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A distanásia é conceituada da seguinte forma no Dicionário Aurélio: "Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento". O prefixo grego dis tem o significado de "afastamento", portanto a distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um paciente. O termo também pode ser empregado como sinônimo de tratamento inútil. Trata-se da atitude médica que, visando salvar a vida do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer.

Diniz (2006) afirma que:

Pela distanásia, também designada obstinação terapêutica (L’ acharnement thérapeutique) ou futilidade médica (medical futility), tudo deve ser feito mesmo que cause sofrimento atroz ao paciente. Isso porque a distanásia é morte lenta e com muito sofrimento. Trata- se do prolongamento exagerado da morte de um paciente terminal ou tratamento inútil. Não visa prolongar a vida, mas sim o processo de morte.

Cruz e Oliveira (2013, p. 407), afirmam que:

A distanásia, em regra, não envolve uma conduta do enfermo. Trata- se de um conjunto de tratamentos médicos que visam estender a so- brevida do paciente em fase terminal. Apesar de prolongar a vida do enfermo, a distanásia relega a segundo plano a qualidade de vida do paciente. Por tal motivo, é também conhecida como “obstinação tera- pêutica . De fato, há pacientes que optam pela distanásia, mas a prá- tica tornou-se quase que um tratamento padrão dispensado a pacien- tes em fase terminal de vida e sem participação na decisão do trata- mento.

A distanásia é o oposto da ortotanásia, pois a distanásia fere a dignidade do paciente, enquanto a ortotanásia visa à morte digna. A distanásia é considerada o

prolongamento da vida de um paciente terminal mediante utilização de tecnologias a serviço da saúde de maneira artificial, sendo evidente o sofrimento e a agonia dele em razão da postergação do processo de morte.

Segundo Luiz Flávio Gomes (2018):

Ortotanásia significa (literalmente) “a morte no tempo certo”. Na prática, essa morte acontece quando o médico limita ou suspende procedimentos e tratamentos (esforços terapêuticos ou ações diagnósticas inúteis ou obstinadas) que prolongam a vida do doente em fase terminal, que padece grande sofrimento em razão de uma enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal. O desligamento de aparelhos, por exemplo, configura ortotanásia. O prolongamento artificial da vida se chama distanásia.

Como não poderia ser diferente, a prática, em geral, costuma envolver a adoção de técnicas, muitas vezes, invasivas, desnecessárias, e desproporcionais, que geram demasiado sofrimento, tanto ao paciente como a seus familiares, sem que seja cumprida a promessa de recuperação.

Silva, Souza e Teixeira (2014, p.360) asseveram que:

A busca pelo prolongamento da vida, em pacientes que não apresentam condições de cura, sem a preocupação com a qualidade de vida e opinião do paciente, constitui uma futilidade. Além de trazer maior sofrimento para o paciente e familiares, essa prática acaba por alocar recursos para tratamentos desnecessários, que poderiam ser utilizados por pacientes com patologias potencialmente curáveis. Este prolongamento exagerado e desproporcional é denominado como distanásia, sendo sua prática proibida pelo Código de Ética Médica.

Temos o direito de viver dignamente, mas também o direito de morrer com dignidade. Com isso, o novo Código de Ética Médica brasileiro, que esta em vigor desde abril de 2010, inseriu uma grande novidade em se tratando de cuidados de final de vida, aponta os princípios fundamentais da atividade médica, contra a prática da distanásia.

O Conselho Federal de Medicina, por meio da Resolução 1.931, de 17 de setembro de 2009 (texto publicado no DOU de 24.09.09), aprovou o seu novo Código

de Ética Médica, no seu Capítulo I, que cuida dos Princípios Fundamentais, procla- mou o seguinte:

XXII. Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evi- tará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos des- necessários e propiciará sob sua atenção todos os cuidados apropri- ados.

Em seu capítulo V, trata da relação com pacientes e familiares, onde ficou estabelecido o seguinte: É vedado ao médico (art. 41) "abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal".

O Código de Ética Médica (2018) em seu parágrafo único estabelece que:

Nos casos de doença incurável e terminal, deve o medido oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações di- agnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impos- sibilidade, a de seu representante legal.

Em 2006, por força da Resolução 1.805/06, o Conselho Federal de Medicina chegou a aprovar a suspensão dos tratamentos e procedimentos que prolongam a vida dos doentes terminais, sem chance de cura. O texto aprovado foi interpretado como permissivo da ortotanásia (que gera a abreviação da vida, mediante a suspen- são ou cessação dos procedimentos desnecessários ou inúteis). O Ministério Público ingressou com ação civil pública e conseguiu, na Justiça Federal de Primeira Instân- cia, a suspensão em sede de liminar da validade da referida resolução.

Tanto a eutanásia quanto a distanásia são tidas como sendo eticamente inade- quadas. No Brasil, a distanásia, bem como, a eutanásia, é crime de Homicídio Privile- giado, embora não exista, ainda, jurisprudência pacífica sobre o tema. A pena é de 12 (doze) até 30 (trinta) anos de reclusão.

O Código Penal brasileiro estabelece em seu art. 129 que:

Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem. A pena é de detenção de de 3 (três) meses até 1 (um) ano de reclusão.

As lesões corporais de natureza grave dividem-se em: §1º Se resulta:

Comentário: se, por motivo da lesão sofrida, a vítima precisar se afas- tar de suas atividades de vida diária, configura lesão corporal grave. II - Perigo de Vida;

Comentário: esse item é de capital importância no escopo do curso. Como os profissionais da saúde lidam diarimente com a vida dos pa- cientes, a chance de intercorrências no trabalho desses profissionais que venham a colocar em risco a vida do paciente é grande.

III - Debilidade permanente de membro (s), sentido ou função;

Comentário: a debilidade pode ser tanto secundária a um ato cirúrgico quanto a um procedimento ambulatorial e, ainda, no préstimo dos pri- meiros socorros a paciente traumatizado ou politraumatizado.

IV - Aceleração de parto;

Comentário: assim como citado anteriormente, a aceleração no pro- cesso de parto, sem que haja uma finalidade específica, pode acarre- tar em pena de de reclusão de 1 (um) até 5 (cinco) anos.

§2º Se resulta:

I - Incapacidade permanente para o trabalho; II - enfermidade incurável;

III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função; IV - deformidade permanente;

V – aborto (BRASIL, 2018)

A análise da distanásia versa sobre a suspensão desse tratamento ineficaz, a qual deve ser feita sob o enfoque interno e externo, ou seja, quando a manifestação de vontade em não se submeter a tratamento se origina, respectivamente, do próprio paciente ou de familiares, amigos e até mesmo do Estado. Ressalte-se que ninguém é abrigado a se submeter a tratamento penoso ou que coloque em risco sua vida,nos termos do art. 15 do Código Civil.

Dessa forma, o médico não pode ser responsabilizado caso suspenda o tra- tamento em atendimento ao pedido do paciente que possua livre capacidade para consentir.

Todos aqueles que são a favor da humanidade e lutam pela manutenção da vida são contra qualquer retrocesso no sentido de permitir a prática da distanásia por escolha de terceiros que não o paciente em sã consciência, na medida em que este é o único capaz de mensurar seu real sofrimento em conviver com sua doença e certeza de morte iminente, cabendo-lhe unicamente, portanto, a escolha.

CONCLUSÃO

No presente estudo foi possível perceber que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88) fala do direito à vida e à dignidade da pessoa humana como algo inviolável, enquanto não mencionando a morte em nenhum momento, como se esta não fizesse parte do ciclo natural da vida.

Todos sabem que a vida é considerada o bem mais valioso que uma pessoa possui e o texto constitucional brasileiro assegura para que não haja violação de tal direito que está intimamente relacionado com a segurança, bem-estar e justiça.

O estudo também destacou a importância do direito à vida, sendo que esta é o bem fundamental de todos os seres humanos, pois sem ela não existem outros direitos, nem mesmo a personalidade. Com base nesse entendimento, todo o homem tem direito à vida, ou seja, o direito de viver e não apenas isso, mas o direito a uma vida plena e digna, respeito os seus valores e suas necessidades, dentro de um mínimo existencial.

Ainda, observou-se que o principio constitucional que assegura o direito à vida é um direito ao respeito a própria vida perante as outras pessoas. Atentar contra a própria vida produz um dano que é a morte, sendo superior a qualquer interesse na ordem jurídica. A vida humana, qualquer que seja sua origem, é algo contínuo, comum a toda espécie humana e presente em todo indivíduo humano.

Assim, a Constituição Federal de 1988 garante a todos os cidadão a igualdade perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e estrangeiros aqui residentes a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,

à segurança e à propriedade. Também foi muito relevante a analise realizada sobre o princípio da dignidade da pessoa humana e sua relação com o direito à vida e o direito à morte com dignidade.

Deve-se, ainda, enfatizar que no decorrer deste trabalho concluiu-se, também, que a vida é um bem jurídico que está acima de todos os demais direitos, mas existem circunstâncias que possibilitam que se analise de uma forma ponderada se há necessidade da manutenção de uma vida com sofrimento.

Todo o cidadão deveria entender que a morte digna traz conforto tanto para o doente terminal quanto para a família, a qual estará ciente das condições em que este se manteve, tendo a assistência adequada até o final da sua vida.

Constatou-se também que sendo a morte uma consequência da vida, somente se admite a morte com o cumprimento do ciclo natural, sem a interrupção precoce da vida em função de doença irreversível. Somente a ortotanásia reúne todos os requisitos de aceitabilidade perante o Direito, a Medicina e o senso ético. Não se coloca em discussão a indisponibilidade da vida, mas o direito do cidadão em decidir a respeito do seu fim, buscando a dignidade da morte por meio do princípio da autonomia.

Neste perfil mais humano, não há a antecipação da morte, nem que se valha de alguém para a prática do suicídio. Por derradeiro, significa dizer que de forma genérica, o direito à vida abrange o direito de manter-se vivo com dignidade.

Por outro lado, o de não ser morto por qualquer razão que seja, pois segundo a Constituição Federal de 1988, esse direito é o mais importante de todos os direitos catalogados, mas se encontra conectado também com os demais direitos e fundamentos da República Federativa do Brasil.

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