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6.1 - Conclusões

Como observado, a indústria marítima de petróleo e gás natural envolve muitos riscos de derramamento de óleo em praticamente todas as etapas de exploração, desenvolvimento e produção. E os efeitos do derramamento de óleo podem ser catastróficos dependendo da magnitude e do volume do vazamento, podendo perdurar por anos afetando a vida marinha ou até mesmo das comunidades que vivem na costa. Por isso existe a necessidade de o Brasil possuir uma estrutura de Plano Nacional de Contingência para vazamento de óleo, para que dessa forma, toda a estrutura e tecnologia disponíveis possam ser utilizadas de forma integrada e muito mais efetiva.

Um dos grandes desafios nas operações de contingência é o conhecimento da posição, área e espessura da mancha de óleo. Por isso o estudo das tecnologias de sensoriamento remoto de derramamento de óleo é uma peça fundamental no auxílio à contingência dos derramamentos de óleo.

Foi observado, que apesar da variedade de tecnologias disponíveis, nenhum sensor é capaz de fornecer toda informação necessária sozinho, podendo ser afetado por diferentes fatores físicos e climáticos. Estes sensores podem ser implementados em diferentes plataformas: espaciais, aeronaves ou embarcações.

Portanto, a melhor solução para um acompanhamento mais efetivo, com fornecimento de informações mais precisas a respeito do derramamento de óleo, é utilizar as várias tecnologias de sensores combinadas, de forma que cada combinação será mais eficaz, depende das condições impostas.

6.2 – Sugestões

Em trabalhos futuros, poderia ser feito um estudo dos planos de contingência em países que são referência no assunto, para que se possa ter um padrão comparativo com o que é proposto para o Plano Nacional de Contingência. Outro tema que poderia ser abordado seriam as outras tecnologias que auxiliam no combate ao derramamento de óleo no mar.

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