• Nenhum resultado encontrado

Foram analisados seis anos de dados do imageador instalado em Cachoeira Paulista (imageador 1), nos períodos de janeiro de 1989 a dezembro de 1991 e janeiro de 1995 a dezembro de 1997, com o objetivo de estudar o comportamento dinâmico noturno e sazonal, e a ocorrência de bifurcações das bolhas de plasma durante períodos de atividade solar alta e baixa. Esse estudo mostra que a frequência de ocorrência das bolhas de plasma é muito baixa entre os meses de maio a agosto e bastante elevada durante os meses de outubro a março, tanto em baixa quanto em alta atividade solar. Porém, a frequência de ocorrência é relativamente maior durante o período de atividade solar alta.

Conforme foi discutido no Capítulo 6 deste trabalho, já está bem estabelecido que existe uma forte correlação entre a magnitude do pico pré-reversão da deriva vertical da camada F, ao entardecer, e a ocorrência de bolhas de plasma. Fejer et al. (1979) mostraram que a magnitude da deriva vertical de plasma é maior durante o período de atividade solar alta do que em baixa e que tal comportamento possivelmente seja o responsável pela variação solar observada na ocorrência das bolhas de plasma em nossos resultados.

O estudo estatístico relativo à bifurcação das bolhas de plasma mostrou que o processo de bifurcação das bolhas de plasma é maior durante o período de atividade solar alta. Usando um imageador “all-sky” (imageador 2), um fotômetro zenital e uma digissonda instalados em Cachoeira Paulista, durante o período de outubro de 1998 a maio de 2000, estimamos valores de densidade eletrônica ambiente na base da ionosfera e também dentro das bolhas de plasma, afim de estudar o processo de bifurcações nas bolhas. Nota-se que quando a razão, RD, entre a densidade ambiente de plasma e a densidade

dentro da bolha é pequena (menor do que aproximadamente 4), a tendência das bifurcações ocorrerem é bastante elevada, enquanto que para razões

grandes (acima de aproximadamente 5), a tendência é pequena. Portanto, as estimativas de densidade eletrônica indicam que o processo de bifurcação está fortemente relacionado com a razão entre as densidades eletrônicas ambiente e dentro da bolha de plasma, como mostrado no Capítulo 6.

Para calcularmos a deriva zonal das bolhas de plasma como função da hora local e latitude, primeiramente linearizamos as imagens como descrito no Capítulo 5. Entretanto, as bolhas de plasma possuem uma dinâmica temporal- espacial interna que conduz a mudanças em sua forma e dimensão, sendo que essas mudanças podem induzir erros no cálculo da velocidade zonal das bolhas. As velocidades inferidas, usando o centro da depleção como referência, estão cerca de 5-15% acima das velocidades obtidas quando usamos a borda oeste como referência. Já as velocidades inferidas, usando a borda leste como referência, estão cerca de 5-40% acima das velocidades obtidas quando usamos a borda oeste como referência. No momento, podemos afirmar apenas que, na maioria dos casos, os gradientes de intensidade da emissão OI 630,0 nm na borda oeste são muito mais estáveis do que os gradientes de intensidade na borda leste. Por esse motivo, resolvemos adotar os gradientes de intensidade da borda oeste da bolha de plasma como referência para inferirmos a deriva zonal das bolhas de plasma.

Durante o período de outubro de 1998 a maio de 2000, foi realizado o estudo do comportamento noturno, sazonal e latitudinal da deriva zonal das bolhas de plasma em baixas latitudes, correspondente a condições de atividade geomagnética calma e atividade solar alta. O comportamento noturno para os períodos de equinócio e verão mostra que a velocidade zonal de plasma é alta no início da noite (20:00 h as 22:00 h) e, após a meia noite, a velocidade diminui lentamente. A velocidade média máxima de plasma foi de 169 m/s e ocorreu no verão em torno das 20:40 LT, na latitude de 16.7°S. Antes da meia noite, os resultados mostram que a velocidade zonal das bolhas durante o verão, em latitudes menores (16,7°S, 18,7°S e 20,7°S), é relativamente maior do que no período de equinócio, enquanto que, em latitudes maiores (22,7°S e

24,7°S), não existe uma variação sazonal evidente. Entretanto, após a meia noite, a velocidade média das bolhas de plasma é maior durante o equinócio. Uma outra característica da deriva zonal das bolhas é a presença de uma variação latitudinal em quase todos os meses, entre 20:00 e 23:00 horas, sendo que a magnitude é mais elevada em latitudes menores. Nos outros horários, a variação com a latitude é bem menor e chega a ser quase nula para alguns horários após a meia noite. Observa-se que a velocidade das bolhas de plasma é maior durante os meses de janeiro e fevereiro, mantendo-se elevada até as 23:00 em latitudes menores. Entretanto, em outubro, novembro e março, a duração do máximo na velocidade é relativamente menor.

Efetuamos também o estudo do comportamento da velocidade zonal das bolhas de plasma durante o verão de 99/00 na região tropical. Verificamos que entre 20:00 e 22:00 horas, em latitudes equatoriais, temos um máximo na velocidade zonal das bolhas, e, à medida que caminhamos para latitudes maiores, a velocidade diminui. No entanto, entre -17° e -19° de latitude, entre 20:00 e 22:00 horas, temos um segundo máximo na velocidade das bolhas. Porém, a medida que caminhamos para latitudes ainda maiores, a velocidade volta a decrescer.

A acentuada variação latitudinal observada na velocidade zonal de plasma é um resultado bastante relevante neste trabalho. Em linhas gerais podemos dizer que existe uma boa correlação entre a velocidade zonal das bolhas de plasma (observada) e a velocidade zonal do vento termosférico obtida através do modelo HWM-90. Portanto, em latitudes onde o vento zonal possui velocidades maiores, o dínamo da região F deve produzir campos elétricos (verticais) com magnitudes também maiores, aumentando assim, a velocidade zonal das bolhas. Por outro lado, em latitudes onde as velocidades do vento zonal são menores, teremos bolhas de plasma com velocidades zonais menores. Dessa forma, a variação latitudinal na velocidade zonal das bolhas de

plasma observada nos nossos resultados seria devido a variação latitudinal na velocidade do vento zonal termosférico.

Realizamos também o estudo do comportamento noturno da velocidade zonal das bolhas de plasma durante tempestades magnéticas intensas, moderadas e fracas. Foi observado que, durante tempestades intensas, as bolhas de plasma deslocam-se para oeste, enquanto que nas tempestades fracas e moderadas, as bolhas deslocam-se para leste, porém com velocidades zonais menores quando comparadas com as velocidades nas noites em que a atividade geomagnética é calma. A deriva zonal das bolhas de plasma, durante tempestades magnéticas intensas, pode ser interpretada como sendo devida aos efeitos de penetração de campos elétricos de altas latitudes, devido a um aumento na atividade magnética.

Utilizando o imageador “all-sky” (imageador 4) instalado em São José dos Campos, efetuamos as primeiras medidas simultâneas da velocidade zonal das bolhas de plasma com as emissões OI 630,0 nm e OI 777,4 nm sobre o setor brasileiro. As velocidades obtidas com a emissão OI 777,4 nm são representativas de regiões próximas ao pico da camada F, enquanto que as velocidades obtidas com a emissão OI 630,0 nm são representativas de regiões próximas à base da camada (aproximadamente uma altura de escala abaixo do pico). Os resultados mostram que as velocidades inferidas com a emissão OI 777,4 nm, na noite 15/10/2001, foram relativamente maiores que as inferidas com a emissão OI 630,0 nm. Porém, na noite de 18/12/2001, não há diferença na velocidade zonal das bolhas de plasma obtidas com estas duas emissões.

As imagens obtidas com a emissão OI 777,4 nm mostram frequentemente estruturas de bolhas de plasma muito nítidas e com estrias, enquanto que as imagens obtidas com a emissão OI 630,0 nm mostram estruturas de bolhas ligeiramente difusas. Um número maior de observações simultâneas usando as emissões OI 630,0 nm e OI 777,4 nm são necessárias, de forma que possamos

avaliar mais consistentemente o comportamento da velocidade zonal das bolhas de plasma no pico e na base da região F obtida com os imageadores “all-sky”.

Tendo uma visão global dos resultados aqui obtidos, podemos concluir que este trabalho é mais uma contribuição para o conhecimento do comportamento dinâmico da velocidade zonal e morfologia das bolhas de plasma durante períodos de atividade magnética calma e perturbada na região tropical e durante atividade solar alta e baixa. Como sugestão para trabalhos futuros, propõe-se investigar o comportamento dinâmico observado entre as bordas oeste e leste das bolhas de plasma, através de medidas simultâneas da velocidade zonal de vento e de plasma, de forma a caracterizar consistentemente o mecanismo físico responsável pela menor estabilidade observada na borda leste da bolha, quando comparada com a oeste.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aarons, J.; Mendillo, M.; Yantosca, R. GPS phase fluctuations in the equatorial region during the MISETA 1994 campaign. Journal of Geophysical

Research, v.101, no. A12, p. 26.851-26.862, 1996.

Anderson, D.N.; Mendillo, M. Ionospheric conditions affecting the evolution of equatorial plasma depletions. Geophysical Research Letters, v.10, no. 7, p. 541-544, 1983.

Abalde, J.R.; Fagundes, P.R.; Bittencourt, J.A.; Sahai, Y. Observations of equatorial F-region plasma bubbles using simultaneous OI 777.4 and OI 630.0 nm imaging: New results. Journal of Geophysical Research, v.106, no. A12, p. 30331-30336, 2001.

Abdu, M.A.; Bittencourt, J.A.; Batista, I.S. Magnetic declination of the equatorial F-region dynamo electric field development and spread F. Journal of

Geophysical Research, v 86, no. A13, p. 11.443 -11.446, 1981.

Abdu, M.A.; Sobral, J.H.A.; Nakamura, Y.; Zamlutti, C.J. Equatorial plasma bubble zonal velocity height gradient from spaced VHF polarimeter and scanning 630 nm measurements. Geophysical Research Letters, v.14, no.9, p. 965-968, 1987.

Abdu, M.A.; Muralikrishna, P.; Batista, I.S.; Sobral, J.H.A. Rocket observation of equatorial plasma bubbles over natal, Brazil, using a high-frequency

capacitance probe. Journal of Geophysical Research, v. 66, no. A5, p. 7689-7695, 1991.

Aggson, T.L.; Laakso, H.; Maynard, N.C.; Pfaff, R.F. In situ observations of bifurcations of equatorial ionospheric plasma depletions. Journal of Geophysical Research, v.101, no. A3, p. 5125-5132, 1996.

Anderson, D.N.; Heelis, R.A.; Mclure, J.P. Calculated nighttime eastward drift velocities at low latitudes and their solar cycle dependence. Annalles Geophysicae, v.5, no.3, p. 435-442, 1987.

Banks, P.M. Observations of joule and particle heating in the auroral zone. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.39, no.1-4, p. 179- 193, 1977.

Banks, P.M.; Kockarts, G. Aeronomy. Part A. New York: Academic Press, 1973.

Basu, S.; Kelley, M.C. A review of recent observations of equatorial scintillations and their relationsship to current theories of F region irregularity generation, Radio Science, v. 14, no. 3, p. 471-485, 1979.

Batista, I.S.; Medeiros, R.T.; Abdu, M.A.; Souza, J.R.; Bailey, G.J.; de Paula, E.R. Equatorial ionospheric vertical plasma drift model over the Brazilian region. Journal of Geophysical Research, v. 101, no. A11, p. 10.887- 10.892, 1986.

Bittencourt, J.A.; Sahai, Y. F-region neutral winds from ionosonde

measurements of hmF2 at low latitude magnetic regions. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v. 40, no.3, p. 669-676, 1977. Bittencourt, J.A.; Abdu, M.A. A theoretical comparison between apparent and

real vertical ionization drift velocities in the equatorial F region. Journal of Geophysical Research, v. 86, no. A4, p. 2451-2454, 1981.

Bittencourt, J.A.; Sahai, Y.; Fagundes, P.R.; Takahashi, H. Simultaneous observations of equatorial F-region plasma depletions and thermospheric winds. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v. 59, no.9, p. 1049-1059, 1997.

Booker, H.G.; Wells, H.W. Scattering of radio waves by the F-region of the ionosphere. Journal of Geophysical Research, v. 43, no.2-3, p. 249-256, 1938.

Broadfood, A.L.; Kendall, K.R. Airglow spectrum 3100-10000 A. Journal of Geophysical Research, v. 73, no.1, p. 426-429, 1968.

Chamberlain, J.W. Physics of the aurora and airglow. New York: Academic Press, 1961.

Chamberlain, J.W. Theory of planetary atmospheres. New York: Academic Press, 1978.

Clemesha, B.R. An investigation of the irregularities in the F-region associated with equatorial type spread-F, Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v. 26, no.1, p. 91-112, 1964.

Coley, W.R.; Heelis, R.A. Low latitude zonal and vertical ion drifts seen by DE- 2. Journal of Geophysical Research, v. 94, no.A6, p. 6751-6761, 1989. Dickinson, R.E., Ridley, E.C.; Roble, R.G. A theree-dimensional general

circulation model of the thermosphere. Journal of Geophysical Research, v. 86, no. A9, p. 1499-1512, 1989.

Elvey, C.T. Note on the spectrum of the airglow in the red region. Astrophysics Journal, v.111, p. 432-433, 1950.

Fagundes, P.R.; Sahai, Y.; Batista, I.S.; Bittencourt, J.A.; Abdu, M.A.; Takahashi, H. Vertical and zonal equatorial F-region plasma bubble velocities determined from OI 630 nm nightglow imaging. Advances in Space Research, v.20, no.6, p. 1297-1300, 1997.

Fagundes, P.R.; Bittencourt, J.A.; Sahai, Y.; Takahashi, H.; Teixeira, N.R. Plasma drifts inferred from thermospheric neutral parameters during geomagnetic storms at 23°S. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v. 60, no.13, p.1303-1311, 1998.

Farley, D.T.; Balsley, B.B.; Woodman, R.F.; McClure, P.J. Equatorial spread F: Implications of VHF radar observations. Journal of Geophysical

Research, v. 75, no. 34, p. 7199-7216, 1970.

Fehsenfeld, F.C.; Schmeltekopf, A.L.; Dunkin, D.B.; Ferguson, E.E.

Compilation of reaction rate constants measured in the ESSA flowing afterglow system, Sept. 1969 (ESSA Tech. Rep. ERL).

Fejer, B.G.; Gonzales, D.T.; Farley, D.T.; Kelley, M.C. Equatorial electric fields during magnetically disturbed conditions 1. The effect of the interplanetary magnetic field. Journal of Geophysical Research, v. 84, no.A12, p. 5797- 5802, 1979.

Fejer, B.G.; Farley, D.T.; Woodman, R.F.; Calderon, C. Dependence of equatorial F-region vertical drift on season and solar cycle. Journal of Geophysical Research, v. 84, no.A10, p. 5792-5796, 1979.

Fejer, B.G.; Kudeki, E.; Farley, D.T. Equatorial F region zonal plasma drifts. Journal of Geophysical Research, v.90, no. A12, p. 12.249-12.255, 1985. Fejer, B.G. Low latitude electrodynamic plasma drifts: a review. Journal of

Atmospheric and Terrestrial Physics, v.53, no.8, p. 677-693, 1991. Fejer, B.G. F region plasma drifts over Arecibo. Solar cycle, seasonal, and

activity effects. Journal of Geophysical Research, v.98, no.A9, p. 13.645- 13.651, 1993.

Foster, J.C.; St.-Maurice, J.P.; Abreu, V.J. Joule heating at high latitudes. Journal of Geophysical Research, v.88, no. A6, p. 4885-4896, 1983. Garcia, F.J.; Taylor, M.J.; Kelley, M.C. Two-dimensional spectral analysis of

mesospheric airglow image data. Applied optics, v.36, no.8, p. 7374-7385, 1997.

González, W.D.; Joselyn, J.A.; Kamide, J.A.; Kroehl, H.W.; Rostoker, G.;

Tsurutani, B.T.; Vasyliunas, V.M. What is a geomagnetic storm? Journal of Geophysical Research, v. 99, no.A4, p. 5771-5792, 1994.

Haerendel, G. Theory of equatorial spread-F, repot. Berlin: Max Planck Institute fur Extraterrestre Physics, 1973.

Haerendel, G.; Eccles, J.V.; Cakir, S. Theory for modeling the equatorial evening ionosphere and the origin of the shear in the horizontal plasma flow. Journal of Geophysical Research, v.97, no. A2, p. 1209-1223, 1992. Hanson, W.B. Radiative recombination of atomic oxygen ions in the nighttime F

region. Journal of Geophysical Research, v.74, no. 14, p. 3720-3722, 1969.

Hapgood, M.A.; Taylor, M.J. Analysis of airglow of airglow image data. Annales Geophysicae, v.38, no.6, p.805-813, 1982.

Huang, C.S.; Kelley, M.C. Nonlinear evolution of equatorial spread F2. Gravity wave seeding of Rayleigh-Taylor instability. Journal of Geophysical Research, v.101, no.101, p. 293-302, 1996.

Kelley, M.C. The Earth’s ionosphere: Plasma physics and electrodynamics. Academic Press: San Diego, CA., 1989 (Int.Geophys. Ser43).

Knudsen, W.C. Tropical ultraviolet nightglow from ion-ion neutralization. Journal of Geophysical Research, v. 75, no.19, p. 3862-3866, 1970. Laakso, H.; Maynard, N.C.; Pfaff, R.F.; Aggson, T.L.; Coley, W.R.; Janhunen,

P.; Herrero, F.A. Electric field diagnostics of the dynamics of equatorial density depletions. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.59, no. 13, p. 1625-1631, 1997.

Lanyi, G.E.; Roth, T. A comparison of mapped and measured total ionospheric electron content using global positioning system and Beacon satellite-

observations. Radio Science, v. 23, no. 4, p. 483-492, 1988.

Maekawa, R. Development mult-color all sky airglow CCD imaging system. Kyoto University, Dec, 1998 (RASC Research Report).

Markham, T.P.; Buchau, J.; Anctil, R.E.; Noxon, J.F. Airborn study of equatorial 6300 A nightglow. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.37, no.1, p. 65-74, 1975.

Martinis, C.; Meriwether, J.; Niciejewski, R.; Biondi,M.; Fesen, C.; Mendillo, M. Zonal neutral winds at equatorial and low latitudes. Journal of

Mayr, H.G.; Harris, I.; Spencer, N.M. Some properties of upper atmosphere dynamic. Review of Geophysics and Space Sciences, v.16, no.4, p. 539- 565, 1978.

Massey, H.S.W. Electronic and ionic impact phenomena, Oxford at the Clarendon: London, 1969.

Medeiros, A.F. Observações de ondas de gravidade através do

imageamento da aeroluminescência. São José dos Campos. Tese (Doutorado em Geofísica Espacial) – INPE, 2002.

Melo, S.M.L.; Gobbi, D.; Takahashi, H.; Teixeira, N.R.; Lobo, R. O fotômetro MULTI2 Experiência de calibração. São José dos Campos: INPE, 1993 (INPE-5526, NCT/310).

Mende, S.B.; Eather, R.H. Monochromatic all-sky observations and auroral precipitation patterns. Journal of Geophysical Research, v.81, no.22, p.3771, 1976.

Mende, S.B.; Eather, R.H.; Aamodt, E.K. Instrument for the monochromatic observation of all sky auroral images. Applied optics, v.16, no.16, p. 1691- 1700, 1977.

Mendillo, M.; Baumgardner, J. Airglow characteristics of equatorial plasma depletions. Journal of Geophysical Research, v.87, no. A9, p. 7641-7647, 1982.

Mendillo, M.; Tyler, A. The geometry of depleted plasma regions in the equatorial ionosphere. Journal of Geophysical Research, v.88, no.7, p. 5778-5782, 1983.

Mendillo, M.; Baumgardner, J.; Colerico, M.; Nottinghham, D. Imaging science contributions to equatorial aeronomy: initial results from the MISETA

program. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v. 59, no.13, p. 1587-1599, 1997.

Mendillo, M.; Lin, B.; Aarons, J. The application of GPS observations to equatorial aeronomy, Radio Science, v.35, no.3, p. 885-904, 2000.

Noxon, J.F.; Johanson, A.E. Effect of magnetically conjugate photoelectrons on OI(630,0nm). Planetary and Space Scince., v.18, no.9, p. 1367-1379, 1970.

Ossakow, S.L.; Chaturvedi, P.K. Morphological studies of rising equatorial spread F bubbles. Journal of Geophysical Research, v.83, no. A5, p. 2085- 2090, 1978.

Ossakow, S.L.; Zalesak, S.T.; McDonald, B.E.; Chaturvedi, P.K. Nonlinear equatorial spread F: Dependence on altitude of the F peak and bottomside background electron density gradient scale lenght. Journal of Geophysical Research, v.84, no. A1, p.17-29, 1979.

Ossakow, S.L. Spread-F theories – a review. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.43, no. 5-6, p. 437-452, 1981.

Peterson, V.L. e Vanzandt, T.E., O(1D) Quenching in ionospheric F-region.

Planetary and Space Scince, v.17, no.10, p.1725, 1969.

Peterson, V.l; Steiger, W.R. F-region nightglow emissions of atomic oxygen. Journal of Geophysical Research, v.71, no.9, p. 2267-2277, 1966.

Pimenta, A.A.; Fagundes, P.R.; Bittencourt, J.A.; Sahai, Y. Relevant aspects of equatorial plasma bubbles under different solar activity conditions. Advances in Space Research, v. 27, no.6-7, p. 1213-1218, 2001.

Pimenta, A.A.; Fagundes, P.R.; Bittencourt, J.A.; Sahai, Y.; Gobbi, D.;

Medeiros, A.F.; Taylor, M.J.; Takahashi, H. Ionospheric plasma bubble zonal drift: a methodology using OI 630 nm all-sky imaging systems. Advances in Space Research, v. 27, no.6-7, p. 1219-12124, 2001.

Prölss, G.W. Latitudinal structure and extension of the polar atmospheric disturbance. Journal of Geophysical Research, v.86, 2285-2396, 1981. Raghavarao, R.; Wharton, L.E., Spencer, N.W., Mayr, H.G.; Brace, L.H. An

equatorial temperature and wind anomaly (ETWA). Geophysical Research Letters, v.18, no.7, p. 1193-1196, 1991.

Rasmussen, C.E.; Schunk, R.W.; Wickwar, V.B. A photochemical equilibrium model for ionospheric conductivity. Journal of Geophysical Research, v.93, no. A9, p. 9831-9840, 1988.

Rayleigh, IV LORD. Absolute intensity of the aurora line in the night sky and the number of atomic transitions. Proc. Roy. Soc, v.A, no.131, p. 376-381, 1931.

Reid, G.C. The formation of small-scale irregularities in the ionosphere. Journal of Geophysical Research, v.73, no.5, p. 1627-1640, 1968. Richmond, A.D. Thermospheric heating in a magnetic storn: dynamics

transport of energy from high to low latitudes. Journal of Geophysical Research, v.84, no. A9, p. 5259-5266, 1979.

Rishbeth, H., Polarization fields produced by winds in the equatorial Fregion. Planetary and Space Scince, v.19, no.1-4, p. 357-369, 1971a.

Rishbeth, H. The F-layer dynamo. Planetary and Space Scince, v.19, no.3, p. 263-267, 1971b.

Rishbeth, H.; Bauer, P.; Hanson, W.B. Molecular ions in the F2 layer, Planetary and Space Scince, v.20, no.4, p. 1287-1297, 1972.

Rishbeth, H. The F region dynamo. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.43, no.5-6, p. 387-392, 1981.

Sahai, Y.; Aarons, J.; Baumgardner, J.; Bittencourt, J.A.; Takahashi, H. OI 630 nm imaging observations of the equatorial plasma depletions at 16°S dip latitude. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.56, no.11, p. 1461-1475, 1994.

Sahai, Y.; Fagundes, P.R.; Bittencourt, J.A. Solar cycle effects on large scale equatorial F-region plasma depletions. Advances in Space Research, v.24, no.11, p. 1477-1480, 1999.

Sahai, Y.; Fagundes, P.R.; Bittencourt, J.A. Transequatorial F-region

ionospheric plasma bubbles: solar cycle effects. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.62, no.15, p. 1377-1383, 2000.

Santana, D.C.; Sobral, J.H.A.; Takahashi, H.; Taylor, M.J. Optical studies of the ionospheric irregularities over the Brasilian region by nocturnal images of the OI 630 nm emission. Advances in Space Research, v.27, no.6-7, p. 1207- 1212, 2001.

Slipher, V.W. On the general auroral illumination of the sky and the wavelenght of the chief aurora line. Astrophysics Journal, v.49, no.7, p. 266-275, 1919. Sobral, J.H.A.; Abdu, M.A.; Sahai, Y. Equatorial plasma bubble eastward

velocity characteristics from scanning airglow photometer measurements over Cachoeira Paulista. Journal of Atmospheric and Terrestrial Physics, v.47, no. 8-10, p. 895-900, 1985.

Sobral, J.H.A.; Abdu, M.A.; Takahashi, H.; Sawant, H.; Zamlutti, C.J.; Borba, G.L. Solar and geomagnetic activity effects on nocturnal zonal velocities of ionospheric plasma depletions. Advances in Space Reserach, v.24, no.11, p. 1507-1510, 1999.

Sultan, P.J. Linear theory and modeling of the Rayleigh-Taylor instability leading to the occurrence of equatorial spread F. Journal of Geophysical Research, v.101, no. A12, p. 26875-26891, 1996.

Takahashi, H.; Taylor, M.J; Sobral, J.H.A.; Medeiros, A.F.; Gobi D.; Santana, D.C. Fine structure of the ionospheric plasma bubbles observed by the OI 6300 and 5577 airglow images, Advances in Space Research, v.27, no.6-7, p. 1189-1194, 2001.

Tinsley, B.A.; Christensen, A.B.; Bittencourt., J.A.; Gouveia, H.; Angreji, P.D.; Takahashi, H. Excitation of oxygen permitted line emission in the tropical nightglow. Journal of Geophysical Research, v.78, no.7, p. 1174-1186, 1973.

Tinsley, B.A.; Bittencourt, J.A. Determination of F region height and peak electron density at night using airglow emission from atomic oxygen. Journal of Geophysical Research, v.80, no.16, p. 2333-2337, 1975. Tinsley, B.A.; Rohrbaugh, R.P.; Hanson, W.B.; Broadfoot, A. L. Images of

transequatorial Fregion bubbles in 6300 and 7774 nm emissions compared with satellite measurements. Journal of Geophysical Research, v.102, no.A2, p. 2057-2077, 1997.

Tsunoda, R.T.; Livingston, R.C.; McCLURE, J.P.; Hanson, W.B. Equatorial plasma bubbles: vertically-ellongated weds from bottmside F layer. Journal of Geophysical Research, v.87, no. A11, p. 9171-9180, 1982.

Tsunoda, R.T. Control of the seasonal and Longitudinal occurrence of

equatorial scintillations by the longitudinal gradient in integrated E region Pedersen conductivity. Journal of Geophysical Research, v.90, no. A1, p. 447-456, 1985.

Volland, H. Dynamics of the disturbed ionosphere. Planetary and Space Scince, v.34, no. 4-5, p. 327-335, 1983.

Weber, E.J.; Buchau, J.; Eather,R.H.; Mende, S.B. North-south aligned

equatorial airglow depletions. Journal of Geophysical Research, v.83, no. A2, p. 712-716, 1978.

Weber, E.J.; Buchau, J.; Moore, G.J. Airborne studies of equatorial F layer ionospheric irregularities. Journal of Geophysical Research, v.85, no. 9, p. 4631-4641, 1980.

Woodman, R.F. Vertical drift velocities and east-west electric fields at the magnetic equator. Journal of Geophysical Research, v.75, no.31, p. 6249- 6256, 1970.

Woodman, R.F. East-west ionospheric drifts at the magnetic equator. Space Research, v.12, no.12, p. 968-974, 1972.

Woodman, R.F.; LaHoz, C. Radar observations of F region equatorial irregularities. Journal of Geophysical Research, v.81, no. 31, p. 5447- 5466, 1976.

Zalesak, S.T.; Ossakow, S.L.; Chaturvedi, P.K. Nonlinear equatorial spread F: The effect of neutral wind and background Pedersen conductivity. Journal of Geophysical Research, v.87, no. A1, p. 151-166, 1982.

Zalesak, S.T.; Ossakow, S.L. On the prospect for artificially inducing equatorial spread F. Washington, DC: Naval Research Laboratory: Sept. 1982 (Memorandum Report 4899).

APÊNDICE A

CÁLCULO DA CONDUTIVIDADE PEDERSEN

A condutividade Pedersen é um termo importante na taxa de crescimento da instabilidade RT, sendo dependente diretamente da densidade de ions e constituintes neutros, consequentemente, da frequência de colisão. A condutividade Pedersen local, em algum ponto ao longo do tubo de fluxo magnético, pode ser expresso como (Rasmussen et al. 1988)

Documentos relacionados