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5.2. Análise da suscetibilidade magnética

5.2.5. Conclusões dos resultados

A análise da SM por fração granulométrica indica que no geral são as frações mais finas que registaram os valores mais elevados de SM, (amostras A1, A2, A6, A7, T2 e T3). No entanto, a fração granulométrica mais grosseira registou, nas restantes amostras, valores muito elevados de SM o que pode indicar que as partículas ferromagnéticas possam ser de origem antrópica, ou atmosférica relacionada com o tráfego automóvel.

Pela análise dos dados e revendo o mapa da figura 89, o valor de SM mais elevado foi junto da Galeria 3, nomeadamente no ponto de amostragem A7.

0 100 200 300 400 500 600 0 1000 2000 3000 4000 5000 SM CE µS/cm

Próximo do canal de escoamento com origem na Galeria 1 e drenagem para o Ribeiro de Murta, (amostra A3) apresentou valor de SM mais elevado, comprovando a existência de contaminação.

No entanto os solos amostrados à saída da G1 e da G2 são os que apresentam valores de SM mais baixos, não obstante ser de esperar que se trate dos mais contaminados. Uma possível justificação para esta observação poderá ser a constituição mineralógica deste material, a qual poderá constar de óxidos de ferro com reduzidos valores de SM.

Já referido no início deste capítulo, os óxidos de ferro pela capacidade que têm de alterar a composição mineralógica podem dar origem a diferentes sinais magnéticos em função das condições a que estão expostos, induzindo a valores de SM que não correspondam a real existência de contaminação.

Junto dos canais de irrigação desviados do Ribeiro de Murta, com destino a rega dos campos agrícolas, nomeadamente nos pontos de amostragem C3, C4, C6, C5s e C5c, foram também registados valores mais elevados do que os de terreno florestal, o que sugere a existência de uma relação de causa e efeito entre o aumento da SM e a proximidade às linhas de água contaminadas provenientes do efluente da mina que drena para o Ribeiro de Murta, utilizado na rega dos solos em análise.

As amostras C colhidas em campos agrícolas irrigados diretamente do Ribeiro de Murta apresentaram valores de suscetibilidade magnética mais elevados em relação às amostras de solos não agrícolas.

Verificou-se que apesar da Galeria 3 não apresentar sinais de drenagem ativa visíveis ao momento de recolha das amostras, este facto não impediu de ter sido nas imediações da G3 que se concentraram os valores de SM mais elevados. Assim pode- se concluir que mesmo a galeria não estando já ativa, todo o material sedimentar ate então depositado pela drenagem da mesma, quando ativa, mantêm os níveis de contaminação atuais, bastante elevados.

Por último, junto da estrada que cruza a área de estudo, especificamente no ponto T2 foi também registado um valor de SM elevado. Contudo, este ponto de recolha foi feito em talude de berma de estrada, com perfil visível na totalidade, e afastado da área de influência da drenagem mineira, logo a causa do valor de SM obtido poderá estar relacionado, segundo alguns autores como Gomes et al (2006), com o tráfico automóvel, e trabalhos de construção.

Os dados sugerem que os solos em estudo possuem partículas ferromagnéticas provenientes dos efluentes da mina de carvão de São Pedro da Cova.

Conclui-se portanto que o local de estudo está a ser fortemente afetado pela contaminação sobretudo a proveniente dos efluentes da extinta mina de carvão de São Pedro da Cova nos terrenos adjacentes ao local de drenagem, bem como o Ribeiro de Murta, e os solos agrícolas irrigados pelos canais provenientes do mesmo.

Uma vez que valores elevados de SM foram obtidos em materiais depositados e drenados da mina G3, mesmo não estando ativa, podemos assumir que a atual drenagem da G1 (ativa) poderá aumentar fortemente e afetar os terrenos envolventes, mesmo que futuramente deixe de drenar efluentes.

Relativamente à análise da variação de pH e CE com a SM, as amostras que apresentaram valores de pH e de CE relativamente baixos, e que em simultaneamente apresentam valores de SM intermédios (A1, A2, A4, A5, A6, S2, S6, M1, T1,T3, C1,C2), podem corresponder a locais onde houve a ocorrência de mistura de solos, facto já anteriormente observado por outros autores (Teixeira, 2012).

Os locais em que o pH e a CE foram relativamente baixos e os valores de SM mais elevados, (C5s, C5c, A8, C6, C4, T2, A3, C3), poderão ser indicadores de local com influência de drenagem de efluentes ácidos provenientes da antiga mina, tal como observado por outros autores (Santos, 2008).

Em síntese, os estudos mostraram que os solos apresentam minerais ferromagnéticos e paramagnéticos, não tendo sido registados valores negativos de suscetibilidade magnética, o que indica a ausência de partículas diamagnéticas.

VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS

“We know more about the movement of celestial bodies than about the soil underfoot.”

O presente estudo de magnetismo ambiental demonstrou que o método utilizado forneceu dados reveladores de contaminação mineira nos solos envolventes à mina de carvão de S. Pedro da Cova.

Mathé et al. (2006) mencionam que os minerais magnéticos podem ser considerados como micromarcadores de atributos do solo, e que é possível estabelecer correlações entre a suscetibilidade magnética e os atributos químicos, físicos e mineralógicos do solo.

Os parâmetros pH, condutividade elétrica e suscetibilidade magnética registados para o solo demonstraram a presença de contaminação, contudo, importa refletir na questão da contribuição antrópica ser um importante fator a ter em conta no que diz respeito ao aumento magnético nas camadas superficiais dos solos, mas também é fundamental termos em conta outros fatores que não estão relacionados, pelo menos de uma forma voluntária, com os níveis de poluição provocados diretamente pela ação humana.

Assim sendo, a formação de minerais ferromagnéticos numa determinada área, pode decorrer de complexos processos decorrentes de incêndios florestais (Le Borgne, 1955) ou, se for caso disso, das práticas agrícolas utilizadas (Lourenço 2012). Os óxidos de ferro formados depois de um fogo podem persistir no solo por períodos de tempo que ultrapassam os 103 anos (Rummery et al, 1979) e, de acordo com Oldfield e Crowther (2007), é possível distingui-los dos óxidos de ferro formados no decurso dos processos pedogenéticos.

Por outro lado, as práticas agrícolas que envolvam a adição de matéria orgânica, podem também ser causa de formação de minerais ferrimagnéticos, no que diz respeito aos solos agrícolas em estudo.

A matéria orgânica potencia reações de fermentação que, por sua vez, induzem a redução do óxido férrico. Este, posteriormente pode ser reoxidado e formar outro mineral.

Outro fator que devemos considerar como potenciador do aumento do sinal magnético, são as alterações climáticas, com destaque para a alternância entre períodos frios e húmidos e períodos quentes e secos, desde que esta alternância se processe de uma forma suficientemente rápida (Le Borgne, 1955). Da mesma maneira, as reações inerentes ao processo da pedogénese, que envolvem a oxidação/redução de compostos de ferro, promovem a transformação de minerais antiferromagnéticos em minerais ferrimagnéticos (Tite e Linington, 1975).

Em conclusão, e atendendo ao número de variáveis que devem ser tidas em consideração, é de todo o interesse, sob o ponto de vista de gestão ambiental, fazer uma avaliação mais detalhada e abrangente da área estudada, sem esquecer que qualquer área degradada em termos ambientais é em simultâneo uma oportunidade de intervenção mais sustentável.

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