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Ao final desta pesquisa foi possível explorar diversos fatores atinentes à gestão hospitalar, por meio da coleta de dados primários realizada através de 13 entrevistas presenciais com gestores de um hospital universitário da rede pública.

O Hospital Universitário Antonio Pedro presta atendimentos a toda a Região Metropolitana II do Estado do Rio de Janeiro, podendo ser considerado, dessa forma, uma instituição de grande relevância no cenário nacional.

As principais temáticas evidenciadas através do levantamento sistemático realizado na literatura científica auxiliaram na elaboração do roteiro semiestruturado de entrevistas utilizado na vertente empírica desta pesquisa. Em relação à literatura, dois achados podem ser destacados: a existência de conflitos recorrentes em ambiente hopitalar, sobretudo no que concerne disputas entre médicos e administradores, e a evidenciação de que alguns hospitais são reféns dos imprevistos cotidianos, por não terem um planejamento estratégico satisfatório ou adequado.

O presente estudo revelou aspectos em que a gestão hospitalar e a gestão de projetos se assemelham, embora os hospitais sejam organizações supostamente baseadas em processos, mas ainda, em grande medida, tencionadas pela hierarquia funcional.

Entre esses aspectos, destacam-se aqueles associados à cultura organizacional, visto que a cultura e o estilo da organização afetam a maneira como ela conduz seus projetos, sendo a comunicação, tanto vertical quanto horizontal, e a gestão da informação os elementos mais significativos na referida cultura.

Um dos elementos mais significativos da cultura organizacional é a gestão da informação. De fato, a gestão da informação revelou-se como o fator mais problemático do HUAP, com base na perspectiva dos respondentes. Em uma organização em que os funcionários não estão bem informados quanto aos processos e demais informações institucionais, a prestação de serviços é impactada negativamente, gerando retrabalho e, por conseguinte, atrasos na conclusão de atividades, o que compromete indiretamente o atendimento aos pacientes.

A gestão muito centralizada desempenhada na instituição acaba por promover um quadro marcado pelo isolamento dos setores, o que privilegia a lógica funcional e dificulta a interoperabilidade intersetorial. Isso impacta diretamente na condução dos processos e projetos hospitalares, cuja eficiência encontra-se aquém do esperado na organização estudada.

Nesse contexto, é importante que o HUAP avance no desenvolvimento de espaços dedicados ao debate de ideias e solução de problemas, descentralizando a gestão e aproximando os setores. No entanto, apenas essa medida não resolveria a questão do isolamento, visto que o próprio interesse dos participantes tende a diminuir gradativamente como já ocorreu em tentativas passadas. Logo é preciso que medidas de estímulo à participação, tais como a criação de um setor dedicado à gestão da informação e comunicação, visto que esses fatores repercutem na cultura organizacional, sejam implementadas conjuntamente.

Uma melhora na comunicação e gestão da informação tem o potencial de trazer benefícios não óbvios como melhorias no faturamento. Um dos achados desse estudo encontra-se na revelação de como negligências administrativas por parte dos médicos podem impactar na gestão de recursos financeiros do HUAP, gerando um subfaturamento, que poderia ser atenuado se os canais de comunicação entre profissionais da área médica e da área administrativa fossem mais eficientes.

Entretanto, tais canais dependem da busca pela interdisciplinaridade, em especial, por parte dos médicos, pois estes estão também integrados no processo gerencial. Logo, a identificação e combate ao subfaturamento auxiliam no gerenciamento de um hospital universitário da rede pública, ao melhorarem a arrecadação, aumentando potencialmente as oportunidades de uma melhor alocação de recursos.

Nesse trabalho obtiveram-se resultados similares aos observados em estudos encontrados na literatura sobretudo no que concerce a deficiência do planejamento estratégico frente a imprevisibilidade cotidiana, a comunicação entre os profissionais/ setores. No entanto, novos achados aprofundam o debate quanto às temáticas abordadas, revelando especificidades que vão além dos dados secundários coletados.

Entre esses achados destacam-se a conexão entre a gestão da informação e a definição de processos; o subfaturamento devido à negligência administrativa por parte dos médicos; e o exemplo prático de como a liderança pode ajudar a promover inovação gerencial interna (caso da Intranet).

Ademais, o acervo técnico-científico disponível nas bases de conhecimento pesquisadas carece de uma análise integrada dos fatores estudados. Ao explorar não somente as particularidades dos referidos fatores, mas principalmente o arranjo que define suas inter- relacões por meio da elaboração de um mapa conceitual, esta pesquisa avança em relação às teorias compreendidas na literatura atinente.

Esta forma de análise permite identificar oportunidades de aprimoramento na gestão hospitalar desempenhada no HUAP. No entanto, ainda que esta pesquisa seja dedicada para um caso específico, instituições semelhantes, em especial, hospitais públicos vinculados à universidades, podem aprimorar seus modelos de gestão, baseando-se nos achados aqui apresentados.

Logo, esta obra cumpre seu objetivo ao apresentar uma referência a pesquisadores que desejem realizar pesquisas exploratórias nessas instituições. Além disso, esta também pode, em especial, inspirar os próprios gestores do HUAP, colaborando para para promover um avanço no processo gerencial na referida oranização.

Considerando a referida limitação em se estudar apenas uma instituição e sendo esta uma instituição pública ligada ao ensino, recomenda-se que estudos futuros confrontem os achados aqui apresentados com hospitais particulares e filantrópicos, verificando também o aspecto do porte e tipo de atendimento prestado.

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APÊNDICE Roteiro de Entrevista

Pesquisa de Mestrado em Sistemas de Gestão (MSG) – UFF Roteiro de entrevista

Prezado participante, o presente instrumento é uma das bases para obtenção de dados primários para a realização da pesquisa de Mestrado em Sistemas de Gestão da Escola de Engenharia da Universidade Federal Fluminense (UFF), intitulada preliminarmente de ANÁLISE DAS PRÁTICAS DE GESTÃO HOSPITALAR: UM ESTUDO DAS INTERFACES (E LACUNAS) FUNCIONAIS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO DA UFF, de autoria de Diego Carlos Farias e orientada pelo Prof. Dr. Fernando Oliveira de Araujo.

Caracterização dos componentes da amostra 1 Qual é a sua área de conhecimento?

2 Qual é o seu grau de formação?

3 Há quanto tempo trabalha no HUAP?

4 Qual cargo você desempenha no HUAP?

5 Já exerceu outra função no HUAP?

6 Como costuma se atualizar quanto às práticas administrativas/ gerenciais?

Roteiro de Entrevista 1

Considerando a imprevisibilidades do cotidiano hospitalar, como você avalia o aspecto do planejamento gerencial?

Muito bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Muito ruim ( )

2 Quais são os impactos positivos e negativos do planejamento gerencial, hoje, desempenhado no HUAP?

3

Qual é a sua percepção quanto às divergências entre profissionais da área administrativa e profissionais da área médica no HUAP?

Muito frequente ( ) Frequente ( ) Moderada ( ) Poucas divergências ( ) Não há divergências ( )

4 Qual é a sua percepção quanto às divergências entre os setores do HUAP?

Muito frequente ( ) Frequente ( ) Moderada ( ) Poucas divergências ( ) Não há divergências ( )

5 Existe no HUAP um espaço dedicado ao debate de ideias e resolução de problemas?

6

Em caso afirmativo, quais profissionais podem participar desse espaço e como você grau de eficiência em propiciar melhorias na comunicação entre os funcionários?

Muito eficiente ( ) Eficiente ( ) Moderado ( ) Pouco eficiente ( ) Ineficiente ( )

7 Na sua percepção, quais seriam as dificuldades de implementação/ consolidação de um espaço com essa finalidade

na atual conjuntura do HUAP?

8 Classifique quanto ao grau de dificuldade de implementação/ consolidação desse espaço.

Fácil ( ) Moderado ( ) Difícil ( )

9

Em sua opinião, qual seria o impacto da existência de um agente (pessoa ou um novo setor inteiramente dedicado) interfaceador nas negociações referentes aos processos e projetos hospitalares?

Positivo ( ) Sem impacto ( ) Negativo ( )

10 Como você classificaria o HUAP quanto ao apoio e participação da alta gestão nos processos/projetos cotidianos?

Elevado ( ) Moderado ( ) Fraco ( )

11 Como você classificaria a gestão de recursos financeiros do HUAP?

Muito eficiente ( ) Eficiente ( ) Moderado ( ) Pouco eficiente ( ) Ineficiente ( )

12 Em sua opinião, há disperdícios de recursos financeiros?

13 Você está familiarizado aos conceitos da Acreditação Hospitalar? 14 Em caso positivo, você saberia informar se o HUAP é acreditado? 15 Como você classificaria a difusão das informações no HUAP?

Muito eficiente ( ) Eficiente ( ) Moderado ( ) Pouco eficiente ( ) Ineficiente ( )

16 A comunicação entre a alta gestão, chefias, funcionários de nível operacional e pacientes flui de forma

satisfatória?

17 Na sua percepção, há uma busca por invoção nas práticas gerenciais e recursos tecnológicos por parte do HUAP? 18 Como você caracterizaria o nível dessa busca no hospital? Intensa ( ) Moderada ( ) Fraca ( )