• Nenhum resultado encontrado

CONCLUSÕES: LIÇÕES PARA UMA SEGURANÇA E DEFESA EUROPEIA

A tese, com o tema “Uma perspetiva analítica da Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia no pós-Tratado de Lisboa a partir do estudo de caso da Líbia”, tem como questão central: “Quais as implicações da crise Líbia no processo

de definição gradual de uma política de defesa da União Europeia, integrando a

Política Comum de Segurança e Defesa criada pelo Tratado de Lisboa?”.

Para validarmos a questão central levantámos as seguintes questões derivadas:

1. No âmbito da competência da União Europeia em matéria de política externa e de segurança comum, qual a expressão assumida no quadro da crise da Líbia, nos domínios da política externa e nas questões relativas à segurança da União?

 O Tratado de Lisboa identificou com precisão dois dos problemas cruciais que limitam a eficácia da EU como ator de segurança internacional – coerência política e capacidades - e apresenta soluções mitigadoras para os problemas do passado; a implementação do tratado é por si só um processo incerto em face das rivalidades interinstitucionais que o moldaram;

 O caso da Líbia é ilustrativo das vulnerabilidades descritas. Profundas e públicas divergências entre governos nacionais levaram a não considerar a realização de uma missão na vizinhança próxima da Europa, com o apoio dos EUA, acabando por ser a NATO a coordenar a missão;

39

 Às divergências políticas acrescentaram-se as questões relacionadas com as capacidades – alguns Estados-Membros europeus preferem o chapéu da NATO para assim poderem contar com o a sua estrutura de comando e controlo operacional e as capacidades militares da Aliança Atlântica, designadamente com o empenhamento militar dos Estados Unidos o que aumenta o grau de confiança no sucesso das operações militares.

 Identificada a equação fundamental da disponibilidade dos Estados- Membros para gastar em defesa, da identificação de prioridades e implementação de novas capacidades, para o que concorre uma visão estratégica e a eficácia das instituições europeias.

2. No âmbito das políticas nacionais, qual a expressão assumida, no quadro da crise da Líbia, dos domínios das relações externas e de defesa dos Estados-Membros?

 As diferentes visões em relação ao dever nacional de cada Estado- membro, acrescentando os vários interesses, moldaram as suas ações e tomadas de decisão. A falta de consenso político sobre uma intervenção militar na Líbia condenou a União à reação limitada de uma missão humanitária (EUFOR Líbia), e ao papel de assessor político do Conselho Nacional de Transição.

 Os interesses económicos e políticos na região levou a que França e Reino Unido unissem esforços no combate ao regime líbio, tendo em vista a estabilização e a democratização da Líbia. Face ao bloqueio político e interinstitucional da União Europeia, os dois Estados tomaram a iniciativa, com o apoio dos EUA, de formar uma coligação militar tendo como base legal a Resolução 1973 adotada no CSNU.

40

 A Alemanha, pelo contexto político interno e pela natureza da sua política de segurança, assumiu a oposição à intervenção na crise líbia não apenas pelo perigo que uma ação militar na região traria para os seus intervenientes, mas também pela ausência de apoio por parte da opinião pública alemã.

3. Qual a ação das instituições – Conselho Europeu, Conselho, Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, apoiado pelo Serviço Europeu de Ação Externa - fundamentais para a definição dos objetivos políticos e estratégicos?

- A Comissão Europeia demonstrou uma forte oposição às ações do regime de Khadafi, contudo não existiram desenvolvimentos após as declarações de Durão Barroso. Pelo Tratado de Lisboa a PCSD está a cargo dos Estados membros da União, e por isso a tomada de decisão é atribuída ao Conselho Europeu.

- A Alta Representante, Lady Ashton, através dos Conselhos convocados para o efeito procurou buscar um entendimento intergovernamental para que fosse implementada uma missão PCSD. No entanto, o consenso não foi para além da imposição de sanções económicas e diplomáticas, do apoio à ajuda humanitária no terreno, e à assistência no controlo da imigração em Estados membros como a Itália.

- O Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE) sofreu as consequências da sua prematura preparação para responder a uma crise internacional de grande dimensão, e da ambiguidade gerada pelo que está estipulado no TL e as diferentes visões dos Estados membros. Tal refletiu-se na pouca coordenação entre representantes da UE e as representações consulares dos Estados membros na Líbia; e no diálogo com os países vizinhos.

41

- O Contraste entre a ação da aliança formada para a intervenção e as medidas implementadas pela União é percetível ao observarmos que, enquanto o SEAE atua com base no diálogo, com a Alta Representante a abordar os temas da saúde e da educação, o Reino Unido e a França comprometem-se numa coligação militar. Por outro lado, a Lady Ashton compromete-se com a sociedade civil em Bengasi.

4. Qual a ação da Organização do Tratado do Atlântico Norte, dos Estados e dos atores fundamentais que se empenharam ao nível político, estratégico e operacional no Teatro de Operações líbio?

 A ação da NATO é requerida após a aprovação da Resolução 1973 e vem enquadrar a Operação “Odisseia Amanhecer” executada pela França, Reino Unido e EUA, que já se encontrava no terreno. A missão passou a designar-se “Operação

Protetor Unificado”, atuando na zona de exclusão aérea, no apoio à preparação dos

rebeldes e na proteção de civis. A operação é exaltada como um sucesso da NATO pela adequada concertação dos meios e pela rapidez no alcance dos objetivos traçados.

 O pedido de ajuda da Liga Árabe foi fundamental na legitimação da intervenção da NATO na Líbia. por outro lado, não se mostrou apoiante de uma intervenção militar no país pelas consequências que tal operação poderia acarretar para os Estados vizinhos

5. Quais as lições identificadas a partir da crise na Líbia para uma política comum de segurança e defesa que, de acordo com o Tratado de Lisboa, conduzirá a uma defesa comum garantindo à União uma capacidade operacional apoiada em meios civis e militares?

42

 Baixar o nível de ambição, estabelecer objetivos realistas, partilhar informação, melhorar a coordenação, são os primeiros passos para uma maior coordenação intergovernamental e das forças no terreno;

 No curto e médio prazo não é expetável que a EU possa ser um ator principal de segurança internacional, dada a diversidade dos Estados que a compõem, dos seus interesses, da sua história e cultura, mesmo de alguns valores;

 O caso da Líbia comprova a impossibilidade de assumir, no atual quadro político e estratégico, o comando e o controlo de uma missão com a dimensão que o empenhamento que o quadro estratégico regional e nacional líbio exigia,

 A responsabilidade primária pela criação de condições prévias para a realização deste tipo de operação compete aos EM, numa atitude coletiva, multilateral, sendo desadequado pensar em soluções unilaterais e institucionais no quadro das políticas da União Europeia;

 Em novembro de 2010 a cimeira entre o Reino Unido e a França realizada em Londres levou a um acordo de colaboração de defesa, bilateral, não colocado num contexto amplo da PCSD, o que coloca ainda em questão os progressos futuros de uma política da União.

 A cooperação bilateral entre o Reino Unido e a França contorna os problemas de uma discussão a 27 Estados e parte da crença na validade da implementação de forças e capacidades militares europeias no âmbito da segurança regional e internacional; as iniciativas multilaterais, designadamente europeias, basearam-se em fundamentos políticos e estratégicos – efeito multiplicador e abrangente dos instrumentos e dos recursos civis e militares nas missões e necessidade dos Estados

43

mais fortes serem sustentados ao longo do tempo de missão, por exemplo o Reino Unido no Afeganistão e na Líbia;

6. Que conclusão retirar para a definição de um novo contexto e direção estratégica, tornado inadiável no quadro de segurança e defesa da União, designadamente da gestão de crises – parcerias, planeamento estratégico, capacidades civis e militares, e recursos?

 No âmbito da política é essencial o reforço da natureza abrangente e da coesão política efetiva. A diversidade histórica, cultural e geográfica dos Estados Membros carece de ser canalizada para um empenhamento que valorize os pontos fortes de cada um e permita uma ação política conjunta;

 Na gestão e crises desenvolver as sinergias civis-militares como valor acrescentado;

 Flexibilidade nos processos de tomada de decisão e de comando político e estratégico, com respostas rápidas, coesas e em coerência com os valores, novos desafios e métodos da União Europeia, desenhados pelo Tratado de Lisboa;

 Ao nível da Estratégia Europeia de Segurança (EES) o desenho do novo quadro estratégico requer uma análise correta dos riscos, a prospetiva dos acontecimentos e a prevenção dos conflitos, através de um adequado planeamento estratégico;

 O pessoal formado e treinado e as capacidades - civis e militares – são base fundamental para a aplicação da política e a concretização dos seus objetivos estratégicos e operacionais, num ambiente internacional de grande complexidade e de riscos, onde importa a geração de equipamentos e pessoal, num contexto de crise económica,

44

 O reforço das parcerias estratégicas - Canadá, Noruega, Rússia, Turquia e os EUA são contribuintes para as missões EU – a interação vital com as organizações parceiras - a ONU, a OTAN, a OSCE, a União Africana.

É essencial manter, numa visão política e estratégica do futuro, em coerência com os valores e os princípios da liberdade e do Estado de direito democrático. A União Europeia terá que superar em primeiro lugar o problema político, obstáculo de uma política externa e de segurança e defesa comum, nos termos estabelecidos após a aprovação do Tratado de Lisboa.

ANEXOS

Anexo A - (Tratado de Lisboa)

Anexo B - (“Estados Vestefalianos” e “pós-Vestefalianos”: Agendas de Segurança Nacional)

Anexo C - (“Antes da Primavera Árabe”) Anexo D - (“O Despertar Árabe”)

Anexo E - (A Crise da Líbia: Documentos da União Europeia)

Anexo F - (Comércio Bilateral da Líbia com a União Europeia e com o Resto do Mundo)

Anexo G - (“A Guerra na Líbia”)

Anexo H - (Crise Migratória no Norte de África) Anexo I - (Tabela de Acontecimentos em 2011)

45

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abreu, Francisco (2002). Fundamentos de Estratégia Militar e Empresarial. Edições Sílabo. Ajami, Fouad (2012). The Arab Spring at One: A Year of Living Dangerously, Foreing Affairs:

http://www.foreignaffairs.com/articles/137053/fouad-ajami/the-arab-spring-at-one, Consultado a 3 de Maio de 2013.

ACNUR (2009) 2008. Global Trends - Refugees, Asylum-seekers, Returnees, Internally Displaced

and Stateless Persons. Genebra: ACNUR.

ACNUR (2009b). Statistical Online Population Database. Genebra: ACNUR.

Alexander Weis (2009). Improving capabilities for ESDP’s future need. Álvaro de Vasconcelos (Ed.) Preface by Javier Solana, What ambitions for European defence in 2020? Paris: The European Union Institute for Security Studies, pp. 107-116.

Ash, Timothy Garton (2011). France plays hawk, Germany demurs. Libya has exposed Europe's fault lines, The Guardian:

http://www.theguardian.com/commentisfree/2011/mar/24/france-hawk-germany- demurs-libya-europe, Consultado a 12 de Abril 2013.

Álvaro de Vasconcelos (2009). Conclusions – Ten priorities for the next ten years. Álvaro de Vasconcelos (Ed.) Preface by Javier Solana, What ambitions for European defence in 2020? Paris: The European Union Institute for Security Studies, pp. 159-168.

Baltrusaitis, Colonel Daniel F. and Duckenfield, Mark E. (2012). Operation Unified Protector:

Triumph or Warning Sign?. Baltic Security and Defence Review, Vol. 14, No 2, pp. 21-47.

Barrento, António (2010). Da Estratégia. Parede: Tribuna da História.

Barry, Ben (2011). Libya´s Lessons, Survival: Global Politics and Strategy, Vol.53, No 5, pp. 5-14. Barroso, José Manuel Durão (2011). Statement by President Barroso on the situation in North

Africa. SPEECH/11/137. Bruxelas.

Bentégeat, Henri (2009). What aspirations for European defence?. Álvaro de Vasconcelos (Ed.) Preface by Javier Solana, What ambitions for European defence in 2020? Paris: The European Union Institute for Security Studies, pp. 97-105.

Beaufre, André (2004). Introdução à Estratégia. Prefácio Abel Cabral Couto. Edições Sílabo. Bégarie, Hervé Coutau (2009). Conférences de Stratégie. Institut de Stratégie Comparée. Beswick, Danielle e Paul Jackson (2011). Conflict, Security and Development: An Introduction.

46

Bernardino, Luís Manuel Brás (2009). A Prevenção e Resolução de Conflitos: Contributos para

uma Sistematização em Estratégia. Estudos em Homenagem ao VALM. António Emílio

Ferraz Sacchetti. Instituto Português da Conjuntura Estratégica, pp. 293-314.

Biscop, Sven (2004). Able and Willing? Assessing the EU´s Capacity for Military Action. European Foreign Affairs Review, Vol. 9, No 9, pp. 509-527.

Biscop, Sven. (2005). The European Security Strategy: A Global Agenda for Positive Power. Surrey – UK: Ashgate Pub Co.

Biscop, Sven, e Jan Joel Anderson (2008). The EU and the European Security Strategy. Oxon: Routledge.

Biscop, Sven and Jo Coelmont (2010). A Strategy for CSDP Europe´s Ambitions as a Global

Security Provider, Egmont Paper 37, Brussels: Academia Press.

Bodin, Jean. (2008), On Sovereignt, Cambridge University Press.

Borja Lasheras, Christoph Pohlmann, Christos Katsioulis e Fabio Liberti (2010), European Union

Security and Defence White Paper A Proposal, Berlin, Friedrich-Ebert-Stiftung (Ed.),

International Policy Analysis.

Brattberg, Erik (2011). Opportunities Lost, Opportunities Seized: The Libya Crisis as Europe’s

Perfect Storm. European Policy Centre.

Cameron, David (2010). A Strong Britain in an Age of Uncertainty: The National Security

Strategy. Presented to the Parliament by the Prime Minister by Command of Her Majesty.

Chauvet, L., P. Collier e A. Hoeffl er (2007). Research Paper 2007/30. Helsínquia: UNU-WIDER (Instituto Mundial de Investigação sobre a Economia do Desenvolvimento da Universidade das Nações Unidas).

Cologne European Council (1999). Presidency report on strengthening of the common

european policy on security and defence. Annex III of the presidency conclusions, cologne

european council. 3 and 4 june 1999.

Commission on Human Security (2003). Human Security Now. New York.

Conselho de Segurança das Nações Unidas (2011). Resolução S/RES/1970. Fevereiro 2011. Conselho de Segurança das Nações Unidas (2011). Resolução S/RES/1973. Março 2011.

Conselho da União Europeia (2007). Segurança e desenvolvimento - Conclusões do Conselho e dos Representantes dos Governos dos Estados--Membros, reunidos no Conselho, sobre segurança e desenvolvimento. Bruxelas: novembro de 2007.

47

Conselho da União Europeia (2007b). Resposta da UE a situações de fragilidade – Conclusões do Conselho e dos Representantes dos Governos dos Estados--Membros, reunidos no Conselho. Bruxelas: novembro de 2007.

Conselho da União Europeia (2007c). Coerência das Políticas para o Desenvolvimento (CPD) – Conclusões do Conselho e dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros, reunidos no Conselho. Bruxelas: novembro de 2007.

Conselho da União Europeia (2007d). Declaração conjunta do Conselho e dos Representantes dos Governos dos Estados-Membros reunidos no Conselho, do Parlamento Europeu e da Comissão – Consenso Europeu em matéria de Ajuda Humanitária (2007). Bruxelas. Conselho da União Europeia.

Conselho Europeu (2011). Council Decision 2011/137/CFSP. Fevereiro 2011. Official Journal of the European Union. Bruxelas.

Conselho Europeu (2011). Press Release. Março 2011. Bruxelas.

Conselho Europeu (2011). Council Decision 2011/210/CFSP. Abril 2011. Official Journal of the European Union. Bruxelas.

Conselho Europeu (2011). Press Release: Extraordinary European Council – Declaration. Abril 2011. Bruxelas.

Couto, Abel Cabral (1988). Elementos de Estratégia. Apontamentos para um Curso. Volume I. Instituto de Altos Estudos Militares.

Couto, Abel Cabral (1989). Elementos de Estratégia. Apontamentos para um Curso. Volume II. Instituto de Altos Estudos Militares.

Couto, Abel Cabral (2000). Segurança e Estudos sobre a Paz, em Nação e Defesa, nº 95/96, pp. 21-30.

Cravinho, João Gomes (2009). Desenvolvimento em Segurança. António José Telo (Dir. Coord.)

Nunca de Antes, Lisboa: Instituto da Defesa Nacional, pp. 47-52.

Danjean, Arnaud (2011). The Common Security and Defence Policy: Decline or Transition?.

Schuman Report on Europe. T. Chopin et al. (Eds). Paris

Darnis, Jean Pierre (2013). The European defence industry’s future: How European?, Directed by Elvire Fabry, in collaboration with Chiara Rosselli, Foreword by Pascal Lamy and António Vitorino, Think global – act european iv thinking strategically about the EU’s

external action. Notre Europe, Jacques Delors Institute, pp.284-292.

Darnis, Jean-Pierre. The European defence industry’s future: how European?, Istituto Affari Internazionali (IAI).

48

Dougherty, James; Pfaltzgraff, Robert (2003). Relações Internacionais: As teorias em confronto. Lisboa: Gradiva.

ERD (2009). Overcoming Fragility in Africa – Forging a New European Approach, A Citizens Guide to the European Report on Development 2009. Disponível em http://erd.eui.eu/media/2009-10-21-Brochure_A4citizens-spread.pdf.

Estratégia Europeia de Segurança (2003). Uma Europa segura num mundo melhor. Bruxelas: 12 de dezembro de 2003.

EUISS Yearbook of European Security YES (2013). Documents Facts Figures Maps 2011–2012 European Union Institute for Security Studies. Paris.

Fernandes, António Horta (2011). Acolher ou Vencer? A Guerra e a Estratégia na Actualidade. Lisboa: Esfera do Caos Editores.

Folke, C. (2006). Resilience: The Emergence of a Perspective for Social-Ecological Systems

Analyses. Global Environmental Change 16: pp. 253-267.

Genugten, van Saskia (2011). Libya after Gadhafi. Survival: Global Politics and Strategy, 53:3, pp. 61-74.

Giddens, Anthony (2008). Sociologia. Fundação Calouste Gulbenkian.

Gray, Colin (1999). Strategic Culture as Context: The first Generation of Theory Strikes Back,

Review of International Studies, Vol. 25, No 1, pp. 49-69.

Harnisch, Sebastian & Wolf, Raimund (2010). Germany: The Continuity of Change, National

Security Cultures: Patterns of Global Governance, by Emil J. Kirchner & James Sperling

(Ed.), Routledge, New York.

House of Commons, Defence Committee (2010). The Comprehensive Approach: the point of

war is not just to win but to make a better peace: Government response to the Committee's Seventh Report of Session 2009–10. First Special Report of Session 2010–11.

Irish, John and Hepher Tim (2011). France fails to get G8 accord on Libya no-fly zone. Reuters. Disponível em http://www.reuters.com/article/2011/03/15/us-g8-libya- idUSTRE72E0BX20110315. Consultado a 5 de maio 2013.

Jesús, Carlos Echeverría (2011). Libia: Guerra Civil et Intervención Extranjera. Panorama

Geopolítico de los conflictos, 23-42. Instuto Español de Estudios Estratégicos.

Joffé, George (2011), Libya and the European Union: Shared Interests?, The Journal of North African Studies, Vol. 16, No 2, Routledge.

Kempin, Ronja (2013). How to maintain hard capabilities in times of budget cuts?, Directed by Elvire Fabry, in collaboration with Chiara Rosselli, Foreword by Pascal Lamy and António

49

Vitorino, Think global – act european iv thinking strategically about the EU’s external

action. Notre Europe, Jacques Delors Institute, pp.276-283.

Keohane, Daniel (2013). Strategic priorities for EU defence policy, Directed by Elvire Fabry, in collaboration with Chiara Rosselli, Foreword by Pascal Lamy and António Vitorino, Think

global – act european iv thinking strategically about the EU’s external action. Notre

Europe, Jaques Delors Institute, pp.250-257.

Koenig, Nicole (2011). The EU and the Libyan Crisis: In Quest of Coherence, The International

Spectator, Vol. 46, No 4, pp. 11-30.

Marcelino, Patrícia (2012). “A `Primavera Árabe e o Fluxo de Refugiados para a União Europeia: Comunicação num Cenário de Crise”, Segurança no Mediterrâneo, Nação e Defesa, No 132, pp. 61-82. Instituto da Defesa Nacional. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, SA. Mateo, José Luis Hernangómez de (2012). Crisis y Gobernanza. Oportunidade para la Seguridad

Europea. Documento opinión, 56/2012, 25 julho de 2012. Instituto Español de Estudios

Estratégicos (ieee.es).

Menon, Anand (2011). European Defense Policy from Lisbon to Libya, Survival: Global Politics

and Strategy, Vol. 53, No 3, pp. 75-90. Disponível em http://www.ies.be/files/documents/JMCdepository/Menon,%20Anand,%20European%20 Defence%20Policy%20from%20Lisbon%20to%20Libya.pdf. Consultado a 12 de Abril 2013. Moreira, Adriano (2005). Teoria das Relações Internacionais. Coimbra: Edições Almedina. NATO (2001). NATO Generic Crisis Management Handbook, Bruxelas.

Nunes, Isabel Ferreira (2010). Security Culture, Strategic Approach and the Implementation and Operationalization of European Security. Nação e Defesa, No 127 – 5ª Série, pp. 51- 80.

Perthes, Volker (2011). Europe and the Arab Spring. Survival: Global Politics and Strategy, Vol. 53, No 6, pp. 73-84.

Perruche, Jean-Paul (2011). La défense de l’Europe a-t-elle besoin de l’Europe de la Défense. Général Jean-Paul Perruche (Ed.), L’europe de la défense post-lisbonne: illusion ou défi? IRSEM, Institute de Recherche Stratégique de l´Ecole Militaire, pp. 33-50.

Poirier, Lucien (2001). Stratégie théorique. Paris : Economica, Bibliothèque stratégique.

Relatório sobre a Execução da Estratégia Europeia de Segurança (2008). Garantir a Segurança

num Mundo em Mudança. Bruxelas, 11 de Dezembro de 2008, S407/08.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 73/2009. Estratégia Nacional sobre Segurança e

Desenvolvimento.

50

Rodrigues, Carlos Coutinho (2012). Contributo para uma ´Estratégia Abrangente´de Gestão de Crises na Reconstrução do Estado e da Sociedade. IDN Cadernos No 8. Lisboa: Instituto da Defesa Nacional.

Rousseau, R. (2011). Why Germany Abstained on UN Resolution 1973 on Libya. Foreign Policy Journal, 22 June. Disponível em http://www.foreignpolicyjournal.com/2011/06/22/why- germany-abstained-on-un-resolution-1973-on-libya/. Consultado a 20 de abril 2013. Santa Maria da Feira European Council (2000). Presidency report on strengthening the

common european security and defence policy. Annex I conclusions of the presidency, 19 and 20 june 2000.

Santos, J. Loureiro dos (1983). Incursões no domínio da estratégia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Saraiva, Luís (2011). A União Europeia na Gestão de Crises. Nação e Defesa, No 127 – 5ª Série, pp. 97-109.

Sarkozy, N. and Cameron, D. (2011). Joint Letter from Nicolas Sarkozy and David Cameron. 11 March.

Security strategy for society Government Resolution 16.12.2010 (2010). Ministry of Defense. PL 31, 00131 Helsinki. Disponível em www.defmin.fi.

Documentos relacionados