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CAPÍTULO 5: PENDÊNCIAS, INSPIRAÇÕES E CONCLUSÕES

5.3 CONCLUSÕES: CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A PESQUISA

Em síntese, esta pesquisa de cunho qualitativo procurou reaver as principais características ligadas ao Materialismo Interdisciplinar de Max Horkheimer, datado do início do século XX como ponto de início para o desenvolvimento de reflexões acerca dos limites (obstáculos e/ou determinantes), estabelecidos pelas exigências sociopolíticas atuais, em meio a uma abordagem pautada na apresentação de possibilidades que percorressem as brechas deixadas pelo próprio sistema neoliberal que orienta certos aspectos da formação docente no país.

Um desses aspectos é a fragmentação do profissional docente, cada vez mais incumbido de gerenciar os microsaberes de suas áreas ou, porque não apontar, de suas microáreas de atuação no e para o mercado de trabalho. Desta forma, em um raciocínio que vai de encontro ao pragmatismo conceitual em volta da interdisciplinaridade, este estudo procurou atentar-se para as múltiplas esferas do

saber, há muito tempo debatidas pela literatura como divergentes, mas consideradas aqui como complementares em um processo denominado de Triangulação Interdisciplinar, baseada na unificação das esferas teórica (curricular), prática (instrumental) e dialógica (discursiva) em constante ressignificação a partir das questões ligadas à prática social e a emancipação do indivíduo.

Estes pressupostos serviram como base nas discussões acerca dos dilemas em torno da concepção por trás da integração de saberes imersa em cursos de formação docente, destacando nesta empreitada o curso de LCN da UFBA, um curso que vem passando por alterações curriculares e acadêmicas ao longo dos últimos anos em busca de melhorias formativas para seus licenciandos e futuros profissionais formados para a atuação no mercado de trabalho.

Para este estudo foram escolhidos dois percursos metodológicos: a análise documental e a análise das entrevistas. No primeiro caso, a análise do PPC do curso e da própria grade curricular demonstraram algumas deficiências quanto à integração das disciplinas que compõem o curso enquanto proposta pautada no diálogo entre as onze unidades acadêmicas que disponibilizam os distintos componentes curriculares semestrais. Tanto o PPC como a própria organização da grade curricular desta LCN apontaram para um certo distanciamento com o que vem sendo proposto nos últimos anos no curso com as novas exigências previstas pelas diretrizes nacionais para a formação docente. Entretanto, é válido ressaltar que alterações vêm sendo discutidas através de reuniões entre o colegiado e o grupo de professores que compõem o NDE desta licenciatura.

Em complemento, as vinte entrevistas realizadas foram divididas em quatro grupos distintos de participantes: Representante Institucional, Coordenadores, Professores e Estudantes. As entrevistas ratificaram as dificuldades já identificadas na análise documental, revelando ainda o grande conjunto de críticas dos entrevistados quanto à organização institucional tanto em nível do curso em si como também diante do conservadorismo ainda existente na própria universidade. Relatos e experiências distintas foram cruciais para identificar as dificuldades enfrentadas por cada um desses agentes acadêmicos no transcorrer do curso, dificuldades que vão desde o simples escalonamento de disciplinas até a tentativa de reestruturação e integração de componentes curriculares, sendo que ambos os casos esbarram nas

burocracias vivenciadas por uma instituição que ruma à comemoração de seu centésimo aniversário de existência.

Dentre estas dificuldades, muitos foram os limites considerados como preponderantes a partir dos relatos analisados. Tais limites foram e ainda são sustentados no curso com base nas estruturas já bem solidificadas dos aspectos sociopolíticos e pedagógicos que regem o sistema acadêmico da UFBA. Entretanto, dentro de cada sistema organizacional pequenos caminhos se sobrepõem como possibilidades, inseridas nestas estruturas formativas solidificadas, para a adoção de abordagens contemporâneas e mais próximas daquilo que se compreende, de acordo com a literatura, com o que possa ser a formação de um professor de Ciências Naturais.

Desta forma, alicerçado pelas informações discutidas e refletidas ao longo deste trabalho, este estudo retoma a questão norteadora investigada: como os determinantes da sociedade atual limitam e possibilitam a adoção da interdisciplinaridade em um curso de Licenciatura em Ciências Naturais?

A resposta para este questionamento reside na compreensão prévia de que os limites estabelecidos para a adoção da interdisciplinaridade pelos determinantes sociopolíticos da sociedade contemporânea se baseiam na própria manutenção de hábitos, atitudes e ações, ao mesmo tempo, alienantes e alienadas para e pelo sistema econômico neoliberal vivenciado atualmente. A interpretação da vida em sociedade de forma fragmentada é um dos pilares sustentados por este sistema que leva a uma simplificação da formação como indivíduo e também como profissional, neste caso de ensino.

Desta forma, os determinantes estabelecidos por este sistema social limitam as esferas que compõem o ensino no país e seus respectivos artefatos educacionais, como, por exemplo, os currículos das licenciaturas, ao circunscrever, de forma realmente eficiente, o raio de ação de coordenadores, professores, estudantes e demais representantes universitários ao conservadorismo que resiste em prol da fragmentação do mundo em caixinhas do conhecimento ou a partir da inexplicável falta de urgência em perceber que um curso de formação de professores não deveria permanecer ao longo dos anos sem nenhum respaldo por diretrizes curriculares nacionais específicas da área. Com base nas análises foi possível identificar alguns

equívocos locais (da própria LCN), mas esforços vêm ocorrendo para mudar esta situação, através dos sujeitos que se disponibilizaram a ser ouvidos, representando suas categorias. Entretanto, tais esforços, em sua maioria, esbarram na falta de diálogo, na falta da adoção de um trabalho colaborativo, muitas vezes justificado pela falta de tempo, audaciosamente escondidos sob a égide de indivíduos ou instituições que preferem permanecer no isolamento e na individualidade característica da sociedade capitalista na qual a sociedade sobrevive, ou pelo menos tenta.

Por fim, é importante compreender ainda que o exercício realizado de apontar as conclusões desta pesquisa é uma tarefa limitada pela própria complexidade contida nas relações sociopolíticas da contemporaneidade, de forma que as informações produzidas aqui se organizam para mais uma contribuição ao leque de dilemas já enfrentados. O número de determinantes de múltiplas ordens sobre a esfera formativa é um fator que torna a síntese deste trabalho e de seus posicionamentos finais uma crítica incisiva às ingerências no âmbito educacional que o país vivencia na atualidade, materializadas, no caso desta pesquisa, em um curso de Licenciatura em Ciências Naturais.

Dialogar sobre as problemáticas em torno da formação docente e da construção de dispositivos curriculares articulados com novas (e necessárias) abordagens de ensino recai sobre discursos tradicionais ligados à desvalorização da carreira docente e de suas variantes. Entretanto, este trabalho não pautará suas colocações finais acerca de uma repetição contextual que parece está passando por um processo de resignação ou conformidade perante as problemáticas seculares da educação brasileira.

De acordo com o conjunto de pensadores da Escola de Frankfurt, dentre eles o próprio Max Horkheimer, as pesquisas acerca da esfera educacional precisam ir além da exposição ou da simples compreensão das rupturas entre as necessidades sociais e aquilo que é posto (determinado) pelos pilares neoliberais, propulsores da fragmentação e da hiperespecialização da grande massa da sociedade, que almeja uma emancipação repleta de obstáculos que não compreendem ou, em muitos casos, não enxergam. Desta forma, acredita-se que as análises e discussões promovidas ao longo deste estudo possam trazer reflexões acerca de um curso que vivencia um período de ebulição e de mudanças que poderão desencadear melhorias ou a repetição dos mesmos erros que o acompanham nas últimas décadas.

Portanto, os limites e as possibilidades retratadas na escrita desta dissertação reúnem não apenas as informações seguidamente analisadas e reinterpretadas pelas bases metodológicas escolhidas pelo autor deste estudo. Muito mais que interpretações, esta pesquisa buscou manter os anseios de professores, coordenadores, estudantes e representantes das múltiplas esferas ligadas ao Curso de Licenciatura em Ciências Naturais. Todos estes anseios representam, com destaque para os estudantes, um conjunto de frustações e vitórias alcançadas por eles em meio a um país que inexplicavelmente pisoteia política, econômica e socialmente uma classe de trabalhadores tão valiosa como é a categoria docente, que no caso dos professores de Ciências Naturais sofre por um silenciamento injusto e implacável.

Espera-se que os relatos apresentados ao longo do texto sirvam para que novas inquietações surjam e estimulem novos diálogos entre os saberes, os dilemas, as dificuldades e as possibilidades de intervenção sobre outros currículos, para que estes possam passar a orientar uma formação docente multirreferencial, integrativa e, é claro, interdisciplinar.

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