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Conclusão preliminar

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Em um ambiente repleto de desigualdade social, cheio de sofrimento, dor, pobreza, mas, ao mesmo tempo, cheio de esperança e cheio de perspectivas, como a América Latina, é que nasce uma grande espiritualidade, fruto de grandes acontecimentos históricos.315 É pertinente, ao falar de uma espiritualidade do plural, lançar olhares sobre a espiritualidade latino -americana. A própria manifestação de Deus é exemplo de comunhão. Conforme Rémi Parent, “o Espírito que nos é comunicado exprime eternamente o amor que

311

MOLTMANN, Jürgen. O Espírito da vida, p. 209.

312

MOLTMANN, Jürgen. Pentecostes e a teologia da vida. In.: Movimentos pentecostais; um desafio

ecumênico. Concilium/265, p.154.

313 MOLTMANN-WENDEL, Elizabeth. Espírito e corpo: resposta feminista. In.: Movimentos pentecostais;

um desafio ecumênico. Concilium/265, p. 78.

314 MOLTMANN, Jürgen. O Espírito da vida, p. 227. 315

estabelece em comunhão o Pai e o Filho.”316 O próprio Deus é comunhão e os seus atos visam a unidade. Neste sentido, a espiritualidade dos que mantêm a comunhão compartilhando o pão, nas orações, é uma espiritualidade que celebra a comunhão, valoriza a devoção, o compartilhar e o importar-se uns com os outros. É uma espiritualidade que promove a união das pessoas, considerando suas diferenças, que preserva sua história e sua origem. Por outro lado, é uma espiritualidade que despreza a exclusão, o distanciamento da igreja com a sociedade e o isolamento do indivíduo. Portanto, a espiritualidade a partir do Espírito de Cristo é a espiritualidade do plural, é a comunhão definitiva que o Cristo ressuscitado na força do Espírito proporcionou, a mudança nas relações humanas, a fim de que haja unidade.317

O Espírito que é enviado ao universo inteiro para transformá- lo é o mesmo Espírito que renova a humanidade. O seu agir é de tal ordem que se pode falar em um novo nascimento. Neste sentido, a metáfora conduz a uma fala no feminino. É quando o Espírito tem o seu agir comparado a uma mãe, que gera, cuida, consola, liberta, conduz, ajunta.

Moltmann emprega descrições metafóricas para o agir do Espírito. Para falar de liberdade, justiça e vida são usadas as seguintes metáforas de pessoas: “Senhor”, “juiz” e “mãe”. O nome “Senhor” está associado à libertação, que Moltmann retoma da teologia paulina, ou seja, é o Espírito da ressurreição que se apodera dos crentes. “Senhor” lembra a “experiência de libertação” e “liberdade de vida”, que se completam com a idéia de doador da vida e aquele que pode torná-la viva. Ainda seguindo Paulo, o ressuscitado é o espírito vivificante; na teologia joanina é aquele que consola, como uma mãe, por isso Moltmann descreve tais experiências com a metáfora “mãe da vida”. Através destas metáforas é que são descritas as experiências de liberdade e vida, fundamentais nas experiências do Espírito divino. A fim de que tenham consistência, liberdade e vida precisam de justiça. A experiência de Deus que faz justiça, que justifica e que corrige.

O Deus apresentado por Moltmann é encontrado nos atos de justiça e na relação de amor para com os outros. Os que se sentem abandonados são acolhidos, os que se sentem sem filiação são adotados. Os direitos destes são direitos de Deus. Ou seja, a sua obra é de libertação, pois consiste no fazimento de justiça e na afirmação da vida. Aqui,

316 PARENT, Rémi. O Espírito Santo e a liberdade cristã, p. 72. 317

portanto, a ética está associada à mística, pois Deus assume o mais fraco, mas também o encoraja até na denúncia da prática religiosa que ignora a dimensão fraternal, como no caso dos profetas e como a TdL na América Latina. Esta mística ética está no interior das esferas da compreensão cristã sobre a mística, que funciona como combustível para a luta por justiça e compromisso com a vida, fazendo com que as pessoas sejam agentes transformadores.

Conclusão

A pneumatologia em Moltmann é instrumento crítico da sociedade humana. Neste sentido, ela é a possibilidade de refletir acerca das questões que estão implicadas na história e na sociedade humana. Significa buscar as críticas de Moltmann endereçadas às rígidas estruturas monárquicas, tanto políticas quanto clericais. Mas não apenas isto, pois é importante partir em busca das críticas de Moltmann dirigidas às civilizações tecnologicamente cientifizadas da era moderna.

Como já afirmei neste trabalho, Moltmann mantém diálogo com vários teólogos de diferentes confissões. No caso do teólo go Hendrikus Berkhof, da Igreja Reformada Holandesa, é possível identificar que este opera uma pneumatologia modalista. Este modelo ele hauriu da doutrina trinitária modalista de Karl Barth. Por essa forma, Berkhof entende que “o ‘Espírito’ é basicamente um predicado dos substantivos ‘Deus’ e ‘Cristo’.”318 Para ele, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são expressões do mesmo “Deus atuante”.319 A doutrina da Trindade estabelece a soberania de Deus como centro unificador onde está situada a unidade trinitária, pois reduz as pessoas divinas a um sujeito divino.320 Portanto, a ação do Espírito é simplesmente o modus de agir do Pai e do Filho.

Este modelo monárquico trinitário, postulado por Berkhof, anula uma pessoa divina, pois o Espírito não é outra coisa senão a atua ção do Pai e do Filho. Com isso, fica caracterizado que Berkhof abre mão da Trindade, pois nele não se pode falar de uma personalidade do Espírito. O que existe de fato é apenas o divino monarca absoluto no mundo. Ao Espírito coube apenas um lugar periférico no labor teológico.

Este modelo também é adequado para manter a estrutura de poder da igreja papal. Nele, ocorre uma relação hierárquica e a igreja é vista na perspectiva de poder. Nesta concepção, a comunidade crente nada tem, pois os bispos e padres recebem tudo. É o que Leonardo Boff classifica de “Hierarquiologia”, porque apenas a hierarquia é considerada. Isto marca, ainda conforme as palavras de Boff, um “estilo monárquico e piradimal.”321 Com Paul Tillich ainda é possível acrescentar que o modelo trinitário supracitado se

318 BERKHOF, Hendrikus. Op. cit., p. 128. 319

Ibid, p. 131.

320 Cf. LORENZEN, Lynne Faber, op. cit., p. 82. 321

caracteriza como “uma arma poderosa para justificar o autoritarismo eclesiástico e suprimir a honestidade da busca da verdade.”322

Um modelo monárquico soberanamente absoluto é adequado para uma sociedade cujo estado quer ser centralizador, pois a liberdade é castrada e reprimida é a iniciativa. Por isso, igrejas do tipo centralista não oferecem nenhuma contribuição para formar comunidades políticas. As estruturas hierárquicas acabam com a liberdade dos indivíduos e contribuem para a passividade e o assistencialismo, que não são consoantes com a democracia. Quanto às estruturas monárquicas, Moltmann insiste em dizer que o Espírito não parte das relações que se dão em nível de poder e dominação no interior da Trindade. No entendimento do nosso teólogo, a relação das pessoas divinas é uma comuna sem privilégios e sem subordinações. Como bem observou Bauckham,323 a compreensão trinitária de Moltmann resultou numa teologia cada vez mais pneumatológica, segundo a qual as três pessoas divinas se relacionam reciprocamente. Isto resulta do clássico ensino trinitário da igreja oriental, do qual ele se mostra devedor, conforme acrescenta-nos Lorenzen.324

Aqui já é pertinente a pergunta pelo fundamento desta compreensão trinitária. Neste sentido, é imperioso salientar que a pericórese proporciona os instrumentos adequados para se estabelecer uma relação entre o indivíduo e o coletivo. Este conceito permite Moltmann pensar numa simbiose. No Deus uno e trino ocorre um processo de troca de energias. Assim, o Pai, o Filho e o Espírito estão de tal modo unidos que, por força do amor, são um.

Através da pericórese a distinção das pessoas faz com que se unam eternamente e vivam em comunhão. Moltmann adverte que as pessoas trinitárias não devem ser entendidas como indivíduos diferentes que se relacionam (tritéismo). De igual modo, tal doutrina não deve ser confundida com três modos de ser do Deus único (modalismo). O modo como esta doutrina deve ser entendida ele expressa de forma vibrante: “a doutrina da ‘pericorese’ liga de maneira genial a trindade e a unidade, sem reduzir a trindade à unidade, ou diluir a unidade na trindade. Na eterna ‘pericorese’ das pessoas trinitárias reside a união

da Trindade.”325

322 TILLICH, Paul. Teologia sistemática, p. 607. 323

BAUCKHAM, Richard. The theology of Jürgen Moltmann , p. 21.

324 Cf. LORENZEN, Lynne Faber, op. cit., p. 8. 325

Com a pericórese descarta-se qualquer idéia subordinacionista na doutrina trinitária postulada por esse teólogo de Hamburgo. As pessoas divinas são iguais, não há privilégios ou hierarquias; vivem harmoniosamente umas para as outras e através das outras, mantendo a unidade na diversidade. Portanto, este modelo em nada se assemelha a qualquer forma de governo ditatorial, imperialista ou tirano.

Esta doutrina também se relaciona com a superação de estruturas monárquicas políticas e clericais. Somente com a idéia do Deus uno e trino é que são superados os arquétipos imperiais romanos. Assim, Moltmann declara que “somente quando a doutrina trinitária chegar a superar a idéia monoteísta do grande monarca do mundo no céu e do patriarca divino sobre a terra, é que os governantes, ditadores e tiranos da terra deixarão de encontrar arquétipos religiosos para sua legitimação.”326

Pelo fato de a teologia ocidental ter ignorado o conceito de pericórese valorizou-se muito o individualismo. Moltmann propugna uma superação da tensão entre personalismo e socialismo, o que levaria a um modelo de sociedade mais humanamente fraterna e comunitária.

Quando se fala em individualismos é preciso ressaltar que a sociedade moderna, industrializada que é, tende a individualizar as pessoas: e em vez de colocá-las umas para as outras as põe umas contra as outras, por meio da pressão cruel da concorrência, que gera sempre a insuficiência para todos. Porém, a questão se inicia antes da era da sociedade industrializada. Moltmann insere sua crítica à sociedade “técnico-científica” da modernidade. Nesta as experimentações vão ganhar força, assim como ganha fôlego a argumentação racional. É o momento em que as experiências das ciências naturais são o caminho para se comprovar que é possível alcançar os conhecimentos anunciados. Moltmann critica o aristotelismo reformado pragmático de Petrus Ramus e a filosofia prática de René Descartes. Este é responsável pela conhecida relação “sujeito-objeto”, que representa prejuízo nas dimensões da experiência e perda das dimensões históricas.

A Modernidade celebrou a progressão da emancipação autônoma da razão. A positividade da sociedade tecnologicamente cientifizada, a instrumentalização da razão

326 Aqui Moltmann assume a crítica de Whitehead à “filosofia teística”, segundo a qual a idéia de Deus estava

configurada a partir dos imperadores romanos, persas e egípcios. Tal filosofia representa um modelo patriarcalista. O cristianismo originário nada tem a ver com estas construções imperiais acerca de Deus, pois este é essencialmente amor. MOLTMANN, Jürgen. Trindade e reino de Deus, p. 203.

humana diante da natureza, são tematizadas na modernidade, sobretudo no Iluminismo. A promessa de progresso, o ser humano emancipado e o largo desenvolvimento foram causadores também de instabilidades e de outras conseqüências funestas. São as contradições da modernidade. Aliás, não é difícil perceber que o progresso tem duas dimensões, ou seja, ao tempo em que se verifica o desenvolvimento, também não se pode ignorar que ele gerou o empobrecimento de muitos, em particular no Terceiro Mundo. Aqui estamos diante da crise da modernidade, com seus paradoxos.

Conforme também já foi afirmado aqui, a pneumatologia de Moltmann é trinitária e isso sempre aponta para as relações pericoréticas das pessoas divinas. Portanto, a pericórese trinitária é um conceito fundamental para as análises da realidade. Moltmann, como teólogo sistemático que é, busca pela eficácia da reflexão teológica. Contudo, sua leitura teológica não é dependente de mediações sócio -analíticas, ou seja, não é um leitura feita no interior das esferas econômicas ou instrumentalizadas pelas ciências sociais com teorias que limitam o crescimento religioso associado à compensação de perdas materiais. Não se pode afirmar que a teologia de Moltmann é ato segundo destas leituras sócio-analíticas, como muitas vezes ela se contentou, particularmente na América Latina.

A interpretação que Moltmann oferece, conforme se objetivou mostrar neste trabalho, é teológica. A teologia aqui deve ser entendida como discurso sobre Deus e em Deus. São discursos reflexivos, análise da fé, análise crítica da realidade; é olhar para o passado, projetar o futuro sem abstrair o presente. A centralidade recai sobre o Espírito, que para a teologia cristã significa deslocamento de elaboração do método teológico. Por isso, é significativo que em Moltmann a pneumatologia, que reflete sua teologia trinitária, seja baseada na experiência de Deus. Ou seja, ela é ato segundo da experiência que se tem com Deus e não das teorias críticas de cunho sócio-antropológico. A obra O Espírito da vida parte da experiência, para depois, num segundo momento, falar da doutrina. Neste sentido, dentro do específico penumatológico pode-se afirmar que a teologia é resultado da experiência pneumática.327 Nesta perspectiva, a pneumatologia é reflexão sobre a realidade do Espírito a partir das suas ações já experimentadas.

Moltmann bebe constantemente nas narrativas bíblicas, em ambos os Testamentos. Contudo, ele se divorcia de interpretações do tipo androcêntricas, que na criação o ser

327

humano é colocado no centro dominador de toda a criação. Esta interpretação teve desdobramentos significativos, provocando grande impacto social e ecoló gico. O Espírito como a fons vitae ajuda a aumentar o compromisso da igreja e da sociedade em geral com a questão ecológica. Eis uma temática muito presente em Moltmann. Eis um tema muito pertinente, diante do desafio da crise ecológica da atualidade. Aqui há um campo vasto e fecundo para o debate teológico, muito pertinente à realidade latino-americana, que é a questão de uma espiritualidade ecológica, numa espécie de reencantamento de toda a natureza, que se contrapõe à moderna individualização, ou seja, a falta de harmonia entre ser humano e natureza. No Brasil o tema da espiritualidade ecológica encontra-se em franco desenvolvimento com Leonardo Boff e na linha ecofeminista destaca-se Ivone Gebara. Estas são questões que podem ser desenvolvidas posteriormente.

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