A Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos, assegura que as atividades humanas se processem em um cenário de desenvolvimento socioeconômico sustentado, assegurando a disponibilidade dos recursos hídricos aos seus usuários atuais e às gerações futuras em padrões adequadas de qualidade e quantidade, inclusive a manutenção da vida.
A maior parte dos instrumentos da PERH, 4 (quatro) ainda não foram implementados como: o Plano de recursos hídricos que está em fase de elaboração pela Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos – COBRAPE e SEMAS, com sua conclusão prevista em maio de 2020; Com relação ao enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da agua, o Estado do Pará não possui suas águas enquadradas, sendo desta forma consideradas como classe 2 e em relação a cobrança pelo uso da água e a compensação aos municípios ainda não foram implementados no Estado do Pará . No que concerne ao CBH, depois de 18 anos da PERH, foi aprovado em 04 de Setembro de 2019, o Decreto nº 288, que institui o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Marapanim (CBHRM), sendo um marco pois o primeiro comitê no Estado do Pará, representa um grande progresso além de promover a mobilização da sociedade em torno de uma agenda com demandas a partir da questão hídrica.
De acordo com os dados levantados nos resultados, sobre as condições atuais do poço, foi constatado que o mesmo não se encontra totalmente adequado para dar entrada na solicitação de outorga de uso dos recursos hídricos junto à SEMAS, por não estar atendendo as exigências padrões perante o órgão ambiental, tendo em vista problemas de ordens técnicas e saneamentos, pois a boca do poço encontra-se exposta a entrada de insetos e roedores, entre outras possíveis fontes de poluição da água, sendo necessário resolver essas pendências, assim, como também, deverá ser feito o procedimento para tamponamento dos poços inoperantes.
Diante do que fora identificado, foi proposto um modelo de outorga de direito de uso dos recursos hídricos da Cidade Universitária José da Silveira Netto e a fim de suprir essa exigência, urgiu-se a necessidade de sugerir ao administrador máximo da Instituição, de modo a legalizar tais situações desconformes com a nomeação uma equipe multidisciplinar, preferencialmente com a presença de um profissional da área de geologia, para atuarem primeiramente solucionando as irregularidades atuais em que o poço se encontra, em virtude de estar em risco a segurança do poço e da comunidade universitária, para posteriormente entrar com processo de regularização, afim de atender a legislação vigente, bem como todas as condicionantes técnicas propostas pelo órgão ambiental responsável.
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