• Nenhum resultado encontrado

4 DESIGN METODOLÓGICO

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.7 Confirmação das hipóteses de pesquisa

Verificado o ajuste do modelo aos dados empíricos e comprovada sua capacidade explicativa, procedeu-se a testar as hipóteses formuladas ao início desta pesquisa. As dez hipóteses (H1 a H10) serão comentadas a seguir.

5.7.1 A relação entre os Recursos Humanos prestadores de serviços e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H1)

A hipótese (H1) é a de que os Recursos Humanos prestadores de serviços exercem

influência positiva sobre o Desempenho do destino na ótica do cliente. A dimensão recursos humanos prestadores de serviços não se revelou na análise fatorial exploratória ou na análise fatorial confirmatória e, consequentemente, não está presente no modelo. Isso, provavelmente, se justifique no sentido de que o turista não sente essa variável como importante para se medir o desempenho de Natal como cidade turística, pois, existem outros recursos intangíveis que superam essa variável, como podemos notar na seção anterior. Logo, o modelo não corrobora com os autores Dierickx; Cool (1989), Mahoneye; Pandian (1992), Barney; Wright; Ketchen (2001), Rodriguez; Robaina (2005), e a hipótese (H1) não foi confirmada.

5.7.2 A relação entre os Recursos Humanos como gestores e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H2)

A hipótese (H2) é a de que os Recursos Humanos como gestores exercem

influência positiva sobre Desempenho do destino na ótica do cliente. Essa hipótese não se revelou na análise fatorial exploratória ou na análise fatorial confirmatória e, consequentemente, não está presente no modelo. Isso, provavelmente, se justifique no sentido de que o turista não sente esta variável como importante para se medir o desempenho de Natal como cidade turística, pois, existem outros recursos intangíveis que superam essa variável, como podemos ver na seção anterior, e, talvez, esse turista não consiga nem mesmo medir essa variável, uma vez que o contato que ele tem é apenas com os funcionários das empresas da localidade e não com os gestores. Logo, o modelo não corrobora com os autores Dierickx; Cool (1989), Mahoneye; Pandian (1992), Barney; Wright; Ketchen (2001), Rodriguez; Robaina (2005), e a hipótese (H2) não foi confirmada.

5.7.3 A relação entre a Cultura Local e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H3)

A hipótese (H3) é a de que a Cultura Local exerce influência positiva sobre

Desempenho do destino na ótica do cliente. A relação entre cultura e desempenho se revelou fraca, mas, existente, pois, o coeficiente de regressão foi de 0,19 e a significância apresenta P<0,001 (ver tabela 5), isso significa dizer que existem outras variáveis que influenciam o desempenho positivo do destino na ótica do turista de forma mais forte. Nesse sentido, o modelo corrobora parcialmente com as indagações dos autores que relatam acerca da cultura como influenciadora do desempenho organizacional (MICHALISIN; SMITH; KLINE, 1997), (RITCHIE; CROUCH, 2000), (BARNEY; WRIGHT; KETCHEN, 2001), (OECD, 2009). Logo, a hipótese (H3) foi confirmada e sua explicação encontra-se na seção 5.6 desta tese.

5.7.4 A relação entre a Conservação do Meio Ambiente e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H4)

A hipótese (H4) é a de que a Conservação do Meio Ambiente exerce influência

positiva sobre Desempenho do destino na ótica do cliente. A relação entre conservação do meio ambiente e desempenho se revelou regular, pois, o coeficiente de regressão foi de 0,30 e a significância apresenta P<0,001 (ver tabela 4), o que significa dizer que existem outras variáveis que influenciam o desempenho positivo do destino na ótica do turista de forma mais forte. Comparando com as outras variáveis latentes, essa é uma variável que também influencia o desempenho positivo do destino na ótica do turista. Nesse sentido, o modelo corrobora com as indagações dos autores que relatam acerca da conservação do meio ambiente como influenciadora do desempenho organizacional (HART, 1995), (RUSSO; FOUTS, 1997), (KAGAN, 2003), (HART; DOWELL, 2010). Logo, a hipótese (H4) foi

5.7.5 A relação entre o know-how empresarial e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H5)

A hipótese (H5) é a de que o know-how empresarial exerce influência positiva

sobre o Desempenho do destino na ótica do cliente. O know-how empresarial não se revelou na análise fatorial exploratória ou na análise fatorial confirmatória e, consequentemente, não está presente no modelo. Isso, provavelmente, se justifique no sentido de que o turista não sente essa variável como importante para se medir o desempenho de Natal como cidade turística, pois, existem outros recursos intangíveis que superam essa variável, como podemos ver na seção anterior, e, talvez, esse turista não consiga nem mesmo medir essa variável, uma vez que o contato que ele tem é apenas com os funcionários das empresas da localidade e não com o know-how empresarial. Logo, o modelo não corrobora com os autores Zollo; Winter (2002), Teece (2007), Macher; Mowery (2009), Mckelvie; Davidsson (2009), Camisón, Monfort-Mir (2012), e a hipótese (H5) não foi confirmada.

5.7.6 A relação entre a Inovação Empresarial e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H6)

A hipótese (H6) é a de que a Inovação Empresarial exerce influência positiva

sobre o Desempenho do destino na ótica do cliente. A Inovação Empresarial não se revelou na análise fatorial exploratória ou na análise fatorial confirmatória e, consequentemente, não está presente no modelo. Isso, provavelmente, se justifique no sentido de que o turista não sente essa variável como importante para se medir o desempenho de Natal como cidade turística, pois, existem outros recursos intangíveis que superam essa variável, como podemos ver na seção anterior, e, talvez, esse turista não consiga nem mesmo medir essa variável. Logo, o modelo não corrobora com os autores Mckelvie; Davidsson (2009), Teece (2007), Korbangyang; Ussahawanitchakit (2010), Salunke; Weerawardena; Mccoll-Kennedy (2011), e a hipótese (H6) não foi confirmada.

5.7.7 A relação entre a Tecnologia e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H7)

A hipótese (H7) é a de que a Tecnologia exerce influência positiva sobre o

Desempenho do destino na ótica do cliente. A Tecnologia não se revelou na análise fatorial exploratória ou na análise fatorial confirmatória e, consequentemente, não está presente no modelo. Isso, provavelmente, se justifique no sentido de que o turista não sente essa variável como importante para se medir o desempenho de Natal como cidade turística, pois, existem outros recursos intangíveis que superam essa variável, como podemos ver na seção anterior, e, talvez, esse turista não consiga nem mesmo medir essa variável. Logo, o modelo não corrobora com os autores Wernerfelt (1984), Teece; Pisano; Shuen (1997), Bhatt; Grover (2005), Mckelvie; Davidsson (2009) e Doherty e Terry (2009), Drnevich; Kriauciunas (2011), e a hipótese (H7) não foi confirmada.

5.7.8 A relação entre a Marca e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H8)

A hipótese (H8) é a de que a Marca exerce influência positiva sobre Desempenho

do destino na ótica do cliente. A relação entre marca e desempenho se revelou regular, pois, o coeficiente de regressão foi de 0,56 e a significância apresenta P<0,001 (ver tabela 5). Comparando com as outras variáveis latentes, isso significa dizer que essa é a variável que mais influencia o desempenho positivo do destino na ótica do turista. Nesse sentido, o modelo corrobora com as indagações dos autores que relatam acerca da marca como influenciadora do desempenho organizacional (WERNERFELT, 1984), (BARNEY, 1986), (DIERICKX; COOL, 1989), (TEECE, PISANO E SHUEN, 1997), (NI; WAN, 2008), (MCKELVIE; DAVIDSSON 2009), (MERRILEES; RUNDLE-THIELE; LYE, 2011). Logo, a hipótese (H8)

foi confirmada e sua explicação encontra-se na seção 5.6 desta tese.

5.7.9 A relação entre o Preço e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H9)

A hipótese (H8) é que o Preço exerce influência positiva sobre Desempenho do

destino na ótica do cliente. Não houve uma relação do preço sobre o desempenho, mais sim, relação entre desempenho positivo do destino na ótica do turista sobre o preço, e que se

revelou regular, pois, o coeficiente de regressão foi de 0,48 e a significância apresenta P<0,001 (ver tabela 5), o que significa dizer que o desempenho influencia de forma positiva o preço praticado nos produtos e serviços relacionados à cidade de Natal, referente ao turismo. Nesse sentido, o modelo corrobora com as indagações dos autores que relatam acerca da importância do preço no desempenho organizacional (LIPPMAN; RUMELT, 1982), (WERNERFELT, 1984), (BARNEY, 1986), (TEECE, PISANO E SHUEN, 1997), (LIPPMAN; RUMELT, 2003). Logo, a hipótese (H9) foi confirmada e sua explicação

encontra-se na seção 5.6 desta tese.

5.7.10 A relação entre a Promoção e o Desempenho do destino na ótica do cliente (H10)

A hipótese (H10) é de que a Promoção exerce influência positiva sobre o

Desempenho do destino na ótica do cliente. A Promoção não se revelou na análise fatorial exploratória ou na análise fatorial confirmatória e, consequentemente, não está presente no modelo. Isso, provavelmente, se justifique no sentido de que o turista não sente essa variável como importante para se medir o desempenho de Natal como cidade turística, pois, existem outros recursos intangíveis que superam essa variável, como podemos ver na seção anterior, e, talvez, esse turista não consiga nem mesmo medir essa variável. Logo, o modelo não corrobora com os autores Wernerfelt (1984), Ingemar; Dierickx; Cool (1989), Barney; Wright; Ketchen (2001), e a hipótese (H10) não foi confirmada.