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O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise, no cenário atual, acerca da inclusão do elemento hipossuficiência financeira como requisito necessário para o recebimento de medicamentos não padronizados pelo Estado, diante das limitações encontradas para a implementação do direito à saúde.

Em uma visão geral, o direito ao recebimento de medicamentos é um desdobramento do direito à saúde, direito fundamental de grande relevância, consagrado como direito social. É um dos mais importantes deveres do Estado, que deverá garanti-la e torná-la acessível de forma universal e igualitária, pois é imprescindível ao gozo pleno dos demais.

No decorrer da realização deste trabalho foi possível compreender o direito à saúde, levando em conta uma perspectiva histórico-evolutiva, chegando na seguridade social, onde se demonstrou o tripé que a compõe e se diferenciou suas características, para ao final do segundo capítulo, salientar como se deu a criação do Sistema Único de Saúde e o seu funcionamento, embasado na universalidade e na integralidade.

Diante da sua indiscutível importância, o direito à saúde tem difícil concretização. O texto constitucional impõe uma intervenção estatal, com a promoção de políticas sociais e econômicas. Porém, apesar dos progressos da implantação do SUS, ainda há uma falta de materialização do sistema, mormente no que concerne ao fornecimento de medicamentos pelo governo, que muitas vezes ocorre de maneira desalinhada.

A questão dos custos assume extrema importância no que tange à efetivação do direito à saúde, pois dependem da capacidade financeira do Estado, que funciona como um limitador externo de sua plena realização, entretanto, não se afasta o dever de garantir um mínimo essencial para a subsistência digna da população. Essa discussão resulta nas crescentes demandas judiciais pleiteando a intervenção judicial para a concretização do direito ao recebimento de medicamentos em face dos Entes Federados, como se observou no terceiro capítulo.

Assunto este que levou ao ponto de destaque da presente pesquisa: o requisito da hipossuficiência financeira. Em que pese há um entendimento de que este elemento seja necessário apenas para os serviços de assistência social, os problemas atuais de implementação do direito à saúde levam a buscar um meio termo entre a eficiência da prestação de serviços de saúde pública e a garantia constitucional do direito à saúde a todos.

Diversas são as direções tomadas nos julgados a respeito do direito ao recebimento de medicamentos. Apesar disso, precário foi o progresso na concepção de critérios que possam

ser utilizados como referência para respostas judiciais, por consequência, não há parâmetros estabelecidos para o emprego do elemento hipossuficiência.

Com base nos posicionamentos demonstrados ao longo desse estudo, tem-se como imprescindível a prova de carência de recursos da parte requerente para que se possa pensar na obrigação do Estado de fornecer os fármacos não incluídos nos programas de saúde, especialmente quando tratamentos similares são disponibilizados.

Quanto aos medicamentos incluídos nas listas padronizadas, não há que se falar em comprovação da hipossuficiência financeira, tendo em vista que tais questões são voltadas a políticas públicas já instituídas pelo governo, fazendo com que se assegure o princípio da universalidade.

A imposição da comprovação da hipossuficiência aos medicamentos não padronizados demonstra-se como um meio de preservação do princípio da isonomia, tendo em conta que a escassez de recursos orçamentários da Fazenda Pública se torna inevitável.

Com relação a estes, o acesso ainda não é universal, porque para que seja universal precisa da locação de recursos próprios, escolha política que não cabe ao Judiciário, desde que não viole a dignidade da pessoa humana, pois o mínimo existencial não é negociável, ele precisa ser garantido, até porque todo estado de direito existe para garantir a dignidade do indivíduo, e neste caso, o Judiciário deverá intervir.

A situação, portanto, deve ser analisada com um grau de exigência maior e rigorismo, pois não há previsão nos programas estatais para sua concessão pelo Estado. Abrindo espaço para exigir a prova de necessidade do fármaco pretendido e da inexistência de medicamento padronizado que possa tratar a enfermidade com a mesma eficácia, bem como a demonstração de hipossuficiência financeira, como requisitos para a determinação judicial do fornecimento dos medicamentos.

Este posicionamento se mantém coerente e consegue manipular todos os elementos, ponderando os princípios, em conformidade com o neoconstitucionalismo, obtendo visão moderna do processo, que garante uma decisão justa e razoável, o que acaba equacionando todos os problemas a respeito da dificuldade de implementação.

Noutro vértice, o entendimento que considera a hipossuficiência financeira como requisito para todos os casos, independentemente de diferenciação de padronizado ou não, faz com que se negue o acesso a um medicamento que consta das listas elaboradas pelo governo sob este argumento. O que faz supor a adoção de uma ideia de assistencialismo, em que o acesso ao direito só pode ser efetivado por quem não possui condições financeiras, inclusive, tratando- se de mínimo existencial, deixa de lado a própria dignidade humana.

O caminho que está tomando o direito à saúde, leva a uma nova interpretação acerca da eficácia e da aplicabilidade destas normas constitucionais. Especialmente no que tange à ponderação do requisito da hipossuficiência, que acaba por restringir o recebimento de medicamentos não constantes das listas padronizadas.

Essa limitação não frustra a universalidade do sistema ao restringir o fornecimento gratuito de medicamentos por meio do Poder Judiciário a quem for comprovadamente hipossuficiente, mas sim, proporciona efetividade ao que se exige por solidariedade social, permitindo uma diminuição da repercussão da judicialização da saúde na organização do sistema.249

Ainda que a restrição do direito à obtenção de medicamentos, por consequência da ponderação do requisito da hipossuficiência, não esteja expressa na norma constitucional, poderá efetuar-se por motivo de ordem pública, bons costumes e paz social, em que a redução se efetiva pela Administração Pública.250

É preciso que a interpretação siga por este contexto, reduzindo o âmbito de abrangência de suas eficácias, para que diante das condições atuais, seja possível que o Estado cumpra esta promessa constitucional. Essa se mostra a única forma de equacionar as limitações orçamentárias encontradas, ponderando os princípios, em uma visão moderna do processo, que garante uma decisão justa e razoável.

Portanto, ficou estabelecido para a presente pesquisa que a ponderação do elemento hipossuficiência financeira mostra-se requisito imprescindível à efetivação e gozo do direito ao recebimento de medicamentos não inclusos nas listas padronizadas. Tal forma de interpretação é a mais razoável e racional encontrada para equacionar as dificuldades encontradas quando da implementação do direito, por isso deve ser adotada pelos Tribunais Superiores, sempre observando tal situação sob a óptica do princípio da isonomia, de forma a satisfazer os interesses individuais em sintonia com o bem-estar da coletividade.

Nestes termos, como defende Barroso, tudo deve ser usado de forma adequada, havendo situações em que a solução do problema, se usada em excesso, não de forma eventual e controlada, cria um “risco de morrer pela cura”.251

249 BRASIL, 2016b.

250 LENZA, 2015, p. 380. 251 BARROSO, [2008].

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