• Nenhum resultado encontrado

As ratificações formais da presente Convenção serão transmitidas ao Diretor-Geral do Secretariado da Organização

No documento AS MULHERES E A LEGISLAÇÃO CONTRA O RACISMO (páginas 186-190)

CONVENÇÕES DA OIT

Artigo 37 As ratificações formais da presente Convenção serão transmitidas ao Diretor-Geral do Secretariado da Organização

In-ternacional do Trabalho para registro.

Artigo 38 – 1. A presente Convenção somente vinculará os Mem-bros da Organização Internacional do Trabalho cujas ratificações cujas ratificações tenham sido registradas pelo Diretor-Geral.

2. Esta Convenção entrará em vigor, para cada Membro, doze meses após o registro das ratificações de dois Membros por parte do Diretor-Geral.

3. Posteriormente, esta Convenção entrará em vigor, para cada Membro, doze meses após o registro da sua ratificação.

Artigo 39 – 1. Todo Membro que tenha ratificado a presente Convenção poderá denunciá-la após a expiração de um período de dez anos contados da entrada em vigor mediante ato comunicado ao Diretor-Geral do Secretariado da Organização Internacional do Tra-balho e por ele registrado. A denúncia só surtirá efeito um ano após o registro.

2. Todo Membro que tenha ratificado a presente Convenção e não fizer uso da faculdade de denúncia prevista pelo parágrafo pre-cedente dentro do prazo de um ano após a expiração do período de dez anos previsto pelo presente Artigo, ficará obrigado por um novo período de dez anos e, posteriormente, poderá denunciar a presen-te Convenção a expirar cada período de dez anos, nas condições previstas no presente Artigo.

Artigo 40 – 1. O Diretor-Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros da Organi-zação Internacional do Trabalho o registro de todas as ratificações, declarações e denúncias que lhe sejam comunicadas pelos Membros da Organização.

2. Ao notificar aos Membros da Organização o registro da se-gundo ratificação que lhe tenha sido comunicada, o Diretor-Geral chamará atenção dos Membros da Organização para a data de en-trada em vigor da presente Convenção.

Artigo 41 – O Diretor-Geral do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário-Geral das Na-ções Unidas, para fins de registro, conforme o Artigo 102 da Carta das Nações Unidas, as informações completas referentes a

quais-quer ratificações, declarações e atos de denúncia que tenha regis-trado de acordo com os Artigos anteriores.

Artigo 42 – Sempre que julgar necessário, o Conselho de Admi-nistração do Secretariado da Organização Internacional do Trabalho deverá apresentar à Conferência Geral um relatório sobre a aplica-ção da presente Convenaplica-ção e decidirá sobre a oportunidade de ins-crever na agenda da Conferência a questão de sua revisão total ou parcial.

Artigo 43 – 1. Se a Conferência adotar uma nova Convenção que revise total ou parcialmente a presente Convenção, e a menos que a nova Convenção disponha contrariamente:

a) a ratificação, por um Membro, da nova Convenção revista implicará de pleno direito, não obstante o disposto pelo Artigo 39, supra, a denúncia imediata da presente Convenção, desde que a nova Convenção revista tenha entrado em vigor;

b) a partir da entrada em vigor da Convenção revista, presente Convenção deixará de estar aberta à ratificação dos Membros.

2. A presente Convenção continuará em vigor, em qualquer caso, inclui, em sua forma e teor atuais, para os Membros que a tiverem ratificado e que não ratificarem a Convenção revista.

Artigo 44 – As versões inglesa e francesa do texto da presente Convenção são igualmente autênticas.

ABSTRACT

T

he World Conference against Racism, Racial Discrimi nation, Xenophobia and Correlated Intolerance to be held in 2001 expresses the commitment of the United Nations to combat the persistence of discriminatory prac-tices against specific groups and the revival of racism, of xenophobia and ethnic conflicts in several parts of the world. It manifests the intention of the United Na-tions to adopt concrete measures to fight racism and intolerance-correlated practices.

In this new issue of “Traduzindo a Legislação com a Perspectiva de Gênero” (Translating Legislation under a Gender Perspective) Cepia seeks to give visibility to national and international instruments which repudi-ate racism, introducing in this literature a gender per-spective so that its extent over women may be under-stood. Thus, Cepia intends to relate the discussion about the specific legislation against racism to that on sexism.

This is the effort in this new publication. Naturally, it wasn’t possible to cover all subjects to be discussed in the World Conference against Racism, Racial Dis-crimination, Xenophobia and Correlated Intolerance.

Owing to the limitations of this publication, only cer-tain aspects of the problem of black and indigenous women were selected in view of the discriminatory prac-tices that still befall over them in a daily and dramatic manner.

Leila Linhares Barsted and Jacqueline Herman highlight the legal national and international instru-ments that should have been contributing to change racist practices and mentalities in the construction of a truly democratic society and stresses the persistence of social-economic indicators present in the very serious

situation experienced by black women in Brazil. The effort to de-velop this synthesis revealed the incontrovertible difficulty in ob-taining data on indigenous women — the authors were able to re-trieve very little fragmented and dispersed data above them.

Based on an extensive survey on the Brazilian laws against rac-ism, which was conducted in a previous paper, Hédio Silva Jr. pre-sents the legal historical treatment given to the black population in Brazil since the slavery period and indicates the importance of spe-cific judicial demands, especially in defense of the dignity of black women.

Rosana Heringer and Jacqueline Pitanguy highlight the ethnic/

racial issue in the economic integration processes and outline a pic-ture on the legislation of the countries of the Mercosul regarding the black and indigenous population, emphasizing the legal situa-tion of black women.

As in the previous issues of the Collection “Traduzindo a Legis-lação com a Perspectiva de Gênero”, we enclosed the main legal national and international instruments which repudiate, fight and punish racism which although not constituting punitive instruments in themselves, act as an encouragement for the development of a more brotherly society through a non-racist or discriminatory cul-ture.

No documento AS MULHERES E A LEGISLAÇÃO CONTRA O RACISMO (páginas 186-190)