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Conhecimento Ontológico – Modelação e Validação

No documento Instituto Superior de Engenharia do Porto (páginas 131-134)

Capítulo 5. Validação

5.2. Conhecimento Ontológico – Modelação e Validação

A modelação e validação de consistência de classes aplicada no contexto do sistema SelfRetail surge como um factor preponderante para a correcta formação e representação de conhecimento.

Sem este processo não seria possível ter a certeza da lógica interpretável representada na estrutura

de regras, podendo haver a incapacidade de extracção e análise por parte dos mecanismos autonómicos.

O método incorporado no sistema SelfRetail como forma de validação é o mesmo disponibilizado pelo motor de inferência descrito na secção

aquando da modelação da ontologia com o Protegé

Figura

Como se pode verificar no exemplo recolhido, existem classes cuja caracterização é determinada pelo motor de inferência como incorrecta ou inconsistente. Os resultados obtidos derivaram da incoerência propositada e provocada através da má repre

classe. Este exemplo permite demonstrar parte das actividades desempenhadas pelo motor lógico aquando da validação e teste. O método funciona como uma ajuda para a percepção de definições incorrectas.

No caso apresentado, o motivo pelo qual o motor identifica erros na ontologia é pelo incumprimento de uma regra explícita definida para cada classe primitiva. Essa regra define que a cardinalidade para cada propriedade mais valor na caracterização de classes primitivas, é

aceite uma única vez para a constituição do conjunto de operadores valores disjuntos. Por exemplo:

Na caracterização de uma classe quanto ao seu domínio real, essa classe pode ser (

30 Protégé – Ambiente de desenvolvimento e manipulação de ontologias. Disponibiliza múltiplas linguagens aplicáveis como o OWL, OWL-Lite, OWL

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de regras, podendo haver a incapacidade de extracção e análise por parte dos mecanismos

ma SelfRetail como forma de validação é o mesmo disponibilizado pelo motor de inferência descrito na secção 3.4.5. A Figura 5-1 corresponde a um exemplo recolhido aquando da modelação da ontologia com o Protegé30.

Figura 5-1: Consistência e Integridade de Ontologias

Como se pode verificar no exemplo recolhido, existem classes cuja caracterização é determinada pelo motor de inferência como incorrecta ou inconsistente. Os resultados obtidos derivaram da incoerência propositada e provocada através da má representação das características de cada classe. Este exemplo permite demonstrar parte das actividades desempenhadas pelo motor lógico aquando da validação e teste. O método funciona como uma ajuda para a percepção de definições

do, o motivo pelo qual o motor identifica erros na ontologia é pelo incumprimento de uma regra explícita definida para cada classe primitiva. Essa regra define que a cardinalidade para cada propriedade mais valor na caracterização de classes primitivas, é

aceite uma única vez para a constituição do conjunto de operadores some e only com um dos seus

Na caracterização de uma classe quanto ao seu domínio real, essa classe pode ser (

Ambiente de desenvolvimento e manipulação de ontologias. Disponibiliza múltiplas linguagens OWL-Full, RDF, etc.

de regras, podendo haver a incapacidade de extracção e análise por parte dos mecanismos

ma SelfRetail como forma de validação é o mesmo disponibilizado corresponde a um exemplo recolhido

Como se pode verificar no exemplo recolhido, existem classes cuja caracterização é determinada pelo motor de inferência como incorrecta ou inconsistente. Os resultados obtidos derivaram da sentação das características de cada classe. Este exemplo permite demonstrar parte das actividades desempenhadas pelo motor lógico aquando da validação e teste. O método funciona como uma ajuda para a percepção de definições

do, o motivo pelo qual o motor identifica erros na ontologia é pelo incumprimento de uma regra explícita definida para cada classe primitiva. Essa regra define que a cardinalidade para cada propriedade mais valor na caracterização de classes primitivas, é apenas com um dos seus

Na caracterização de uma classe quanto ao seu domínio real, essa classe pode ser (Tabela 5-1):

Ambiente de desenvolvimento e manipulação de ontologias. Disponibiliza múltiplas linguagens

Valores

classe valor (“Negative”) para caracterização da primitiva “NotNegativeRetailPriceChange”. Este erro acontece porque é definido na caracterização da primitiva que a cardinalidade para cada propriedade mais o seu grupo de classes valor é restrito a um. Assim, como s

mesma primitiva (“Positive” e “Negative”), e sendo esses dois valores disjuntos, o motor de inferência através da sua validação de lógica, identifica a inconsistência, classificando a primitiva como não sendo integrada perante as regras de lógica classificativa.

Uma outra possibilidade de validação com a utilização do “Protegé” passa pela definição de instâncias para cada classe. Esta criação de instâncias permite perceber quais as características incorrectamente utilizadas em termos da primitiva em análise. Para a aplicação deste método de teste, são utilizadas internamente instâncias para cada classe que caracteriza o objecto alvo, sendo verificada a possibilidade de construção de uma instância da classe que está a ser cara

uma vez que essa classe só estará completa quando possuir na sua constituição, instâncias para todos os seus valores. Com a utilização de ambientes de construção de ontologias como o “Protégé”, torna-se possível simular este processo de validaçã

classificação de instâncias para uma classe representativa de uma estrutura de regra de negócio.

Tabela 5-1: Exemplo de Inconsistência lor (“Negative”) para caracterização da primitiva “NotNegativeRetailPriceChange”. Este erro acontece porque é definido na caracterização da primitiva que a cardinalidade para cada propriedade mais o seu grupo de classes valor é restrito a um. Assim, como se utilizam duas classes valor na mesma primitiva (“Positive” e “Negative”), e sendo esses dois valores disjuntos, o motor de inferência através da sua validação de lógica, identifica a inconsistência, classificando a primitiva como não

nte as regras de lógica classificativa.

Uma outra possibilidade de validação com a utilização do “Protegé” passa pela definição de instâncias para cada classe. Esta criação de instâncias permite perceber quais as características em termos da primitiva em análise. Para a aplicação deste método de teste, são utilizadas internamente instâncias para cada classe que caracteriza o objecto alvo, sendo verificada a possibilidade de construção de uma instância da classe que está a ser cara

uma vez que essa classe só estará completa quando possuir na sua constituição, instâncias para todos os seus valores. Com a utilização de ambientes de construção de ontologias como o “Protégé”, se possível simular este processo de validação. Na figura Figura 5-2 está representada uma classificação de instâncias para uma classe representativa de uma estrutura de regra de negócio.

Primitiva

NotNegativeRetailPriceChange

(Inconsistência)

, o factor de erro está na utilização de uma segunda lor (“Negative”) para caracterização da primitiva “NotNegativeRetailPriceChange”. Este erro acontece porque é definido na caracterização da primitiva que a cardinalidade para cada propriedade e utilizam duas classes valor na mesma primitiva (“Positive” e “Negative”), e sendo esses dois valores disjuntos, o motor de inferência através da sua validação de lógica, identifica a inconsistência, classificando a primitiva como não

Uma outra possibilidade de validação com a utilização do “Protegé” passa pela definição de instâncias para cada classe. Esta criação de instâncias permite perceber quais as características em termos da primitiva em análise. Para a aplicação deste método de teste, são utilizadas internamente instâncias para cada classe que caracteriza o objecto alvo, sendo verificada a possibilidade de construção de uma instância da classe que está a ser caracterizada, uma vez que essa classe só estará completa quando possuir na sua constituição, instâncias para todos os seus valores. Com a utilização de ambientes de construção de ontologias como o “Protégé”, está representada uma classificação de instâncias para uma classe representativa de uma estrutura de regra de negócio.

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Como se pode verificar na Figura 5-2, para se efectuar a classificação de classes utilizando instâncias, é necessário criar para cada valor uma instância de forma a validar a classe que foi anteriormente caracterizada. Enquanto não forem cumpridos todos os requisitos em termos de instâncias o mecanismo de teste mantém as indicações de erro, não estando assim concluída a classificação lógica.

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