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O Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho apresentará à Conferência

No documento AS MULHERES E A LEGISLAÇÃO CONTRA O RACISMO (páginas 166-177)

CONVENÇÕES DA OIT

Artigo 12 O Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho apresentará à Conferência

Geral, quando considerar necessário, relatório sobre o desempenho desta Convenção e examinará a conveniência de incluir na pauta da Conferência a questão de sua revisão total ou parcial.

Artigo 13 – l. No caso de adotar a Conferência uma nova Con-venção que reveja total ou parcialmente esta ConCon-venção, a menos que a nova Convenção disponha de outro modo,

a) a ratificação, por um País-Membro, da nova convenção revis-ta implicará, ipso jure, a denúncia imediarevis-ta desrevis-ta Convenção, a par-tir do momento em que entrar em vigor a Convenção revista, não obstante as disposições constantes do Artigo 9º;

b) a partir da data da entrada em vigor da Convenção revista, esta Convenção deixará de estar sujeita a ratificação pelos Países-Membros.

2. Esta Convenção continuará, entretanto, em vigor, na sua for-ma e conteúdo atuais, para os Países-Membros que a ratificaram, mas não ratificarem a convenção revista.

Artigo 14 – As versões em inglês e francês do texto desta Con-venção são igualmente oficiais.

Recomendação sobre a discriminação em matéria de emprego e profissão

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho e reunida, em 4 de junho de 1958, em sua Quadragésima Segunda Reunião;

Tendo decidido adotar proposições relativas à discriminação em matéria de emprego e profissão, o que constitui a quarta questão da ordem do dia da reunião;

Tendo determinado que essas proposições se revistam da forma de recomendação que suplemente a Convenção sobre a Discrimina-ção (Emprego e Profissão), de 1958, adota, aos vinte e cinco de ju-nho do ano de mil novecentos e cinqüenta e oito, a seguinte Reco-mendação que pode ser citada como a RecoReco-mendação sobre a Dis-criminação (Emprego e Profissão), de 1958.

A Conferência recomenda que sejam adotadas por todos os Paí-ses-Membros as seguintes disposições:

I. Definições

1. (1)Para os fins desta Recomendação, o termo “discriminação”

inclui:

a) toda distinção, exclusão ou preferência, com base em raça, cor, sexo, religião, opinião política, nacionalidade ou origem social, que tenha o efeito de anular ou reduzir a igualdade de oportunida-de ou oportunida-de tratamento em emprego ou profissão;

b) qualquer outra distinção, exclusão ou preferência que tenha o efeito de anular ou reduzir a igualdade de oportunidade ou de

tratamento em emprego ou profissão que possa ser especificada pelo País-Membro em causa, após consulta com organizaçõcs rcpresen-tativas de empregadores e de trabalhadores, se as houver, e com outros órgãos pertinentes.

(2) Não será tida como discriminatória qualquer distinção, ex-clusão ou preferência baseada em requisitos inerentes a um emprego.

(3) Para os fins desta Recomendação, os termos “emprego” e

“profissão” incluem acesso a formação profissional, acesso a empre-go e a determinadas profissões, e termos e condições de empreempre-go.

II. Formulação e execução de políticas

2. Compete a todo País-Membro formular uma política nacional para impedir a discriminação em emprego e profissão. Essa política será executada por medidas legislativas, contratos coletivos entre organizações representativas de empregadores e de trabalhadores ou por qualquer outro meio compatível com as condições e práticas nacionais, e terá em vista os seguintes princípios:

a) a promoção da igualdade de oportunidade e de tratamento em emprego e profissão é matéria de interesse público;

b) toda pessoa deverá gozar, sem discriminação, da igualdade de oportunidade e de tratamento com relação a:

(i) acesso a serviços de orientação e de classificação profissionais;

(ii) acesso a treinamento e a emprego de sua própria escolha de acordo com suas conveniências individuais quanto a esse trei-namento ou emprego;

(iii) promoção de acordo com seu caráter, experiência, capacida-de e eficiência pessoais;

(iv) estabilidade no emprego;

(v) remuneração por trabalho de igual valor;

(vi) condições de trabalho que incluam horas de trabalho, perío-dos de repouso, férias anuais remuneradas, medidas de segu-rança e de saúde no trabalho, como também medidas de seguri-dade social e condições de bem-cstar e de bcnefícios sociais em razão de emprego;

c) os órgãos públicos aplicarão, em todas as suas atividades, políticas de emprego não-discriminatórias;

d) os empregadores não devem praticar ou tolerar que se prati-que a discriminação de qualprati-quer pessoa no acesso a treinamen-to com relação a emprego; na promoção ou manutenção no em-prego ou na definição de termos e condiçõcs de emem-prego; na consecução deste princípio os empregadores não deverão sofrer ncnhuma obstrução ou intervenção, direta ou indireta, por parte de pessoas ou organizações;

e) nas negociações coletivas e nas relações industriais, as partes devem rcspeitar o princípio da igualdade de oportuni-dade e de tratamento no emprego ou profissão, e assegurar que os contratos coletivos não contenham disposições de caráter discriminatório com relação a acesso, treinamcnto, promoção ou manutenção no emprego ou com relação aos termos e condiçõcs de emprego;

f) as organizações de empregadores e de trabalhadores não de-vem praticar ou tolerar que se pratique a discriminação com relação à admissão de membros, à manutenção da filiação ou à participação em seus assuntos.

3. Todo País-Membro deve:

a) garantir a aplicação dos princípios de não-discriminação:

(i) com relação a emprego sob controle direto de uma autoridade nacional;

(ii) nas atividades de serviços de orientação, treinamento e classi-ficação profissionais, sob a direção de uma autoridade nacional;

b) promover sua observância, onde for viável e necessário, com relação a outro emprego e a outros serviços de orientação, treina-mento e classificação profissionais, por métodos como:

(i) incentivar departamentos e órgãos estaduais, provinciais ou locais, empresas e indústrias sob o controle público para que assegurem a observância desses princípios;

(ii) condicionar à obscrvância desscs princípios a adjudicação de contratos que envolvam recursos públicos;

(iii) condicionar à observância desses princípios a concessão de subsídios a estabelecimentos de formação e a autorização para funcionamento de agência particular de emprego ou de órgão particular de orientação profissional.

4. Órgãos adequados, que devem ser assistidos, quando viável, por comitês de assessoramento compostos de organizações repre-sentativas de empregadores e de trabalhadores, se as houver, e por outros órgãos interessados, devem ser criados para promover a ob-servância dessa política em todos os campos de emprego, público e privado, especialmente para:

a) tomar todas as medidas destinadas a promover a compreen-são e a aceitação públicas dos princípios da não-discriminação;

b) receber, analisar e pesquisar queixas pela não-observância dessa política e, se necessário, mediante procedimento de concilia-ção, assegurar a correção de quaisquer práticas consideradas con-flitantes com essa política;

c) considerar, ainda, quaisquer queixas que não possam ser efe-tivamente resolvidas por meio da conciliação e emitir pareceres ou tomar decisões concernentes à maneira de corrigir manifestas práti-cas discriminatórias.

5. Todo País-Membro deve tornar sem efeito toda disposição le-gal e modificar qualquer instrução ou prática administrativa incom-patível com essa política;

6. A aplicação dessa política não deve prejudicar medidas espe-ciais destinadas a atender a necessidades particulares de pessoas que, por motivos como sexo, idade, incapacidade, encargos familia-res ou condições sociais ou culturais, são em geral reconhecidas como carentes de especial proteção ou ajuda.

7. Toda medida que afete uma pessoa sobre a qual recaia legíti-ma suspeita de estar se dedicando ou se achar envolvida em ativi-dades prejudiciais à segurança do Estado, não será considerada como discriminatória, contanto que à pessoa envolvida assista o di-reito de apelar para uma instância competente de acordo com a prá-tica nacional.

8. Com relação a trabalhadores imigrantes de nacionalidade es-trangeira e a membros de suas famílias, devem ser consideradas as disposições da Convenção revista sobre Migração por Emprego, de 1949, relativa à igualdade de tratamento, e as disposições da Reco-mendação (revista) sobre Migração por Emprego, de 1949, relativa ao levantamento de restrições para acesso a emprego.

9. Recomenda-se uma contínua cooperação entre autoridades competentes, órgãos apropriados e representativos de empregado-res e trabalhadoempregado-res, para considerar outras medidas mais positivas que possam ser necessárias, observadas as condições nacionais, para pôr em vigor os princípios da não-discriminação.

A Coordenação de Medidas para a Prevenção da Discriminação em Todas as Áreas

l0. As autoridadcs responsáveis pelas ações contra a discrimina-ção em emprego ou profissão devem cooperar estreita e continua-mente com as autoridades responsáveis pela ação contra a discrimi-nação em outras áreas, para que possam ser coordenadas as medi-das tomamedi-das em todos segmentos da atividade econômica.

CONVENÇÃO (169) SOBRE POVOS INDÍGENAS E TRIBAIS EM PAÍSES INDEPENDENTES*

A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho, Convocada em Genebra pelo Conselho de Administração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho, ali reunida aos 7 de junho de 1989, em sua septuagésima sexta sessão;

Observando as normas internacionais enunciadas na Conven-ção e na RecomendaConven-ção sobre populações indígenas e tribais, 1957;

Lembrando os termos da Declaração Universal dos Direitos Hu-manos, do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e dos numerosos instrumentos internacionais sobre a prevenção da discriminação;

Considerando que a evolução do direito internacional desde 1957 e as mudanças ocorridas na situação dos povos indígenas e tribais em todas as regiões do mundo tornaram aconselhável adotar novas normas internacionais sobre este assunto, com vistas a estirpar a orientação para a assimilação das normas anteriores;

Reconhecendo as aspirações desses povos a exercerem o contro-le de suas próprias instituições, formas de vida e seu desenvolvi-mento econômico, e manter e fortalecer suas identidades, línguas e religiões, no âmbito dos Estados onde moram;

Observando que em diversas partes do mundo esses povos não podem gozar dos direitos humanos fundamentais na mesma medi-da que o restante medi-da população dos Estados onde moram e que suas leis, valores, costumes e perspectivas vêm sendo freqüentemente desgastados;

Lembrando a particular contribuição dos povos indígenas e tribais à diversidade cultural, à harmonia social e ecológica da humanida-de e à cooperação e compreensão internacionais;

* Aprovada pela Organização Internacional do Trabalho em 7 de junho de 1989.

Observando que às disposições a seguir foram estabelecidas com a colaboração das Nações Unidas, da Organização das Nações Uni-das para a Agricultura e a Alimentação, da Organização Uni-das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e da Organização Mundial da Saúde, bem como do Instituto Indigenista Interameri-cano, nos níveis apropriados e nas suas respectivas esferas, e que existe o propósito de continuar essa colaboração a fim de promover e assegurar a aplicação destas disposições;

Após ter decidido adotar diversas propostas sobre a revisão parcial da Convenção sobre populações Indígenas e Tribais, 1957 (nº 107), o assunto que constitui o quarto item da agenda da sessão, e Após ter decidido que essas propostas deveriam tomar a forma de uma Convenção Internacional que revise a Convenção Sobre Popu-lações Indígenas e Tribais, 1957, adota, neste vigésimo sétimo dia de junho de mil novecentos e oitenta e nove, a seguinte Convenção, que será denominada Convenção Sobre os Povos Indígenas e Tribais, 1989:

PARTE 1 POLÍTICA GERAL

Artigo 1º – A presente convenção aplica-se:

a) aos povos tribais em países independentes, cujas condições sociais, culturais e econômicas os distingam de outros setores da coletividade nacional, e que estejam regidos, total ou parcialmente, por seus próprios costumes ou tradições ou por legislação especial;

b) aos povos em países independentes, considerados indígenas pelo fato de descenderem de populações que habitavam o país ou uma região geográfica pertencente ao país na época da conquista ou da colonização ou do estabelecimento das atuais fronteiras esta-tais e que, seja qual for sua situação jurídica, conservam todas as suas próprias instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, ou parte delas.

2. A consciência de sua identidade indígena ou tribal deverá ser considerada como critério fundamental para determinar os grupos aos que se aplicam as disposições da presente Convenção.

3. A utilização do termo “povos” na presente Convenção não deverá ser interpretada no sentido de ter implicação alguma no que se refere aos direitos que possam ser conferidos a esse termo no direito internacional.

Artigo 2º – 1.Os governos deverão assumir a responsabilidade de desenvolver, com a participação dos povos interessados, uma ação coordenada e sistemática com vistas a proteger os direitos des-ses povos e a garantir o respeito pela sua integridade.

2. Essa ação deverá incluir medidas:

a) que assegurem aos membros desses povos o gozo, em condi-ções de igualdade, dos direitos e oportunidades que a legislação nacional outorga aos demais membros da população;

b) que promovam a plena efetividade dos direitos sociais, eco-nômicos e culturais desses povos, respeitando a sua identidade so-cial e cultural, os seus costumes e tradições, e as suas instituições;

c) que ajudem os membros dos povos interessados a eliminar as diferenças sócio-econômicas que possam existir entre os membros indígenas e os demais membros da comunidade nacional, de ma-neira compatível com suas aspirações e formas de vida.

Artigo 3º – 1. Os povos indígenas e tribais deverão gozar plena-mente dos direitos humanos e liberdades fundamentais, sem obstá-culos nem discriminação. As disposições desta Convenção serão aplicadas sem discriminação aos homens e mulheres desses povos.

2. Não deverá ser empregada nenhuma forma de força ou de coerção que viole os direitos humanos e as liberdades fundamentais dos povos interessados, inclusive os direitos contidos na presente Convenção.

Artigo 4º – 1. Deverão ser adotadas as medidas especiais que sejam necessárias para salvaguardar as pessoas, as instituições, os bens, o trabalho, a cultura e o meio ambiente dos povos inte-ressados.

2. Tais medidas especiais não deverão ser contrárias aos desejos expressos livremente pelos povos interessados.

3. O gozo, sem discriminação dos direitos gerais da cidadania, não deverá sofrer nenhuma deterioração como conseqüência dessas medidas especiais.

Artigo 5º – Ao se aplicar às disposições da presente Convenção:

a) deverão ser reconhecidos e protegidos os valores e práticas sociais, culturais, religiosos e espirituais próprios dos povos mencio-nados e dever-se-á levar na devida consideração a natureza dos problemas que lhes afligem, tanto coletiva como individualmente;

b) deverá ser respeitada a integridade dos valores, práticas e ins-tituições desses povos;

c) deverão ser adotadas, com a participação e cooperação dos povos afetados, políticas voltadas a diminuir as dificuldades que esses povos experimentam ao enfrentarem novas condições de vida e de trabalho.

Artigo 6º – 1. Ao aplicar as disposições da presente Convenção, os governos deverão:

a) consultar os povos interessados, mediante procedimentos apro-priados e, particularmente, através de suas instituições representa-tivas, cada vez que sejam previstas medidas legislativas ou admi-nistrativas suscetíveis de afetá-los diretamente;

b) estabelecer os meios através dos quais os povos interessados possam participar livremente, pelo menos na mesma medida que outros setores da população e em todos os níveis, na adoção de decisões em instituições eletivas ou organismos administrativos e de outra natureza responsáveis pelas políticas e programas que lhes sejam concernentes;

c) estabelecer os meios para o pleno desenvolvimento das insti-tuições e iniciativas dos povos e, nos casos apropriados, fornecer os recursos necessários para esse fim.

2. As consultas realizadas na aplicação desta Convenção deve-rão ser efetuadas com boa fé e de maneira apropriada às circunstân-cias, com o objetivo de se chegar a um acordo e conseguir o consen-timento acerca das medidas propostas.

Artigo 7º – 1. Os povos em questão deverão ter o direito de escolher suas próprias prioridades no que diz respeito ao processo de desenvolvimento, na medida em que ele afete as suas vidas, crenças, instituições e bem-estar espiritual, bem como as terras que ocupam ou utilizam de alguma forma, e de controlar, na medida do possível, o seu próprio desenvolvimento econômico, social e cultu-ral. Além disso, esses povos deverão participar da formulação, apli-cação e avaliação dos planos e programas de desenvolvimento nacio-nal e regionacio-nal suscetíveis de afetá-los diretamente.

2. A melhoria das condições de vida e de trabalho e do nível de saúde e educação dos povos em questão, com a sua participação e cooperação, deverá ser prioritária nos planos de desenvolvimento econômico global das regiões onde eles moram. Os projetos especi-ais de desenvolvimento para essas regiões também deverão ser ela-boradas de forma a promoverem essa melhoria.

3. Os governos deverão zelar para que, sempre que for possí-vel, sejam efetuados estudos junto aos povos em questão com o ob-jetivo de se avaliar o impacto social, espiritual e cultural e ambien-tal que as atividades de desenvolvimento planejadas possam ter sobre esses povos.

4. Os governos deverão adotar medidas em cooperação com os povos em questão para proteger e preservar o meio ambiente dos territórios que eles habitam.

Artigo 8º – 1. Ao se aplicar a legislação nacional aos povos inte-ressados deverão ser levados na devida consideração seus costu-mes ou seu direito consuetudinário.

2. Esses povos deverão ter o direito de conservar seus costumes e instituições próprias, desde que eles não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais definidos pelo sistema jurídico nacional nem com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos.

Sempre que for necessário, deverão ser estabelecidos procedimen-tos para se solucionar os confliprocedimen-tos que possam surgir na aplicação deste principio.

3. A aplicação dos parágrafos 1 e 2 deste Artigo não deverá impedir que os membros desses povos exerçam os direitos

reco-nhecidos para todos os cidadãos e assumam as obrigações corres-pondentes.

Artigo 9º – 1. Na medida em que isso for compatível com o sistema jurídico nacional e com os direitos humanos internacional-mente reconhecidos, deverão ser respeitados os métodos tradicio-nalmente utilizados pelos povos em questão para reprimir os delitos cometidos pelos seus membros.

2. As autoridades e os tribunais solicitados para se pronuncia-rem sobre questões penais deverão levar em conta os costumes dos povos mencionados a respeito do assunto.

Artigo 10 – 1. Ao se impor sanções penais previstas pela legis-lação geral a membros desses povos, dever-se-á levar em conta as suas características econômicas, sociais e culturais.

2. Dever-se-á dar preferência a tipos de sanções distintas do confinamento em prisão.

Artigo 11 – A lei deverá proibir e punir a imposição, de serviços pessoais obrigatórios de qualquer natureza, remunerados ou não, a membros dos povos em questão, exceto nos casos previstos pela lei para todos o cidadãos.

Artigo 12 – Os povos em questão deverão ter proteção contra a

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