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Esta pesquisa possibilitou analisar a influência da precipitação no desencadeamento dos escorregamentos nas cidades de Ouro Preto e Mariana (sub-bacia do alto Ribeirão do Carmo), atualizando resultados encontrados em trabalhos anteriores com base em um banco de dados maior, e fornecendo ferramentas para a defesa civil desses municípios em relação à aplicação de medidas de prevenção e tomadas de decisões nas áreas de risco geológico-geotécnico.

A análise da distribuição dos movimentos de massa na área de estudo demonstrou que os meses de dezembro e janeiro possuem a maior frequência de ocorrências desses acidentes, sendo registrados aproximadamente 77% do total no período de análise de 1989 a 2012. No período hidrológico ou período de chuvas, considerado de outubro a março, foram registradas 98,9% das ocorrências, confirmando a teoria de que a precipitação é o desencadeador imediato destes processos.

A análise desses mesmos dados permitiu ainda identificar as localidades de cada município mais susceptíveis aos escorregamentos com base no número de ocorrências registradas no período. Os bairros mais afetados foram aqueles com características geológicas e geomorfológicas desfavoráveis que sofreram com o processo de ocupação desordenada. Este resultado possibilita a intensificação de ações nestas áreas, minimizando os danos causados pelos processos geodinâmicos

Os estudos de correlação entre pluviosidade e escorregamentos confirmaram a importância da chuva acumulada na deflagração deste tipo de movimento de massa. O valor da chuva acumulada e o número de dias mais efetivo no processo de instabilização variaram de um ano para o outro devido o histórico de precipitação no ano, mês ou dias antecedentes ao período chuvoso estudado. No entanto, a partir da análise dos gráficos de dispersão, ficou estabelecido como seis, o número de dias de chuva acumulada que mais influencia na deflagração dos escorregamentos.

O valor mínimo de precipitação acumulada necessária para provocar os acidentes geológicos-geotécnicos na região foi estimado pelas análises em 48,2mm em 6 dias. O valor definido como nível de atenção, ou valor com maior probabilidade de ocorrências

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de escorregamentos, foi de 129mm/6 dias. Na análise individual das cidades, não foi possível chegar a uma conclusão a partir dos gráficos de dispersão para Mariana. Para Ouro Preto foram considerados os valores 54,1mm/6 dias e 151,4mm/6 dias como valores mínimos e de atenção.

Com base nos resultados encontrados a partir do refinamento do cadastro de movimentos de massa produzido nesta pesquisa, ficou evidente que os escorregamentos generalizados (mais de um evento no mesmo dia) apresentam uma melhor relação com a precipitação, sendo os eventos isolados (um escorregamento por dia) uma pequena porcentagem, normalmente associados à ação antrópica como ocupação de encostas por assentamentos precários, execução de cortes e aterros instáveis, deposição de lixo nas encostas, a ausência de sistemas de drenagem de águas pluviais e coleta de esgotos e elevada densidade populacional.

A investigação da correlação entre a pluviosidade e os escorregamentos em geral (generalizados e isolados) mostrou-se pouco conclusiva, com grande dispersão dos dados, possivelmente pelo fato de muitos dos eventos desta amostra estarem relacionados a processos de outra natureza decorrentes dos problemas mencionados anteriormente.

Já a análise dos gráficos de correlação entre a pluviometria e os escorregamentos generalizados na sub-bacia do alto Ribeirão do Carmo permitiu determinar um limiar pluviométrico crítico a partir do qual é alta a probabilidade de ocorrência de escorregamentos nas áreas urbanas de Ouro Preto e Mariana. O limiar pluviométrico definido para a região, combinando a intensidade pluviométrica diária (mm/dia) com a pluviometria acumulada nos 6 dias antecedentes (mm/6d), definiu uma curva com a equação PD = 11280PA-1,535 onde “PD” é a intensidade pluviométrica diária e “PA” a acumulada pluviométrica nos 6 dias antecedentes. Esta curva estabelece a separação entre índices pluviométricos sem possibilidade de registros de escorregamentos dos índices com elevada probabilidade de ocorrência desses acidentes.

A partir da análise individual das cidades novos limiares pluviométricos foram definidos, porém confirmando a influência mais efetiva da chuva acumulada de 6 dias na deflagração dos escorregamentos. Para Ouro Preto a equação representativa da curva de separação dos pares de pontos pluviométricos foi PD = 14076PA-1,565. Já Mariana a

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Apesar da grande quantidade de fatores que influenciam nos processos de escorregamentos, a definição de relações numéricas a partir da variável precipitação, por meio da retroanálise de eventos passados de escorregamentos generalizados, mostrou resultados satisfatórios na região estudada, sendo os limiares pluviométricos obtidos coerentes com os encontrados em estudos realizados anteriormente. Este método tem uma aplicação prática no monitoramento de áreas de risco pela Defesa Civil, sendo uma técnica amplamente utilizada em outras regiões.

No entanto, cabem destacar os problemas encontrados ao longo do desenvolvimento deste estudo que acarretam incertezas aos limiares pluviométricos críticos definidos aqui, uma vez que se considera a possibilidade de utilização prática da pluviometria como parâmetro para planos preventivos de defesa civil e sistemas de alerta nas cidades de Ouro Preto e Mariana.

No presente trabalho não foi possível levar em consideração na análise de correlação a litologia local, uma vez que o banco de dados dos movimentos de massa utilizado para pesquisa não apresentavam esses dados.

Os valores pluviométricos críticos aqui apresentados foram definidos com base em dados de chuva de uma única estação pluviométrica localizada na cidade de Ouro Preto, distante dos locais onde ocorreram muitos acidentes, principalmente no que diz respeito aos registrados na cidade de Mariana. A análise de consistência dos dados pluviométricos realizada apresentou um bom resultado, no entanto, a comparação entre valores diários de precipitação foi impossibilitada pela ausência de registros em alguns dias na estação meteorológica utilizada como base de comparação (Samarco), além da distância e das diferenças fisiográficas incontestáveis entre os dois postos de medição. Além destas dificuldades encontradas, os registros de chuva eram provenientes de um pluviômetro, aparelho totalizador da precipitação no dia anterior à leitura, não sendo possível obter os dados pluviométricos horários no momento em que foi registrado o movimento de massa. Outro fato diz respeito ao grau de incerteza existente, face ao relativamente pequeno volume de dados disponíveis nos boletins de ocorrências e à dificuldade de um melhor refinamento das informações, principalmente em relação ao horário exato e a data real do escorregamento, uma vez que a solicitação dos moradores ou atendimento pelo corpo de bombeiros e Defesa Civil muitas vezes se dá no dia posterior ao ocorrido.

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Com base nessas considerações, a adoção de algumas medidas é importante para execução de trabalhos futuros e possíveis calibrações dos limiares pluviométricos aqui estabelecidos:

 Implantação de uma rede de postos pluviométricos em pontos distintos da região para monitoramento da precipitação de forma mais representativa;  Utilização de estações automáticas, capaz de ler registros de chuvas a cada

15 minutos, ou pelo menos a cada hora. Uma estação pluviométrica automática de razoável qualidade pode ser obtida por um custo relativamente baixo (menos de US$ 2000), sem custo de manutenção elevado, trazendo inúmeros benefícios diretos e indiretos às pesquisas acadêmicas e ao próprio dia a dia das cidades de Ouro Preto e Mariana. Cabe lembrar que este já é o segundo trabalho de correlação entre pluviometria e movimentos de massa, utilizando pluviômetros com leituras diárias, quando se sabe que chuvas registradas em poucas horas são, muitas vezes, as principais responsáveis pela deflagração de escorregamentos;  Inclusão de informações mais precisas nos boletins de ocorrências do Corpo

de Bombeiro e da Defesa Civil, como horário provável e tipo do movimento de massa, de modo a facilitar o desenvolvimento de futuros estudos;

 Análise das ocorrências registradas considerando a geologia, fazendo deste modo um paralelo dos efeitos da precipitação com a litologia local de cada escorregamento e;

 Coleta sistemática dos dados pluviométricos e das informações relativas às ocorrências, organizando os mesmos em banco de dados que facilite a realização dos futuros estudos, possibilitando a calibração anual da pluviometria crítica. Por tratar-se de um resultado empírico, a qualidade da aplicação das equações depende da amostra dos dados utilizados, sendo recomendável realizar atualizações, inserindo novos casos de escorregamentos e ampliando a amostra de dados pluviométricos a cada estação chuvosa.

Vale ressaltar que a Prefeitura Municipal de Ouro Preto já vem tomando providências neste sentido com a instalação de 35 pluviógrafos na cidade. A aquisição dos equipamentos foi feita por meio de um acordo entre Prefeitura de Ouro Preto e o

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Governo Federal, por intermédio do CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Os equipamentos realizam de forma automática a medida e o armazenamento dos valores de intensidade e do acumulado de precipitação que ocorre sobre o local. A leitura destes valores é realizada diretamente em um visor digital (ou display), sendo que o sistema de armazenamento de dados (datalogger) apresenta funcionalidades que permitem a conexão de um dispositivo externo para a retirada dos dados armazenados, os quais são enviados para o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN).

Tais medidas permitirão aos Órgãos competentes maior previsibilidade dos movimentos de massa nas encostas das cidades de Ouro Preto, a partir da implantação de um plano de contingência para atendimento à população, priorizando as áreas afetadas por um volume maior de chuva, e assim, garantindo a segurança dos habitantes expostos a situações de risco; além de possibilitar o desenvolvimento de trabalhos futuros.

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