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Conclui-se , assim, esse estudo sabendo que a educação que queremos garantir a essas crianças com deficiência é a de uma política inclusiva, baseada normativa e primordialmente nos princípios e regras da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, onde se reconheça os impedimentos e particularidades das crianças com deficiência intelectual, a partir de uma concepção complexa de igualdade baseada no liberalismo igualitário de Ronald Dworkin, e de uma prática pedagógica libertária e de autonomia, defendida por Paulo Freire, Maria Tereza Mantoan e Ivanilde Apoluceno, e que leve em conta a convivencialidade, defendida por Ivan Ilich, e a diversidade humana, para superar barreiras físicas e atitudinais e alcançar a cidadania plena.

Avaliamos que a escola pesquisada não está de fato, promovendo a educação normativamente assegurada, e sim a simples escolarização dos infantes com DI. Que necessita de melhor estrutura física e de pessoal, com garantia de acessibilidade arquitetônica e tecnológicas. E de pessoal, como professores e demais profissionais melhor capacitados e sensibilizados para receberem esses alunos com necessidades educacionais especiais. Algumas reformas físicas e melhorias de material pedagógico foram feitas no início deste ano de 2016, mas ainda são incipientes.

Uma outra importante constatação neste estudo, principalmente com a ação judicial que permitiu melhorias na escola Marta da Conceição, é de que o problema maior na garantia da educação dos infantes com deficiência está na política, no cumprimento das políticas públicas prescritas nas leis e programas estatais. Como dito antes, o Estado dá com uma mão, ao garantir os direitos formalmente, e retira com a outra, ao não os implementar por ação ou omissão dos órgãos responsáveis pela execução das normas.

A educação, assim como a saúde, inclui-se entre os direitos essenciais e fundamentais ao cidadão por força da Constituição Federal e dos princípios que regem os direitos humanos de segunda geração. O Supremo Tribunal Federal, como já demonstrado, ao afirmar em suas decisões a educação como direito fundamental e essencial ao ser humano, a coloca, para nosso estudo, como mínimo essencial para a dignidade e autonomia de crianças com deficiência intelectual, cuja ações tem que ser priorizadas pelo Estado e sociedade, sob pena de a comunidade que os representa provocar e obrigar a ação dos órgãos de defesa dos direitos das pessoas com deficiência, como o Ministério Público de zelar pelo seu cumprimento.

Vimos, ainda, e com base nos estudos analisados de Lev Vigotski, em sua obra Fundamentos da Defectologia que a dificuldade na área educacional da criança com deficiência intelectual não está na sua deficiência, mas na sua relação com a cultura que não a aceita como ela é, que seu processo de desenvolvimento está condicionado socialmente, não biologicamente. E que uma deficiência intelectual na escola representa um impedimento, mas não necessariamente uma incapacidade, pois a criança que tem uma deficiência busca novas formas, novos caminhos para se apropriar da cultura por meio de intensas trocas ou compensações que se dão no meio social, junto com os demais alunos, com ou sem deficiência, singularizando o seu desenvolvimento.

E, desta forma, se oportunizarmos, por meio de outros caminhos, alternativas aos pré- estabelecidos pelo sistema, (que Vigotski chama de caminhos isotrópicos) mas que conduzem ao mesmo objetivo ou ao mesmo lugar para o desenvolvimento, a criança com deficiência intelectual alcançará sua meta social, neste caso a educação como forma de autonomia.

Também percebe-se, comparando essa dissertação com outra pesquisa em educação, a de Neide Aparecida Lopes130, e ainda o analisado neste estudo com base no sustentado por

Elizabeth Tunes, Maria Teresa Mantan e Ivanilde Apoluceno, em relação as entrevistas de boa parte dos professores na escola pesquisada e que atendem alunos com deficiência intelectual, que se revelou uma contradição no discurso desses professores, pois considerando a normatividade presente e a repercussão social que a inclusão provoca, esses professores não se revelam desfavoráveis a essa ideia, mas sua prática no cotidiano escolar evidencia sua resistência, com práticas integracionistas ultrapassadas que reforçam a exclusão. Ficou patente que utilizam a desculpa do despreparo técnico, e da falta de formação específica, como justificativa para sua resistência em aceitar o aluno com deficiência intelectual na sala de aula comum.

Verifica-se, ainda, que uma capacitação técnica melhor, aliada a boas condições estruturais e pedagógicas na escola, é importante para um melhor desempenho desses docentes, mas a ausência desse preparo e de melhores condições estruturais não pode se transformar em impeditivo para a aceitação do compromisso com o outro, com o diferente, pois existem outras esferas da vida que definem isso, esferas que ultrapassam o espaço da dimensão técnica do conhecimento. Os doze pontos mencionados, no capítulo anterior, no Manifesto da Ilha do Fundão, proposto por estudiosos, profissionais e representantes de

130 LOPES, Neide Aparecida. Deficiência e inclusão escolar, um estudo sobre representações sociais.

entidades públicas e privadas, reunidos na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, Brasil, entre 16 e 19 de maio de 2005 são medidas que também precisam ser observadas para uma efetiva inclusão pedagógica dessas crianças com impedimentos cognitivos.

Outra questão relevante constatada neste estudo e embasado nos estudos de Ivan Ilich131, é que as nossas escolas públicas atualmente estão submetidas em um alto grau às

imposições institucionais e burocráticas de uma prática política educacional que não atende os ditames constitucionais e legais, tendo como objetivo de promover a escolarização de todos os alunos dentro de um padrão pré-estabelecido pelo sistema educacional que vivemos, e com preocupação com a quantidade de alunos a atender, e não com a qualidade desse ensino. A escola pública, como se encontra hoje, não garante a aceitação do aluno como ele é, e tenta transformá-lo em um aluno idealizado nos manuais do mercado de trabalho, não levando em conta sua diversidade e peculiaridade como ser humano. Precisamos repensar a escola contemporânea, para que ela possa possibilitar condições mínimas de dignidade e autonomia às crianças com deficiência intelectual, a fim que elas participem na construção da vida social; e possam, junto com os demais que a constroem, desenvolver suas habilidades, capacidades e exercício de seus direitos.

E, finalmente, importante constatar que começa a surgir, na comunidade que habita a ilha de Cotijuba, um movimento ético-crítico que busca uma prática libertadora e de autonomia, observada nos familiares e alguns profissionais da escola que denunciaram as condições precárias da escola Marta da Conceição as autoridades e aos setores da imprensa, inclusive em passeatas nas ruas, e assim, conseguiram que o Estado, inerte há anos, começasse uma reforma física na escola, mesmo que compelido judicialmente. E isso dá uma expectativa de que algo possa mudar em benefício dos alunos com deficiência intelectual da Escola Marta da Conceição na busca pela igualdade e dignidade que garantirão o reconhecimento de sua cidadania num País complexo e contraditório em suas políticas públicas como o nosso.

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