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3. RESUMEM NÃO TÉCNICO DO PLANO DE GESTÃO DO RISCO DE INUNDAÇÃO DO LADO

3.1.1 Consideração do Câmbio Climático

governação

Actualização da estrutura das tarifas de rego e

abastecimento 1 0,3

Conhecimento e governação

Ampliação e difusão de códigos de boas práticas na

agricultura 1 3,5

Conhecimento e governação

Ampliar a divulgação dos serviços de assessoramento que oferecem as CCAA (quer as recomendações gerais quer os planos de abonado específico em base ao analise de solos e águas)

1 0,3

Conhecimento e governação

Analise detalhado da caracterização do estado e do inventário de pressões em massas de água com estado "Pior que bom" sem pressões inventariadas

1 1,2 Conhecimento e

governação

Apoio à coordenação entre administrações

internacionais (Portugal) 4 0,2 1,0 Conhecimento e

governação Apoio à coordenação entre administrações nacionais 1 0,3 Conhecimento e

governação

Controle do cumprimento da autorização ambiental

integrada 1 0,1

Conhecimento e governação

Convénio de colaboração e investigação com organismos

públicos 1 3,6

Conhecimento e

governação Coordenação entre administrações 1 0,6 Conhecimento e

governação Definição de critérios básicos para gestão do DPH 1 0,4 Conhecimento e

governação

Definição de perímetros de protecção em torno aos aproveitamentos de águas subterrâneas para abastecimento humano

3 1,1 Conhecimento e

governação

Definição de protocolos de actuação perante poluição

acidental 1 0,1

Conhecimento e governação

Desenvolvimento de um protocolo de emergências

rápido e eficaz frente às denuncias apresentadas 1 0,1 Conhecimento e

governação

Divulgação e formação sobre os problemas e soluciones

contra a poluição difusa 3 1,9 Conhecimento e

governação

Elaboração de ordenanças tipo para a regulação de

efluentes as redes de saneamento 1 0,1 Conhecimento e

governação

Elaboração e difusão de códigos de boas práticas na

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 38 de 53 folha 8 de 53

GRUPO DE MEDIDAS MEDIDA DEL PHC VIGENTE

Nº DE ACTUACIO- NES IMPORTE (mill. €) 2021 2027 Conhecimento e

governação Estação de vazão para o controle do caudal ambiental 10 1,0 Conhecimento e

governação

Fomento da certificação de exploração que

demonstrem o cumprimento dos programas de acção 1 0,4 Conhecimento e

governação Aumento do pessoal para o controle de efluentes 1 1,4 Conhecimento e

governação

Limitação de usos urbanos não essenciais (regos de

jardins, irrigação de ruas, etc.) 3 0,5 Conhecimento e

governação

Melhora do conhecimento sobre os problemas e

soluções contra a poluição difusa 2 1,2 Conhecimento e

governação

Melhora do conhecimento e analise da causa efeito

entre pressões e estado 2 0,2 1,9 Conhecimento e

governação Optimização do uso de agroquímicos 2 2,6 Conhecimento e

governação

Planos de abandono de instalações industriais em

desuso 1 0,1

Conhecimento e governação

Programa de classificação e inventariado de obstáculos e

infra-estruturas no DPH 1 0,2 Conhecimento e

governação Revisão de concessiones 1 1,8 Conhecimento e

governação Teledetecção 2 2,2 2,2

TOTAL 452 517,7 458,4

Essas medidas foram configuradas tendo em conta as determinações ambientais da Memória Ambiental do primeiro ciclo de planificação que ainda faltam por cumprir e que detalham-se no EsAE.

Por outra parte , a revisão do PHC deu lugar à introdução de novas medidas e à integração das medidas do Rascunho do PGRI; essas medidas detalham-se na seguinte tabela.

Tabela 13. Medidas novas na revisão do PM e medidas incorporadas ao PM pela integração do Rascunho do PGRI

GRUPO DE MEDIDAS MEDIDA DO PHC EM VIGOR Nº DE

ACTUAÇOES

QUANTIA (milh. €)

2021 2027

Minimização poluição

localizada Tratamento de águas residuais urbanas 22 116,1 Minimização poluição

localizada Outras medidas de depuração 2 2,1 Minimização poluição

difusa

Ampliação das zonas vulneráveis e aprovação dos seus

correspondentes programas de actuação 1 0,0 Controle e redução de

extracções Infiltração de recursos nas massas de água subterrâneas 1 0,5 Restauração ambiental Estabilização de Praias 1 1,0 Restauração ambiental Regeneração de praias 1 0,1 Restauração ambiental Medidas de melhora hidromorfológica 11 154,3 Fenómenos

meteorológicos

Elaboração de estudos de melhora do conhecimento

sobre a gestão do risco de inundação. 9 3,5 Fenómenos

meteorológicos

Avaliação, análises e diagnóstico das lições aprendidas

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 39 de 53 folha 8 de 53

GRUPO DE MEDIDAS MEDIDA DEL PHC VIGENTE Nº DE

ACTUAÇÕES

QUANTIA (milh. €)

2021 2027

Fenómenos meteorológicos

Medidas de restauração da franja costeira e a ribeira do

mar 1 0,0

Fenómenos meteorológicos

Medidas em bacia e planície de inundação: Restauração fluvial, incluindo medidas de retenção natural da água e reflorestação das ribeiras

38 35,8 Fenómenos

meteorológicos

Medidas na bacia: Restauração hidrológico-florestal e

ordenações agrohidrológicas 2 0,0 Fenómenos

meteorológicos

Medidas estruturais (encaminhamentos, barreiras de passo de água em acéquias, diques, etc.) que implicam intervenções físicas nas bacias, águas costeiras e áreas com tendência a inundações

2 0,1

Fenómenos meteorológicos

Medidas estruturais para regular os caudais, como a construção e/ou modificação de barragens

exclusivamente para defensa de cheias

1 0,1

Fenómenos meteorológicos

Medidas para estabelecer ou melhorar a consciência pública na preparação para as inundações, para incrementar a percepção do risco de inundação e das estratégias de autoprotecção na povoação, os agentes sociais e económicos

3 0,0

Fenómenos meteorológicos

Medidas para estabelecer ou melhorar a planificação institucional por meio dos Planos de Protecção Civil e acções de apoio à saúde, assistência financeira, assim como relocalização temporal da povoação afectada

3 0,0

Fenómenos meteorológicos

Medidas para estabelecer ou melhorar os protocolos de

actuação e comunicação da informação 3 0,0 Fenómenos

meteorológicos

Medidas para estabelecer ou melhorar os sistemas de alerta meteorológica, incluindo os sistemas de medida e predição de tempestades marinhas

3 0,0 Fenómenos

meteorológicos

Medidas para estabelecer ou melhorar os sistemas de

medida e alerta hidrológica 5 0,0

Fenómenos meteorológicos

Medidas que implicam intervenções físicas para reduzir as inundações por águas superficiais, pelo geral, ainda não exclusivamente, em um entorno urbano, como a melhora da capacidade de drenagem artificial ou sistemas de drenagem sustentável (SuDS)

1 0,0

Fenómenos meteorológicos

Melhora da drenagem de infra-estruturas linhais:

estradas, comboios. 2 0,0 Fenómenos

meteorológicos

Normas de gestão da exploração de barragens que

tenham um impacto significativo no regime hidrológico 3 0,7 Fenómenos

meteorológicos

Obras de emergência para reparação de infra-estruturas afectadas, incluindo infra-estruturas sanitárias e ambientais básicas

4 0,0 Fenómenos

meteorológicos Ordenação territorial urbanismo 8 2,5 Fenómenos

meteorológicos Programa de mantimento e conservação de bacias 2 15,1 Fenómenos

meteorológicos Programa de mantimento e conservação do litoral 1 0,0 Fenómenos

meteorológicos

Promoção de seguros frente a inundação sobre pessoas

e bens, incluindo os seguros agrários 8 0,0 Fenómenos

meteorológicos Estratégia para a adaptação ao câmbio climático 1 0,1 Conhecimento e

governação Melhora do conhecimento no âmbito marítimo-terrestre 1 0,0

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 40 de 53 folha 8 de 53

Todas as medidas indicadas anteriormente podem-se agrupar nos grupos de medidas que apresentam-se nas seguinte tabela.

Tabela 14. Relação de grupos de medidas

CLAVE GRUPO DE MEDIDAS DESCRIÇÃO DO TIPO DE MEDIDAS

01 Minimização poluição localizada 02 Minimização poluição difusa 03 Controle e redução de extracções 04 Restauração ambiental

05 Fenómenos meteorológicos 06 Atenção às demandas 07 Conhecimento e governação

Por último, tal e como estabelece o Documento de Alcance, resume-se a seguir o orçamento estimado das medidas propostas pela alternativa do PHC em vigor considerada como a mais adequada; incluem-se também novas medidas resultantes da revisão do PHC e da integração do Rascunho do PGRI.

Tabela 15. Orçamento estimado das medidas propostas pela alternativa considerada e novas medidas resultantes da revisão do PHC e da integração do Rascunho do PGRI

CLAVE GRUPO DE MEDIDAS DESCRIÇÃO DO GRUPO DE MEDIDAS NÚMERO DE MEDIDAS QUANTIA (milh. €) % 2021 2027 TOTAL

01 Minimização poluição localizada 298 393 287 680 52 02 Minimização poluição difusa 24 7 10 17 1 03 Controle e redução de extracções 20 193 46 239 18 04 Restauração ambiental 68 40 196 236 18 05 Fenómenos meteorológicos 105 58 47 105 8 07 Conhecimento e governação 49 5 26 31 2

TOTAL 564 695 613 1.308 100

2.2.4. Analise dos possíveis efeitos ambientais das medidas incluídas na alternativa

seleccionada do PH e do PGRI da Região

Conforme com os efeitos ambientais, que se podem derivar das medidas, os tipos de medidas podem classificar-se em quatro grupos: com efeitos ambientais significativos desfavoráveis, sem efeitos ambientais significativos (indiferentes), com efeitos ambientais favoráveis, e as medidas nas que o carácter dos efeitos ambientais (favoráveis ou desfavoráveis) depende dos critérios de detalhe finalmente usados, cujos efeitos catalogam-se como desconhecidos. Para isto, avaliasse qualitativamente o carácter dos efeitos de essas medidas por meio da seguinte tabela, preenchendo em função do seguinte código:

- Valor (-1): medida com efeitos ambientais desfavoráveis

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 41 de 53 folha 8 de 53

- Valor (1): medida com efeitos ambientais favoráveis

Os critérios ambientais utilizados para este analise procedem da tabela a seguir na que se correlacionam as estratégias ambientais europeias, os princípios ou critérios de sustentabilidade, os objectivos ambientais e os seus indicadores. Em concreto, foi utilizado os critérios indicados na terceira coluna de dita tabela.

Os tipos de medidas nos que agrupar-se-á as actuações do programa de medidas podem-se consultar na tabela 7.1. do EsAE.

2.2.5. Medidas para evitar, reduzir e compensar os efeitos ambientais desfavoráveis

da alternativa seleccionada do PH e do PGRI da região

Na seguinte tabela detalhe-se, a partir dos tipos de medidas identificadas na secção anterior, os possíveis efeitos ambientais desfavoráveis esperados pelas medidas concretas contempladas na alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região. A partir de ditos efeitos foram identificadas as medidas preventivas, correctoras ou compensatórias que possam realizar-se, com ênfase em aquelas actuações que podem afectar de forma apreciável à Rede Natura 2000.

Tabela 16. Medidas preventivas, correctoras ou compensatórias dos efeitos ambientais desfavoráveis da alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região

TIPO DE MEDIDAS

EFEITOS AMBIENTALES DESFAVORÁVEIS

MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTORAS OU COMPENSATÓRIAS

01. Redução da Poluição Pontual

Aumento das emissões de GEI e do consumo energético pela

construção de novas instalações de tratamento de águas residuais urbanas ou industriais.

Afecções à paisagem pela construção de novas infra-estruturas (ETAR, colectores, tanques de tempestade, etc.)

Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.

Procurar, na medida do possível, adaptar instalações existentes antes de construir novas.

Seleccionar localizações que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000. Incluir tratamentos de regeneração das águas

depuradas para aumentar a disponibilidade de recursos hídricos.

Implantar as Melhores Técnicas Disponíveis.

12. Incremento de recursos disponíveis

Aumento das emissões de GEI y do consumo energético pela construção de novas infra- estruturas (barragens, açudes, balsas, canais, tubos, estações de bombeio, etc.).

Afecções à paisagem pela construção de novas infra-estruturas.

Introdução de barreiras transversais nos rios, como barragens ou açudes.

Afecção à biodiversidade pela perda de continuidade longitudinal dos rios.

Aumento do consumo de água derivado de um aumento da disponibilidade dos recursos hídricos.

Dificuldade para estabelecer e manter os caudais ecológicos.

Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.

Implantar medidas de gestão da demanda como redução das perdas, aumento da eficiência e poupança no consumo.

Aumentar a disponibilidade de recursos hídricos não convencionais frente aos convencionais, se o permitem as condições técnicas, económicas y ambientais.

Seleccionar localizações que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000. Implantar as Melhores Técnicas Disponíveis. Adaptar as barreiras transversais para a migração

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 42 de 53 folha 8 de 53 TIPO DE

MEDIDAS

EFEITOS AMBIENTALES DESFAVORÁVEIS

MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTORAS OU COMPENSATÓRIAS 14. Medidas de protecção frente a inundações (de tipo estrutural como 14.02.02 e 14.03.02)

Aumento das emissões de GEI e do consumo energético pela construção de novas infra-

estruturas (barragens para defensa de cheias, encaminhamentos, barreiras de passo de acéquias, diques, etc.).

Afecções à paisagem pela construção de novas infra-estruturas.

Introdução de barreiras transversais nos rios, como barragens ou diques.

Afecção à biodiversidade pela perda de continuidade longitudinal dos rios.

Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.

Implantar medidas não estruturais de protecção frente a inundações, como recuperação de planícies de inundação, ou eliminação ou recuo de barreiras de passo de acéquias.

Seleccionar localizações que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000. Adaptar as barreiras transversais para a migração

piscícola.

19. Medidas para satisfazer outros usos associados à água

Aumento das emissões de GEI y do consumo energético pela construção de novas infra- estruturas (portos, canais de navegação, passeios marítimos, etc.).

Afecções à paisagem pela construção de novas infra-estruturas. Aumento do consumo de água por

novas transformações em regadios ou incremento das superfícies regáveis.

Afecção à biodiversidade por dragagens em portos e canais de navegação.

Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.

Implantar medidas de gestão da demanda como redução das perdas, aumento da eficiência e poupança no consumo.

Fomentar o uso de recursos hídricos não convencionais em novas superfícies regáveis. Seleccionar localizações que não afecte a Zonas

Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000.

2.2.6. Seguimento ambiental do PH e do PGRI da Região

O objectivo do programa de seguimento ambiental do PH e do PGRI da Região é obter informação do grau de cumprimento dos objectivos ambientais propostos e, por isso, da eficácia dos programas e actuações previstas em ditos planos.

O programa de seguimento ambiental estabelece-se, também, conforme com os princípios de sustentabilidade e os objectivos da secção 5 do EsAE.

O seguimento dos efeitos ambientais do PH e do PGRI da Região, assim como do cumprimento dos objectivos ambientais propostos, realizar-se-á por meio dos indicadores assinalados na tabela 9.1. do EsAE. Ditos indicadores foram estabelecidos conforme com os princípios de sustentabilidade e os objectivos ambientais assinalados no EsAE e supõe uma actualização do seguimento ambiental estabelecido no primeiro ciclo de planificação.

Na tabela, também, é assinalada: a fonte de informação; o ponto de partida (dado actual dos indicadores) e o objectivo (valor esperado) recomendável para o cumprimento do objectivo. Esse último valor, respeito do valor médio no horizonte correspondente, permitirá calcular o grau de cumprimento do objectivo ambiental. Também permitirá, respeito do valor actual, calcular a evolução tendencial do indicador ou objectivo correspondente.

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 43 de 53 folha 8 de 53

3. RESUMEM NÃO TÉCNICO DO PLANO DE GESTÃO DO RISCO

DE

INUNDAÇÃO

DO

LADO

ESPANHOL

DA

REGIÃO

HIDROGRÁFICA DO GUADIANA

3.1. Introdução

É redigido este texto com a finalidade de criar, igual que no caso do PH, um breve texto, que resuma o conteúdo do documento completo do projecto do Plano de Gestão de Risco de inundação do lado espanhol da DHGn, integrado pela Memória e quatro Anexos que ampliam e desenvolvem o seu conteúdo.

No que respeita ao processo de implementação da Directiva 2007/60/CE de 23 de Outubro de 2007 relativa à avaliação e gestão dos riscos de inundação, e da sua transposição ao ordenamento jurídico estatal por meio do RD 903/2010, de 9 de Julho, após a aprovação da Avaliação Preliminar do Risco de Inundação (em adiante, EPRI) e da elaboração dos mapas de perigosidade e de risco de inundação, os Planos de Gestão do Risco de Inundação (em adiante, PGRI) constituem a terceira e última fase para conseguir o cumprimento de dita Directiva. O desenvolvimento pleno de essa politica de gestão de inundações centrada na combinação de medidas não estruturais e estruturais para a redução do risco, e uma integração efectiva com a planificação hidrológica, permitirá a plena compatibilização dos objectivos da Directiva de inundações com os objectivos gerais da Directiva Enquadre da Água, incluindo o freio à deterioração morfológica das massas de água e a consecução do bom estado das massas de água e das zonas protegidas.

Os PGRI realizam-se para o âmbito das ARPSI identificadas na EPRI e para as que obterem-se os mencionados mapas de perigosidade e de risco de inundação. O seu objectivo principal é definir e justificar, no âmbito territorial do lado espanhol da DHGn e durante um horizonte temporal de 6 anos (Dezembro 2015-Dezembro 2021), um conjunto de actuações ordenadas e priorizadas encaminhadas a reduzir as consequências adversas das inundações para a saúde humana, o ambiente, o património cultural, a actividade económica e as infra-estruturas, considerando para isso os seguintes princípios:

 Solidariedade.

 Coordenação entre as diferentes Administrações públicas e instituições

 Coordenação com outras políticas vectoriais.

 Respeito ao ambiente.

PH e PGRI da Região Hidrográfica do Guadiana Folha. 44 de 53 folha 8 de 53

Conforme com o previsto no ETI e com o objectivo de garantir a máxima coordenação entre o Plano Hidrológico e o PGRI, assim como de assegurar a compatibilização de todos os seus objectivos, foram imbricados plenamente ambos documentos, quer desde o ponto de vista documental como de procedimento, cumprindo com o previsto no artigo 14.1 do Real Decreto 903/2010, de 9 de Julho, de avaliação e gestão do risco e o artigo 42.1. ñ) do texto refundido da Lei de Águas.

3.1.1 Consideração do Câmbio Climático

Na EPRI do lado espanhol da Região Hidrográfica do Guadiana pôde identificar-se a grande incerteza dos resultados obtidos nos diversos estudos relacionados com o efeito do câmbio climático no patrão de chuvas, o qual não permite quantificar actualmente a alteração que o câmbio climático poderia supor na frequência e magnitude das cheias. No recentemente aprovado Quinto Informe de Avaliação (AR5) do IPCC (2013-14), assinala-se, em relação a fenómenos observados, que “é provável que a frequência ou intensidade das precipitações intensas tenha aumentado em Europa” e, com relação a câmbios futuros, que “os eventos de tempestade extrema sobre a maioria das terras de latitudes médias e regiões tropicais húmidas serão muito provavelmente mais intensas e mais frequentes”.

A evolução nos próximos anos é que mantenham-se constantes ou crescentes os episódios de inundação. Com a implantação do Plano de Gestão de Risco de inundação pretende-se que os danos que esses episódios gerem sejam, no possível, inferiores, ou pelo menos que o impacto dos mesmos seja menor.

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