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Existe uma preocupação muito grande, no âmbito dos estudos da climatologia geográfica, no que se refere à dinâmica das chuvas em ambientes tropicais, e mais particularmente no Brasil. Este elemento climático foi amplamente estudado no sentido de analisar seu comportamento, devido à importância para fins de planejamento, tanto no meio rural quanto no urbano.

O referencial teórico utilizado foi de fundamental importância no auxílio à análise da dinâmica das chuvas em Salvador, em sua variabilidade espaço-temporal, uma vez que poucos estudos específicos foram realizados para esta área.

A análise temporal (1949-2008) referente ao posto pluviométrico de Ondina, permitiu identificar as dispersões dos volumes de chuvas ao longo da série estudada.

O método estatístico aplicado neste trabalho serviu para a análise da série temporal das chuvas, a partir do uso da ferramenta computacional (planilha eletrônica “Excel”) que, pela sua praticidade, tanto na resolução dos cálculos matemáticos quanto na geração dos gráficos, foi de suma importância para a visualização da distribuição temporal dos dados das chuvas da série 1949-2008 e a compreensão da variabilidade e das tendências climáticas de pluviosidade.

O método geoestatístico, que conjuga informações da Estatística com dados georeferenciados aplicado à análise espacial das chuvas, a partir do uso do programa de interpolação espacial Surfer 9.0, com a geração de diferentes mapas, conforme o padrão temporal, permitiu o entendimento significativo da variabilidade espacial das chuvas, em Salvador, referente aos oito postos pluviométricos selecionados para a realização desta etapa da pesquisa, com a utilização dos dados pluviométricos do biênio 2008-2009.

De acordo com as análises realizadas, Salvador apresentou desvios consideráveis em relação à normal estabelecida de 1964,6mm anuais. A variabilidade temporal das chuvas apresentou uma maior dispersão quando a distribuição de seus totais de chuvas foi organizada levando-se em consideração as escalas de tempo mensal,

sazonal e interanual. Nestes casos, os desvios em torno da média superam os 20% de coeficiente de variação.

Cabe ressaltar que é inerente aos elementos climáticos o dinamismo (descontinuidades/irregularidades) ao longo do tempo em decorrência das interações com outros constituintes do planeta – oceanos, configurações continentais e relevo – além dos movimentos terrestres. Estas interações, normalmente, acarretam as variações, oscilações e, inexoravelmente, levam às mudanças no padrão de distribuição espaço-temporal dos elementos do clima, perceptível em longo prazo.

O caso de Salvador mostrou que se em recortes temporais menores, a variabilidade é maior, em longo prazo (década, período climático) é o inverso, pois as alterações são mínimas. Não se podendo, falar em mudança no padrão de distribuição temporal das chuvas para Salvador.

A análise dos dados de chuvas espacialmente distribuídos em Salvador, para as escalas de tempo mensal, sazonal e interanual, referente ao biênio 2008-2009, revelou algumas peculiaridades quanto à variabilidade e tendência pluviométrica.

O biênio citado apresentou uma dispersão média de, aproximadamente, 12,8% de variação. O ano de 2008 ficou em torno de 20,6%, caracterizando uma baixa dispersão e o ano de 2009 destacou-se com uma alta dispersão espacial (coeficiente de 9,6%).

A distribuição das chuvas sobre a cidade revelou uma tendência de concentração dos volumes precipitados ao longo do miolo (o centro geográfico da cidade) seguida, em proporções menores, pelos setores banhados pela baía de Todos-os-Santos e por fim, pela faixa atlântica, registrando os menores índices pluviométricos.

Como se pode observar, a espacialidade das chuvas em Salvador apresentou-se bastante variável mesmo num espaço relativamente pequeno. A distribuição dos volumes de chuvas não é uniforme, pois todos os cenários temporais estipulados para se verificar a variabilidade espacial (mensal, sazonal e anual) diferiram

bastante nas áreas de Salvador onde os volumes de chuvas foram maiores ou menores.

A influência da massa líquida é notória (baía de Todos-os-Santos, a oeste; oceano Atlântico, a leste e ao sul) num ambiente onde as temperaturas são elevadas e suas amplitudes são baixas durante a maior parte do ano, o que aumenta a evaporação e a umidade do ar, favorecendo à nebulosidade e, consequentemente, às precipitações.

Por outro lado, os efeitos produzidos pela urbanização a exemplo dos núcleos de condensação (poeira, fumaça e gases) perturbam a atmosfera local; as construções (edificações residenciais e comerciais) e a pavimentação aumentaram a temperatura do ambiente ainda mais; também, a preservação de remanescentes da vegetação em parques e reservas ambientais além de atenuar o calor, favorece à evapotranspiração (com mais umidade no ar); e mais, a continentalidade local tem influência marcante, pois o setor mais chuvoso da cidade fica na porção centro-norte (miolo) – posição mais afastada das áreas litorâneas. Tudo isto particulariza a atmosfera soteropolitana, em relação ao entorno, e interfere na dinâmica das chuvas.

Além disso, as peculiaridades supracitadas fazem emergir enclaves diferenciados (situações de micro-climas) nos ambientes da cidade que, por sua vez, também vão interferir no volume de chuvas e na alta variabilidade identificada neste estudo.

O comportamento anual das chuvas, em Salvador, está relacionado à dinâmica atmosférica regional, sendo que seu regime pluviométrico reporta, normalmente, ao avanço das frentes frias oriundas do sul e aos distúrbios ondulatórios provenientes do leste, que se configura como perturbações meteorológicas no campo dos alísios de sudeste, causando condições de instabilidades atmosféricas e contribuindo assim, nos volumes de chuvas em toda porção oriental do Estado Bahia.

A variabilidade das chuvas, ao longo do período de estudo, também está relacionada aos efeitos emanados do fenômeno de extrema interação proximal oceano-atmosfera (o El Niño, a La Niña) e a variação na TSM do oceano Atlântico

Tropical, que provoca uma oscilação térmica hemisférica denominada de dipolo do Atlântico.

Cabe ressaltar que, de maneira geral, quando ocorre a combinação, no mesmo período, do fenômeno La Niña com a TSM do Atlântico Sul positiva ou quando esta ocorre, sem registro de fortalecimento daquele, os volumes de chuvas ficam acima da normal esperada. Quando há ocorrência do El Niño conjugado à TSM do Atlântico Sul negativa há um mecanismo inverso, ou seja, os volumes de chuvas ficam abaixo da média.

Outros fenômenos meteorológicos também contribuem para a variabilidade das chuvas, em torno da área de estudo. Os Vórtices Ciclônicos em Altos Níveis, também conhecidos por Vórtices Ciclônicos de Ar Superior é um sistema meteorológico de meso-escala que se forma no oceano Atlântico, entre os meses de outubro e março, cuja periferia é mais instável que a parte central, o que contribui para a formação de nuvens e a geração de chuvas.

No âmbito local, um fenômeno associado também à ocorrência de chuvas é a zona de convergência de umidade – fenômeno geralmente relacionado à interação da circulação do ar nas proximidades da faixa litorânea continental.

Espera-se que os resultados desta pesquisa possam servir de auxílio à realização de estudos para melhor conhecimento do quadro ambiental de Salvador, a fim de diagnosticar os impactos advindos das ocupações inadequadas nos espaços da cidade de Salvador e viabilizar a promoção das devidas intervenções que venham a amenizá-los.

Num ambiente onde a influência das chuvas é marcante, tanto nos volumes elevados quanto na intensidade, faz-se necessárias a ampliação da rede de postos pluviométricos e a garantia da sua manutenção por longo período, com objetivo de realizar análises espaciais na escala de uma normal climatológica, a fim de entender melhor a variabilidade espacial em toda sua plenitude.

Outros estudos na abordagem climática da pluviosidade devem ser estimulados, por exemplo, nos demais municípios da região metropolitana de Salvador e de áreas do interior do Estado da Bahia, a fim de identificar, via comparação, possíveis interferências dos espaços urbanizados sobre a atmosfera circundante e, consequentemente, na dinâmica das chuvas.

O espaço soteropolitano necessita de estudos acerca dos demais elementos climatológicos, como a circulação do ar, a relação insolação/nebulosidade e a variabilidade da temperatura do ar, com vistas a indicar sua tendência climática.

Por fim, esta pesquisa se apresenta como uma complementação às desenvolvidas,

a priori por Aouad (1985) e Gonçalves (1992), em nível de estudo de pós-graduação

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