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CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

No documento EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL (páginas 53-56)

ORDEM DE SERVIÇO Nº 2, DE 19 DE JANEIRO DE 2016 A Diretoria do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e regimentais, na 1ª Reunião de Diretoria Extraordinária, realizada no dia 19 de janeiro de 2016, item 8.12, resolve:

Art. 1º - Aprovar o Regulamento do Trabalho da Fisca- lização do CRF-SP, conforme estabelecido no Anexo I desta Ordem de Serviço.

Art. 2º - Esta norma entra em vigor a partir de sua pu- blicação, revogando-se as disposições em contrário.

PEDRO EDUARDO MENEGASSO Presidente do Conselho

ANEXO I

REGULAMENTO DO TRABALHO DA FISCALIZAÇÃO Art. 1º - O cargo de Farmacêutico Fiscal do CRF-SP será exercido por Farmacêutico convocado após aprovação em Processo Seletivo/Concurso Público cuja forma será determinada pelo próprio CRF-SP, observando os ditames deste Regulamento.

Art. 2º - O Farmacêutico Fiscal admitido no emprego par- ticipará, durante seu período de experiência, de treinamento inicial, elaborado pela Gerência Geral de Fiscalização, no intuito de apre- sentar-lhe os trâmites e o modo de operação do CRF-SP, através de período de treinamento nos setores que integram o seu âmbito de atuação.

Art. 3º - Após o ciclo de adaptação mencionado no artigo anterior, aos Farmacêuticos Fiscais serão transmitidas instruções so- bre a função de fiscalização, dando início à parte prática, sob a supervisão direta do Coordenador de Fiscalização ou de outro Far- macêutico Fiscal indicado pela Gerência Geral de Fiscalização. Pos- teriormente, o profissional exercerá a parte prática sozinho e su- pervisionado à distância pela Gerência/Coordenação de Fiscalização. Art. 4º - Ao término do treinamento, que ocorrerá durante o período de experiência de 90 dias do Farmacêutico Fiscal, a Ge- rência/Coordenação de Fiscalização, juntamente com o Farmacêutico Fiscal instrutor (caso exista outro Fiscal supervisor do treinamento), avaliarão os trabalhos desenvolvidos pelo profissional contratado e concluirão por sua efetivação ou dispensa.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html , Documento assinado digitalmente conforme MP no-2.200-2 de 24/08/2001, que institui a

COMERCIALIZAÇÃO PROIBIDA POR TERCEIROS

Parágrafo Único - A avaliação do período de experiência do Farmacêutico Fiscal recém-contratado deverá ser objetiva e devi- damente fundamentada pelo Gerente Geral de Fiscalização, conforme critérios contidos em formulário disponibilizado pelo Departamento de Gestão de Pessoas e relatório pormenorizado de avaliação do trabalho desenvolvido pelo Farmacêutico Fiscal instrutor.

Art. 5º - O Farmacêutico Fiscal do CRF-SP efetivado in- gressará na qualidade de itinerante, exceto quando houver área de fiscalização em aberto, a qual deverá ser assumida por ele. Neste caso, deverá fixar residência em alguma cidade integrante da cir- cunscrição, sendo de sua responsabilidade as despesas relacionadas à mudança e moradia.

§ 1º - Nas áreas onde há seccional do CRF-SP, a residência do Farmacêutico Fiscal deverá ser na mesma cidade da seccional ou em cidade estratégica do ponto de vista de localização/fiscalização, a critério da Gerência Geral de Fiscalização e da Diretoria.

§ 2º - Nas áreas desprovidas de seccional, o Farmacêutico Fiscal fixará residência na cidade mais estratégica do ponto de vista de localização/fiscalização, a critério da Gerência Geral de Fisca- lização e da Diretoria.

§ 3º - O Farmacêutico Fiscal somente poderá residir fora de sua Área de Fiscalização predeterminada quando se tratar do mu- nicípio de São Paulo, desde que em local estratégico do ponto de vista da localização, em atenção aos princípios da eficiência e da economicidade.

§ 4º - Quando houver áreas de fiscalização em aberto e algum Farmacêutico Fiscal manifestar interesse em se transferir, serão considerados como critérios de avaliação, em ordem de importância: i) histórico profissional; ii) tempo de serviço; iii) características de cada área; iv) forma mais coerente para o Serviço de Fiscalização.

§5º Após a análise da Gerência Geral de Fiscalização, o pedido de transferência será encaminhado à aprovação da Diretoria do C R F - S P.

Art. 6º - O Farmacêutico Fiscal itinerante deverá fixar re- sidência na cidade de São Paulo, podendo ser designado para atuar em quaisquer das áreas de fiscalização definidas pela Gerência Geral de Fiscalização, conforme critérios de conveniência e oportunidade do CRF-SP.

Art. 7º - Ao Farmacêutico Fiscal compete a fiscalização dos estabelecimentos que explorem atividades onde se faz necessária a atuação de Farmacêutico, registrados ou não no CRF-SP, abrangendo a avaliação das condições relativas ao exercício ético-profissional.

§ 1º - O Farmacêutico Fiscal, mediante prévio agendamento pela Sede, deverá realizar atendimentos nas seccionais e Sede do CRF-SP, com o objetivo de prestar esclarecimentos e orientações aos profissionais farmacêuticos, sobre a atividade de fiscalização, as atri- buições do Conselho e a correta aplicação da legislação vigente.

§ 2º - O Farmacêutico Fiscal deverá, sempre que necessário, elaborar relatórios documentados sobre fatos e irregularidades apu- radas em sua rotina de inspeções, encaminhando-os à Gerência Geral de Fiscalização para avaliação e adoção das medidas cabíveis. Caso a solução não seja da alçada do CRF-SP, o Gerente Geral de Fis- calização encaminhá-los-á às autoridades competentes, nos termos do artigo 10, alínea "c", da Lei nº 3.820/1960.

§ 3º - O Farmacêutico Fiscal poderá ser deslocado para executar serviços internos na sede do CRF-SP, a critério da Diretoria e da Gerência Geral de Fiscalização, sendo-lhe resguardado o direito de retornar para a Área de Fiscalização na qual estava inicialmente designado, levando-se em consideração a situação das áreas existentes no atual momento.

Art. 8º - O Departamento de Fiscalização do CRF-SP ob- servará o Plano Anual de Fiscalização, nos termos da Resolução do Conselho Federal de Farmácia vigente, competindo à Diretoria e à Gerência Geral do Departamento de Fiscalização criar as condições necessárias ao seu desenvolvimento.

Parágrafo Único - De acordo com os critérios de conve- niência e oportunidade, poderá ser feito um remanejamento tem- porário do Farmacêutico Fiscal.

Art. 9º - Os procedimentos adotados nos trabalhos realizados pelo Farmacêutico Fiscal seguirão rigorosamente o presente Regu- lamento, o Manual de Procedimentos de Fiscalização, as orientações transmitidas pela Gerência Geral de Fiscalização e Coordenadores, bem como as demais normativas expedidas por esta autarquia, sob pena de incorrer nas hipóteses de falta grave previstas na Conso- lidação das Leis do Trabalho (CLT).

Art. 10º - Os Farmacêuticos Fiscais, em conjunto ou iso- ladamente, poderão ser convocados para participação em reuniões com o Plenário, Diretoria, Superintendência, Gerência Geral de Fis- calização e outras relacionadas ao exercício da profissão.

Art. 11 - O período de férias da equipe de fiscais deverá obedecer aos critérios estabelecidos pela Gerência Geral de Fisca- lização, visando sempre a manutenção e otimização dos trabalhos de fiscalização, de acordo com o disposto no artigo 136 da CLT.

Art. 12 - O trabalho diário do Farmacêutico Fiscal em ser- viço externo será avaliado através de análises quantitativa (média de inspeções diárias) e qualitativa (documentos lavrados e relatórios ela- borados), bem como perfil e postura.

§ 1º - Serão consideradas como justificativas de faltas ao trabalho as situações descritas no artigo 472 da CLT, bem como as ausências devidamente comprovadas por documento pertinente, ana- lisadas pela Gerência Geral de Fiscalização em conjunto com o De- partamento de Gestão de Pessoas.

§ 2º - Nos casos de afastamento por motivos de doença, a Gerência Geral de Fiscalização deverá ser comunicada no prazo má- ximo de 24 horas, salvo situações devidamente comprovadas que impossibilitem seu cumprimento, devendo a comunicação ser rea- lizada assim que possível.

§ 3º - O demonstrativo médico (atestado) deverá ser en- caminhado no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data de emissão, ao Departamento de Fiscalização. Em casos excepcionais, o atestado poderá ser digitalizado e enviado por e-mail, no mesmo prazo, mediante autorização prévia da Gerência. Em ambos os casos, deverá ser encaminhada a via original ao Departamento de Fisca- lização, sob pena de as ausências serem consideradas injustificadas.

ISSN 1677-7042

EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL

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