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A enfermaria de psiquiatria, espiritualmente, é um ambiente estranho, pesado, aterrorizador. Do mais treinado intelectualmente, ao mais experiente, ou entre os mais novos membros de nossa amostra, trabalhar na psiquiatria significa trabalhar entre os espíritos, e, assustadoramente, alguns maus. O símbolo do mau espírito, interpretado, refere-se à fragilidade, ao sofrimento, à loucura, que é a suspenção da ação da razão. Fato que não é só típico no doente. A razão, estranhamente, é suprimida em muitos momentos de elevação espiritual na vida do cuidador. Espiritualidade é uma coisa louca, e a loucura expressa a fragilidade humana comum. Este conceito enobrece todo o sentido que advém sobre a espiritualidade.

Os receios que pairam sobre esta fragilidade se justificam quando entendemos a forma simbólica de formação da espiritualidade. Ricoeur(38) explicou que os elementos da vida cotidiana se expressam numa relação cósmica e representam o mal sofrido e praticado, neste sentido o mal lida com a culpa e o pecado. Assim, o ser humano adota ritos purificadores. Simbolizar é o meio pelo qual o ser humano empreende a reorganização de sua realidade. Culpa e sofrimento também são elementos da análise existencial de Frankl, não somente como uma representação da ocorrência de fatos, mas uma predisposição da constituição humana que é livre e responsável para responder ao fato, e empreender transformações no futuro histórico através do suportar com dignidade, do amar, e do responsabilizar-se.

Outro elemento no símbolo é a força entranha dos movimentos das energias psíquicas, e como elas se empenham em formar os símbolos entre o desejo, a limitação a ele imposta, a as restrições a estrutura do ser. Nesse sentido, os símbolos intermediam as conexões psíquicas do sujeito e substituem enredos para modular o fluxo das forças internas.

Dessa maneira, os significados sobre espiritualidade dos sujeitos cuidadores em psiquiatria emergiram, a partir de distintas experiências formadoras e da relação da convivência com fontes agregadas. Tais significados revelaram uma inquietação espiritual que os motivou na busca de mistérios desconhecidos que pudesse acomodar a inquietante angústia de distintos momentos da vida. Eles têm

no trabalho hospitalar uma destas fontes de angústia que alimenta a inquietação. A convivência com o mórbido e o transitório do hospital, a convivência os pacientes e o desempenho de várias funções exerceram nos sujeitos um trabalho de formação e desenvolvimento da maturidade pessoal, que aplicam à ligação de um plano superior na vida deles, e que os habilitou para o exercício de novas funções de vida. A espiritualidade é inspirada em alguém que cuidou do sujeito, e isso geralmente remete ao cuidado familiar, e aponta para a segurança do aporte deste núcleo, enquanto é integrada nas funções de crenças do sujeito que adota do familiar o elemento inspirador, e geralmente isso advém da figura da mãe.

Sobre os efeitos que a espiritualidade mantém na vida dos sujeitos, eles expressaram a relação entre a qualidade espiritual e a qualidade de vida. Qualidade de vida é o desempenho das funções sociais da maneira como a julgam bem desempenhada. Existe uma dialética entre bem e mal - no desempenho social - e sua relação com a experiência de satisfação das auto exigências éticas, e à outra dialética, como causa da primeira, que é entre o estar perto e longe, equilibrado ou desequilibrado, referindo-se à ligação espiritual. Estar perto de Deus, ou perto das vivências espirituais, ajuda no desempenho das funções sociais que, quando prejudicadas, precisam ser reorganizadas, ou reequilibradas, através de uma reaproximação das fontes que promovem a expansão espiritual do ser diante de tantas divisões que o cedem sob as pressões da vida. Essas fontes são as propriedades espirituais de tranquilizar-se, de portar um amuleto, de invocações que exercem este papel.

Uma das funções da espiritualidade é a de salvar. E essa função aparece nas atitudes dos sujeitos da pesquisa quando expressam suas ações de cuidado com alvo em combater o mal vivenciado por seus pacientes, e o mal que aflige suas próprias vidas. Estes sujeitos assistem o vazio e o desespero imposto pela carência, e ajudam oferecendo recursos que promovem o bem. Da mesma forma, tentam se reorganizar enfrentando o mal de perder a saúde, de perder alguém, de perder os recursos. Empreenderam a jornada de enfrentar o mal apegando-se à força maior, a Deus, ao bem maior.

Quando o ato de salvar a alma do doente se refere ao trato religioso, aqui os significados mudam evocando alerta e preocupação. Salvar religiosamente o doente é perdê-lo para a loucura. Para os profissionais de enfermagem aqui estudados, a salvação restringe-se a expor o acometido de doença psiquiátrica ao

bem da compaixão pelo corpo, porque psiquiatria e religião não combinam. Demonstraram desconhecer o os profundos anseios simbólicos e porque os doentes não reagem com propriedade a estas crenças.

Por mais, é proferir que os significados encontrados, por razões psicológicas reportam o entranho e frágil aspecto comum que conecta a espiritualidade dos sujeitos de nossa pesquisa a dos internos na enfermaria. Tal conexão dá apoio ao status que a literatura mantém em alerta para a atitude negligente do atendimento das necessidades de cuidados espirituais em psiquiatria.

Nossa revisão apontou que a área da enfermagem desenvolveu enormes esforços teóricos e instrumentais para que esta área de cuidado tivesse sua consideração holística preservada. A despeito de muitas complexidades que iniciam na formação, e se estendem pelos limites clínicos, é evidente que não se trata somente destas causas a debilidade de oferta de cuidado no atendimento desta dimensão àqueles que permanecem em unidades psiquiátricas. Existe uma produção científica de enfermagem voltada para a área, é ainda modesta, mas ela se soma a toda a massa de publicação sobre o tema promovida pela enfermagem na área da saúde.

Aqui, portanto, estamos sugerindo que a identificação simbólica com o núcleo doloroso da formação espiritual do profissional de enfermagem com a do paciente, ambas formações presas ao irracional, seja um fator pertinente que interfere na atenção devida aos cuidados, defletindo-os para o biológico e o psicossocial. Lidar com o discurso espiritual da loucura, é lidar com os limites da própria falta de razão, quando a fé e a esperança se organizaram de maneira mítico- simbólica com uma eficiência mais pertinente do psicótico em encobrir o enredo de sua dor com um enredo reverso, do qual ele se vale para suportar sua fragilidade. Supostamente, sujeitos não psicóticos carecem da capacidade prolongar a vivência de enredos sobre a realidade por demasiado tempo. A canção Balada do Louco já diz: ―eu juro que é melhor, não ser um normal, se posso pensar que Deus sou eu! ‖.

Mesmo que nosso empenho iniciou afirmando a necessidade de pensar os limites entre a espiritualidade e o psicológico, ou entre o espiritual e o anímico, torna-se simples a conclusão que, em psiquiatria, cuidar do espírito é um empenho que visa integrar um dos elementos pertinentes ao ser humano na tentativa empregada de apoio e restauração psicológica. Excluir esta dimensão, ou deixa-la

com um teor reduzido, ou sob o estigma de prática velada, remete ao simbolismo do cuidado mal realizado.

Por fim, fica-nos esta sugestão de concluir que, a partir do todo discutido, é eminente que os processos de se integrar um cuidado espiritual em psiquiatria por parte das ações de enfermagem gerem a demanda de que os membros da equipe de enfermagem recebam, antes, cuidado e orientação espiritual. Parece ser este o caminho necessário para facilitar a promoção pretendida nas atuais tendências sobre espiritualidade neste campo, e que o benefício tenha alcance mais amplo, revertendo-se na promoção de bem-estar aos profissionais, sobre os quais consta relatos de que os desajustes contemporâneos que afetam a profissão, deixe-os do ponto de vista espiritual abatidos com a jornada da carreira. Que futuros estudos complementem os aspectos envolvidos em todo este trabalho, e proponham formas de contemplar a espiritualidade dos indivíduos que promovem cuidado pela profissão de enfermagem.

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APÊNDICE 1 - ROTEIRO DE ENTREVISTA

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