• Nenhum resultado encontrado

Os resultados obtidos neste trabalho permitiram as seguintes conclusões:

- a resistência à corrosão das ligas A356 e 356 é fortemente afetada pela presença do cobre como elemento residual, sendo que para pequenos teores deste elemento (maior que 0,01%) já se observa a ocorrência de corrosão severa, usando com meio de avaliação o ensaio de corrosão intergranular proposto pela norma ASTM G110-92,

- acréscimos nos teores do elemento zinco ocasionaram menores efeitos sobre a suscetibilidade a corrosão da liga A356 em comparação com os efeitos do elemento cobre,

- os teores de cobre a partir dos quais ocorrem aumentos significativos na corrosão das ligas A356 e 356 são muito inferiores aos teores máximos admitidos pelas Normas de sistemas de designação de ligas, tomada como referência, por ser a mais conhecida, a Aluminnum Association “AA”, cuja classificação se encontra na Norma ABNT-NBR 6864,

- o ensaio de corrosão intergranular se mostrou efetivo na caracterização da suscetibilidade à corrosão nas ligas estudadas.

CAPÍTULO 6 – SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS

- estudar a influência da adição de Cu em níveis residuais no alumínio puro comercial (99,9 a 99,7%),

- estudar mais detalhadamente os fenômenos metalúrgicos determinantes da acentuada queda em resistência à corrosão do alumínio e suas ligas em função do aumento de pequenos teores de Cu (residuais),

- desenvolver um ensaio de campo que possibilite simular de uma forma mais realista as condições de serviço do rotor (velocidade, pH do meio, impacto de partículas suspensas no fluído),

- avaliar a influência de outros possíveis contaminantes (Na, Ca, Sr, P, Sb) sob a tendência à corrosão em ligas de alumínio de fundição,

- fazer um estudo mais abrangente sobre a influência dos elementos químicos (ligas e impurezas) sob a resistência à corrosão em ligas de AlSi.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABAL – Associação Brasileira do Alumínio. www.abal.org.br acesso em janeiro de 2004.

ABRACO – Associação Brasileira de Corrosão www.abraco.org.br, acesso em 10/01/04

AFSETH, A., NORDLIEN, J.H., SCAMANS, G.M., NISANCIOGLU, K. Filiform

corrosion of binary aluminium model alloys. Materials Science and Engineering,

www.elsevier.com/locate/corsci acesso em outubro 2003.

ALCAN - Alcan no Brasil. www.alcan.com.br acesso em julho de 2003.

ALCOA - Alcoa Alumínio S.A. www.alcoa.com.br acesso em julho de 2003.

ALEXANDER, D.T.L, GREER, A.L. – Solid-State intermetallic phase transformations

in 3XXX aluminium alloys. Materials Science and Engineering, www.actamat- journals.com acesso em outubro 2003.

ALFATREND - Catálogo de Produtos Alfa Trend Indústria e Comércio Ltda. 2004.

ASM Specialty Handbook: Aluminum and Aluminum Alloys, Corrosion behavior. ASM International, 3 Ed.., J.R. Davis, 1996.

ASTM G110-92: Standard practice for Evaluating Intergranular Corrosion

Resistance of Heat Treatable Aluminum Alloys by Immersion in Sodium Chloride + Hydrogen Peroxide Solution. Annual Book of ASTM Stands, American Society for

Testing and Materials, Philadelphia, 1992.

ASTM G1-90 (Reapproved 1994): Standard practice for preparing, Cleaning, and

Evaluating Corrosion Test Specimens. Annual Book of ASTM Stands, American

ASTM G67, Standard Practice for Determining the Susceptibility to Intergranular

Corrosion of 5xxx Series Aluminium Alloys by Weight Loss after Exposure to Nitric Acid , Annual Book of ASTM Standards.

BRADASCHIA, Clovis, Fundição de Ligas Não-Ferrosas – ABM –SP – 1987.

BRETZ, P.E. and SAWTELL, R.R., “Alithite”Alloys: Progress, Products and

Properties, Proceedings of the Third Aluminium Lithium Conference, Materials

Science and Engineering, p.47, 1986.

BURTON, C.L., MAYER, L.W., SPUHLER, E.H. Aircraft and aerospace Applications,

Aluminium, vol.2 , ASM, 1967.

CALLISTER, William D. Jr. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. Editora LTC . Rio de Janeiro – 2002.

CAMBELL, John and HARDING, Richard A. The Liquid Metal, Talat -1994.

CAMPBELL, JOHN. Castings, 2a Ed. Birmingham; utterwouth Heinermann, 1995

CARROLL, M.C., GOUMA, P.I., DAEHN, G.S., MILLS, M.J. Effects of minor Cu

additions on a Zn-modified Al-5083 alloy. Materials Science and Engineering A319-321,

p.425-28, 2001

CIMM – Centro de Informação Metal Mecânica. www.cimm.com.br acesso em Agosto de 2002.

COUTINHO, Telmo de Azevedo. Metalografia de Não Ferrosos: análise e prática. Editora Edgard Blucher. São Paulo – 1980.

FAZANO, Carlos Alberto T.V. A Prática Metalográfica, Editora Hemus – São Paulo - 1980.

FOSECO - Catálogo de Produtos Foseco, Agosto de 2001.

e Serviços, p.126 - 135, Agosto 2000.

FUOCO Ricardo. Tecnologia de produção de rodas de alumínio. VIII Seminário Internacional de Tecnologia da Indústria de Alumínio, SP Outubro 2002.

GABRISCH, H., KJELDGAARD, L., JOHNSON, E. DAHMEN, U. Equilibrium shape

and interface roughening of small liquid Pb inclusions in solid Al, Materials Science

and Engineering, Acta Materialia, 49, 2001.

GALVELE, J.R., and MICHELI, S.M. Mechanism of Intergranular Corrosion of Al-

Cu Alloys, Corros. Sci., vol10, 1970, p.795.

GEMELLI, Enori. Corrosão de Materiais Metálicos e sua Caracterização. Rio de Janeiro, Editora LTC Editora, 2001.

GENTIL, Vicente. Corrosão, 3a Ed., Rio de Janeiro, LTC Editora, 1994.

GREAVES, Richard Henry. Metalografia Microscópica Prática, Urmo – Bilbao – Espanha - 1979.

HATCH, J. E. Aluminium: Properties and Physical Metallurgy, American Society for Metals, 1984, p60.

LEWANDOWSKI, J.J. and LOWHAPHANDU, P. Efects of hydrostatic pressure on

mechanical behavior and deformation processing of materials, ASM International,

p.145 – 171, 1998.

MAGNESIUM, Dow - Efeitos dos Elementos Residuais sobre a Corrosão em Ligas de

Magnésio - Revista Fundição e Serviços, p. 20 - 37, Abril 2001.

MAIA, Patrícia B. da Silva. Elaboração de Compósitos a Base de Alumínio Reforçado

com Intermetálico Ni3Al por Metalurgia do Pó. 1998. Dissertação (Mestrado em

Engenharia de Materiais) - UDESC, Joinville, 1998.

MEARS, R. B. and. BROWN, R. H., Causes of Corrosion Currents. Ind. Eng. Chem., vol.33, 1941, p1001.

METALAB – Consultoria e Análise de Materiais Ltda. Relatório de Análise FSC

005/01, Classificação de Resíduos – areia de cura a frio. Araquari – SC, 2001.

METALAB – Consultoria e Análise de Materiais Ltda. Relatório de Análise FSC 004/01, Classificação de Resíduo sólido. Araquari – SC, 2001.

METALAB – Consultoria e Análise de Materiais Ltda. Relatório de Análise FSC 005/01, Classificação de Resíduos – areia de cura a frio. Araquari – SC, 2001.

MOLINARI, Marta. Apostila Ligas de Alumínio para a Fundição e Influência dos

elementos de Liga e Impurezas. Santa Catarina - 1978.

MONDOLFO, L.F.Aluminium Alloys: Structures and Properties, Butterworths, 1978, p 812.

SCHNEIDER - Catálogo de Produtos das Indústrias Schneider S.A. Joinville, 2000 - 2004. www.schneider.ind.br

STACK M.M.; PUNGWIWAT N. Particulate erosion-corrosion of Al in aqueous

conditions: some perspectives on pH effects on the erosion-corrosion map, Materials

Science and Engineering, www.elsevier.com/locate/triboint acesso em outubro 2003.

TONOLLI - Catálogo de produtos da empresa Tonolli S/A, Santo Amaro SP, 1978.

WANG Q.Y. Influence of Cu and minor elements on solution treatment of Al-Si-Cu-

Mg cast alloys. Materials Science and Engineering, www.elsevier.com/locate/corsci acesso em outubro 2003.

WANG, Q.Y., Kawagoishi, Q. Chen. Effect of pitting corrosion on very high cycle

fatigue behavior. Materials Science and Engineering www.elsevier.com/locate/msea, acesso em julho 2003

WEBGUIDE – Portal do Estudante. www.webguide.com.br/ acesso em Abril de 2004.

WEINGAERTNER, Walter Lindolfo. Tecnologia de usinagem do Alumínio e suas Ligas – Alcan Alumínio do Brasil – São Paulo – 1991.

WOOD, R.J.K., SPEYER A.J. Erosion–corrosion of candidate HVOF aluminium-

based marine coatings. Materials Science and Engineering, acesso em outubro 2003.

ZAMIN, M. The role of Mn in the Corrosion Behavior of Al-Mn Alloys, Corrosion, Vol37, p627, 1981.

ANEXOS

Os resultados da perda em massa para esta série de experimentos que permitem a análise da influência do percentual dos elementos Cobre e Zinco em função do percentual de perda em massa dos corpos de prova obtidos com a liga base “AA” A356.1 no “Programa de Experiências” estão apresentados na Tabela 4.15.

Tabela 4.15 – Perda em massa e o desvio padrão de todas as amostras.

Identificação das amostras % Cu Medido % Zn Medido % (Cu + Zn) Perda em Massa Média (%)

A1b-1 <0,01 <0,01 <0,02 0,3 A1b-2 <0,01 <0,01 <0,02 0,28 A1b-3 <0,01 <0,01 <0,02 0,28 A1b-4 <0,01 <0,01 <0,02 0,29 A1b-5 <0,01 <0,01 <0,02 0,22 A1b-6 <0,01 <0,01 <0,02 0,28 A1b-7 <0,01 <0,01 <0,02 0,29 A2b-1 0,02541 0,0704 0,09581 0,75 A2b-2 0,02541 0,0704 0,09581 0,9 A2b-3 0,02541 0,0704 0,09581 0,88 A2b-4 0,02541 0,0704 0,09581 0,81 A2b-5 0,02541 0,0704 0,09581 0,93 A2b-6 0,02541 0,0704 0,09581 0,95 A3b-1 0,09624 0,09776 0,194 1,39 A3b-2 0,09624 0,09776 0,194 1,38 A3b-3 0,09624 0,09776 0,194 1,47 A3b-4 0,09624 0,09776 0,194 1,21 A3b-5 0,09624 0,09776 0,194 1,27 A3b-6 0,09624 0,09776 0,194 1,47 A3b-7 0,09624 0,09776 0,194 1,22

Tabela 4.15 –Continuação. A4b-1 0,18944 0,32873 0,51817 1,55 A4b-2 0,18944 0,32873 0,51817 1,35 A4b-3 0,18944 0,32873 0,51817 1,37 A4b-4 0,18944 0,32873 0,51817 1,56 A4b-5 0,18944 0,32873 0,51817 1,49 A4b-6 0,18944 0,32873 0,51817 1,48 A4b-7 0,18944 0,32873 0,51817 1,38 A4b-8 0,18944 0,32873 0,51817 1,33 A5b-1 0,4641 0,6461 1,1102 1,96 A5b-2 0,4641 0,6461 1,1102 1,83 A5b-3 0,4641 0,6461 1,1102 1,87 A5b-4 0,4641 0,6461 1,1102 1,85 A5b-5 0,4641 0,6461 1,1102 1,95

Os resultados da perda em massa para esta série de experimentos que permitem a análise da influência do percentual dos elementos Cobre em função do percentual de perda em massa dos corpos de prova obtidos com a liga base “AA” A356.1 no “Programa de Experiências” estão apresentados na Tabela 4.15.

Tabela 4.16 – Perda em massa e o desvio padrão de todas as amostras.

Identificação das amostras % Cu Medido % Zn Medido % (Cu + Zn) Perda em Massa Média (%)

A2c-1 0,02612 <0,01 0,03516 0,66 A2c-2 0,02612 <0,01 0,03516 0,69 A2c-3 0,02612 <0,01 0,03516 0,74 A2c-4 0,02612 <0,01 0,03516 0,77 A2c-5 0,02612 <0,01 0,03516 0,76 A2c-6 0,02612 <0,01 0,03516 0,74

Tabela 4.16 –Continuação. A3c-1 0,08626 <0,01 0,0953 1,05 A3c-2 0,08626 <0,01 0,0953 1,14 A3c-3 0,08626 <0,01 0,0953 1,12 A3c-4 0,08626 <0,01 0,0953 1,03 A3c-5 0,08626 <0,01 0,0953 1,20 A4c-1 0,197 <0,01 0,20904 1,31 A4c-2 0,197 <0,01 0,20904 1,21 A4c-3 0,197 <0,01 0,20904 1,23 A4c-4 0,197 <0,01 0,20904 1,07 A4c-5 0,197 <0,01 0,20904 1,17 A4c-6 0,197 <0,01 0,20904 1,11 A4c-7 0,197 <0,01 0,20904 1,20 A4c-8 0,197 <0,01 0,20904 1,23 A5c-1 0,498 <0,01 0,50904 1,43 A5c-2 0,498 <0,01 0,50904 1,50 A5c-3 0,498 <0,01 0,50904 1,39 A5c-4 0,498 <0,01 0,50904 1,43 A5c-5 0,498 <0,01 0,50904 1,29 A5c-6 0,498 <0,01 0,50904 1,47 A5c-7 0,498 <0,01 0,50904 1,35 A5c-8 0,498 <0,01 0,50904 1,41 A6-C1 1,0002 <0,01 1,00924 1,80 A6-C2 1,0002 <0,01 1,00924 1,72 A6-C3 1,0002 <0,01 1,00924 1,75 A6-C4 1,0002 <0,01 1,00924 1,89 A6-C5 1,0002 <0,01 1,00924 1,74 A6-C6 1,0002 <0,01 1,00924 1,67 A6-C7 1,0002 <0,01 1,00924 1,72 A6-C8 1,0002 <0,01 1,00924 1,78 A6-C9 1,0002 <0,01 1,00924 1,94

Os resultados da perda em massa para esta série de experimentos que permitem a análise da influência do percentual dos elementos Zinco em função do percentual de perda em massa dos corpos de prova obtidos com a liga base “AA” A356.1 no “Programa de Experiências” estão apresentados na Tabela 4.15.

Tabela 4.17 – Perda em massa e o desvio padrão de todas as amostras.

Identificação das amostras % Cu Medido % Zn Medido % (Cu + Zn) Perda em Massa Média (%)

A9-Z1 <0,01 0,29269 0,29769 0,28 A9-Z2 <0,01 0,29269 0,29769 0,22 A9-Z3 <0,01 0,29269 0,29769 0,31 A9-Z4 <0,01 0,29269 0,29769 0,23 A9-Z5 <0,01 0,29269 0,29769 0,21 A9-Z6 <0,01 0,29269 0,29769 0,28 A9-Z7 <0,01 0,29269 0,29769 0,26 A10-Z1 <0,01 0,62478 0,62981 0,35 A10-Z2 <0,01 0,62478 0,62981 0,38 A10-Z3 <0,01 0,62478 0,62981 0,43 A10-Z4 <0,01 0,62478 0,62981 0,38 A10-Z5 <0,01 0,62478 0,62981 0,37 A10-Z6 <0,01 0,62478 0,62981 0,39 A10-Z7 <0,01 0,62478 0,62981 0,31 A10-Z8 <0,01 0,62478 0,62981 0,43 A11-Z1 <0,01 0,89101 0,8989 0,42 A11-Z2 <0,01 0,89101 0,8989 0,48 A11-Z3 <0,01 0,89101 0,8989 0,41 A11-Z4 <0,01 0,89101 0,8989 0,55 A11-Z5 <0,01 0,89101 0,8989 0,45 A11-Z6 <0,01 0,89101 0,8989 0,57 A11-Z7 <0,01 0,89101 0,8989 0,51

Documentos relacionados