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Conclusões

As conclusões que iremos apresentar resultam da análise dos resultados obtidos neste estudo, pretendendo, essencialmente, dar resposta aos objetivos estabelecidos inicialmente, apresentando também limitações e sugestões para estudos futuros.

O presente estudo apresenta os resultados do levantamento da perceção de saúde dos idosos do Alto Minho apresentando alguns determinantes da perceção nesta população. Espera-se, desta forma, que os achados do presente trabalho possam contribuir de forma positiva para o planeamento em saúde, através da adequação da operacionalização das políticas públicas, e dos programas bem como da conceção de projetos alinhados com as especificidades da região. Estes aspetos são estruturantes para a melhoria da saúde, na sua vertente física, social e de bem-estar, proporcionando um envelhecimento ativo e bem- sucedido.

Considerando as características especificas da nossa amostra e tendo em conta o quadro de referências de pesquisa, e dando resposta aos objetivos colocados inicialmente, podemos concluir que:

 Para o distrito de Viana do Castelo, a população idosa, de predomínio de sexo

feminino (68.98%) apresenta-se com excesso de peso (IMC de 29.15), grande parte mantém- se fisicamente ativo (60.6%), apresentando, de forma geral, uma boa perceção do seu estado de saúde (valor mínimo de 48.74% (SG) e valor máximo de 87.38% (DE)).

 Fica ainda evidenciado que apesar dos valores serem superiores a 40% em

todos os domínios, Os idosos dos Concelhos que apresentam melhores resultados foram Paredes de Coura (FF, FS, DC, SM), Viana do Castelo (SG, VT), Valença (DF) e Caminha (DE). Por outro lado os concelhos com resultados mais baixos foram Ponte da Barca (FF, FS, SM) Ponte de Lima (SG, DF), Vila Nova de Cerveira (DC, VT) e Paredes de Coura (DE).

 O sexo masculino apresenta claramente uma perceção de saúde superior ao

feminino, para todos os domínios do SF36v2.

 Os idosos casados evidenciaram melhor estado de saúde, com exceção do

desempenho físico, em relação aos restantes estados civis.

 Os idosos na faixa etária 80-89 anos apresentam uma perceção de saúde

inferior, em relação a septuagenários e nonagenários.

 A atividade física é, evidentemente, um fator que influencia positivamente a

perceção do estado de saúde da população idosa.

 O IMC afeta negativamente a função física, social, saúde mental e vitalidade

dos idosos.

 Os idosos que habitam em meios predominantemente urbanos apresentam

melhor perceção de saúde, melhor desempenho físico e emocional, a dor tem menos preponderância na sua vida e apresentam melhor bem-estar psicológico.

 Os que habitam em meios predominantemente rurais apresentam melhor função física, função social e bem-estar (vitalidade, energia).

 Os idosos que se encontram localizados no Litoral e Vale do Minho referem

melhor perceção do estado de saúde.

 A distância e tempo de deslocação à Unidade de Saúde e Hospital de

referência interferem na perceção de saúde dos idosos.

Assim sendo e tendo em consideração os três pilares de intervenção do envelhecimento ativo (saúde, participação e segurança) apresentamos algumas propostas de intervenção para esta população.

Ao nível da saúde, e perspetivando diminuição dos fatores de risco das doenças crónicas e declínio funcional, é fundamental que se implementem programas de exercício físico. O American College of Sports Medicine (ACSM), em conjunto com a American Heart Association (AHA) aconselham 150 minutos por semana de atividade física para obter benefícios de saúde. No entanto é de notar que ocorrem benefícios adicionais à medida que a quantidade de atividade física aumenta, quer por aumento da intensidade, frequência e/ou duração e também devido às condições crónicas desta população, se não for possível a realização dos 150 minutos, estes devem ser fisicamente ativos quanto as suas habilidades e condições o permitirem (American College of Sports Medicine et al., 2009).

Salienta-se ainda que a intensidade e duração da atividade física deve ser, inicialmente, baixa para os idosos que se encontram mais limitados ou com doenças crónicas que afetem a sua capacidade para realizar atividade física. A progressão nas atividades deve ser individual e personalizada. Além do exercício físico é fundamental também atuar ao nível da alimentação, tabagismo e álcool, tendo igualmente em consideração a redução dos fatores de risco para doenças crónicas e o excesso de peso notável nesta população, contribuindo para a literacia em saúde e uma maior participação dos idosos na forma de promover e manter uma boa saúde.

A promoção da atividade/exercício físico pode ainda contribuir para uma melhoria de co morbilidades associadas às faixas etárias mais avançados e numa população com importantes fatores de risco como os identificados neste estudo, designadamente em termos de diabetes e doenças cerebrovasculares.

Ainda no que respeita saúde e sabendo que os idosos são grandes consumidores de cuidados de saúde, o que implica elevados custos na aquisição de medicamentos, seria fundamental que se criassem medidas que facilitem o acesso a regimes terapêuticos adequados.

No que concerne a participação salienta-se a importância de desenvolver atividades que permitam aos idosos adquirir novas habilidades tais como tecnologia de informação, facilitar acesso (transporte e económico) a eventos e atividades sociais, programas de voluntariado, inclusão dos idosos na tomada de decisão da comunidade em que se encontram e medidas que tornem mais fácil a divulgação de informação e a interação intergeracional.

Relativamente à segurança é fundamental que se tomem medidas que permitam aos idosos sentir-se mais seguros quer em casa, quer na rua, quer nos transportes públicos, criando ações de sensibilização para os abusos e roubos a idosos; melhor acesso a transportes públicos, que nesta faixa etária é o meio de transporte predominante; adequação dos percursos pedonais, quer parques geriátricos, para que os idosos possam ter uma vida física e socialmente mais ativa; sensibilização para as modificações nas habitações para que as casas respondam as necessidades dos idosos. Com estas propostas pretende-se que se atue nesta população melhorando a perceção de saúde na sua vertente física, social e mental.

Estas propostas assentam nas indicações para um envelhecimento ativo (WHO, 2002) e guia para uma cidade amiga do idoso (WHO, 2007) devendo captar a atenção quer ao nível da Comunidade Intermunicipal do Minho, quer ao nível local de forma a tornar o Alto Minho uma região de excelência para o envelhecimento.

Estas medidas devem, em nossa opinião, resultar do envolvimento de todos intervenientes, designadamente pessoas idosas, líderes comunitários e do poder local, profissionais de saúde e da educação, em todas as suas fases (planeamento, operacionalização e avaliação). Estes espaços/momentos para além da interação, e promoção da coesão, detém uma potencialidade enorme de melhorar a literacia na globalidade e da literacia em saúde em particular, nomeadamente em termos da gestão efetiva da doença crónica. Neste contexto, e de planeamento em saúde, valorizar os recursos existentes, no território, ainda que variáveis entre concelhos, valorizando as dinâmicas estabelecidas nas Redes Socias e Inter-Redes, potenciar as sinergias das abordagens transdisciplinares e de todos os setores sociais, designadamente entre a Comunidade Intermunicipal do Minho, o IPVC, a ULSAM.EPE e Centro Distrital de Segurança Social de Viana do Castelo, as associações de desenvolvimento local, entre outras, são dimensões estruturantes, não só do envelhecimento ativo, mas da coesão social e económica, nos termos preconizados pelo Conselho da Europa e do Tratado de Lisboa.

No que respeita às limitações do estudo salienta-se o facto de a aplicação por questionário poder condicionar as respostas em questões mais pessoais e a falta de dados de caracterização sociodemográficas tais como escolaridade e rendimento.

Para futuras investigações reforça-se que, apesar da aplicação do questionário ser recomendada por meio de entrevista, deve ser tido em conta o constrangimento dos indivíduos com questões de índole mais pessoal. Além disso, e uma vez que este trabalho fez o levantamento do estado de saúde da população idosa do Alto Minho, devem ser estudados, em trabalhos futuros, a influência de programas e atividades criados em especifico para esta população, assim como deve ser feito um levantamento mais exaustivo da caracterização sociodemográfica.

Em suma, apesar dos resultados globais serem, de certa forma, positivos é importante salientar que se deve ter em consideração o excesso de peso da população idosa conducente a limitações físicas, sociais, degradação do bem-estar físico e psicológico. Desta forma e tendo conhecimento da realidade da população idosa do Alto Minho é importante que se criem

políticas de saúde que promovam ações de melhoria sobre os fatores analisados numa perspetiva de promoção para saúde.

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