• Nenhum resultado encontrado

__________________________________________________________________________ Existem 18 espécies de Cactaceae confirmadas na extensão do Estado do Rio Grande do Norte, porém deve-se manter atenção para as espécies M. violaceus, P. chrysostele e T.

subcylindrica, que estão incluídas nas categorias de ameaça mais críticas. Também deve-se

observar a ocorrência delas em unidades de conservação, assim, será possível buscar medidas de conservação para essas espécies. A Flora apresentou a ocorrência de cactáceas em 53 cidades. Vale ressaltar que 111 municípios não possuem registros das espécies, existem lacunas de conhecimento que ainda devem ser preenchidas, para a descoberta de novas espécies para o estado, em áreas de pouco esforço de coleta principalmente nas mesorregiões “Oeste Potiguar” e “Central Potiguar” que registraram poucos índices de coleta de Cactaceae. Com a divulgação da chave interativa, a comunidade terá mais acesso as espécies existentes no Estado, sendo possível identificá-las com as ilustrações das diversas estruturas morfológicas e reprodutivas existentes na chave. Além disso, torna-se possível comparar diferenças entre espécies do mesmo gênero que ocorrem no território potiguar, como também, identificar as características que distinguem uma espécie de outra.

38

LITERATURA CITADA

ANDERSON, Edward F. The cactus family. Portland, Oregon: Timber Press, v.1, p. 15-82, 2001.

ANDERSON, Edward. F.; BROWN, Roger. The cactus family. Portland, Oregon: Timber press, v. 1, p. 85-92, 2001.

ANDRADE, C. T. S.; MARQUES, J. G. W.; ZAPPI, D. C. Utilização medicinal de cactáceas por sertanejos baianos. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 8, n. 3, p. 36-42, 2006. APG IV. An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society, vol. 181, p. 1–20, 2016.

ARELLANO, Elizabeth; CASAS, Alejandro. Morphological variation and domestication of Escontria chiotilla (Cactaceae) under silvicultural management in the Tehuacán Valley, Central Mexico. Genetic Resources and Crop Evolution, v. 50, n. 4, p. 439-453, 2003.

BARBOSA, Alex da Silva et al. Estrutura populacional e espacial de Cereus jamacaru DC. em duas áreas de caatinga do agreste da Paraíba, Brasil. Ciência Florestal, v. 27, n. 1, p. 315-324, 2017.

BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. São Paulo: Ed. USP, v. 1, p. 256, 1978.

BITTRICH, Volker et al. An interactive key (Lucid) for the identifying of the genera of seed plants from the Ducke Reserve, Manaus, AM, Brazil. Rodriguésia, v. 63, n. 1, p. 055-064, 2012.

BORGES, Carla Karoline Gomes Dutra; SILVA, Cirlande Cabral da. Plantas alimentícias não convencionais (PANC): a divulgação científica das espécies na cidade de Manaus, AM. Revista Eletrônica Científica Ensino Interdisciplinar, v. 4, n. 11, p. 466-477, 2018.

BRACH, Anthony R.; SONG, Hong. ActKey: a Web‐based interactive identification key program. Taxon, v. 54, n. 4, p. 1041-1046, 2005.

CERQUEIRA, Rui. Um sistema de monitoramento e inventário da biodiversidade terrestre do Brasil. Conservação e biodiversidade em ecossistemas tropicais: avanços conceituais e revisão de novas metodologias de avaliação e monitoramento (I. Garay e BFS Dias, eds). Vozes, Petrópolis, p. 147-149, 2001.

COLOMBO, Beatriz; KAHELER, Miriam; CALVENTE, Alice. An inventory of the Bignoniaceae from the Brazilian state of Rio Grande do Norte highlights the importance of small herbaria to biodiversity studies. Phytotaxa, v. 278, n. 1, p. 19-28, 2016.

COELHO, P. J. A.; JÚNIOR, S. C. F.; NASCIMENTO, E. Coleta e conservação ex situ de cactáceas nativas do estado do Ceará. Gaia Scientia, v. 9, n. 2, 2015.

39

COSTA-LIMA, James Lucas da; LOIOLA, Maria Iracema Bezerra; JARDIM, Jomar Gomes. Erythroxylaceae no Rio Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, v. 65, n. 3, p. 659-671, 2014. CARNEIRO, A. M. et al. Cactos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 227p, 2016.

CARVALHO, C. B. M. et al. Uso de cactáceas na alimentação animal e seu armazenamento após colheita. Archivos de zootecnia, v. 67, n. 259, p. 440-446, 2018.

CAVALCANTE, Arnóbio de Mendonça Barreto; DE VASCONCELOS, Gabriella Carla Leite. Comércio legal de cactos ornamentais: oportunidade para uso sustentável no semiárido do Brasil. Revista Econômica do Nordeste, v. 47, n. 1, p. 9-20, 2016.

CUSHMAN, John C.; BOHNERT, Hans J. Molecular genetics of crassulacean acid metabolism. Plant Physiology, v. 113, n. 3, p. 667-676, 1997.

DALLWITZ, Mike J. et al. Principles of interactive keys. Web-based document http://biodiversity. uno. edu/delta, v. 3, 2000.

DALLWITZ, M. J.; PAINE, T. A.; ZURCHER, E. J. Principles of interactive keys. Institute of Botany, Chinese Academy of Sciences, 2013.

DUQUE, Guimarães. O Nordeste e as lavouras xerófilas. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 103p., 2004.

EGGLI, Urs; NEWTON, Leonard E. Etymological dictionary of succulent plant names. Springer Science & Business Media, 2004.

Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 16 de julho de 2020.

FUNK, Victoria A. Floras: a model for biodiversity studies or a thing of the past?. Taxon, v. 55, n. 3, p. 581-588, 2006.

GIBSON, A. C.; NOBEL, P. S. The cactus primer. Harvard, Cambridge, Massachussetts: University Press, 1986.

GRIFFING, Lawrence R. Who invented the dichotomous key? Richard Waller's watercolors of the herbs of Britain. American Journal of Botany, v. 98, n. 12, p. 1911-1923, 2011.

GOETTSCH, Bárbara et al. High proportion of cactus species threatened with extinction. Nature plants, v. 1, n. 10, p. 1-7, 2015.

GOETTSCH, Bárbara; DURÁN, América Paz; GASTON, Kevin J. Global gap analysis of cactus species and priority sites for their conservation. Conservation Biology, v. 33, n. 2, p. 369-376, 2019.

HARDISTY, Alex et al. A decadal view of biodiversity informatics: challenges and priorities. BMC ecology, v. 13, n. 1, p. 16, 2013.

40

HARRIS, James G.; HARRIS, Melinda Woolf. Plant identification terminology: an illustrated glossary. Utah: Spring Lake Publishing, 1994.

HERNÁNDEZ‐HERNÁNDEZ, Tania et al. Phylogenetic relationships and evolution of growth form in Cactaceae (Caryophyllales, Eudicotyledoneae). American journal of botany, v. 98, n. 1, p. 44-61, 2011.

HUNT, D. R.; TAYLOR, N. P.; CHARLES, G. The new cactus lexicon: descriptions and illustrations of the cactus family. Milborne Port, Dorset: David Hunt Books, v. 2, 2006. HUNT, D. CITES Cactaceae checklist Third Edition. 2016.

Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Disponível em: < (https://portal.insa.gov.br/acervo- artigos/258-painel-brasileiro?highlight=WyJwYWluZWwiXQ) >Acesso em: Out. 2018. JIN, Xiao-Hua; TAN, Yun-Hong; QUAN, Rui-Chang. Taxonomic discoveries bridging the gap between our knowledge and biodiversity. 2018.

JIMÉNEZ-SIERRA, Cecilia Leonor; EGUIARTE, Luis E. Candy barrel cactus (Echinocactus platyacanthus Link & Otto: a traditional plant resource in Mexico subject to uncontrolled extraction and browsing. Economic Botany, v. 64, n. 2, p. 99-108, 2010.

LAVOR, Pâmela et al. Conservation, spatial distribution, and endemism of Pilosocereus cacti in xeric environments of the Neotropics. Journal for Nature Conservation, p. 125825, 2020. LEÃO, Victor Miranda et al. Usos e benefícios das plantas em comunidades rurais de Capanema, Pará, Brasil. Cadernos de Agroecologia, v. 10, n. 3, 2016.

LIMA, J. L. S. Plantas forrageiras das caatingas; usos e potencialidades. Petrolina, EMBRAPA-CPATSA, PNE, RBGKEW, 37p, 1996.

LUCENA, Camilla Marques et al. Use and knowledge of Cactaceae in Northeastern Brazil. Journal of ethnobiology and ethnomedicine, v. 9, n. 1, p. 62, 2013.

MARTELLOS, Stefano; NIMIS, Pier Luigi. From local checklists to online identification portals: A case study on vascular plants. PloS one, v. 10, n. 3, p. e0120970, 2015.

MELO, José Iranildo Miranda et al. Flora of Rio Grande do Norte, Brazil: Boraginales. Phytotaxa, v. 357, n. 4, p. 235-260, 2018.

MENEZES, Marcelo Oliveira Teles de; TAYLOR, Nigel P.; LOIOLA, Maria Iracema Bezerra. Flora of Ceará, Brazil: Cactaceae. Rodriguésia, v. 64, n. 4, p. 757-774, 2013.

MOREIRA, Fernanda Gondim Lambert. Chave de identificação interativa para as espécies da ordem Gentianales em um fragmento de mata atlântica no campus central-ufrn. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

MORI, A. S. et al. Manual de manejo do herbário fanerogâmico, 2ª edição. Centro de Pesquisa do Cacau, Ilhéus, Bahia, 1989.

41

MOURA, E. O.; SOUSA, V. F.; SOARES, A. S.; VERSIEUX, L. M. Private environmental consultancy reveals five genera and ten species of angiosperms new to Rio Grande do Norte state, northeastern Brazil. Check List, v. 14, p. 439, 2018

NETO, João. P. et al. Balanço hídrico e excreção renal de metabólitos em ovinos alimentados com palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm Dyck). Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 36, n. 4, p. 322-328, 2016.

NOBEL, Park S. et al. Cacti: Biology and uses. University of California Press: Los Angeles, London, v. 1. 2002.

NOGUEIRA, M. S. et al. Ensilagem de palma forrageira. Ensilagem de plantas forrageiras para o Semiárido. 1st ed. São Luís: Editora EDUFMA, p. 249, 2016.

OLDFIELD, Sara et al. Cactus and succulent plants: status survey and conservation action plan. International Union for Conservation of Nature and Natural Resources (IUCN), 1997. OLIVEIRA, Regina Célia de et al. Paspalum (Poaceae) no Rio Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, v. 64, n. 4, p. 847-862, 2013.

PEREIRA, D. D. Mangas, malhadas e cercados: o semiárido que não se rende! Campina Grande: Impressos Adilson, 102 p., 2009.

QGIS DEVELOPMENT TEAM et al. QGIS geographic information system. Open source geospatial foundation project, 2016.

RIBEIRO-SILVA, S. et al. Patterns of Cactaceae species distribution in a protected area in the semiarid Caatinga biome of north-eastern Brazil. Edinburgh Journal of Botany, v. 73, n. 2, p. 157-170, 2016.

RIZZINI, C.T. Cactáceas: os segredos da sobrevivência. Ciência Hoje, v .5, p. 30-40.1987. ROCHA, Emerson Antonio; AGRA, Maria de Fátima. Flora of the Pico do Jabre, Paraíba, Brazil: Cactaceae Juss. Acta botanica brasilica, v. 16, n. 1, p. 15-21, 2002.

ROCHA, Lamarck do Nascimento Galdino da; MELO, José Iranildo Miranda de; CAMACHO, Ramiro Gustavo Valera. Flora of Rio Grande do Norte, Brazil: Turneraceae Kunth ex DC. Rodriguésia, v. 63, n. 4, p. 1085-1099, 2012.

SANTOS, C. S.; MEIADO, M. V. Levantamento florístico e status de conservação dos cactos do Estado de Sergipe, Nordeste do Brasil. Gaia Scientia, v. 9, n. 2, p. 136-146, 2015.

SÃO-MATEUS, Wallace Messias Barbosa et al. Papilionoideae (Leguminosae) na Mata Atlântica do Rio Grande do Norte, Brasil. Biota Neotropica, v. 13, n. 4, p. 315-362, 2013. SOARES NETO, Raimundo Luciano; JARDIM, Jomar Gomes. Capparaceae no Rio Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, v. 66, n. 3, p. 847-857, 2015.

42

SOARES, A. S.; PASTORE, J. F. B.; JARDIM, J. G.. New records, conservation assessments and distribution of Lamiaceae in Rio Grande do Norte, northeastern, Brazil. Phytotaxa, v. 311, n. 1, p. 043-056, 2017.

SOLLER, André et al. Cactaceae in the state of Paraná, Brasil. Rodriguésia, v. 65, n. 1, p. 201- 219, 2014.

SOUSA, Valdeci Fontes de et al. Combretaceae no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Rodriguésia, v. 69, n. 4, p. 1771-1787, 2018.

SCHUMANN, K.M. Cactaceae. In: Martius, C.F.P. von; Eichler, A.W. & Urban, I. (eds.). Flora

Brasiliensis. Munchen, Wien, Leipzig, v. 4. p. 185-322. 1890.

SILVA, José Geraldo Medeiros et al. Características morfológicas e produção do xiquexique cultivado em diferentes densidades. Revista Centauro, v. 2, n. 1, p. 08-17, 2011.

SILVA, Helena et al. Illustrated plant identification keys: An interactive tool to learn botany. Computers & Education, v. 56, n. 4, p. 969-973, 2011.

SILVA, S. R. et al. Plano de Ação Nacional para Conservação das Cactáceas (PAN- Cactaceae). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade-ICMBio, Brasília– DF, 2011.

SILVA, Mayara Flor Pereira. Análise do esforço amostral para estudos de flora (angiospermas) no RN. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

SILVA, Jadielle Lidianne Clemente et al. Aspectos da degradação ambiental no Nordeste do Brasil. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 7, n. 2, p. 180-191, 2018.

SOUZA, Vinicius Castro; LORENZI, Harri. Botânica sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil em APG II. Instituto Plantarum de estudos da Flora, 2008.

SUDENE. Levantamento exploratório: Reconhecimento de solos do Rio Grande do Norte. Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste, Recife. 531p., 1971.

TAYLOR, Nigel P.; ZAPPI, Daniela C. Cacti of eastern Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew, 2004.

TOMAZ, Eduardo Calisto; VERSIEUX, Leonardo Melo. Bromeliaceae from Rio Grande do Norte State, Northeastern Brazil. Phytotaxa, v. 422, n. 2, p. 113-143, 2019.

THIERS B. [continuamente atualizado]. index herbariorum: A global directory of public herbaria and associated staff. New York botanical gardens virtual herbarium, 2014. Disponível em <http://sweetgum.nybg.org/ih>. Acesso em 05 abril 2018.

TROPICOS.org. Missouri Botanical Garden. Disponível em: <http://www.tropicos.org> Acesso em: 10 jul. 2020.

43

IUCN 2020. A Lista Vermelha da IUCN de Espécies Ameaçadas. Versão 2020-2. Disponível em: <https://www.iucnredlist.org.> Transferido em 09 de julho de 2020.

VERSIEUX, Leonardo M.; WENDT, Tânia. Checklist of Bromeliaceae of Minas Gerais, Brazil, with notes on taxonomy and endemism. Selbyana, p. 107-146, 2006.

VERSIEUX, Leonardo M et al. “Integrative research identifies 71 new plant species records in the state of Rio Grande do Norte (Brazil) and enhances a small herbarium collection during a funding shortage.” PhytoKeys ,86 43-74. 18 Sep. 2017.

Xper2 Versão 2. 3. 2. Disponível em: < (http://www.infosyslab.fr/) >. Acesso em: 17 de abril de 2019.

Xper3 Plataforma online. Disponível em: < (http://www.xper3.fr) >. Acesso em: 18 de julho de 2019.

ZAPPI, Daniela C. Pilosocereus (Cactaceae). The genus in Brazil. Succ Pl Res, v. 3, p. 1-160, 1994.

ZAPPI, D.; TAYLOR, N.; SANTOS, M. R. Conservação das Cactaceae do Brasil. Plano de ação nacional para a conservação das cactáceas, v. 24, p. 29-30, 2011.

ZAPPI, Daniela Cristina; TAYLOR, Nigel Paul. Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil: Cactaceae. Rodriguésia, v. 68, n. 3SPE, p. 925-929, 2017.

ZUQUIM, Gabriela; TUOMISTO, Hanna; PRADO, Jefferson. A free-access online key to identify Amazonian ferns. PhytoKeys, n. 78, p. 1, 2017.

44

Documentos relacionados