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10.1 Comentários dos diretores sobre

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

Somos uma instituição financeira focada no financiamento ao consumo para pessoas físicas das classes B, C, D e E, independente dos grandes conglomerados financeiros brasileiros. Diferenciamo-nos dos nossos principais concorrentes pelo portfolio extenso de produtos e serviços que oferecemos nesse segmento, que inclui crédito direto ao consumidor, crédito consignado, cartões, seguros, leasing e consórcio, de forma que não dependemos integralmente de apenas um único produto. No primeiro trimestre de 2009, começamos a operar no segmento de middle market, a fim de atender aos seguintes segmentos de mercado: desconto de duplicatas, empréstimos para financiamento de capital de giro e adiantamentos sobre recebíveis de cartão de crédito e recebíveis de um modo geral.

Nos últimos três exercícios sociais encerrados, nosso lucro líquido, com base nas demonstrações financeiras individuais da Companhia, que servem de base para distribuição de dividendos aos nossos acionistas, foi de R$ 200,9 milhões, R$ 236,0 milhões e R$ 174,0 milhões. Nos últimos três exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007, respectivamente, nosso retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 13,9%, 8,1% e 16,2% e nosso retorno sobre o ativo médio (ROA) foi de 1,7%, 1,2% e 2,2%, respectivamente.

Acreditamos que o segmento de crédito a pessoas físicas possui alto potencial de crescimento em função da demanda reprimida por crédito no País, do crescimento de renda média, do consequente aumento do consumo pelas classes B, C, D e E e na expectativa do crescimento contínuo da economia brasileira no futuro próximo. O ambiente macroeconômico brasileiro tem se caracterizado pela queda das taxas de juros nos últimos anos. A despeito de preocupações com o aumento dos índices de inflação, acreditamos que seremos capazes de manter nossos índices de rentabilidade neste cenário, mediante o aumento do volume de operações de crédito e manutenção das taxas de inadimplência de clientes sob controle.

Nossos produtos são distribuídos por meio de pontos de vendas exclusivos, presentes em todos os estados brasileiros e principais cidades, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal, parceiros comerciais, tais como concessionárias e revendedores de veículos leves e pesados e grandes redes de lojas de varejo, e através do call center. Em 31 de dezembro de 2009, contávamos com 182 pontos de venda exclusivos, mais de 20.100 mil parceiros comerciais e mais de 500 posições no call center que, somente no mês de dezembro, fez e recebeu, aproximadamente, 2,4 milhões de ligações. Estamos em processo de expansão de nossa rede de distribuição, com planos de atingir 200 postos de vendas exclusivos até o final de 2010. Em 31 de dezembro de 2007, tínhamos uma base ativa de 2,8 milhões de clientes pessoas físicas. Em 31 de dezembro de 2008, possuíamos uma base total de 16,2 milhões de clientes cadastrados e tínhamos uma base ativa de 2,4 milhões de clientes pessoas físicas. Em 31 de dezembro de 2009, possuíamos uma base total de 16,9 milhões de clientes cadastrados e tínhamos uma base ativa de 2,1 milhões de clientes pessoas físicas.

Acreditamos possuir forte capacidade de geração de ativos, em 31 de dezembro de 2007 registramos uma média aproximada de 150 mil novos contratos gerados a cada mês, o que equivale a R$ 623.0 milhões ao mês em novos financiamentos; em 31 de dezembro de 2008 registramos uma média de, aproximadamente, de 90 mil novos contratos gerados a cada mês, o que equivale a R$ 703,4 milhões ao mês em novos financiamentos, e em 31 de dezembro de 2009 registramos uma média de, aproximadamente, de 55 mil novos contratos gerados a cada mês, o que equivale a R$ 661,9 milhões ao mês em novos financiamentos. Nossa carteira de crédito total, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, apresentou crescimento médio anual de 20,3% nos três últimos exercícios sociais encerrados. O

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

saldo de nossa carteira de crédito total era de R$ 3,2 bilhões, R$ 6,6 bilhões e R$ 8,8 bilhões em 2007, 2008 e 2009, respectivamente.

Em 31 de dezembro de 2007, 91,0 % da nossa carteira de crédito total, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, correspondia a créditos classificados em níveis superiores, variando de categorias AA a C. Em 31 de dezembro de 2008, 87,8 % da nossa carteira de crédito total, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, correspondia a créditos classificados em níveis superiores, variando de categorias AA a C. Em 31 de dezembro de 2009, 89,5 % da nossa carteira de crédito total, com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia, correspondia a créditos classificados em níveis superiores, variando de categorias AA a C. Por ser direcionada ao varejo e a pessoas físicas das classes B, C, D e E, nossa carteira de crédito é bastante pulverizada e sem concentração. Nossos 10 maiores clientes (que incluem nossos clientes pessoa física e pessoa jurídica, tais como grandes lojas varejistas, para os quais oferecemos contas garantidas, capital de giro e linhas de crédito) representavam, em 31 de dezembro de 2009, somente 2,5 % do saldo da carteira de crédito total e os 60 maiores clientes, apenas 4,4 %. Apesar do crescimento de 44,8 % de nossa carteira de crédito total nos três últimos exercícios sociais encerrados, nossos índices de inadimplência têm se mantido relativamente estáveis, sendo 5,5 % em 31 de dezembro de 2007 5,9 % em 31 de dezembro de 2008 e 5,9 % em 31 de dezembro de 2009 e nossa perda líquida como percentual da nossa carteira de crédito total é inferior ou igual aos nossos índices de inadimplência, sendo de 3,9 %, 3,3 % e 5,8 % em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009, respectivamente. Consideramos que nossos índices de inadimplência e de Perda Líquida são baixos para o mercado de financiamento ao consumo devido à nossa política de crédito rígida e criteriosa, fundamentada em modelos de decisão estatística, processos e sistemas operacionais consistentes e dinâmicos, controles e sistemas de informação gerencial estruturados e automáticos e profissionais qualificados. Temos melhorado consistentemente nosso índice de eficiência, que era de 61,6 % em 31 de dezembro de 2007, para 56,2 %, em 31 de dezembro de 2008 e 48,5 % em 31 de dezembro de 2009.

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações

ACIONISTAS ORDINÁRIAS % PREFERENCIAIS % TOTAL %

Silvio Santos Participações Ltda. 5.362173 4,07 24.712.286 21,97 30.074.459 12,31 Caixapar Participações S.A. -

CAIXAPAR

64.621.700 49,00 24.712.286 21,97 89.333.986 36,56

Liderança Capitalização S.A. 60.983.906 46,24 - - 60.983.906 24,96

BF Utilidades Domésticas Ltda. 913.242 0,69 - - 913.242 0,37

Luiz Sebastião Sandoval 1 - - - 1 -

Rafael Palladino 1 - - - 1 -

Luis Paulo Rosenberg 1 - - - 1 -

João Pedro Fassina 1 - - - 1 -

Wadico Waldir Bucchi 1 - - - 1 -

Guilherme Stoliar 1 - - - 1 -

Carlos Correa Assi 1 - 10.000 0,01 10.001 -

Mercado 0 - 63.028.340 56,05 63.028.340 25,80

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

(i) hipóteses de resgate

Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas.

(ii) fórmula de cálculo do valor de resgate

O cálculo do valor de resgate segue as determinações legais.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Acreditamos que temos liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas e outros valores a serem pagos nos próximos exercícios. A Companhia possui uma política de liquidez em conformidade com a regulamentação do Banco Central do Brasil (“Banco Central”) que determina o volume de caixa mínimo da Companhia, assim como critérios de contingências em caso de crises financeiras no mercado.

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas

Atualmente, nossas principais fontes de captação de recursos são: depósitos a prazo (CDB); cessões de crédito para outras instituições financeiras e para FIDCs; emissões de títulos no exterior; além de debêntures não conversíveis emitidas pela nossa subsidiária Panamericano Arrendamento Mercantil S.A. (“Arrendamento”).

A tabela abaixo fornece um detalhamento dos saldos de captação de recursos nos períodos indicados.

Exercício Social findo em 2009 2008 2007

(em R$ milhões)

Depósito à vista 25,4 9,9 177,7

Depósitos a prazo 4.245,6 1.473,9 1.750,1

Depósitos interfinanceiros 753,6 499,9 285,5

Captações através de FIDCs(1) 1.815,9 2.320,1 1.658,6

Captações no mercado aberto 90,1 32,6 95,3

Recursos de aceite de Debêntures 266,2 304,5 262,1

Cessões de crédito a outras

instituições financeira(2) 1.021,5 2.186,3 1.784,5

Cessões de crédito da Arrendamento ao Banco Bradesco S.A. 352,8 471,8 -

Emissões Externas 941,4 935,1 477,1

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

(1) Captação de recursos através de FIDCs – contabilizado em outras obrigações diversas. (2) Registrado em contas de compensação.

Depósitos a Prazo

Do saldo em 31 de dezembro de 2009 dos recursos captados em depósitos a prazo de R$4.245,6 milhões, 14,3% são referentes a valores provenientes de captações junto a pessoas físicas, 19,3% a pessoas jurídicas não financeiras, 1,16% a instituições financeiras e 64,8% a investidores institucionais (fundos de investimento, Fundos de Pensão e Seguradores). O vencimento médio da carteira de depósito em 31 de dezembro de 2009 era de 25,9 meses. Do saldo em 31 de dezembro de 2008 dos recursos captados em depósitos a prazo de R$1.473,9 milhões, 28,8% são referentes a valores provenientes de captações junto a pessoas físicas, 11,8%, a pessoas jurídicas não financeiras, 3,5%, a instituições financeiras e 55,9% a investidores institucionais (fundos de investimento, Fundos de Pensão e Seguradores). O vencimento médio da carteira de depósito em 31 de dezembro de 2008 era de 24,8 meses. Do saldo em 31 de dezembro de 2007 dos recursos captados em depósitos a prazo de R$1.750,1 milhões, 24,7% são referentes a valores provenientes de captações junto a pessoas físicas, 16,9%, a pessoas jurídicas não financeiras, 10,6%, a instituições financeiras e 47,8% a investidores institucionais (fundos de investimento, Fundos de Pensão e Seguradores). O vencimento médio da carteira de depósito em 31 de dezembro de 2007 era de 14,0 meses.

Depósitos interfinanceiros

Referem-se a captações junto a instituições financeiras, normalmente de curto prazo (entre 30 e 180 dias).

Captações através de FIDCs

O saldo dessas captações junto aos cotistas em 31 de dezembro de 2009 era de R$1.893,7 milhões, em 31 de dezembro de 2008 era de R$2.429,1 milhões, e em 31 de dezembro de 2007 era de R$1.658,6 milhões.

Captações no mercado aberto

Referem-se à captação de recursos através da venda de títulos públicos federais de nossa carteira própria ou de terceiros em operações compromissadas.

Recursos de aceite de debêntures

São recursos provenientes da subscrição de debêntures emitidas pela Arrendamento desde 2000. A primeira emissão foi de 1.000 debêntures não conversíveis em ações, em 01 de julho de 2000 com vencimento em 01 de julho de 2002. A segunda emissão foi de 15.000 debêntures não conversíveis em ações, em 01 de dezembro de 2002 com vencimento em 01 de dezembro de 2005. A terceira emissão foi de 12.500 debêntures não conversíveis em ações, em 01 de dezembro de 2005 com vencimento em 01 de dezembro de 2010. Com exceção das debêntures da terceira emissão que ainda não venceram, as debêntures foram resgatadas nos prazos previstos.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Realizamos cessões de créditos consignados de funcionários públicos e de veículos automotores de um modo geral a outras instituições financeiras, através de convênios de cessão de crédito celebrados com tais instituições. Essas operações são registradas em contas de compensação na medida em que, por força da co-obrigação, ainda temos responsabilidades referentes a essas operações.

Em 31 de dezembro de 2009, nosso saldo de créditos cedidos com co-obrigação a outras instituições financeiras era de R$1.021,5 milhões, comparado com R$2.186,3 milhões em 31 de dezembro de 2008 e R$1.784,5 milhões em 31 de dezembro de 2007. O saldo de créditos cedidos sem co-obrigação a outras instituições financeiras em 31 de dezembro de 2009, 2008 e 2007 era de R$168,8 milhões, R$56,7 milhões, R$317,0 milhões, respectivamente.

Cessões de crédito da Arrendamento ao Banco Bradesco S.A. (“Banco Bradesco”)

Referem-se a operações de cessão de créditos de operações de arrendamento mercantil com co-obrigação, realizadas pela Arredamento junto ao Banco Bradesco.

Emissões Externas

Em 24 de fevereiro de 2006 e em 31 de março de 2006 emitimos US$50,0 milhões e US$10 milhões, respectivamente, a juros de 8,5% com vencimento em 24 de fevereiro de 2009. Em 16 de abril de 2007 emitimos US$75,0 milhões adicionais a juros de 7,4% com vencimento em 16 de abril de 2010. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos US$135 milhões em títulos em circulação emitidos segundo o nosso programa. Em 29 de maio de 2008 emitimos US$130,0 milhões adicionais a juros de 7,3% com vencimento em 29 de maio de 2010. Em 26 de outubro de 2009 emitimos US$200,0 milhões adicionais a juros de 7,0% com vencimento em 26 de outubro de 2012. Em 31 de dezembro de 2009, possuíamos US$405 milhões em títulos em circulação emitidos segundo o nosso programa. Em 24 de fevereiro de 2010 resgatamos a primeira tranche do nosso programa de Medium Term Notes, no valor de US$ 60 milhões, pelo valor equivalente a R$179,0 milhões.

Além das emissões efetuadas segundo o programa de Medium Term Notes, em 18 de julho de 2006 emitimos títulos de dívida subordinada de US$50,00 milhões, com vencimento em 18 de julho de 2016, a 11,0% de juros de 18 de julho de 2006 a 18 de julho de 2011, e a juros equivalentes à cotação da USD Treasury Rate T500 (títulos do governo americano) em 18 de julho de 2011, mais 8,85%, de 18 de julho de 2011 a 18 de julho de 2016, caso não seja exercida a opção de compra pela Companhia, conforme o estabelecido no programa, e, em 16 de agosto de 2006, emitimos US$75,0 milhões desses mesmos títulos, com mesmas taxas de juros e vencimento. Recebemos autorização do Banco Central para classificar essa operação como capital de Nível II em novembro de 2006. Em 31 de dezembro de 2009, possuíamos US$125 milhões em títulos de dívida subordinada em circulação.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

A Companhia possui uma política de liquidez em conformidade com a regulamentação do Banco Central que determina o volume de caixa mínimo da Companhia, assim como critérios de contingências em caso de crises financeiras no mercado. Nos últimos três exercícios sociais, mantivemos em aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários percentuais de 21,15%, 8,8% e 10,7% em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009, respectivamente, em relação aos valores

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

captados com depósitos totais (depósitos à vista, depósitos a prazo e depósitos interfinaceiros), captações no mercado aberto e captações no exterior (obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior e dívidas subordinadas).

Administramos nossa posição de liquidez realizando operações overnight com outras instituições financeiras, com prazo, em geral de um dia útil, lastreadas em títulos públicos federais e com compromissos de revenda, bem como operações de compra de títulos públicos federais que possuem liquidez imediata no mercado. Essas operações representam um importante instrumento de liquidez. Em 31 de dezembro de 2007, 2008 e 2009 tínhamos R$ 1.373,0 milhões, R$ 731,2 milhões e R$ 1.372,0 milhões em aplicações interfinanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários e derivativos, respectivamente, dos quais R$700,1 milhões, R$237,8 milhões e R$906,3 milhões foram investimentos nas operações overnight.

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas: (i) contratos de empréstimo e financiamento relevantes

Dentro de nossa estratégia de diversificação de nossas fontes de captação de recursos, estabelecemos no primeiro trimestre de 2006 um programa de Medium Term Notes para emissão de títulos de dívida no montante total de US$300 milhões, posteriormente aumentado para US$500 milhões, com vencimento de 9 meses a 10 anos. No âmbito deste programa, em 24 de fevereiro de 2006 e em 31 de março de 2006 emitimos US$50,0 milhões e US$10 milhões, respectivamente, a juros de 8,5% com vencimento em 24 de fevereiro de 2009. Em 16 de abril de 2007 emitimos US$75,0 milhões adicionais a juros de 7,4% com vencimento em 16 de abril de 2010. Em 31 de dezembro de 2007, possuíamos US$135 milhões em títulos em circulação emitidos segundo o nosso programa. Em 29 de maio de 2008 emitimos US$130,0 milhões adicionais a juros de 7,3% com vencimento em 29 de maio de 2010. Em 26 de outubro de 2009 emitimos US$200,0 milhões adicionais a juros de 7,0% com vencimento em 26 de outubro de 2012. Em 31 de dezembro de 2009, possuíamos US$405 milhões em títulos em circulação emitidos segundo o nosso programa. Em 24 de fevereiro de 2010 pagamos a primeira tranche do nosso programa de Medium Term Notes, no valor de US$ 60 milhões, pelo valor equivalente a R$179,0 milhões.

Além das emissões efetuadas segundo o programa de Medium Term Notes, em 18 de julho de 2006 emitimos títulos de dívida subordinada de US$50,00 milhões, com vencimento em 18 de julho de 2016, a 11,0% de juros de 18 de julho de 2006 a 18 de julho de 2011, e a juros equivalentes à cotação da USD Treasury Rate T500 (títulos do governo americano) em 18 de julho de 2011, mais 8,85%, de 18 de julho de 2011 a 18 de julho de 2016, caso não seja exercida a opção de compra pela Companhia, conforme o estabelecido no programa, e, em 16 de agosto de 2006, emitimos US$75,0 milhões desses mesmos títulos, com mesmas taxas de juros e vencimento. Recebemos autorização do Banco Central para classificar essa operação como capital de Nível II em novembro de 2006. Em 31 de dezembro de 2009, possuíamos US$125 milhões em títulos de dívida subordinada em circulação.

O quadro a seguir apresenta os valores emitidos, saldos, taxas de juros, datas de emissão e de vencimento de cada série de títulos em circulação: Valor Emitido Saldo em 31 de dezembro de 2009 Taxa de Juros (%) Data de Emissão Data de Vencimento (em US$ milhões) (em R$ milhões)

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Programa de Medium-Term Notes 75,0 132,6 7,4% a.a 16/04/2007 16/04/2010 130,0 277,7 7,3% a.a 29/05/2008 29/05/2010 200,0 352,5 7,0% a.a 26/10/2009 26/10/2012 Total de Notes 405,0 762,8 Dívida Subordinada 50,0 91,5 11,0% a.a 18/07/2006 18/07/2016 75,0 137,2 11,0% a.a 16/08/2006 18/07/2016

Total de Dívida Subordinada

125,0 228,7

Total Geral

530,0 991,5

(ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras Não aplicável.

(iii) grau de subordinação entre as dívidas Não aplicável.

(iv) eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Não aplicável.

g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Não aplicável.

h. alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

Análise e Discussão das Principais Contas Patrimoniais: 31 de dezembro de 2009 comparado com 31 de dezembro de 2008

Em 31 de dezembro de

2008 % do Total 2009 % do Total Variação (%) Ativo circulante e realizável a longo prazo (R$ mil, exceto percentuais)

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Aplicações interfinanceiras de liquidez... 258.050 2,87 979.262 8,45 279,49 Títulos e valores mobiliários e instrumentos

financeiros derivativos ... 473.161 5,27 392.743 3,39 (17,00) Relações interfinanceiras... 13.754 0,15 31.731 0,27 130,70

Relações interdependências... 1.334 0,01 1.405 0,01 5,32

Operações de crédito... 5.172.642 57,62 7.201.475 62,13 39,22 Operações de arrendamento mercantil... 1.038.737 11,58 1.100.804 9,50 5,98 Outros créditos ... 1.373.335 15,31 1.265.933 10,92 (7,82) Outros valores e bens ... 595.352 6,63 567.404 4,90 (4,69) Total... 8.930.743 99,49 11.545.421 99,61 29,28 Permanente Investimentos ... 1.414 0,02 3.266 0,03 130,98 Imobilizado de uso... 41.718 0,46 39.789 0,34 (4,62) Intangível... 2.600 0,03 2.081 0,02 (19,96) Total... 45.732 0,51 45.136 0,39 (1,30) Total do ativo ... 8.976.475 100,00 11.590.557 100,00 29,12

Passivo circulante e exigível a longo prazo

Depósitos... 1.983.857 22,10 5.025.040 43,35 153,30

Captações no mercado aberto... 32.585 0,36 90.186 0,78 176,77

Recursos de aceite e emissão de títulos... 932.662 10,39 978.938 8,45 4,96

Relações interfinanceiras... 43.611 0,49 51.494 0,44 18,08

Relações interdependências... 909 0,01 964 0,01 6,05

Instrumentos financeiros derivativos ... 74.614 0,83 302.688 2,61 305,67

Outras obrigações 4.719.381 52,58 3.825.769 33,02 (18,93)

Total... 7.787.619 86,76 10.275.079 88,66 31,94

Participação de acionistas minoritários 1.240 0,01 1.707 0,01 37,66

Patrimônio Liquido

Capital social... 1.108.091 12,34 1.108.091 9,56 -

Reservas de capital... 172 - 172 - -

Reservas de lucros... 103.090 1,15 229.489 1,98 122,61

Ajustes de avaliação patrimonial... 7 - 1 - (85,71)

Ações em tesouraria... (23.744) (0,26) (23.982) (0,21) 1,00 Total... 1.187.616 13,23 1.313.771 11,33 10,62

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Total do Passivo... 8.976.475 100,00 11.590.557 100,00 29,12

Ativo circulante e realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras de liquidez

O saldo da conta aplicações interfinanceiras de liquidez aumentou 279,5%, ou R$721,2 milhões, para R$ 979,3 milhões em 31 de dezembro de 2009, comparado com R$258,1 milhões em 31 de dezembro de 2008, devido principalmente ao aumento das aplicações em operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais resultado do aumento da nossa liquidez.

Títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos

O saldo da conta títulos e valores mobiliários e instrumentos derivativos diminuiu 17,0%, ou R$80,4 milhões, para R$ 392,7 milhões em 31 de dezembro de 2009, comparado com R$473,2 milhões em 31 de dezembro de 2008, devido principalmente à redução do diferencial a receber da conta instrumentos financeiros derivativos.

Relações interfinanceiras

O saldo da conta relações interfinanceiras aumentou 130,7%, ou R$18,0 milhões, para R$31,7 milhões em 31 de dezembro de 2009, comparado com R$13,7 milhões em 31 de dezembro de 2008, devido principalmente ao aumento do volume de recursos de recebimentos cobrança realizada por bancos conveniados.

Operações de crédito

O saldo da conta operações de crédito aumentou 39,2%, ou R$2.028,8 milhões, para R$ 7.201,5 milhões em 31 de dezembro de 2009, comparado com R$ 5.172,6 milhões em 31 de dezembro de 2008, devido principalmente ao aumento do volume de créditos concedidos, resultado da nossa maior originação de créditos.

Operações de arrendamento mercantil

O saldo da conta operações de arrendamento mercantil aumentou 6,0%, ou R$ 62,1 milhões, para R$ 1.100,8 milhões em 31 de dezembro de 2009, comparado com R$ 1.038,7 milhões em 31 de dezembro de 2008, devido principalmente ao aumento do volume de operações de arrendamento mercantil resultado da nossa maior originação de ativos.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

O saldo da conta outros créditos diminuiu 7,8%, ou R$ 107,4 milhões, para R$ 1.265.9 milhões em 31 de dezembro de 2009 comparado com R$ 1.373,3 milhões em 31 de dezembro de 2008, devido principalmente a redução dos valores a receber oriundos de venda de direitos creditórios de operações de arrendamento mercantil.

Outros valores e bens

O saldo da conta outros valores e bens diminuiu 4,7%, ou R$ 28,0 milhões, para R$ 567,4 milhões em