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Apoiando-se nos resultados dos objetivos perseguidos de analisar os contratos de fornecimento de castanha de caju dentro de sua respectiva cadeia produtiva, bem como asseverar a importância dos instrumentos jurídico-contratuais denominados Teoria da Imprevisão e Teoria dos Danos Evitáveis como mecanismos minimizadores dos efeitos da incerteza nos custos desta transação, foram extraídas as seguintes conclusões.

Constatou-se como importante que o fluxo contratual na cadeia produtiva da castanha de caju se dá, principalmente, mediante a intermediação pelos corretores que conduzem a castanha de caju do produtor rural até as grandes empresas processadoras; não deixando estas, é claro, de buscar novos caminhos transacionais para manter seu

nível de estoque no plano do razoável, respeitando os quesitos naturais exigidos pela própria peculiaridade da cadeia produtiva em foco.

Foi possível concluir da pesquisa de campo as práticas e instrumentos utilizados pelos agentes da cadeia produtiva da castanha de caju para cultivar um ambiente relacional (contratual) revestido de uma sensação de segurança no que tange ao sucesso dos objetivos a serem alcançados em suas transações. Assim, o exercício consuetudinário, o uso dos instrumentos mercantis, a captação de informações disponíveis, a prática de mecanismos econométricos; tudo isso, somado ao próprio empirismo dos agentes, acabam por fortalecer o contrato que os une, fornecendo, assim, um ambiente transacional salvaguardado. Este ambiente salvaguardado, absolutamente, não o sugere inabalável. Foi comprovado pela pesquisa de campo, bem como pela análise econométrica, que, mesmo ante o comportamento de precaução dos respectivos agentes produtivos contratantes, alguns outros fatores que, pela própria natureza, são invisíveis à asseveração (certeza), aportam inesperadamente, causando instabilidade no ambiente transacional, quando não, abalando-o em seus fundamentos de maneira tal que, com a presença deste fator imprevisto, o cumprimento do contrato como se apresenta torna-se sofrível, excessivamente oneroso, podendo levar ao inadimplemento, o que fracionaria (quebraria) a referida cadeia produtiva.

Pode-se destacar o fato de que, ante este quadro transacional (de relações contratuais) extraordinário e inopinado, não alcançado pelos instrumentos de prognósticos utilizados pelos agentes na busca por minimização de perdas futuras, e que causa surpresa, onerosidade e instabilidade para o ambiente transacional firmado pelos contratos, deve ser rearranjado, restaurado, readaptado ao novo contexto situacional, mesmo diante da característica contratual de que suas cláusulas devem ser cumpridas “à risca” no que foi acordado48 com sua celebração inicial; tudo isso em prol da não

interrupção da operacionalidade da cadeia produtiva em questão, que corresponderia a um nefasto resultado à consecução da colheita, transformação, distribuição e consumo do produto focalizado.

O contrato, de per se, caracteriza-se por ser um instrumento que não comporta a possibilidade de prever todos os comportamento e eventos vindouros, até mesmo

48“pacta sunt servanda” (os contratos devem ser cumpridos). Preceito fundamental do princípio da obrigatoriedade contratual.

porque, sendo o contrato uma criação puramente humana, reveste-se da racionalidade limitada de seus criadores (agentes) que são incapazes de captar todos os fatos (variáveis) substanciosos que influenciariam suas relações transacionais.

Daí por que, dentro de um estudo jurídico-civilista do contrato, não poderia deixar de compô-lo regras dogmáticas (teorias) cujo objetivo precípuo será o de preencher estas “lacunas” inelutáveis do contrato. Neste momento, ganham importância as teorias jurídicas analisadas neste trabalho: A Teoria da Imprevisão e a Teoria dos Danos Evitáveis, que se complementam no intuito de reequilibrar o ambiente contratual. A Teoria da Imprevisão, como cláusula implícita em todo contrato de execução futura, é uma medida de excepcionalidade, pois somente romperá os deveres das cláusulas contratuais previamente acordadas entre as partes em situações peremptoriamente declaradas em lei e com o objetivo precípuo de restaurar o equilíbrio entre os agentes contratantes, sob o abalo de transformações imprevisíveis que, se conservarem os contratos nas condições atuais, sem nenhuma adaptação revisional, torná-lo-iam inaceitável pela injustiça enorme consubstanciada e que causaria a ruína total (ou quase total) de um dos agentes contratantes em benefício do enriquecimento do outro agente.

Fica constatado neste trabalho que, preteridos todos os meios, métodos e instrumentos de previsão e persuasão utilizados pelos agentes na busca de prever situações futuras e minimizar seus efeitos nos custos da transação, a Teoria da Imprevisão é evocada pelos respectivos agentes, provocando o Poder Jurisdicional do Estado, conforme decisões jurisprudenciais dadas a público. Afastadas as características de ser o referido contrato aleatório e do fato superveniente ser previsível (risco), somado ao comportamento mitigador dos agentes contratuais, os tribunais reconhecem a aplicabilidade da Teoria da Imprevisão aos contratos de agronegócios.

Vários estudos paralelos aos objetivos deste trabalho foram realizados e, dentre eles, alguns foram dispensados, não por serem menos importantes ao tema abordado, mas porque fugiam aos objetivos propostos para esta pesquisa acadêmica. Em trabalhos futuros, no entanto, estes estudos, certamente, darão uma complementaridade primordial a esta pesquisa. Portanto, como sugestões de trabalhos futuros, pode-se propor no intuito de melhor entender, expandir e compreender o estudo iniciado com esta dissertação, os seguintes temas:

1) em razão da pluralidade de decisões judiciais divergentes, um estudo analítico- jurisprudencial onde se pudesse, de modo mais consistente, determinar uma vertente hermenêutica dos tribunais nacionais acerca da atividade agrícola, seus contratos e a aplicação da Teoria da Imprevisão a estes acordos, asseguraria as ações dos agentes econômicos envolvidos na cadeia do agronegócio;

2) uma pesquisa doutrinário-jurisprudencial, no intuito de que se determine, sob o ponto de vista dos tribunais nacionais, um denominador comum sobre o que seriam riscos e incertezas para o agronegócio, o que traria segurança jurídica a todos aqueles que formam a cadeia do agronegócio; e

3) uma pesquisa de campo que denotasse de forma precisa os principais efeitos econômicos das teorias jurídicas no contrato de agronegócio.

O setor de agronegócio de um país é melindroso e, portanto, suscetível às repercussões das decisões judiciais e, ainda porque se mostra carente de uma regulamentação mais profunda se comparado a outras áreas jurídicas, como a prestação de serviços, o transporte e o comércio. Um país que busca incessantemente o seu desenvolvimento econômico e social deve, inevitavelmente, ter um povo que se subordina ao crivo de seu ordenamento jurídico, de seus julgadores e, do mesmo modo, aos seus contratos firmados.

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APÊNDICE A – RELATÓRIO DOS RESULTADOS DO TESTE DE CO-

INTEGRALIDADE DE JOHANSEN. DADOS EMITIDOS PELO PROGRAMA EVIEWS 7.0

Null Hypothesis: LNP has a unit root

Exogenous: None

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic 0.326103 0.7764

Test criticalvalues: 1% level -2.604746

5% level -1.946447

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNP has a unit root

Exogenous: Constant

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -1.267465 0.6390

Test criticalvalues: 1% level -3.546099

5% level -2.911730

10% level -2.593551

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNP has a unit root Exogenous: Constant, Linear Trend

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -1.778122 0.7028

Test criticalvalues: 1% level -4.121303

5% level -3.487845

10% level -3.172314

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNP) has a unit root

Exogenous: None

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -7.520139 0.0000

Test criticalvalues: 1% level -2.605442

5% level -1.946549

10% level -1.613181

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNP) has a unit root

Exogenous: Constant

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -7.468551 0.0000

Test criticalvalues: 1% level -3.548208

5% level -2.912631

10% level -2.594027

Null Hypothesis: D(LNP) has a unit root

Exogenous: Constant, Linear Trend

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -7.560329 0.0000

Test criticalvalues: 1% level -4.124265

5% level -3.489228

10% level -3.173114

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNTC has a unit root

Exogenous: None

Lag Length: 1 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -0.611948 0.4480

Test criticalvalues: 1% level -2.605442

5% level -1.946549

10% level -1.613181

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNTC has a unit root

Exogenous: Constant

Lag Length: 1 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -2.658352 0.0875

Test criticalvalues: 1% level -3.548208

5% level -2.912631

10% level -2.594027

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNTC has a unit root

Exogenous: Constant, Linear Trend

Lag Length: 1 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -2.709203 0.2370

Test criticalvalues: 1% level -4.124265

5% level -3.489228

10% level -3.173114

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNTC) has a unit root

Exogenous: None

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -4.508002 0.0000

Test criticalvalues: 1% level -2.605442

5% level -1.946549

10% level -1.613181

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNTC) has a unit root

Exogenous: Constant

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -4.469811 0.0006

Test criticalvalues: 1% level -3.548208

5% level -2.912631

10% level -2.594027

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNTC) has a unit root

Exogenous: Constant, Linear Trend

Lag Length: 0 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -4.468188 0.0038

Test criticalvalues: 1% level -4.124265

5% level -3.489228

10% level -3.173114

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNTJ has a unit root

Exogenous: None

Lag Length: 3 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -1.352839 0.1614

Test criticalvalues: 1% level -2.606911

5% level -1.946764

10% level -1.613062

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNTJ has a unit root

Exogenous: Constant

Lag Length: 3 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

Augmented Dickey-Fuller test statistic -2.129215 0.2343

Test criticalvalues: 1% level -3.552666

5% level -2.914517

10% level -2.595033

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: LNTJ has a unit root

Exogenous: Constant, Linear Trend

Lag Length: 3 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -2.102177 0.5332

Test criticalvalues: 1% level -4.130526

5% level -3.492149

10% level -3.174802

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNTJ) has a unit root

Exogenous: None

Lag Length: 2 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -3.573702 0.0006

Test criticalvalues: 1% level -2.606911

5% level -1.946764

10% level -1.613062

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNTJ) has a unit root

Exogenous: Constant

Lag Length: 2 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -3.542906 0.0103

Test criticalvalues: 1% level -3.552666

5% level -2.914517

10% level -2.595033

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

Null Hypothesis: D(LNTJ) has a unit root

Exogenous: Constant, Linear Trend

Lag Length: 2 (Automatic - based on SIC, maxlag=10)

t-Statistic Prob.* Augmented Dickey-Fuller test statistic -3.523193 0.0465

5% level -3.492149

10% level -3.174802

*MacKinnon (1996) one-sided p-values.

APÊNDICE B – RELATÓRIO DA ESTIMATIVA DO VETOR DE CORREÇÃO

DE ERROS. DADOS EMITIDOS PELO PROGRAMA EVIEWS 7.0

Vector ErrorCorrectionEstimates Date: 05/29/14 Time: 13:32

Sample (adjusted): 2007M04 2011M12 Includedobservations: 57 afteradjustments Standard errors in ( ) & t-statistics in [ ]

CointegratingEq: CointEq1 LNP(-1) 1.000000 LNTC(-1) 2.770929 (0.41926) [ 6.60917] LNTJ(-1) -0.713911 (0.30631) [-2.33070] C -8.972133

ErrorCorrection: D(LNP) D(LNTC) D(LNTJ) CointEq1 -0.103847 -0.072940 -0.197498 (0.04169) (0.02322) (0.05418) [-2.49102] [-3.14068] [-3.64524] D(LNP(-1)) 0.074053 -0.004718 -0.063249 (0.13255) (0.07384) (0.17227) [ 0.55869] [-0.06389] [-0.36716] D(LNP(-2)) 0.090760 0.035857 0.056774 (0.12767) (0.07113) (0.16593) [ 0.71087] [ 0.50413] [ 0.34216] D(LNTC(-1)) -0.480389 0.524042 0.172398 (0.24008) (0.13375) (0.31202) [-2.00095] [ 3.91817] [ 0.55253] D(LNTC(-2)) 0.483438 0.074066 0.045662 (0.25441) (0.14173) (0.33064) [ 1.90024] [ 0.52259] [ 0.13810] D(LNTJ(-1)) -0.114647 -0.082515 -0.809135 (0.11144) (0.06208) (0.14483) [-1.02879] [-1.32914] [-5.58679] D(LNTJ(-2)) -0.048813 -0.026386 -0.414209 (0.10536) (0.05869) (0.13693) [-0.46331] [-0.44955] [-3.02506] C 0.002626 -0.000794 -0.003661 (0.00843) (0.00470) (0.01096) [ 0.31130] [-0.16908] [-0.33395] R-squared 0.208641 0.375163 0.411789 Adj. R-squared 0.095589 0.285901 0.327759 Sum sq. resids 0.196028 0.060837 0.331100 S.E. equation 0.063250 0.035236 0.082202 F-statistic 1.845539 4.202925 4.900492 Log likelihood 80.78822 114.1349 65.84951 Akaike AIC -2.553973 -3.724032 -2.029807 Schwarz SC -2.267229 -3.437288 -1.743063 Meandependent 0.003160 -0.002254 -0.002599 S.D. dependent 0.066509 0.041697 0.100258

Determinant resid covariance (dof adj.) 3.30E-08

Determinantresidcovariance 2.10E-08

Log likelihood 261.2334

Akaikeinformationcriterion -8.218717

APÊNDICE C – ROTEIROS DE QUESTIONÁRIO 1 E 2 APLICADOS À INDUSTRIAS PROCESSADORAS DE CASTANHA DE CAJU

QUESTIONÁRIO 01

1. Quais os principais riscos e incertezas existentes na Cadeia Produtiva da Castanha?

2. Onde esta Indústria busca seu abastecimento de matéria-prima?