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Parte III Resultados da Investigação

8. Conclusões

Estudar a classe média, num contexto de crise que atualmente vivemos foi sem dúvida uma óptima escolha, não só por ter sido a classe social mais atingida pelas duras medidas de austeridade, mas também por ser uma temática bastante atual e que tanto se discursa no nosso meio envolvente, pelos meios de comunicação e nas nossas relações sociais. A realização deste estudo permitiu-me realmente conhecer e compreender de modo envolvente a nova forma de viver destas famílias da classe média. Surgiu nelas uma nova forma de olhar para o consumo, onde o ato de gastar passa a ser mais contido e refletido.

Com a revisão da literatura no início desta investigação ficou evidente que a classe média, sempre foi vista como a classe trabalhadora, que vivia do seu salário, que possuía cargos hierárquicos superiores, que vivia consideravelmente bem e que tinha por hábito consumir acima das necessidades básicas, acesso fácil a bens consideráveis e supérfluos, como o acesso à cultura (teatro, livros, cinema), as viagens, a casa própria, carros novos, etc.

Ora, contrariamente a este cenário, o aparecimento da crise veio provocar nesta classe social grandes alterações ao nível do padrão de consumo e do estilo de vida. Mediante as informações recolhidas dos entrevistados, podemos verificar que os empregos para esta classe social já não são o que eram, empregos de longa duração e seguros. Os salários são cada vez menores, devido à situação de crise que o País atravessa, onde as empresas se veem obrigadas a reduzir custos com salários e a contratarem pessoas a baixo custo, de forma a conseguirem segurar o seu negócio. Os subsídios para alguns já nem existem e, as condições de trabalho são cada vez mais precárias, isto deve-se às duras medidas de austeridade impostas pelo Governo (cortes nos salários da Função Pública e nos subsídios).

Mediante este panorama, esta classe social viu-se obrigada a fazer mudanças significativas no seu orçamento familiar para conseguir resistir à crise e, fazer face a todas as suas despesas. Fizeram cortes desde da alimentação, restaurantes, viagens e na cultura. As idas aos supermercados demoram mais tempo e são mais frequentes, o acesso aos produtos de marca branca tornou-se um hábito, embora em alguns produtos

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faz parte também da rotina destas famílias, as idas aos restaurantes jantar e almoçar fora deixou de existir para muitas delas, pequenos-almoços e lanches deixaram de fazer parte do dia a dia destas famílias e as viagens foram consideravelmente reduzidas. Contrariamente a estes cortes, a maior parte dos entrevistados consideraram o consumo de tabaco, café, ginásio e também a estética, bens no qual não conseguem prescindir mesmo estando numa situação mais vulnerável.

Poupar ainda faz parte de algumas destas famílias, embora num valor mais reduzido. Para outras, este comportamento torna-se impossível com a diminuição nos salários, a instabilidade profissional e com o aparecimento de despesas extras em certos meses, como o pagamento de impostos (IRS, habitação), o seguro do carro, etc. Houve também quem adquirisse este comportamento com o aparecimento da crise, devido às situações laborais instáveis e às perspetivas de futuro incertas no qual se deparam.

Claro que abordar temas como a crise, o consumo e as classes sociais são sempre temáticas muito complexas e, que no fundo têm uma certa ligação entre si. Consegui perceber que quando uma crise se propaga num país, pode trazer sérios problemas para o mesmo, não só a nível económico e financeiro, mas também a nível social. Como se pude constatar a classe média está prestes a desaparecer, está a existir um rápido empobrecimento da mesma, já que se colocam problemas sérios a nível das desigualdades socias. Todas estas famílias que viviam consideravelmente bem, com um salário e emprego seguro encontram-se numa posição social mais baixa. Pois, neste momento, a classe média sente-se mais próxima da classe baixa do que da classe alta pelas alterações de vida a que foi sujeita.

Ora, podemos afirmar que a classe média está a vivenciar momentos de bastante instabilidade, em que viver com todas estas alterações tem sido uma aprendizagem. Karsaklian (2000: 72) mostra que a aprendizagem diz respeito a um processo de adaptação permanente do individuo ao seu meio envolvente. Sair da sua zona de conforto, na qual a classe média auferia um bom ordenado, gozando de um emprego estável, tendo a possibilidade de viajar, de ter casa própria, carro novo, coisas essas que deixaram repentinamente de existir, obrigando a diminuir o seu estilo de vida, tem sido para esta classe social uma nova forma de viver e de olhar para o consumo. Porém, apesar desta classe social estar a enfrentar momentos de grande inquietação a nível emocional, no qual se observam sentimentos de grande frustração e impotência perante

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todas as dificuldades, fomos levados a constatar, no decorrer deste estudo, que, com tempo, o ser humano consegue adaptar-se à mudança, adquirindo novos hábitos de consumo e um estilo de vida mais limitado. Pode-se dizer então, que a classe média que atualmente nos deparamos, se encontra cada vez mais fragilizada, mais pobre e mais próxima da classe baixa.

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