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4 DESIGN METODOLÓGICO

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Baseado nos estudos na área de estratégia competitiva e, mais objetivamente, no estudo das capacidades dinâmicas, o trabalho procurou compreender como os ativos intangíveis de um destino turístico poderiam afetar o desempenho positivo, na ótica do turista, relativo à cidade de Natal. Primeiramente, foi feito um modelo de 1ª ordem, referenciado nos mais recentes estudos da área, o qual relatou que o desempenho do destino é influenciado pelos ativos: humanos, composto pelos recursos humanos, como gestores, prestadores de serviços e cultura local; de empreendedorismo, composto pelos recursos conservação de meio ambiente, know-how empresarial, inovação empresarial e tecnologia; e, de marketing, composto por promoção, marca e preço.

Numa segunda etapa, foi feito um modelo de 2ª ordem, baseado em uma pesquisa e avaliação abalizadas em um pré-questionário, a partir do qual as variáveis se reduziram em: cultura, eficiência empresarial, inovação e tecnologia, conservação do meio ambiente, marca e preço. Nesse caso, apenas esses recursos intangíveis tinham influência no desempenho positivo do destino de Natal na ótica do cliente/turista.

Em uma etapa final, foi feita uma análise de equações estruturais, na qual a amostra, resultados e apreciação dos resultados estão descritos a seguir.

Com relação à amostra, foram coletadas 706 respostas válidas, que apontaram onde os respondentes residiam, a saber, em ordem decrescente de percentuais, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Pernambuco, Minas Gerais, Amazonas, Distrito Federal e Ceará. Todos esses oito estados somam 61,2% da amostra e, provavelmente, refletem a facilidade de se locomover dessas regiões até Natal usando-se o modal aéreo sem conexões, já que a malha aérea que chega a Natal não contempla todas as capitais do Brasil com voos diretos. Possivelmente, os baixos índices de respostas das regiões Centro-Oeste e Norte se devem à pouca opção de voos diretos para a cidade de Natal, logo, os turistas preferem viagens nas quais os destinos turísticos têm voos regulares e sem conexões.

Fazendo-se uma análise dos ativos intangíveis, e tratando-se de um destino turístico, em Natal, a variável cultura se manifestou fortemente e influenciou no desempenho positivo da cidade. Provavelmente, isso se reflita no que os turistas têm de consciência acerca da cultura local de Natal, pois, as comidas, danças, lendas, histórias e etc. da cidade se misturam com a cultura nordestina, tendo como exemplos comidas, como carne de sol e camarão; danças, como o forró; eventos artísticos, como as bandas de forró, e outros, que,

para os visitantes de Natal, fazem parte da cultura local, quando, na verdade, é uma cultura difundida pelo Nordeste brasileiro, não apenas na cidade.

Outra variável que se revelou foi a marca, que se manifestou fortemente e influenciou de forma contundente no desempenho positivo da cidade na ótica do turista. Provavelmente, os turistas têm influência acerca da marca local de Natal, pois, possivelmente, o boca a boca de pessoas de convívio e as promoções da cidade na mídia se repercutam positivamente em outras localidades do país. Logo, o estudo pode concluir que, provavelmente, Natal é uma marca de respaldo, em termos nacionais.

Um terceiro ativo intangível que se revelou foi a conservação do meio ambiente, que se manifestou fortemente e influenciou de forma regular no desempenho positivo da cidade. Provavelmente, os turistas não têm muita informação acerca dessa variável, pois, como residentes locais, podemos ver todos os dias problemas ambientais que surgem na mídia relativos ao descaso dos órgãos públicos, das empresas situadas na cidade e das comunidades locais. Esse descaso afeta o meio ambiente negativamente, pois, podemos constatar construções irregulares nas dunas, esgotos a céu aberto, degradação da fauna e flora, sujeira pela cidade e etc. Mas, talvez, esses problemas não cheguem a ser constatados pelos turistas, uma vez que, nos pontos turísticos e pelas vias de acesso do aeroporto ao hotel e do hotel aos pontos, a cidade se mostra um pouco mais limpa e preocupada com o meio ambiente.

Outro ativo importante encontrado foi o preço. Ele se manifestou fortemente, e foi influenciado de forma regular pelo desempenho positivo da cidade, e não o contrário, como o estudo propôs em primeira análise. Provavelmente, isso se reflita no que os turistas têm de consciência acerca do preço, pois, como residentes locais, podemos verificar que os preços de Natal não são muito acessíveis, mas, como a pesquisa foi feita com pessoas que já tinham vindo para a cidade e usado os serviços e produtos turísticos com um desempenho positivo, isso pode ter provocado um sentimento de que o preço pago vale a pena, por causa dos atributos ou recursos únicos que a cidade oferece ao turista.

A variável desempenho positivo da cidade na ótica do turista se manifestou fortemente, e foi influenciada de forma extremamente forte pela cultura local, marca e conservação do meio ambiente, em conjunto. Provavelmente, isso seja um ponto positivo muito forte para o destino turístico de Natal, pois, em termos de recursos intangíveis e de juntos formarem capacidades, eles são inimitáveis, raros, e capazes de se ajustar às mudanças organizacionais e ambientais, para reconfigurar os ativos e estruturas de um destino, corroborando, assim, com a teoria das capacidades dinâmicas citadas pelos autores Teece;

Pisano; Shuen (1997), Zollo; Winter (2002), Eisenhardt; Martin (2000), Teece (2007), Helfat et al. (2007) e Ambrosini; Bowman; Collier (2009). Esses recursos da cidade de Natal, como destino turístico, são únicos e, provavelmente, têm um peso muito maior para o desempenho da cidade do que problemas existentes na localidade. Logo, esses recursos devem ser estimulados a continuar crescendo e se modificando, de acordo com as exigências atuais e futuras de consumo. Nesse sentido, o cliente deve ser parte central do processo, pois, é através dele que saberemos como gerir os recursos intangíveis para manter a cidade em uma posição privilegiada com relação aos seus concorrentes do setor.

Existiram algumas limitações no estudo, portanto, alguns ativos intangíveis não apareceram no modelo, muito provavelmente, pela escolha do público-alvo da pesquisa. Como os respondentes dos questionários foi um público formado por pessoas que estiveram em Natal em férias, algumas variáveis podem não ter sito captadas. Um exemplo disso são as variáveis de recursos humanos como gestores e know-how empresarial, que dificilmente são captadas por pessoas que tiveram apenas um breve contato com as empresas. Nesse caso, um público-alvo adequado para responder essas questões seriam fornecedores, funcionários, gestores das empresas, gestores público e pessoas com relações de mais tempo com as firmas. O estudo também não conseguiu uma maior abrangência nas regiões Norte e Centro-Oeste, que, pelos motivos citados anteriormente, não se fizeram presentes fortemente na pesquisa.

Em estudos futuros, outros públicos-alvo poderiam fazer parte de pesquisa, como relatado no parágrafo anteriormente apresentado. Ainda frisando os estudo dos recursos tangíveis ou intangíveis, eles podem ser estudados em vários outros mercados, como: construção civil, aviação, hospitais, indústrias, comércio em geral e, até mesmo, na gestão pública.

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APÊNDICE 1

Indicadores de mensuração das variáveis latentes do modelo proposto no capítulo 3 desta tese, direcionados para a cidade de Natal.