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CONCLUSÕES

No documento A GEOGRAFIA E O DIREITO (páginas 98-134)

Para os tribunais o tempo é de mudança, debate-se a reforma do sistema judicial, procura- se adequar as estruturas da justiça às novas configurações sócio-económicas e reflecte-se sobre a necessidade de aumentar a eficiência, bem como a qualidade dos serviços dos tribunais.

Estas mudanças procuram acompanhar a evolução da Sociedade, mas é de reconhecer que a máquina judicial, na verdade, está ainda desfasada e não responde à sociedade do nosso tempo.

Com este estudo pretendeu-se dar um pequeno contributo para a discussão da importância da informação geográfica de qualidade para a melhoria do processo de decisão judicial e da necessidade dos Geógrafos se afirmarem, pelos seus conhecimentos técnicos, junto dos tribunais.

Os seus contributos passam por uma colaboração com os advogados, através da orientação da informação geográfica mais pertinente para cada caso, ou na produção de relatórios que explorem a realidade da situação em conflito; da peritagem em tribunal, que, como foi referido ao longo deste estudo, é um meio de prova mais fiável que a prova testemunhal, uma vez que, enquanto a testemunha relata as suas percepções sobre factos passados, o perito refere as suas apreciações e percepções através dos conhecimentos especiais provenientes da prática da sua actividade; ou ainda, simplesmente, para a leitura e explicação dos mapas e cartas que tão frequentemente se juntam aos processos, como elementos de prova.

Aliás, ainda que esta reflexão fosse a tónica dominante ao longo de todo o estudo, no capítulo 4, no ponto 4.2., este debate foi realizado no plano prático, através do qual se avaliou a qualidade da informação geográfica utilizada nos processos judiciais e se comprovou as suas carências. A sua importância na influência de uma decisão mais apoiada e melhor fundamentada foi demonstrada no capítulo 5 com a realização do caso de estudo.

Ao definir-se como temática global “a informação geográfica ao serviço da justiça” procurou centrar-se a investigação no sentido de demonstrar qual a possível contribuição do Geógrafo nesta área, assim como manifestar aos Geógrafos, a diversidade de realidades discutidas em tribunal, cuja reflexão contribui para uma compreensão válida e mais profunda do mundo de hoje. Destacam-se as seguintes conclusões:

Nos primeiros, a intervenção do geógrafo pode ser determinante sobretudo nas acções dos direitos reais, em que os seus trabalhos poderão assumir considerável importância na análise de elementos cartográficos com vista à localização e delimitação de terrenos, à determinação de alterações que tenham sido realizadas e que tenham comprometido a área de propriedade, como o reconhecimento de divisão de águas, a identificação de linhas de água e a determinação de eventuais alterações do seu leito, alterações provocadas pela erosão litoral, alteração de culturas, entre outros, através da comparação de elementos de diferentes datas que permitem traçar o histórico de um lugar, ou ainda no reconhecimento de baldios, terrenos e caminhos públicos, isto apesar de ter de se reconhecer que a existência de um cadastro muito contribuiria para lhe facilitar a tarefa.

Também nos tribunais Administrativos se pode justificar o recurso aos conhecimentos técnicos do geógrafo no âmbito dos Instrumentos de Ordenamento do Território, principalmente do Plano Director Municipal – desde logo, v.g. nas causas em que se discutam terrenos, como é o caso de litígios que tenham por objecto terrenos integrados (ou não) na RAN e na REN, ou noutras servidões e restrições de utilidade pública.

- Nos tribunais debatem-se conflitos muito diversos que permitem ao geógrafo associar os conceitos, teorias e metodologias dos diferentes ramos da geografia, até mesmo temas hoje pouco explorados, mas de grande potencial, como a toponímia. Sendo, por conseguinte, uma área cujas metodologias devem passar por muitas leituras e reflexões, mas que contribui para a constante aprendizagem, com uma forte componente de aplicação.

A Internet e o desenvolvimento de infra-estruturas de dados espaciais facilitam ainda o acesso à informação geográfica que é produzida por uma extensa gama de produtores do sector público e privado, num país ou região, permitindo a rápida localização da informação e sua correcta reutilização, que, aliada às crescentes potencialidades dos Sistemas de Informação Geográfica, fornecem novas oportunidades ao desenvolvimento e produção da informação geográfica e a sua aplicação em áreas pouco exploradas como a do Direito. De resto, ainda muito recentemente a Assembleia da República, pela Lei nº. 46/2007, de 24 de Agosto, regulamentou o acesso aos documentos administrativos e a sua reutilização, transpondo para o ordenamento jurídico nacional a Directiva nº. 2003/98/CE, do Parlamento e do Conselho Europeu, relativa à reutilização e informação do sector público.

Assim, o art. 5º reconhece a todas as pessoas o direito de acesso aos documentos administrativos e o art.16º consagra o direito à reutilização desses documentos, ainda que para fins diferentes daqueles para que foram produzidos.

Associado ao objectivo principal desta dissertação procurou reflectir-se sobre as relações que se estabelecem entre a legislação e os fenómenos físicos e socioeconómicos no

território. Apresentaram-se como exemplos a relação que se estabelece entre um conjunto de normas e a paisagem expressa nos diferentes usos do solo, e nos meios e modos como a população gere os seus recursos. Como a paisagem ilustra práticas apropriadas e inapropriadas de costumes e é a base de conflitos territoriais decorrentes dos diferentes modos de percepção da paisagem, de diferentes vias e modos de apropriação do espaço, criando-se situações de injustiça, mas cujo sentido varia de igual forma de grupos para grupos.

Foi ainda explorado o conceito de espaço público e como as leis o podem aniquilar, criando espaços que excluem culturas diferentes e os membros da sociedade economicamente mais débeis (os sem-abrigo), fruto do consumismo global.

Finalmente apresentou-se a área da criminologia como exemplo da importância que as novas tecnologias podem ter no desenvolvimento de uma área de trabalho. Tendo contribuído no caso concreto para o conhecimento do crime e aumento da eficiência e da eficácia no seu combate.

Outros exemplos porém, poderiam ter sido de igual modo explorados, como as consequências jurídicas do processo de globalização, um tema tão actual quanto complexo, e que envolve uma análise abrangente, uma vez que a multiplicidade de agentes produtores de normas tem delimitado novos contextos geográficos. O Estado deixou de ser o único com poder de legislar com a criação de organismos transnacionais cujas políticas e princípios se impõem aos estados-membros (U.E., O.N.U.) e é cada vez maior o poder das empresas transnacionais, das Organizações não Governamentais (ONG), dos movimentos sociais que, exercendo o seu poder de pressão junto dos Estados, conseguem ver consagrados os seus princípios e alteradas as Leis objecto da sua contestação.

É este o resultado mais imediato da facilidade de comunicação e de deslocação, que transforma o mundo numa “aldeia global” e que obriga a que, cada vez mais, haja interdisciplinaridade no tratamento dos diversos assuntos.

Regressando ao tema deste trabalho, o desenvolvimento desta área de actuação irá, necessariamente, reforçar o papel da Geografia como disciplina ao serviço da comunidade, trabalhando temas actuais como a reflexão sobre os conflitos em Áreas Protegidas, as questões do ambiente, os mecanismo que conduzem à segregação espacial, a reintegração de minorias étnicas ou grupos marginalizados, o conhecimento e a prevenção do crime, o desenvolvimento e a gestão de um território mais justo e equilibrado, colocando-se a Geografia ao serviço da resolução de problemas quotidianos, na apreciação dos impactes da legislação no terreno, na criação de soluções de consenso quando os interesses de uma comunidade específica conflituam com os da sociedade em geral.

Procura-se, em suma, explorar para os Geógrafos, um conjunto de novas oportunidades com uma participação mais activa na Sociedade.

Consciente de que este estudo é apenas um pequeno passo, mantém-se a esperança de que possa contribuir para a exploração do reconhecimento da utilidade da informação geográfica nos tribunais e para o desenvolvimento de novas formas de exploração dessa informação. Espera-se de igual modo ter contribuído, com seriedade, para um debate sustentado, sobre a Geografia e a Lei, que justifique e permita, num futuro próximo, a realização de novos estudos que explorem e fortaleçam essa relação.

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No documento A GEOGRAFIA E O DIREITO (páginas 98-134)

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