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3 O MUNICÍPIO DE CRUZ ALTA EM RELAÇÃO ÀS BARREIRAS

3.6 Conferência Municipal das Pessoas com Deficiência

Realizou-se no ano de 2008, em Cruz Alta, a I Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Foram debatidos os temas saúde, educação, trabalho e acessibilidade. Além da discussão dos temas com elaboração de propostas, foi realizada uma pesquisa para identificar o perfil do público interessado pelo tema, noções gerais sobre o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, sobre a Conferência propriamente dita e também, sobre alguns aspectos essenciais

referentes aos direitos e garantias da pessoa com deficiência física no município de Cruz Alta. Esta pesquisa atingiu 30% dos presentes, no entanto não esclarece o número absoluto de participantes.

Dentre as questões, o item 10 é pertinente ao tema aqui trabalhado. Questionou o seguinte: “Em relação ao município de Cruz Alta e aos direitos e garantias das pessoas com deficiência, posso afirmar que os espaços públicos são acessíveis?” 62% discordaram e apenas 10% concordaram, o restante não concordava nem discordava ou nunca observou.

Outro item, o 12, faz a seguinte afirmação: “Em relação ao município de Cruz Alta, aos direitos das pessoas com deficiência, posso afirmar que se existisse treinamento e uma “secretaria especial” para tratar do assunto, articularia melhor o Poder Público e a Comunidade?” 85% dos entrevistados concordaram.

Denota-se, apenas avaliando os dois itens citados, que os espaços públicos não foram reconhecidos pela comunidade como acessíveis e que não há proximidade do Poder Público com a comunidade quando o assunto é deficiência.

A conferência foi dividida em três eixos: saúde e reabilitação profissional; educação e trabalho e por fim, a acessibilidade. Neste último eixo, três quesitos (itens 20, 21 e 26) são pertinentes a esse trabalho:

20) Ampliar a política habitacional que contemple cota mínima de 10% para as pessoas com deficiência e/ou seus familiares nas edificações populares financiadas pelos recursos públicos.

21) Adaptar os recursos de telefonia, semáforos, passeios públicos e outros às pessoas com deficiência e sinalizar adequadamente o mobiliário urbano;

26) Estabelecer a obrigatoriedade da adequação dos elevadores em prédios públicos e privados, com a aplicação do Sistema Braile e avisos sonoros para informar a localização dos usuários.

Dentre as propostas da conferência, está a de formular e implantar políticas públicas ligadas à acessibilidade que contemplem os setores de engenharia, saúde, educação e trabalho, voltadas às pessoas com deficiência, tendo como ação prioritária oportunizar o acesso aos serviços da rede de atendimento, com adequação arquitetônica nos prédios públicos e privados, através da fiscalização efetiva dos órgãos competentes.

Obviamente que a inclusão das PcD necessita de uma série de ações do Poder Público e da sociedade. Aqui, no entanto, discute-se a inclusão através de medidas que eliminem barreiras arquitetônicas. Não à toa, tais barreiras foram citadas por muitos painelistas da conferência. Por ordem de prioridade, foram elencados os cinco principais tópicos a serem resolvidos dentre os temas propostos. O primeiro deles é a questão da acessibilidade nas ruas, paradas de ônibus, salas de recurso, mobiliário escolar, transporte coletivo, semáforo sonoro, etc, tão grande é a importância da eliminação dessas barreiras às PcD.

No próximo e último capítulo apontaremos, de acordo com os dados coletados a partir de entrevistas com quinze pessoas ligadas de alguma forma com o tema “deficiência” (representantes do Poder Executivo Municipal, pessoas com deficiência e presidentes de associações que as representem), o que foi verificado no município de Cruz Alta-RS.

4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DA PESQUISA

Inicialmente pensamos em fazer uma ampla pesquisa, buscando abranger o maior número de pessoas com deficiência e tipos de deficiência possível no intuito de levantar se os seus direitos estão sendo respeitados, bem como a visão deles sobre a importância da eliminação das barreiras arquitetônicas para a inclusão social das PcD. O projeto não foi abandonado, mas adiado em função do pouco tempo que disporíamos. Na impossibilidade de realizá-lo conforme o projeto inicial, valemo-nos de observação e entrevistas semiestruturadas com representantes do Poder Público Municipal, pessoas com deficiência e presidentes de associações que as representem. Para Manzini (2011):

... a entrevista semiestruturada está focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com perguntas principais, complementadas por outras questões inerentes às circunstâncias momentâneas à entrevista. Para o autor, este tipo de entrevista pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão condicionadas a uma padronização de alternativas.

Entrevistamos quinze pessoas ligadas ao tema “deficiência”:

- Representantes das seguintes associações: Adeca, Adevica e Amaca;

- Representantes do Poder Executivo Municipal: Secretaria do Planejamento e Secretaria de Desenvolvimento Social;

- Dez pessoas com deficiência.

Além das entrevistas, buscamos observar com atenção a cidade. Uma análise precisa e individual dos locais, prédios e logradouros que não estão em consonância com as normas técnicas estipuladas na Legislação em relação às barreiras arquitetônicas é tarefa para engenheiros, arquitetos e urbanistas; portanto, em nenhum momento nos aventuramos a avaliar questões técnicas. Arrisquemo-nos, no entanto, sempre com um olhar sociológico, a elencar alguns problemas existentes com relação à falta de acessibilidade ao meio físico.

Pelo que se constatou, nos bairros raramente há cuidado ou atenção com a acessibilidade, e as barreiras arquitetônicas nas ruas centrais da cidade comprovam a dificuldade adicional que a pessoa com deficiência tem para se deslocar em Cruz Alta, pois:

- Não há rebaixamento de calçada na maioria das quadras, inclusive no início e fim de faixas de segurança;

- As calçadas são estreitas e muitas se encontram em precárias condições; - Não há banheiros adaptados nas praças;

- O acesso a muitos estabelecimentos comerciais só é possível transpondo, pelo menos, um degrau;

- Não há acesso por rampa ou elevador na Câmara de Vereadores; - O prédio da prefeitura não é plenamente acessível;

- Os prédios das escolas estaduais, em sua maioria, são muito antigos e têm precárias adaptações voltadas à acessibilidade;

- O transporte coletivo não dispõe de veículos adaptados; - Não existem semáforos sonoros;

- Não existe nenhum centro de eventos, público ou privado, que contemple a acessibilidade universal;

- Há postes em locais inapropriados, que dificultam a locomoção das pessoas. Em contrapartida:

- As agências bancárias possuem o mínimo de acessibilidade;

- A prefeitura vem construindo prédios novos em conformidade com a legislação e buscando, dentro do possível, adaptar os prédios antigos;

- Há reserva de vagas para o estacionamento de veículos de deficientes com rebaixamentos de meio-fio próximo às vagas;

- As paradas de ônibus centrais estão demarcadas com piso tátil.

A totalidade dos entrevistados entende que a acessibilidade ao meio físico no município é média ou ruim, avaliando-se as ruas, calçadas, prédios públicos, escolas, comércio e praças. Reconhecem que o Poder Executivo cumpre a legislação nas obras novas, mas criticam a morosidade da adaptação dos prédios antigos e praças, além de não fiscalizar os passeios públicos. A prefeitura argumenta que está prevista revitalização das ruas e praças centrais, bem como trata de, dentro das suas possibilidades, adaptar prédios antigos conforme as normas.

A situação poderia ser diferente caso a Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência tivesse tido uma amplitude maior e que a maioria das propostas fossem colocadas em prática. É reconhecida a importância deste evento para as PcD, pois colocou o assunto “deficiência” em debate e tratou de ações estratégicas a serem desenvolvidas, mas como foi citado por, pelo menos, metade dos entrevistados, o discurso e a prática nem sempre combinam. Conferências são importantes recursos de discussão e participação popular acerca de um tema determinado, mas segundo relataram alguns entrevistados, os participantes das conferências, reuniões e conselhos são sempre os mesmos, não havendo engajamento social.

Sobre as políticas públicas dirigidas às PcD, 80% dos entrevistados, embora admitam avanços, acreditam que o assistencialismo ainda prevalece, especialmente em função das antigas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O BPC é um benefício individual e não vitalício da Assistência Social que assegura a transferência de um salário mínimo aos idosos com mais de 65 anos e às PcD de qualquer idade, desde que cumpram alguns requisitos e comprovadamente não tenham meios de garantirem o seu sustento, nem de tê-los provido pela família. O BPC é fundamental, no entanto, pelas regras antigas, quando o beneficiário conseguia uma ocupação remunerada no mercado de trabalho, o benefício era cancelado. Em caso de perda do posto de trabalho, o processo para conseguir o benefício partia do zero, fazendo com que o medo de perder ambos, trabalho e benefício, inibisse os beneficiários a procurar trabalho. As regras atuais apenas suspendem o benefício em caso de a pessoa com deficiência conseguir rendimentos oriundos de atividades laborais, tendo retorno automático em caso de demissão, o que incentiva as PcD a buscar trabalho, já que há vagas específicas para essas pessoas em aberto. Nesse sentido, as PcD também reclamam da falta de oportunidade para se qualificarem profissionalmente, pois raros são os cursos disponibilizados especificamente a elas, restando-lhes a tutela estatal.

Em muitos casos, porém, se o Poder Público não for assistencialista, o benefício, seja ele qual for, não chega até muitos, acostumados ao paternalismo do Estado. Para serem contempladas com benefícios prestados pelo Poder Público, as pessoas precisam se inscrever em programas, levar ou providenciar documentos, e muitos não cumprem essa etapa nem com orientação de assistentes sociais.

Quanto à precariedade dos passeios públicos esburacados e com pisos irregulares, a prefeitura atribui a responsabilidade aos proprietários dos imóveis, furtando-se do dever de fiscalizar e cobrar providências dos que estão em desacordo com a legislação. Os representantes da Secretaria do Planejamento do município afirmam que as novas obras estão todas de acordo com as normas de acessibilidade previstas na legislação, fato confirmado por conselheiros do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, e ressalta que a acessibilidade na área central está prevista na revitalização das praças e ruas centrais.

Importante destacar, como atenuante, que a cidade de Cruz Alta tem 190 anos e tem quantidade significativa de prédios antigos, usados pelo Poder Público e pela iniciativa privada, ou seja, grande parte das edificações foi construída em tempos que a acessibilidade não era considerada, inclusive a maior parte das escolas estaduais. Há prédios de imenso valor histórico, caso do prédio da Prefeitura Municipal, construído na década de 1920 e tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Modificações nesses casos são muito restritas e dependem de autorização. Além das edificações, as ruas e calçadas estreitas também são dificuldades herdadas de um tempo em que a pessoa com deficiência não era considerada cidadã.

Em Cruz Alta, a luta pelos direitos das PcD praticamente se inicia com a Lei 1540/06 que institui o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, pois anteriormente prevaleciam as políticas assistencialistas, bem como a visão social de pessoas eternamente dependentes. É a partir desse momento que as associações de pessoas com deficiência ganham espaço específico junto ao Poder Público para reivindicar direitos, bem como analisar o desenvolvimento de Políticas Públicas voltadas às suas necessidades.

As Associações, neste sentido, são instrumentos de reivindicação e representação importantes, mas devido a falta de estrutura pouco tem a oferecer às PcD. Muitos representantes de associações queixam-se da falta de consciência política, inclusive das PcD, para se engajarem na luta em prol da efetivação dos direitos já conquistados, pois tão importante quanto conquistá-los é buscar a sua efetivação. Ressaltam a necessidade de fortalecer as associações, inclusive com a construção de um Centro de Referência para as PcD, um espaço próprio para a atuação das associações e do Poder Público em prol das necessidades das PcD.

Já o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência possui um alcance social maior, pois foi criado por lei municipal e conta com o apoio estrutural da prefeitura através da atuação da Secretaria do Desenvolvimento Social. Essa ligação com a prefeitura foi citada por dois entrevistados como limitadoras da atuação do Conselho, que cobra menos do que deveria em função da dependência que tem da prefeitura.

Uma das entrevistadas, deficiente visual, disse-nos que o assunto deficiência “está na moda”. O termo moda pode não ser o mais adequado, mas o tema deficiência tem estado em pauta.

Além das várias campanhas divulgadas nacionalmente, a mídia local tem contribuído significativamente com a sua divulgação. Recentemente (agosto de 2011) a RBS/TV, maior emissora de televisão do Estado do RS, realizou um trabalho retratando as dificuldades que pessoas com deficiência têm para deslocar-se e acessar alguns prédios públicos. Além desta reportagem, os jornais e rádios locais proporcionam espaços para a divulgação de eventos e campanhas das entidades de PcD. Percebe-se que a mídia pode ser uma aliada importante para chamar a atenção da sociedade, buscando sensibilizá-la e conscientizá-la para a realidade e necessidades das PcD através da informação.

Pelo estudo foi possível verificar que são poucos os investimentos direcionados à universalização dos espaços. Configurar-se-ia, no entanto, uma injustiça afirmar que o Poder Público Municipal nada faz e que a falta de acessibilidade é responsabilidade exclusivamente sua. Cumpre asseverar que a implementação de políticas públicas e o cumprimento de normas legais necessitam de recursos, e muitas vezes esses recursos não são compatíveis com a demanda. Entendemos que há motivos justificáveis para que as demandas não sejam atendidas de forma imediata, contudo, às vezes, as justificativas se arrastam por anos, demonstrando uma certa falta de vontade dos administradores, além da falta de cobrança por parte das PcD e da sociedade civil como um todo.

Quando nos propomos a tratar do tema pessoa com deficiência sabíamos que a eliminação das barreiras arquitetônicas está prevista em várias leis, conforme apresentamos no capítulo 2 e acreditávamos que sua efetivação não fosse plena, o que constatamos a partir de observações e diálogos com pessoas ligadas ao tema. No entanto, mais importante do que a verificação do cumprimento ou não da legislação, foi buscar saber se a eliminação das barreiras arquitetônicas vai ao

encontro das necessidades das PcD e se de fato promovem a inclusão social.

Constatamos que sim, a eliminação das barreiras arquitetônicas contribui em parte para a inclusão social e sua eliminação contempla parte significativa das PcD, da população idosa ou com alguma dificuldade de locomoção e é considerada pela maioria dos entrevistados como medida fundamental para a quebra de outras barreiras (individuais, culturais, atitudinais e de informação), além de ser medida notada pela sociedade, auxiliando na conscientização das pessoas, passo inicial para uma sociedade inclusiva.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho buscou ressaltar a importância da eliminação das barreiras arquitetônicas como forma de inclusão social das pessoas com deficiência, além de demonstrar o respaldo legal para a sua eliminação e posteriormente apresentou a realidade do município de Cruz Alta com referência às referidas barreiras.

Mostramos que a relação das pessoas com deficiência com a sociedade perpassou historicamente diversos estágios. O primeiro marcado pelo abandono, exclusão, desrespeito e discriminação; o segundo caracterizado por direitos assistencialistas e o terceiro estágio, especialmente da década de 1980 para cá em que a luta se dá pela busca da cidadania, pela formação de sujeitos cientes de seus direitos e do seu lugar na sociedade. Historicamente trata-se de uma luta incipiente que para ser vencida necessitará do apoio de toda a sociedade.

Inicialmente, aventamos a possibilidade de omissão do Poder Público como fator principal para a não efetivação da legislação dirigida às pessoas com deficiência, especificamente com relação à eliminação das barreiras arquitetônicas, o que parcialmente se confirma, mas pudemos observar que o fato de a cidade ser muito antiga, os recursos públicos limitados e a falta de engajamento social também se apresentam como entraves para a plena efetivação da legislação.

Cabe ressaltar que a legislação diz respeito aos direitos civis conquistados e é muito importante que nos esforcemos para que sejam cumpridos, mas o tema foi escolhido para este trabalho por entendermos que a livre circulação, o acesso à escola, ao trabalho, aos eventos culturais, enfim, a integração com a sociedade ultrapassa a questão legal, tratando-se de direitos humanos.

Segundo a Declaração dos Direitos das Pessoas Com Deficiência (1975) “as pessoas deficientes têm direito de viver com suas famílias ou com pais adotivos e de participar de todas as atividades sociais, criativas e recreativas” (grifo nosso). Para tanto necessitam deslocar-se, e para isso é necessário a eliminação das barreiras arquitetônicas.

Como nos propomos a pesquisar sobre a importância da eliminação das barreiras arquitetônicas para a inclusão das Pessoas com Deficiência, procuramos não fugir desta temática, contudo nos foram apresentadas ao longo da pesquisa outras demandas e dificuldades não relacionadas às barreiras estudadas, mas que não são menos importantes e urgentes. Nesse sentido, fica o desejo e a necessidade de futuramente realizar novos estudos acerca do tema deficiência na tentativa de compreender sua realidade avaliando-o de forma mais abrangente.

REFERÊNCIAS

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