório de transporte com validade em território nacional, de forma a documentar a natureza e origem da carga, dispensando quaisquer outros documentos para sua movimentação;

iii. Reconhecimento de que o descarte no sistema de logística reversa dos produtos eletroeletrônicos implica a perda da propriedade;

iv. Isonomia no tratamento - Envolvimento vinculante de todos os atores do ciclo de vida dos produtos eletroeletrônicos não signatários do acordo setorial;

v. Participação pecuniária do consumidor para custeio da logística reversa, destacada do preço do produto e isenta de tributação, bem como instrumentos e mecanismos de compensação e custeio para produtos órfãos (visible fee).

2. Quais os pontos que mais avançaram e os pontos que ainda não se encontram pendentes: os que dependem exclusivamente da ABINEE, os que dependem exclusivamente do Governo Federal, e os que precisam ser solucionados por ambos:

Desde o final do ano passado, estamos tendo reuniões constantes com órgãos do governo federal, que tem se demonstrado cada vez mais inclinados a resolver estas questões, para que possamos assinar o acordo setorial.

Até o final de 2014, o Ministério do Meio Ambiente estava sendo o ponto focal de todas as discussões, no entanto, chegamos a um consenso de que alguns destes pontos dependem de outros ministérios e órgãos públicos, para que sejam resolvidos. Sendo assim, enviamos ofícios ao MMA para resolver a questão da periculosidade e da isonomia; à SENACOM para resolver a questão da titularidade do bem; e ao Ministério da Fazenda, para tratar do documento de transporte nacional além da forma de custeio do sistema.

Todas estas casas já nos receberam este ano, e as reuniões estão avançando. Em todos estes casos o trabalho está sendo feito em conjunto, de forma a encontrar uma solução viável e ponderada, mas de toda forma, são decisões que dependem muito mais da ação do governo.

3. Quais os setores que mais avançaram nas discussões, os que já possuem algum tipo de sistema ou piloto implantado ou em fase de implantação, a abrangência, e as soluções encontradas para resolução dos gargalos:

Setores que já tinham algum sistema implementado, foram os primeiros a assinar o acordo. Além disso, tivemos no ano passado a resolução dos acordos de lâmpadas e embalagens.

4. Em quais Estados foram assinados termos de compromisso com a ABINEE?

Nós temos apenas termo de compromisso assinado para a logística reversa de pilhas e baterias portáteis, e baterias automotivas. As quais foram regulamentadas mesmo antes da PNRS, via CONAMA 401/2008.

Não assinamos termos de compromisso para logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos com nenhum dos estados, devido ao fato das questões que estão sendo debatidas em âmbito federal, serem as mesmas que devem ser resolvidas nos estados. Logo, operar um sistema de logística reversa, em um estado em particular, sem antes ter definido os 5 pontos listados acima, geraria uma insegurança jurídica tremenda ao sistema. Sendo assim, temos conversado com os estados, demonstrando que as negociações tem avançado, e pedindo para que compreendam a complexidade deste processo, respeitando então a definição do sistema nacional, para então firmarmos termos de compromisso específicos.

5. Se existem sistemas implantados, quais são os resultados obtidos;

Não existem.

6. Se possível, quais os custos para a implantação de sistemas de logística reversa para o Setor de Eletroeletrônicos no Brasil.

Existem alguns estudos sendo ainda elaborados neste sentido. Recomendo consultar o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica, encomendado pelo governo, para fundamentar as negociações do acordo setorial de eletroeletrônicos (segue em anexo).

APÊNDICE B – CARTA DE ANUÊNCIA PARA COLETA DE INFORMAÇÕES

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