• Nenhum resultado encontrado

Aplicando vários elementos discutidos neste trabalho é possível sugerir tendências evolutivas indicadoras de “gemstone enhacement” para berilos de qualidade água-marinha (“true blue”):

1. Definem-se tendências mineroquímicas geometricamente diferenciadas, nas fases consideradas tipomórficas, a diferentes escalas e níveis de organização.

2. Em alguns casos, essas tendências podem ser consideradas tendências de fraccionação geoquímica dos elementos vestigiais indicadores de evolução paragenética, em contexto de sistemas graníticos residuais, aplo-graníticos ou pegmatíticos.

3. Os níveis em que se organizam as trajectórias lineares e os respectivos elementos incluem: a) Trajectórias para o conjunto, campo pegmatítico;

b) Trajectória para o conjunto zonal, corpo pegmatítico;

c) Trajectória para o crescimento cristalino de edifícios mineralógicos individuais.

4. As trajectórias de níveis de organização contíguos podem ser ortogonais entre si para as mesmas variáveis. Isto sugere variações oscilatórias das tendências de fraccionação que parecem se notar em todas as fases tipomórfcas consideradas – berilo, pertite, granada e Nb-tantalatos. 5. Neste contexto, a melhor qualidade gemológica de água-marinha com alta diafanidade, brilho e cor, designada “true blue” correlaciona-se com altos conteúdos de Fe na malha do berilo e altos conteúdos de elementos indicadores da evolução paragenética (Na, K, Cs e Rb). As tendências evolutivas secundárias, que sobrevêm após a deformação e lixiviação hidrotermal daqueles constituintes, opacificam e clarificam os corpos cristalinos.

6. Como corrolário, os melhores berilos são corpos cristalinos de pequenas dimensões (c <8 cm e a <1.5 cm) em corpos filoneanos a lenticulares pouco possantes (< 1.5 m) e extensos (< 20 m), ou corpos cristalinos de grandes dimensões, nas suas porções nodulares ou ocelares internas, menos afectadas pela hidrólise e dissolução sobrepostas. Estes grandes cristais tendem a estar presentes em frentes de transição e interface das fases pegmatíticas essenciais ou em corôas de génese reaccional peritéctica.

7. No caso dos pequenos cristais, em pequenos pegmatítos, a cor azul é persistente e primária- precoce. O cromóforo Fe pode ser incorporado, tal como defendem Polli et al. (2006) e Deer et al. (2008), por contaminação do magma pegmatítico com transferência de constituintes a partir

de rochas meta-ultramáficas a máficas encaixantes. O facto de os corpos pegmatíticos serem pouco possantes favorece a dissipação do esforço sobreposto de forma dúctil nas rochas mais pelíticas encaixantes e assim, a qualidade gemológica dos berilos mantém-se pouco afectada. 8. No caso de grandes cristais, em grandes pegmatitos, a cor azul é também primária e precoce, mas não é tão persistente, dado que uma deformação de carácter mais frágil permite rupturas periféricas dos berilos que abrem acesso aos fluidos lixiviantes. No entanto podem persistir, nestes casos, alguns ocelos de berilos de muito boa qualidade e grandes dimensões, ainda preservados no interior de gigacristais de qualidade pobre.

9. A disponibilidade do cromóforo Fe2+ pode ser igualmente assegurada por contaminação precoce do magma pegmatítico primordial.

O Campo de Lugela foi sujeito a várias gerações de deformações muito incisivas que tem o seu impacto na qualidade das gemas. Os berilos azuis têm uma génese similar à das gemas do Igaro e Vila Maior, todos localizados na parte setentrional do Campo Pegmatítico do Licungo.

DEFINIÇÃO DOS ALVOS “TRUE BLUE”

Consideram-se como alvos preferenciais para a pesquisa de águas marinhas “true blue” as massas pegmatíticas com as propriedades seguintes:

1 – Corpo pegmatítico zonado com núcleo de quartzo > 60% e zona intermédia > 30% do volume, com possança de 120 a 25 cm, com extensões de 10-30 m, com microclina rósea, intrusivo em migmatitos anfibólicos, com feições NYF, com Ti-magnetite, xenotima, fosfatos de TR. Prevêem-se cristais de pequenas dimensões com c <15 cm e a <2 cm com cor mais intensa e menos danos texturais e de diafanidade.

2. Unidades de interface peripertítica na transição para o núcleo quartzoso e zonas de sombra em compartimentos pegmatíticos essencialmente quartzosos, para corpos de grandes dimensões (> 3 m de possança e > 30 m de extensão) – porções ocelares internas preservadas (não danificadas) de cristais de grandes dimensões (a=3-20 cm e c=50-120 cm) preferencialmente deformados e lixiviados por soluções hidrotermais veiculadas por rupturas – prevêem-se nódulos irregulares limitados por superfícies de fractura concoidal com mais de 2 g de massa em cada “pedra”.

Em suma, há condições para se avançar em estudos mais aprofundados com vista à exploração das águas-marinhas “true blue” em Licungo, sendo aconselhável, para questões de sustentabilidade, o aproveitamento de recursos associados, em particular os feldspatos potássicos e quartzo hialino e leitoso.

BIBLIOGRAFIA

Afonso, R. S. (1976) – A Geologia de Moçambique (notícia explicativa da carta geológica 1:2000 000). Imprensa Nacional de Moçambique, 175p.

Afonso, R. S. & Marques, J. (1993) – Recursos Minerais da República de Moçambique, contribuição para o seu conhecimento. Instituto de Investigação Científica Tropical, Lisboa e Direcção Nacional de Geologia, Maputo. 149p.

Afonso, R. S e Pinto, A. F. F (2001) – Evolução geológica da Região de Mocuba-Macatanja. Instituto de Investigação Científica Tropical - Portugal, vol. 9, 24p.

Afonso, R. S.; Marques, J. & Ferrara, M. (1998) – A Evolução Geológica de Moçambique. Instituto de Investigação Científica de Lisboa e Direcção Nacional de Geologia – Maputo. Edição do Ministério de Ciência e Tecnologia e Instituto de Investigação Científica Tropical. 95p.

Androne, D. A.; Dorohoi, D. O. & Pîmpu, D. (1986) – Physical Methods of Identification of Feldspars from Granitic Pegmatites. Rom. Journ. Phys., vol. 53, nrs. 1-2, p. 279-286.

Aurisicchio, C.; Fioravanti, G. e Grubessi, O (1986) – Electron Microscopy and X-ray Microanalysis Evidence for the Genesis of the Red Beryl from Utah (USA). 11º Congresso Internacional de Microscopia Electrónica, vol. 2, p. 1699-1700.

Aurisicchio, C., Fioravant, G., Grubessi, O. & Zanazzi, P. F. (1988) - Reappraisal of the Crystal Chemistry of Beryl. American Mineralogist, vol. 73, p. 826-837.

Aurisicchio, C.; De Vito, C.; Ferrini, V. & Orlandi, P. (2002) - Nb And Ta Oxide Minerals in The Fonte Del Prete Granitic Pegmatite Dike, Island Of Elba, Italy. The Canadian Mineralogist, vol. 40, p. 799-814.

Bauer, Max (1968) – Precious Stones. Traduzido de alemão por Spencer, L. J. Dover Publications, vol. 1 e vol. 2, 260 p.

Blasi A.; De Pol Blasi, C. & Zanazzi P. F., (1987) - A Re-examination of the Pellotsalo Microcline: Mineralogical Implications and Genetic Considerations. The Canadian Mineralogist, vol. 25, p. 527-537.

Brown, W. L. & Parsons, I. (1984) – The Nature of Potassium Feldspar, Exsolution Microtextures and Development of Dislocations as a Function of Composition in Perthitic Alkali Feldspars. Contributions to Mineralogy and Petrology, Vol. 86, p. 335- 341. Springer-Verlag.

Černý, P. & Ercit, T. S. (1989) – Mineralogy of Niobium and Tantalum: Crystal Chemistry Relationships, Paragenetic Aspects and Their Economic Implications. Special Publication nº 7 of the Society for Geology Applied to Mineral Deposits. Editado por Moller, P.; Cerny, P. e Saupé, P., p. 27-79.

Černý, P. (1991) – Rare-Element Granitic Pegmatites – Anatomy and Internal Evolution of Pegmatite Deposits, Geoscience Canada, vol.18, p. 49-81.

Černý, P. (1992) – Geochemical and Petrogenetic Features of Mineralization in Rare-Element Granitic Pegmatites in the Light of Current Research. Appl. Geochemistry, vol. 7, p. 395- 416.

Černý, P. & Ercit, T.S. (2005) - Classification of Granitic Pegmatites Revisited. Canadian Mineralogist, vol. 43, p. 2005–2026.

Cílek, V. (1989) – Industrial Minerals of Mozambique. Publicado pela Geological Survey, Prague. 326p.

Collerson, K. D. (1976) - Composition and Structural State of Alkali Feldspars from High-Grade Metamorphic Rocks, Central Australia. American Mineralogist, vol. 61, p. 200-21I.

Deer, W. A.; Howie, R. A. & Zussman, J. (1992) - Minerais Constituintes das Rochas. 3ª Edição da Fundação Calouste Gulbenkian, tradução de Macedo, C. A. R.; p. 403-469.

Deer, W. A.; Howie, R. A. & Zussman, J. (1966) – .Minerais Constituintes das Rochas. 3ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, 705p.

Dias, P. A.; Leal Gomes, C.; Marques, J & Guimarães, F. (2006) – A fraccionação de Bi-Ti-Nb- Ta em pegmatitos graníticos como indicador paragenético para a detecção de água- marinha – Aplicação ao caso de Melatube (Mocuba, Moçambique).

Dias, P. A. & Leal Gomes, C. A. (2006) – Reconhecimento Geológico e Cartografia do Sítio Mineiro Vila Maior (Mocuba, Moçambique) – Aplicação da Mineralometria ao Cálculo de Reservas de Concentrados de Nb-Ta – Relatório inédito para grupo de empresas SOMIPE e SOMINA. 11p.

Dias, P. A.; Leal Gomes, C. & Marques, J. (2008) – Caracterização Estrutural e Paragenética do Campo Pegmatítico do Licungo (Mocuba, Moçambique) – Identificação de Recursos Base Associados. Apresentado no 5º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia, 6p.

Eberle, D.; Daudi, E. X; Muiuane, E. A.; Nyabeze, P. & Pontavida, A. M. (2010) – Integrating Airborne Geophysical Data from The Alto Ligonha Pegmatite Fields – Northern Mozambique – Through Crisp Clustering to Predict Areas With Increased Mineral Potential. Apresentado no Seminário Internacional EGM 2010 em Italia.

Ekwere, S. J. (1985) - Li, F and Rb Contents and Ba/Rb and Rb/Sr Ratios as Indicators of Postmagmatic Alteration and Mineralization in the Granitic Rocks of the Banke and Ririwai Younger Granite Complexes, Northern Nigeria. Mineral. Deposita vol. 20, p. 89- 93. Springer-Verlag.

Ero, K. A. & Ekwueme, B. N. (2008) – Mineralization of Pegmatites in Parts of Massif, Southeastern Nigeria: A preliminary Analysis. Chinese Journal of Geochemistry, vol. 28, nr. 2, p. 146–153.

Evangelista, H. J.; Cesar-Mendes, J. & Lima, A. L. C. (2000) – Amazonitização em Granito Resultante da Intrusão de Pegmatitos. Revista Brasileira de Geociências vol. 30, nr. 4, pp. 693-698.

Figueiredo de Barros, R. M. & Martins Vicente, C. A. (1963) – Estudo dos Campos Pegmatíticos da Zambezia. Relatório da missão dos estudos em Moçambique. Campanha de 1963. Junta de Energia nuclear. 439p.

Filho, H. A. S.; Sighinolfi, G. P. & Galli, E. (1973) – Contribution to the Crystal Chemistry of Beryl. Contr. Mineral and Petrol., vol. 38, p. 279-290.

Franz, G.; Grundmann, G. & Ackermand, D. (1986) – Rock Forming Beryl from a Regional Metamorphic Terrain (Tauern Window, Austria): Parageneses and Crystal Chemistry. Tschermaks Mineralogische und Petrographische Mitteilungen, vol. 35, p. 167-192. Springer-Verlag.

Goldsmith, J. R. & Laves, F. (1954) – The Microcline-Sanidine Stability Relations. Geochim. Cosmochim. Vol. 5, p. 1-19.

Graham, J. & Thornber, M. R. (1974) – The Crystal Chemistry of Complexe Niobium and Tantalum Oxides- Structural Classification of MO2 phases. American Mineralogist, vol.

59, p. 1026-1039.

Gualtieri A. F. (2000) – Accuracy of XRPD QPA Using the Combined Rietveld-RIR Method, Locality: Latera, Viterbo, Italy. Journal of Applied Crystallography, vol. 33, p. 267-278.

Incenhoer, J. & London, D. (1996) – Experimental Partitioning of Rb, Cs, Sr, and Ba Between Alkali Feldspar and Peraluminous Melt. American Mineralogist, vol. 81, p. 719-734.

Jahns, R. H. (1982) – Internal Evolution of Pegmatite Bodies. MAC Short Course Handbook, p. 293 – 327.

Jamieson, R. T. Schreiner, G. D. L (1953) – The Age of Some African Lepidolites Determined from 87Sr and 87Rb. Proceedings of the Real Society of London, Biological Sciences. Série B, vol. 146, nr. 923, p. 257-269. Abstract.

Kahwage M.A. & Mendes J.C. (2005) - A Influência da Alcalinidade na Causa e Melhoramento de Cor de Berilo da Província Pegmatítica Oriental, em Minas Gerais. Geochim. Brasil., vol. 19, nr. 1, p. 1-7.

Kahwage, M. A. & Mendes J. C. (2005) – A Influência da Alcalinidade na Causa e Melhoramento de Cor de Berilo da Província Pegmatítica Oriental, em Minas Gerais. Geochim. Brasil, vol. 19, 7p.

Kano, T. (2004) – Spatial and Frequency Distributions of Triclinisity of K-Feldspar in Augen Gneisses and Related Granitic Rocks in the Nepal Himalayas. 19th Himalaya- Karakoram-Tibet Workshop, Niseko.

Kingsley, A. E. & Ekwueme B. N. (2008) – Massif, Southeastern Nigeria: A preliminary Analysis. Chin. J. Geochem. Vol. 28, p. 146–153.

Knorring, Oleg Von & Baldwin, Joy R. (1983) – Compositional Range Of Mn-Garnet in Zoned Granitic Pegmatites. Canadian Minerologist, vol. 21, ,pp. 683-688.

Kusky, T. M.; Abdelsalam, M.; Tucker, R. D. & Stern R. J. (2003) – Evolution of the East African and Related Orogens, and the Assembly of Gondwana. Precambrian Research, vol. 123, p. 81–85. ELSEVIER.

Küster, D. (2009) – Granitoid-Hosted Ta Mineralization in the Arabian–Nubian Shield: Ore Deposit Types, Tectono-Metallogenetic Setting and Petrogenetic Framework. Ore Geology Review, vol. 35, p. 68-86. ELSEVIER.

Küster, D.; Romer, R. L.; Tolessa, D.; Zerihun, D.; Bheemalingeswara, K.; Melcher, F. & Oberthür, T. (2009) – The Kenticha Rare-Element Pegmatite, Ethiopia: Internal Differentiation, U–Pb Age and Ta Mineralization. Mineralium Deposita, vol. 44, nr. 7, p. 723-750.

Leal Gomes, C. A.; Dias P.; Marques J.; & Guimarães, F. (2008) - Bi – Ti – Nb – Ta Fractionation in Granitic Pegmatites as Paregenetic Guidance for Gem Beryl Detection –

The Example of Melatube Aquamarine Prospect (Mocuba, Mozambique). 5º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia/ 2º Congresso de Engenharia de Moçambique.

Leal Gomes, C. A. (2009) – Reavaliação dos Recursos de Materiais Cerâmicos Pegmatíticos na Área de Influência do Campo Pegmatítico do Licungo, Zambézia, Moçambique. Relatório inédito elaborado no âmbito do protocolo de cooperação entre CIG-R (Universidade do Minho, Portugal) e AGS (Prospecção e Pesquisa Mineral – Mocuba, Moçambique), 8p.

Leal Gomes, C. A. (2010a) – Análise Estrutural e Paragénese do Pegmatito de Namacotche – Zambézia, Moçambique. VIII Congresso Nacional de Geologia, Portugal, vol. 9, 4p.

Leal Gomes, C. A. (2010b) – Apoio aos Planos de Lavra dos Pegmatitos do Licungo (fólios para AGS, Prospecção e Pesquisa mineral, relatório inédito)

London, D. (1992) – The Aplication of Experimental Petrology to the Genesis and Cristallization of Granitic Pegmatites. Canadian Mineralogist, vol. 30, p. 499-540.

London, D. (2005) – Granitic pegmatites: An Assessment of Current Concepts and Directions for the Future. Lithos vol. 80, p. 281–303. ELSEVIER.

Lopes Nunes, J. E. (1973) – Contribution à L’étude Minéralogique et Géochimique des Pegmatites du Mozambique. Tese apresentada para a obtenção do grau de doutoramento na Universidade de Nancy, França. 261p.

Lopes Nunes, J. (1979) – Amazonites de Moçambique – Novos Dados sobre a sua Composição. Separata do Tomo LXIV das comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal, p. 71- 79.

Manier-Glavinaz, V.; Couty, R. & Lagache, M. (1989) - The Removal of Alkalis from Beryl: Structural Adjustments. Canadian Mineralogist, vol. 27, p. 663-671.

Moiana, M. (2009) – Análise dos Pegmatitos do Licungo com Vista ao Aproveitamento dos Feldspatos Potássicos de 1ª. Relatório interno produzido durante a frequência da cadeira de Depósitos Minerais Não Metálicos (Universidade do Minho, Braga, Portugal), 14p.

Moiana, M.; Leal Gomes, C.; Dias, P. A. & Marques, J. (2010) – Enquadramento Geotectónico e Filiação dos pegmatitos do Rio Licungo – Zambézia, Moçambique. VIII Congresso Nacional de Geologia em Portugal, vol. 20, nr. 10. e-terra.

Mulja, T.; Williams-Jones, A. E.; Martin, R. F. & Wood, S. (1996) – Compositional Variation and Structural State of Columbite-Tantalite in Rare-Element Granitic Pegmatites of the Preissac-Lacorne batholith, Quebec, Canada. American Mineralogist, vol. 81, p. 146-157.

Pereira, C. D. (2009) – Anatomia e mineralogia das edificações de Termitidae da Zambézia (Moçambique): aplicação em prospecção táctica a pontual de jazigos de afinidade pegmatítica. Tese de mestrado, Universidade do Minho, 103p.

Pinna, P. (1995) – Short Communication on “Dual nature of the Mozambique Journal of African Earth Science”, vol. 21, nr. 3, p. 477-480. Elsevier Science.

Pirajno, F. (2009) – Hydrotermal Processes of Mineral Systems. 1243 p, SPRINGER. Abstract.

Polli, G. O.; Oliveira, E. F.; Sabioni, A. C. S.; Ferreira A. C. M. & Roeser H. M. P. (2006) – Análise da Composição Química em Variedades de Berilo, por Activação Neutrónica Instrumental (INAA). Geochimica Brasiliensis, vol. 20, nr. 2, p. 191-207.

Saleh, G. M., Galy, M. M. e Obeid, M. A. (2007) – Geochemical Characteristic and Spectrometric Prospecting in Muscovite Bearing Pegmatites and Granite in Southeastern Aswan, Egypt. Chinese Journal of Geochemistry, vol. 27, nr. 1, p. 9-20.

Schaller, W. T., Stevens, R.E. & Jahns, R. H. (1962) – An Usual Beryl from Arizona. American Mineralogist, vol. 47, p. 672-699.

Shiwei, L. (1984) - Some Geochemical Characteristics of a RE-Bearing Granitic Pegmatite in the Eastern Qinling Range. Geochemistry, vol. 3, nr. 4, 9p.

Simmonis, W. S.; Webber, K. L.; Falster, A. U. & Nizamoff, J. W. (2003) – Pegmatite Mineralogy, Petrology and Petrogeneses. Edited by Webber, K. L., Rubellite Press, New Orleans, USA, 176p.

Simmonis, S. (2007) – Pegmatite Genesis: Recent Advances and Areas for Future Research. International Simposium in Porto, 4p.

Simmons, S. & Webber, K. L. (2008) – Pegmatite Genesis: State of the Art. European Journal of Mineralogy, vol. 20, nr. 4, p. 421-438;

Simmons, S. (2010) – A Look at Pegmatite Classifications. Department of Geology and Geophysics, University of New Orleans, New Orleans, USA. 12p.

Sirbescu, M. L. C.; Leatherman, M. A.; Student, J. J. & Beehr, A. R. (2009) – Apatite Textures and Compositions as Records of Crystallization Processes in The Animikie Red Ace Pegmatite Dike, Wisconsin, USA. The Canadian Mineralogist, vol. 47, nr. 4, p. 725-743.

Smith, J. V. (1974) – Feldspar Minerals – Chemical and Textural Properties. Assistência Editorial de Smith, B. F., vol. 2, 625 p. Springer-Verlag.

SOSA, G. M.; Augsburger, M. S. & Pedregosa, J. C. (2002) – Columbite-Group Minerals from Rare-Metal Granitic Pegmatites of the Sierra de San Luis, Argentina. Eur. J. Mineral, vol. 14, p. 627-636. Abstract.

Tadesse, S. & Zerihun, D. (1996) – Composition, Fractionation Trend and Zoning Accretion of the Columbite-Tantalite Group of Minerals in the Kenticha Rare-Metal Field (Adola, southern Ethiopia). Joumal of African Earth Sciences, vol. 23, nr. 3, p. 411-431. Elsevier Science Ltd.

Trueman, D. L., & Cerny, P. (1982) - Exploration for Rare-element Granitic Pegmatites. Mineralogical Association of Canada, Short Course Handbook, vol. 8, p. 463-491.

Tveriankin, I. G.; Borodanov, V. M. & Vantchugov L. G. (1983) – Relatório Sobre Os Trabalhos de Pesquisa, Prospecção e Avaliação dos Pegmatitos de Metais Raros Executados na

Região NE, Centrais e do SW de Alto-Ligonha em 1982-1983. Relatório nr. 1545/988, Nampula.

Uher, P.; Chudík, P.; Bačík, P.; Vaculovič, T. & Galiová, M. (2010) – Beryl Composition and Evolution Trends: An Example from Granitic pegmatites of the Beryl-Columbite Subtype, Western Carpathians, Slovakia. Journal of Geosciences, vol. 55, p. 69–80.

Webber, K. L.; Simmonis, W. B.; Falster, A. U. & Foord, E. E. (1999) – Cooling Rates and Crystallization Dynamics Of Shallow Level Pegmatite-Aplite Dikes. San Diego County, California. American Mineralogist, vol. 84, p. 708-717.

Documentos relacionados